Disciplina que trata da concepção, produção, disseminação e estudo de mapas. Na Antiguidade, entre os séculos VI a.C e IV, a cartografia é marcada pelas contribuições deixadas pelos gregos, entre as quais a descoberta de que a Terra é esférica, a definição de trópico e zonas climáticas e a realização das primeiras projeções cartográficas. Durante a Idade Média, entre os séculos V e XV, os princípios religiosos influenciam fortemente os conhecimentos cartográficos. Os mapas atendem sobretudo aos interesses da Igreja Católica, entrando muitas vezes em conflito com a realidade do mundo conhecido. A forma de representação da Terra, por exemplo, volta a ser circular (à semelhança de um disco), e não mais esférica. Nos quatro últimos séculos da Idade Média, no entanto, são realizados importantes avanços, como o mapa-múndi de El Idrisi e as cartas precisas de navegação denominadas portulanos.
No Renascimento, entre os séculos XVI e XVIII, a exploração de terras até então desconhecidas leva a grandes transformações na cartografia. Esses conhecimentos são incorporados aos trabalhos de diferentes escolas, como a italiana, espanhola, portuguesa, alemã, inglesa, holandesa, entre outras. A modernidade, a partir do fim do século XVIII, é marcada por grandes inovações nas técnicas de produção de mapas. O século XX vê surgir a aerofotogrametria, largamente utilizada em nossos dias. Esse tipo de mapeamento é feito por fotos aéreas da superfície terrestre tiradas de balões, pipas, aviões e satélites tripulados ou não.
As projeções conformes mantêm os ângulos da natureza, ou seja, a forma exata dos continentes. Nesse tipo destaca-se a projeção cilíndrica de Mercator, feita pelo geógrafo holandês Gerhard Kremer, mais conhecido por Mercator. É elaborada em 1569, época da expansão marítima européia. A projeção cônica conforme de Lambert (1772), de autoria do matemático francês Johann Heinrich Lambert, e a projeção estereográfica polar também são bastante utilizadas.
As projeções equivalentes, por sua vez, preservam a proporcionalidade de áreas e distâncias. Uma das mais recentes é a projeção cilíndrica do historiador alemão Arno Peters, criada em 1952. As projeções eqüidistantes são aquelas nas quais as distâncias estão em escala verdadeira.
No Renascimento, entre os séculos XVI e XVIII, a exploração de terras até então desconhecidas leva a grandes transformações na cartografia. Esses conhecimentos são incorporados aos trabalhos de diferentes escolas, como a italiana, espanhola, portuguesa, alemã, inglesa, holandesa, entre outras. A modernidade, a partir do fim do século XVIII, é marcada por grandes inovações nas técnicas de produção de mapas. O século XX vê surgir a aerofotogrametria, largamente utilizada em nossos dias. Esse tipo de mapeamento é feito por fotos aéreas da superfície terrestre tiradas de balões, pipas, aviões e satélites tripulados ou não.
Projeções cartográficas
São representações da superfície curva da Terra sobre uma superfície plana por meio de uma rede de meridianos e paralelos. Essa rede é transposta da superfície curva da Terra para a superfície plana de qualquer volume que possa envolvê-la, como cilindros e cones. Existem mais de 200 projeções cartográficas e todas elas apresentam deformações, porque é impossível reproduzir perfeitamente uma forma esférica em um plano. A projeção a ser adotada vai depender de sua finalidade. Elas podem ser de três tipos: conformes, equivalentes e eqüidistantes.As projeções conformes mantêm os ângulos da natureza, ou seja, a forma exata dos continentes. Nesse tipo destaca-se a projeção cilíndrica de Mercator, feita pelo geógrafo holandês Gerhard Kremer, mais conhecido por Mercator. É elaborada em 1569, época da expansão marítima européia. A projeção cônica conforme de Lambert (1772), de autoria do matemático francês Johann Heinrich Lambert, e a projeção estereográfica polar também são bastante utilizadas.
As projeções equivalentes, por sua vez, preservam a proporcionalidade de áreas e distâncias. Uma das mais recentes é a projeção cilíndrica do historiador alemão Arno Peters, criada em 1952. As projeções eqüidistantes são aquelas nas quais as distâncias estão em escala verdadeira.
