As forças do interior da Terra, como a movimentação de placas tectônicas, as falhas e o vulcanismo, determinam três tipos específicos de formação geológica: as plataformas, os cinturões orogênicos e as bacias sedimentares. As plataformas (ou crátons) são as mais antigas, por isso sofreram enormes períodos de erosão e se tornaram mais estáveis sob o ponto de vista da movimentação tectônica. Os cinturões orogênicos ou cadeias orogênicas são terrenos muito elevados, caracterizados por grande instabilidade. Estão associados às maiores cadeias montanhosas do planeta ou aos chamados dobramentos (aparecimento de dobras ou rugas nas rochas), como os Andes, na América do Sul , ou o Himalaia, na Ásia. As bacias sedimentares são constituídas em grande parte de rochas sedimentares, provenientes da desagregação de outras rochas ou de outros materiais, que recobrem áreas de plataforma. É a formação geológica mais recente e está presente em 64% do território brasileiro.
Oceanos, Mares, Lagos e Rios
O volume global de água da Terra é estimado em 1.420.000.000 km³ e abrange oceanos, mares, geleiras, água do subsolo, lagos, água da atmosfera e rios. A maior parte está concentrada em oceanos e mares – 1.380.000.000 km³ –, correspondendo a 97,3% da reserva hídrica do mundo. Os oceanos e os mares ocupam 71% da área do globo. As águas continentais possuem um volume total de 38.000.000 km³, valor que representa 2,7% da água do planeta. A água doce congelada (geleiras e calotas polares) representa a maior parte das águas continentais; em menor grau, entram na sua composição a água doce armazenada no subsolo (lençóis freáticos e poços), a água de lagos e pântanos, a água da atmosfera e a água dos rios.
Oceanos
Vasta extensão de água salgada que envolve os continentes e cobre a maior parte da Terra. Existem três oceanos: o Pacífico é o maior deles (179.700.000 km²), seguido do Atlântico (106.100.000 km²) e do Índico (74.900.000 km²). O oceano Atlântico banha o leste da América e o oeste da Europa e da África. O oceano Pacífico, o maior dos três, envolve o oeste da América e o leste da Ásia e da Austrália. O oceano Índico banha o leste da África, o sul da Ásia e o oeste da Austrália. Esses três oceanos se encontram no pólo sul da Terra, a Antártica. No pólo norte encontra-se o chamado mar Glacial Ártico, com 14.000.000 km², considerado, pela maioria dos cientistas, um mar formado pelo oceano Atlântico.
Os oceanos são uma importante fonte de recursos para o homem. Contêm enormes reservas de minerais – diamante, areia, conchas de ostra, cascalho e fosforita –, além de petróleo, gás natural, enxofre e potássio no interior das rochas. Atualmente o petróleo e o gás natural respondem por 90% das riquezas minerais obtidas nos oceanos e 61,9% da energia produzida no mundo. O transporte oceânico de carga é o mais barato que existe, em virtude da grande capacidade dos navios.
Mares
Enquanto os oceanos cobrem vastas extensões e envolvem as massas continentais, os mares são considerados parte deles: ocupam áreas mais reduzidas, localizando-se entre limites continentais. Também apresentam menor profundidade que os oceanos e maior variação de salinidade, densidade, temperatura e transparência das águas.
Lagos
Depressões do solo cheias de água. Alguns possuem comunicação com o mar, como o lago Ontario, na América do Norte, e outros estão no interior de bacias fechadas, como o lago Titicaca, no Peru, a 3.810 m de altitude. Os lagos de água salgada e de grande extensão também são chamados de mares, como, por exemplo, o mar Cáspio, no oeste da Ásia, e o mar de Aral, entre o Cazaquistão e o Uzbequistão.
Rios
Cursos naturais de água que se deslocam de um nível mais alto (nascente) até atingir, em níveis mais baixos, a foz ou desembocadura (mar, lago ou outro rio), onde lançam suas águas. Durante o percurso aumentam progressivamente o volume de suas águas como conseqüência do encontro com outros rios (afluentes). Os rios podem ser perenes, quando mantêm o escoamento durante o ano todo; temporários, quando secam no período de estiagem; ou efêmeros, quando só ficam cheios durante a época de chuva.