Atmosfera
Camada de gases que envolve um planeta ou um satélite. A atmosfera (do grego atmós, gás; sphaîra, esfera) da Terra tem espessura estimada em 800 km. É formada por gases, principalmente o nitrogênio (78%), o oxigênio (21%) e o argônio (0,9%), e por gases menores, entre eles o vapor de água e o dióxido de enxofre, que totalizam apenas 0,1% do volume do ar atmosférico. A atmosfera contém também microrganismos e partículas sólidas, como cinzas vulcânicas e poeira. Ela pode ser dividida conforme a variação da temperatura, da composição química do ar ou da estrutura eletromagnética (campos elétricos e de atração magnética).
Divisão química – As características da atmosfera também se modificam em razão da variação da altitude: à medida que ela aumenta, o ar se torna mais rarefeito (menos compacto) e a pressão atmosférica diminui. Estima-se que cerca de 97% dos gases permaneçam na faixa dos 30 km iniciais da atmosfera. De acordo com a composição química, a atmosfera divide-se em homosfera, heterosfera e exosfera. A homosfera atinge 100 km e tem composição constante e regular. É a camada na qual predominam o nitrogênio e o oxigênio. Na heterosfera, entre 100 km e 500 km, a distribuição de gases é irregular e predominam o hélio e o hidrogênio. Já a última camada, a exosfera, é externa à atmosfera. Nela as moléculas começam a escapar da atração terrestre, integrando-se ao espaço.
Divisão térmica
Conforme a altitude, a atmosfera apresenta temperaturas diferentes e divide-se em troposfera, estratosfera, mesosfera e termosfera. A camada inicial – a troposfera – alcança 12 km e tem temperatura média que varia de 20°C na parte inferior a 60°C negativos na parte superior. É nessa camada que se concentram os Poluição do ar , acontecem os fenômenos de precipitação – como a chuva e a neve – e circulam os balões tripulados e os aviões a jato. Na estratosfera, localizada entre 12 km e 50 km, a temperatura oscila entre 60°C negativos e 5°C negativos. Nela se localiza a camada de ozônio, que protege a Terra da radiação ultravioleta emitida pelo Sol. Também chegam até a estratosfera os balões meteorológicos, os aviões supersônicos e as nuvens geradas por explosões atômicas. A mesosfera, entre 50 km e 80 km, apresenta temperatura entre 5°C negativos e 95°C negativos. As maiores variações de temperatura ocorrem na termosfera, a camada mais externa, localizada entre 80 km e 500 km, onde a temperatura fica entre 95°C negativos e 1.000°C.Divisão química – As características da atmosfera também se modificam em razão da variação da altitude: à medida que ela aumenta, o ar se torna mais rarefeito (menos compacto) e a pressão atmosférica diminui. Estima-se que cerca de 97% dos gases permaneçam na faixa dos 30 km iniciais da atmosfera. De acordo com a composição química, a atmosfera divide-se em homosfera, heterosfera e exosfera. A homosfera atinge 100 km e tem composição constante e regular. É a camada na qual predominam o nitrogênio e o oxigênio. Na heterosfera, entre 100 km e 500 km, a distribuição de gases é irregular e predominam o hélio e o hidrogênio. Já a última camada, a exosfera, é externa à atmosfera. Nela as moléculas começam a escapar da atração terrestre, integrando-se ao espaço.
Divisão eletromagnética
A atmosfera divide-se ainda em ionosfera e magnetosfera. A ionosfera, entre 60 km e 600 km, caracteriza-se pela presença de partículas eletricamente carregadas. É nela que ocorre a reflexão das ondas de rádio. A magnetosfera possui dimensão irregular em conseqüência dos ventos solares. Na face do planeta em que é dia ela alcança cerca de 60.000 km e, no lado em que é noite, 600.000 km. É nessa camada que predomina o campo de atração magnética da Terra.Erosão
Trabalho de desgaste realizado pelos diversos agentes do relevo, tais como as águas correntes, o vento e o gelo. (2) Desgaste do solo por água corrente, geleiras, ventos e vagas (DNAEE, 1976). (3) Destruição das saliências ou reentrâncias do relevo, tendendo a um nivelamento ou colmatagem, no caso de litorais, baías, enseadas e depressões (GUERRA, 1978). (4)Desgaste e/ou arrastamento da superfície da terra pela água corrente, vento, gelo ou outros agentes, incluindo processos como o arraste natural. (5) Desgaste do solo, ocasionado por diversos fatores, tais como: água corrente, geladeiras, ventos, vagas e desmatamentos. Obras de engenharia e movimentações de terra podem causar ou ocasionar erosão. Tipos de erosão: mecânica, hidráulica, eólica e outras. (6) Remoção física de rochas ou de partículas do solo por ação de elementos da natureza, como a água e o vento; os processos erosivos podem ser acelerados por atividades antrópicas.
Litoral
Faixa de terra emersa, banhada pelo mar (GUERRA, 1976). (2) É toda a região que se situa entre a plataforma continental e as áreas sob a influência da maré mais (mangues, bancos de espartina, praias, costões, estuários etc.). A faixa litorânea é, portanto, sujeita a diferentes medidas e amplitudes, sendo sua ocupação objeto de critérios e normas específicas. Em termos gerais, é a região costeira, beira-mar (ACIESP, 1980). (3) Extensão no fundo do mar ou lago até a profundidade alcançada pela ação da luz e das ondas. No mar, é a zona geralmente entre o nível da maré alta e os duzentos metros, aproximadamente, o limite da plataforma continental. Nos lagos, alcança próximo de uma profundidade de dez metros (CARVALHO, 1981).
Sistema Terrestre
- A Terra corresponde à esfera de número três do Sistema Terrestre.
- O Sistema Terrestre são seis faces terrestres, seis céus paralelos, seis esferas, mais uma superior, a sétima.
- Cada uma das faces terrestres existe em espaços-tempos paralelos (céus paralelos).
- As faces terrestres são mundos habitados de forma espiritual, energética, física e material.
- As faces terrestres existentes nos espaços-tempos superiores são mundos mais evoluídos do que a Terra - o futuro.
- As faces terrestres existentes nos espaços-tempos inferiores são mundos menos evoluídos do que a Terra e dizem respeito a dois mundos em que o homem viveu e que em parte foram destruídos (esferas de números um e dois) - o nosso passado.
- No sexto espaço-tempo situa-se o Sistema Central de Alpha + Ômega, também conhecido como Firmamento Estelar, cujos dirigentes são Cristo e Maria, por Ordem do Criador.
- O terceiro espaço-tempo paralelo terrestre, a nossa Terra, apresenta seis espaços dimensionais paralelos e mais um superior.
- Os espaços dimensionais terrestres, onde também se encontram as cidades astrais (colônias espirituais), são orbes espirituais, energéticos e astrais que não chegam à forma físico-material.
- O espaço básico terrestre refere-se aos fundamentos astrais e estelares sobre os quais se firma a estrutura básica do espaço-tempo terrestre. É formado inicialmente por quatro canais: Solar, Lunar, Saturno e Marte, que são portas abertas dos espaços superiores para o espaço terrestre. Além destes, existem os canais superiores Alpha e Ômega.
- A Terra é o centro do nosso sistema, considerada ponto zero de uma missão extraterrestre e base principal de todas as operações, por ter pertencido, no seu passado distante, à 13ª Galáxia Central como seu primeiro planeta-luz.
População e Espaço Urbano
Na zona rural a paisagem é mais ou menos marcada pelos elementos do meio natural: a influência do solo, do clima, da declividade do relevo, a presença de água e vegetação. A população vive dispersa em pequenos sítios. No meio urbano a população se concentra num espaço totalmente humanizado e dedica-se às atividades industriais, comerciais e de prestação de serviços.
A produção da cidade moderna
As cidades industriais do século XIX
A Revolução Industrial, iniciada no século XVIII, originou profundas alterações na forma e na função da cidade. A indústria se multiplicava nos países europeus e nos Estados Unidos, onde vivia grande parte dos trabalhadores urbanos. As lojas se instalavam nas ruas mais movimentadas, a fim de atrair um número cada vez maior de consumidores. As residências passaram a ser construídas de modo caótico, nos poucos espaços que sobravam entre as fábricas e rodovias, não haviam espaços para o lazer e o ar era muito poluído devido ao carvão utilizado nas indústrias. O nascimento da indústria originou cidades insalubres, isto é, pouco saudáveis, marcadas pela aglomeração dos pobres em pequenos quartos de cortiços, a população não tinha acesso à água tratada e nem rede de esgotos.