As bacias hidrográficas são regiões geográficas formadas por diversos rios que deságuam em um curso de água principal. O aproveitamento econômico dos rios é diversificado. Eles irrigam as terras agrícolas, abastecem os reservatórios de água urbanos, fornecem alimentos e produzem 2,6% da energia mundial por meio das hidrelétricas. O transporte fluvial também é largamente utilizado em razão do baixo consumo de energia e da grande capacidade de carga dos navios.
Oceanos
Vasta extensão de água salgada que envolve os continentes e cobre a maior parte da Terra. Existem três oceanos: o Pacífico é o maior deles (179.700.000 km²), seguido do Atlântico (106.100.000 km²) e do Índico (74.900.000 km²). O oceano Atlântico banha o leste da América e o oeste da Europa e da África. O oceano Pacífico, o maior dos três, envolve o oeste da América e o leste da Ásia e da Austrália. O oceano Índico banha o leste da África, o sul da Ásia e o oeste da Austrália. Esses três oceanos se encontram no pólo sul da Terra, a Antártica. No pólo norte encontra-se o chamado mar Glacial Ártico, com 14.000.000 km², considerado, pela maioria dos cientistas, um mar formado pelo oceano Atlântico.
Mares
Enquanto os oceanos cobrem vastas extensões e envolvem as massas continentais, os mares são considerados parte deles: ocupam áreas mais reduzidas, localizando-se entre limites continentais. Também apresentam menor profundidade que os oceanos e maior variação de salinidade, densidade, temperatura e transparência das águas.
Lagos
Depressões do solo cheias de água. Alguns possuem comunicação com o mar, como o lago Ontario, na América do Norte, e outros estão no interior de bacias fechadas, como o lago Titicaca, no Peru, a 3.810 m de altitude. Os lagos de água salgada e de grande extensão também são chamados de mares, como, por exemplo, o mar Cáspio, no oeste da Ásia, e o mar de Aral, entre o Cazaquistão e o Uzbequistão.
Rios
Cursos naturais de água que se deslocam de um nível mais alto (nascente) até atingir, em níveis mais baixos, a foz ou desembocadura (mar, lago ou outro rio), onde lançam suas águas. Durante o percurso aumentam progressivamente o volume de suas águas como conseqüência do encontro com outros rios (afluentes). Os rios podem ser perenes, quando mantêm o escoamento durante o ano todo; temporários, quando secam no período de estiagem; ou efêmeros, quando só ficam cheios durante a época de chuva.
As bacias hidrográficas são regiões geográficas formadas por diversos rios que deságuam em um curso de água principal. O aproveitamento econômico dos rios é diversificado. Eles irrigam as terras agrícolas, abastecem os reservatórios de água urbanos, fornecem alimentos e produzem 2,6% da energia mundial por meio das hidrelétricas. O transporte fluvial também é largamente utilizado em razão do baixo consumo de energia e da grande capacidade de carga dos navios.
Ilha
São áreas de terra, com dimensão menor que os continentes, totalmente cercadas por água. Podem ocorrer em oceanos, mares, lagos ou rios. Um grupo de ilhas forma um arquipélago.A Austrália, apesar de ser rodeada pelo mar, não é considerada uma ilha pela maior parte dos geógrafos e sim a porção continental da Oceania. As ilhas marítimas podem ser de dois tipos: continentais, quando fazem parte das plataformas continentais, e oceânicas, se estão fora delas. A ilha de Nova Guiné, por exemplo, pertence à plataforma continental da Austrália, da qual está separada por uma estreita faixa de mar. Já as ilhas oceânicas são predominantemente de origem vulcânica, como o Havaí (EUA), mas podem formar-se também pela deposição de materiais orgânicos (corais), como os atóis. Um exemplo são as ilhas Maldivas, no oceano Índico.Muitos países têm seu território totalmente situado em ilhas, como Cingapura e Filipinas, na Ásia, e Reino Unido e Malta, na Europa, e inúmeras ilhas da Oceania e América Central. Algumas ilhas são ocupadas ainda por mais de um país. Nesse caso estão a ilha Hispaniola, no mar do Caribe, que abriga o Haiti e a República Dominicana, e Bornéu, a terceira maior ilha do mundo, dividida entre Indonésia, Malásia e Brunei.
Terremotos
São tremores na superfície causados pelo encontro das placas da crosta terrestre placas tectônicas a 300 metros abaixo do solo, numa região denominada foco. A fricção entre as rochas gera ondas que agitam a superfície provocando desmoronamentos. Outros possíveis motivos de terremoto, também chamado de abalo sísmico, são desabamentos de terreno e atividades vulcânicas.