A cidade no século XX e o planejamento urbano
As pesquisas e projetos nessa área se avolumaram e constituíram uma área de estudo, o urbanismo. As primeiras iniciativas resultaram em bairros residenciais dotados de excelente infra-estrutura arborizados e ajardinados. As cidades planejadas deveriam Ter largas avenidas e um sistema viário eficiente, permitindo o trânsito rápido. A cidade de Brasília é o exemplo mais completo e bem acabado desse tipo de planejamento, que também foi adotado na implantação de cidades dos Estados Unidos. França, Inglaterra, Israel e Japão.
As interações urbanas contemporâneas
Formadas por um conjunto hierarquizado de cidades com tamanhos diferentes, onde se observa a influência exercida pelos centros maiores sobre os menores. A hierarquia urbana se estabelece a partir dos produtos e dos serviços que as cidades tem para oferecer. Nos países desenvolvidos, as redes urbanas são mais bem estruturadas.
As ricas metrópoles contemporâneas
As metrópoles correspondem a centros urbanos de grande porte: populosos, modernos e dotados de graves problemas de desigualdades sociais. A concentração populacional amplia a oferta de mão-de-obra e, desse modo, atrai investimentos produtivos que contribuem para o desenvolvimento da indústria. A metrópole lidera a rede urbana à qual está interligada e exerce uma forte influência sobre as cidades de menor porte, podendo transformar-se num pólo regional, nacional ou mundial.
Conurbações: as cidades se aproximam
Quando os limites físicos das cidades estão muitos próximos, formam-se conurbações. Vista do alto, a conurbação tem o aspecto de uma grande mancha urbana, ou seja, um conjunto de espaços urbanizados que engloba mais de uma cidade.
Nas megalópoles, o retrato da modernidade
A megalópole não é uma mega-metrópole, mas uma conurbação de metrópoles, nelas as regiões rurais estão quase ausentes.
Os principais problemas urbanos atuais
Um dos mais graves problemas é a habitação. Como os imóveis mais baratos em geral são os mais distantes do centro da cidade, a população passa a morar cada vez mais longe do local de trabalho. Em conseqüência disso a população por não ter um transporte coletivo digno vai trabalhar com seus próprios automóveis causando muito trânsito, poluição do ar, poluição sonora e até mesmo dos rios.
Globalização
Globalização é o conjunto de transformações na ordem política e econômica mundial que vem acontecendo nas últimas décadas. O ponto central da mudança é a integração dos mercados numa "aldeia-global", explorada pelas grandes corporações internacionais. Os Estados abandonam gradativamente as barreiras tarifárias para proteger sua produção da concorrência dos produtos estrangeiros e abrem-se ao comércio e ao capital internacional. Esse processo tem sido acompanhado de uma intensa revolução nas tecnologias de informação - telefones, computadores e televisão. As fontes de informação também se uniformizam devido ao alcance mundial e à crescente popularização dos canais de televisão por assinatura e da Internet. Isso faz com que os desdobramentos da globalização ultrapassem os limites da economia e comecem a provocar uma certa homogeneização cultural entre os países.
A globalização é marcada pela expansão mundial das grandes corporações internacionais. A cadeia de fast food McDonald's, por exemplo, possui 18 mil restaurantes em 91 países. Essas corporações exercem um papel decisivo na economia mundial. Segundo pesquisa do Núcleo de Estudos Estratégicos da Universidade de São Paulo, em 1994 as maiores empresas do mundo (Mitsubishi, Mitsui, Sumitomo, General Motors, Marubeni, Ford, Exxon, Nissho e Shell) obtêm um faturamento de 1,4 trilhão de dólares. Esse valor eqüivale à soma dos PIBs do Brasil, México, Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Uruguai, Venezuela e Nova Zelândia. Outro ponto importante desse processo são as mudanças significativas no modo de produção das mercadorias. Auxiliadas pelas facilidades na comunicação e nos transportes, as transnacionais instalam suas fábricas sem qualquer lugar do mundo onde existam as melhores vantagens fiscais, mão-de-obra e matérias-primas baratas. Essa tendência leva a uma transferência de empregos dos países ricos - que possuem altos salários e inúmeros benefícios - para as nações industriais emergentes, com os Tigres Asiáticos. O resultado desse processo é que, atualmente, grande parte dos produtos não tem mais uma nacionalidade definida. Um automóvel de marca norte-americana pode conter peças fabricadas no Japão, ter sido projetado na Alemanha, montado no Brasil e vendido no Canadá.
A rápida evolução e a popularização das tecnologias da informação (computadores, telefones e televisão) têm sido fundamentais para agilizar o comércio e as transações financeiras entre os países. Em 1960, um cabo de telefone intercontinental conseguia transmitir 138 conversas ao mesmo tempo. Atualmente, com a invenção dos cabos de fibra óptica, esse número sobe para l,5 milhão. Uma ligação telefônica internacional de 3 minutos, que custava cerca de 200 em 1930, hoje em dia é feita por US$ 2. O número de usuários da Internet, rede mundial de computadores, é de cerca de 50 milhões e tende a duplicar a cada ano, o que faz dela o meio de comunicação que mais cresce no mundo. E o maior uso dos satélites de comunicação permite que alguns canais de televisão - como as redes de notícias CNN, BBC e MTV - sejam transmitidas instantaneamente para diversos países. Tudo isso permite uma integração mundial sem precedentes.
Brasil quer a integração comercial de toda a América do Sul
O ano de alargamento do Mercosul - essa poderia ser a manchete de síntese da evolução do ConeSul em 1996, se fosse verdade o que a imprensa brasileira noticiou nos últimos meses. Interpretando de forma simplista- e errada- os tratados formados pelo Chile e Bolívia com o MercosulO ano de alargamento do Mercosul - essa poderia ser a manchete de síntese da evolução do ConeSul em 1996, se fosse verdade o que a imprensa brasileira noticiou nos últimos meses. Interpretando de forma simplista - e errada - os tratados formados pelo Chile e Bolívia com o Mercosul, jornais e televisões noticiaram a adesão dos dois ao bloco sub-regional liderado pelo Brasil e Argentina. Isso não aconteceu, pelo menos por enquanto. Mas foi dado o primeiro passo nessa direção: o chile e a Bolívia firmaram tratados de associação, oque significa que, sem aderir ao bloco, eles passam a aceitar regras de tarifas comerciais reduzidas no intercâmbio com os integrantes do tratado de Assunção de 1991. O passo adiante não aponta para o alargamento do Mercosul por agregações sucessivas, mas para o desenvolvimento de um processo mais complicado, que os diplomatas brasileiros apelidaram de estratégia do building blocks. O chile esnobou o Mercosul até a pouco. “ Adios, Latinoamerica”, chegou a trombetear uma manchete de EL Mercurio, o principal diário de Santiago, resumindo uma política voltada para a Bacia do Pacífico e uma estratégia de integração do Nafta. As coisas mudaram. A solicitação de adesão à zona de livre comércio liderada pelos EUA esbarrou no colapso financeiro mexicano de dezembro de 1994. Escaldados, os parlarmentares americanos negaram a tramitação rápida da solicitação no Congresso e as negaciações continuam a se arrastar. Além disso, a abertura comercial que se espraia pela América Latina repercutiu sobre o intercâmbio exteno chileno, puxando-o devolta para o subcontinente. A Bolívia solicitou, em julho de 1992, a adesão gradual ao Mercosul. O gradualismo boliviano está orientado para controlar um obstáculo político e diplomático: o país faz parte do Pacto Andino e Tratado de Assunção não permite a entrada de integrantes de outras zonas de comércio. Mas, no terreno da economia e da geografia, a Bolívia está cada vez mais colada ao Mercosul. O acordo recente para fornecimento de gás natural e construção de um gasoduto Brasil-Bolívia vale mais que as filigranas juridícas qie bloqueiam a adesão imediata. E as perspectivas de cooperação de todos os países do Cone Sul tendem a abrir duas saídas oceânicas regulares para a Bolívia, cuja história está marcada pela perda de portos de Atacama, na Guerra do Pacífico (1879-83). Não é provável que o Chile ingresse plenamente no atual Mercosul, e Santiago não quer perder suas vantagens comerciais no intercâmbio com o Nafta e a Bacia do Pacífico. A Bolívia não pretende deixar o Pacto Andino entrar no Mercosul, e o Chile, com melhores razões não pretende desistir do ingresso no Nafta. O horizonte com o qual trabalham os diplomatas brasileiros é o da articulação gradual do Mercosul com os países e blocos comerciais vizinhos, com vistas á formação de uma Associação de Livre Comércio Sul-Americana(Alcsa). Essa é a estratégia do buiding-blocks. A sua meta consiste em criar, a partir de um grande bloco comercial na América do Sul, a plataforma ideal para negociar a integração pan-americana com a superpotência do Norte. É por isso que o Brasil não tem pressa nas conversações destinadas a formação de uma super zona de livre comércio das três Américas, que foram lançadas pelo ex-presidente dos EUA, Geoge Bush, em 1990.