As regiões mais sujeitas a abalo sísmico localizam-se próximas das bordas das placas tectônicas, como no oeste da América do Sul – onde se encontram a placa de Nazca e a placa Sul-Americana – e nas regiões em que novas placas se estão formando, como no Cinturão do Fogo, no oceano Pacífico. Seu efeito é mais forte no epicentro, área acima do foco. Se ocorre no fundo do mar, o tremor provoca ondas nas proximidades das costas continentais que podem chegar a 35 m de altura, os maremotos.
Medição
A escala mais utilizada para medir a magnitude dos terremotos é a criada pelo sismólogo norte-americano Charles Francis Richter. A escala Richter calcula a energia liberada pelos tremores e tem o zero como limite inferior. Seu limite superior é aberto, no entanto, o tremor mais forte já registrado mediu 9,5 graus na escala Richter e aconteceu no Chile, em 1960. A cada ano há mais de 300 mil tremores na Terra, de intensidade entre 2 e 2,9 graus da escala Richter. Terremotos muito fortes (de cerca de 8 graus) costumam acontecer em intervalos de cinco a dez anos.
Outra escala muito usada é a Mercalli-Sieberg, que mede os terremotos a partir da extensão dos danos causados por eles. Dependendo da localização do epicentro, um terremoto pode ser muito ou pouco destrutivo, embora a quantidade de energia liberada seja a mesma. A escala Mercalli-Sieberg divide os tremores em doze categorias, classificadas em algarismos romanos:
I – Fracamente percebido até mesmo nos edifícios mais elevados;
II – Sentido por pessoas nos andares mais altos dos prédios;
III – Percebido por quem está na rua. Equivale à passagem de um caminhão sem carga. Objetos pendurados nas paredes balançam;
IV – Equivale à passagem de um caminhão pesado. As janelas e as peças de louça sacodem;
V – Pode acordar quem esteja dormindo. Trinca as paredes mais frágeis;
VI – Percebido por todos. Quadros caem das paredes;
VII – Trinca paredes sólidas e derruba chaminés altas. As pessoas têm dificuldade para ficar de pé. Sinos de igrejas tocam;
VIII – Danifica construções de alvenaria;
As regiões mais sujeitas a abalo sísmico localizam-se próximas das bordas das placas tectônicas, como no oeste da América do Sul – onde se encontram a placa de Nazca e a placa Sul-Americana – e nas regiões em que novas placas se estão formando, como no Cinturão do Fogo, no oceano Pacífico. Seu efeito é mais forte no epicentro, área acima do foco. Se ocorre no fundo do mar, o tremor provoca ondas nas proximidades das costas continentais que podem chegar a 35 m de altura, os maremotos.
Medição
A escala mais utilizada para medir a magnitude dos terremotos é a criada pelo sismólogo norte-americano Charles Francis Richter. A escala Richter calcula a energia liberada pelos tremores e tem o zero como limite inferior. Seu limite superior é aberto, no entanto, o tremor mais forte já registrado mediu 9,5 graus na escala Richter e aconteceu no Chile, em 1960. A cada ano há mais de 300 mil tremores na Terra, de intensidade entre 2 e 2,9 graus da escala Richter. Terremotos muito fortes (de cerca de 8 graus) costumam acontecer em intervalos de cinco a dez anos.
Outra escala muito usada é a Mercalli-Sieberg, que mede os terremotos a partir da extensão dos danos causados por eles. Dependendo da localização do epicentro, um terremoto pode ser muito ou pouco destrutivo, embora a quantidade de energia liberada seja a mesma. A escala Mercalli-Sieberg divide os tremores em doze categorias, classificadas em algarismos romanos:
I – Fracamente percebido até mesmo nos edifícios mais elevados;
II – Sentido por pessoas nos andares mais altos dos prédios;
III – Percebido por quem está na rua. Equivale à passagem de um caminhão sem carga. Objetos pendurados nas paredes balançam;
IV – Equivale à passagem de um caminhão pesado. As janelas e as peças de louça sacodem;
V – Pode acordar quem esteja dormindo. Trinca as paredes mais frágeis;
VI – Percebido por todos. Quadros caem das paredes;
VII – Trinca paredes sólidas e derruba chaminés altas. As pessoas têm dificuldade para ficar de pé. Sinos de igrejas tocam;
VIII – Danifica construções de alvenaria;