O mundo já não é mais como foi o de papai. Ouve-se falar num momento que as grandes corporações americanas estão demitindo dezenas de milhares de trabalhadores de olhos azuis e tranferindo suas operações para os países morenos, de mão-de-obra mais barata. Países tão diferentes como a Finlândia e Espanha enfrentam taxas de desemprego de quase 20%, enquanto os pequenos tigres da Ásia, como Cingapura, Taiwan e Hong Kong, ou alguns aprendizes, como Malásia e Tailândia, são apontados como modelos de agressividade econômica. No mundo do trabalho internacionalizado o que mais há é desemprego. E quen fica à margem desse giro do capitalismo está condenado ao atraso e a miséria. Mas quem se adapta a ele nem por isso se sai bem. Vide o México, que cumpriu à risca a receita ortodoxa para integrar sua econômia ao mundo avançado e quebrou sua bolsa.
A força dessas corporações e sua atuação geográfica mudaram o enfoque do jogo econômico. No passado, quem fazia as grandes decisões ecôeconômicas eram os fovernas. Agora são as empresas e estão decidindo basicamente o que, como. quando e onde produzir os bens e serviços utilizados pelos seres humanos.
Para conseguir preços melhores e qualidade de mais alta tecnologia em sua guerra contra os concorrentes, as empresas cortaram custos. Isto é empregos, e ainda aumentaram muito os seus índices de automação, liquidando mais postos de trabalho.
Nos estudos ecômistas, deu-se o nome de "desemprego estrutural" a essa tendência. O desemprego estrutural é um processo cruel porque significa que as fábricas robotizadas não precisam mais de tantos operários e os escritórios podem dispensar a maioria de seus datilógrafos, contadores e gerentes. Ele é diferente do desemprego que se conhecia até agora, motivado por recessões, que mais cedo ou mais tarde passavam. Os economistas apontam no desemprego estrutural um paradoxo do sistema de Globalização. Ele se ergueu para produzir coisas boas e baratas, vendidas numa escala planetária, fabricadas em grande parte por robôs, que são orientados por computadores. Mas por cortar o emprego das pessoas e sua renda não terá para quem vender seus carros reluzentes e seus computadores multimídia. Segundo os críticos, a outra nota ruim da Globalização está no desaparecimento das fronteiras nacionais. Os governos não conseguem mais deter os movimento do capital internacional. Por isso, seu controlesobre a política econômica interna está se esgarçando. Aquebra mexicana no final de 1994 é o exemplo mais marcante dessa perda de controle. Assim que o governo desvalorizou o peso frente ao dólar, os investidores sacaram vários bilhões aplicados no país e o México precisou de um pacote de socorrodo FMI e do governo estadunidense. Os governos tamvém estão perdendo a capacidade de proteger o emprego e a renda das pessoas. Se um país estabelece uma legislação que protege e encarece o trabalho, é provavelmente excluído da lista de muitos progetos de investimento. Há, enfim, uma perda de controle sobre a produção e comercialização de tecnologia, o que nos tempos da Guerra Fria, seria impensável. Naquela época, a tecnologia estava ligada à soberania dos países. No espaço de duas ferações, o mundo ficou muito complicado. Os que completam 40 anos em 1997 nasceram sob o signo do SPUTINIK, a pequena bola de metal, dotada de um transmissor de rádio, que os russos na órbita terrestre pela primeira vez, detonando a corrida espacial. Naquela época um computador pesava 30 toneladas e era chamado de cérebro eletrônico. Os aviões a jato eram uma novidade e a distância entre os países, um obstáculo difícil de transpor. O Brasil não conhecia o hamburguer, não tinha indústrias automobilísticas, nen supermercados e a capital ficava no Rio de Janeiro.
A corrida espacial consumiu dinheiro maciço em pesquisa e formação de ciêntistas, e seu subproduto tangível são por exemplo o raio laser, o satélite, o video-cassete e as raquetes de tênis feitas de grafite. Ela provocou uma revolução tecnológica na qual as empresas se basearam para moldar a economia global. Com esforço e um grau de alta ansiedade, os brasileiros estão deixando o seu isolamento para entrar nessa corrente. A ginástica pode ser cansativa e dolorida, mas há outra maneira de ingressar no futuro. Ou de não comer poeira ficando no passado.
O processo econômico sempre sofreu suas criticas de adaptação, mas as próprias crises sempre produziram as soluções.
Nos estudos ecômistas, deu-se o nome de "desemprego estrutural" a essa tendência. O desemprego estrutural é um processo cruel porque significa que as fábricas robotizadas não precisam mais de tantos operários e os escritórios podem dispensar a maioria de seus datilógrafos, contadores e gerentes. Ele é diferente do desemprego que se conhecia até agora, motivado por recessões, que mais cedo ou mais tarde passavam. Os economistas apontam no desemprego estrutural um paradoxo do sistema de Globalização. Ele se ergueu para produzir coisas boas e baratas, vendidas numa escala planetária, fabricadas em grande parte por robôs, que são orientados por computadores. Mas por cortar o emprego das pessoas e sua renda não terá para quem vender seus carros reluzentes e seus computadores multimídia. Segundo os críticos, a outra nota ruim da Globalização está no desaparecimento das fronteiras nacionais. Os governos não conseguem mais deter os movimento do capital internacional. Por isso, seu controlesobre a política econômica interna está se esgarçando. Aquebra mexicana no final de 1994 é o exemplo mais marcante dessa perda de controle. Assim que o governo desvalorizou o peso frente ao dólar, os investidores sacaram vários bilhões aplicados no país e o México precisou de um pacote de socorrodo FMI e do governo estadunidense. Os governos tamvém estão perdendo a capacidade de proteger o emprego e a renda das pessoas. Se um país estabelece uma legislação que protege e encarece o trabalho, é provavelmente excluído da lista de muitos progetos de investimento. Há, enfim, uma perda de controle sobre a produção e comercialização de tecnologia, o que nos tempos da Guerra Fria, seria impensável. Naquela época, a tecnologia estava ligada à soberania dos países. No espaço de duas ferações, o mundo ficou muito complicado. Os que completam 40 anos em 1997 nasceram sob o signo do SPUTINIK, a pequena bola de metal, dotada de um transmissor de rádio, que os russos na órbita terrestre pela primeira vez, detonando a corrida espacial. Naquela época um computador pesava 30 toneladas e era chamado de cérebro eletrônico. Os aviões a jato eram uma novidade e a distância entre os países, um obstáculo difícil de transpor. O Brasil não conhecia o hamburguer, não tinha indústrias automobilísticas, nen supermercados e a capital ficava no Rio de Janeiro.
A corrida espacial consumiu dinheiro maciço em pesquisa e formação de ciêntistas, e seu subproduto tangível são por exemplo o raio laser, o satélite, o video-cassete e as raquetes de tênis feitas de grafite. Ela provocou uma revolução tecnológica na qual as empresas se basearam para moldar a economia global. Com esforço e um grau de alta ansiedade, os brasileiros estão deixando o seu isolamento para entrar nessa corrente. A ginástica pode ser cansativa e dolorida, mas há outra maneira de ingressar no futuro. Ou de não comer poeira ficando no passado.
O processo econômico sempre sofreu suas criticas de adaptação, mas as próprias crises sempre produziram as soluções.
Globalização na educação
Os grandes usuários da Internet na área de educação são, sem dúvida, os estudantes de universidades. Cerca de 90% das universidade do mundo todo estão conectadas à rede disponibilizando material através dela. Ao entrar em um site de uma universiadade são encontradas informações sobre suas diferentes faculdades e unidades de pesquisa, mapa do compus, telefones, e o mais importante, dados sobre os cursos. Em alguns sites de universidades, também é possível E-mails dos professores e dos alunos. Essas facilidades vêm acelerando a GLOBALIZAÇÃO do ensino. Um aluno que quisesse estudar em uma outra universidade de outro país, antes precisaria achar o telefone, ligar, achar a pessoa responsável pelas informações, pedi-las e aguarda-las. Atualmente basta acessar o site da universidade e procurar tudo sobre o curso. Se precisar alguma informação extra é só procurar o E-mail da pessoa responsável.
www.megatimes.com.br
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