Rio Paraguai |
Bioma Pantanal
É a maior planície inundável do planeta, distribuída pelo sudoeste de Mato Grosso, o oeste de Mato Grosso do Sul e parte do Paraguai e da Bolívia. É considerada uma área de transição entre a Amazônia e o cerrado, ao norte, e o Chaco, na bacia do rio Paraguai, ao sul. Esse mosaico de ecossistemas intercala regiões de cerrado e floresta úmida, além de áreas aquáticas e esquemáticas. Com o início das chuvas nas regiões altas, em novembro, o nível dos rios da bacia do Paraguai sobe e inunda a planície, cobrindo até dois terços da área pantaneira. A vazão é feita pelo rio Paraguai. A ocupação humana da região é antiga, e a diversidade do Pantanal convive com a pecuária, praticada em grandes latifúndios desde o século XVIII. Nos últimos 25 anos, porém, o Pantanal é ameaçado pela expansão agrícola e pelo crescimento das cidades. Apesar disso, a densidade populacional é baixa, cerca de 1 milhão de habitantes concentram-se em cidades em torno do Pantanal, como Cáceres (MT), Cuiabá (MT) e Corumbá (MS). Os problemas de erosão são provocados pela agricultura e pela ocupação desordenada das regiões mais altas, onde nasce a maioria dos rios. O risco mais grave é a poluição das nascentes. O uso de agrotóxicos nos planaltos que cercam toda a região da planície inundável contamina o solo e as águas. Em 2001, o Pantanal foi reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como patrimônio natural da humanidade.
É declarado Reserva da Biosfera e Patrimônio Mundial Natural pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura), está presente em dois estados, Mato Grosso (40,3%km²) e Mato Grosso do Sul (59,7%Km²), ocupa uma área de aproximadamente 151.313 km², cerca de 2% da área brasileira.
No período de "vazante", quando as águas voltam aos leitos dos rios, ocorre a saída do peixe jovem, dos campos para os rios. Como nem todo peixe consegue sair, formam-se concentrações dos mesmos nos remanescentes corpos d'água pouco profundos. Neste período se dá a chegada das aves aquáticas. A grande quantidade de peixe em águas rasas, fáceis de capturar, garante a fonte protêica necessária ao desenvolvimento do ciclo reprodutivo. A vegetação alta da margem das lagoas oferece local apropriado para nidificação. Estabelecem-se então os chamados "viveiros" ou "ninhais" compostos por cabeça-secas Mycteria americana, garças brancas Casmerodius albus e Egretta thula, colhereiros Ajaia ajaja, maguaris Ardea cocoi, socozinhos Butorides striatus. Estes viveiros, entretanto, não são constituídos exclusivamente por aves, mas também por outros organismos, presas e predadores como o caracará Pblyborus plancus, o urubu-comum Coragyps atratus,o bugio Alouatta caraya, o macaco-prego Cebus apella e a cobra sucuri Eunectes noctaeus., dentre outros. Quando o rio Paraguai transborda e inicia a "enchente" da grande planície pantaneira e a fauna não migratória procura as terras altas como refúgio, os peixes entram nos campos inundados, nos chamados corixos e baías à procura de alimento e lugares apropriados para desovar. As aves migratórias abandonam a região.
O Pantanal é um paraíso para os ornitologistas e para os observadores de pássaros. Ver e fotografar belas aves aquáticas e paludícolas não é difícil nesta região. Desde a maior cegonha do mundo, símbolo do Pantanal, o tuiuiú ou jaburu Jabiru mycteria cuja figura sonolenta, descansando sobre somente uma perna, faz parte integrante da paisagem pantaneira, até as pequenas jaçanãs Jacana jacana que não param de mover-se sobre plantas aquáticas capturando insetos, e aos milhares de garças Casmerodius, Egretta, Pilherodius, colhereiros Ajaia ajaja, martins-pescadores Ceryle, Chloroceryle, cabeças-secas Mycteria americana, patos Cairina e marrecas Dendrocygna. Ao lado destas aves aquáticas, numerosos gaviões Polyborus, Busarellus, Rosthramus, papagaios Amazona, arara-azul Anodorhynchus, araras e maracanãs Ara, tucanos Ramphastos e um sem número de passeriformes, como o joão-pinto Icterus, o verão Pyrocephalus, japu Psarocolius, o cardeal e o galo de campina Paroaria que enchem de sons e cores as terras pantaneiras.
Vegetação
Nessa formação vegetal podem ser identificadas três áreas: as alagadas, as periodicamente alagadas e as que não sofrem inundação. Nas áreas alagadas, a vegetação de gramíneas desenvolve-se no inverno e serve de alimento para o gado. Nas de eventuais alagamentos, encontram-se, além de vegetação rasteira, arbustos e palmeiras, como o buriti e o carandá. E nas que não sofrem inundação predominam os cerrados e, em pontos mais úmidos, espécies arbóreas da floresta tropical.Pantanal - Maior Área Alagada do Planeta
O Pantanal é uma planície de inundação periódica reconhecida nacional e internacionalmente pela exuberância de sua biodiversidade como uma das áreas úmidas de maior importância do globo.
É declarado Reserva da Biosfera e Patrimônio Mundial Natural pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura), está presente em dois estados, Mato Grosso (40,3%km²) e Mato Grosso do Sul (59,7%Km²), ocupa uma área de aproximadamente 151.313 km², cerca de 2% da área brasileira.
No período de "vazante", quando as águas voltam aos leitos dos rios, ocorre a saída do peixe jovem, dos campos para os rios. Como nem todo peixe consegue sair, formam-se concentrações dos mesmos nos remanescentes corpos d'água pouco profundos. Neste período se dá a chegada das aves aquáticas. A grande quantidade de peixe em águas rasas, fáceis de capturar, garante a fonte protêica necessária ao desenvolvimento do ciclo reprodutivo. A vegetação alta da margem das lagoas oferece local apropriado para nidificação. Estabelecem-se então os chamados "viveiros" ou "ninhais" compostos por cabeça-secas Mycteria americana, garças brancas Casmerodius albus e Egretta thula, colhereiros Ajaia ajaja, maguaris Ardea cocoi, socozinhos Butorides striatus. Estes viveiros, entretanto, não são constituídos exclusivamente por aves, mas também por outros organismos, presas e predadores como o caracará Pblyborus plancus, o urubu-comum Coragyps atratus,o bugio Alouatta caraya, o macaco-prego Cebus apella e a cobra sucuri Eunectes noctaeus., dentre outros. Quando o rio Paraguai transborda e inicia a "enchente" da grande planície pantaneira e a fauna não migratória procura as terras altas como refúgio, os peixes entram nos campos inundados, nos chamados corixos e baías à procura de alimento e lugares apropriados para desovar. As aves migratórias abandonam a região.
O Pantanal é um paraíso para os ornitologistas e para os observadores de pássaros. Ver e fotografar belas aves aquáticas e paludícolas não é difícil nesta região. Desde a maior cegonha do mundo, símbolo do Pantanal, o tuiuiú ou jaburu Jabiru mycteria cuja figura sonolenta, descansando sobre somente uma perna, faz parte integrante da paisagem pantaneira, até as pequenas jaçanãs Jacana jacana que não param de mover-se sobre plantas aquáticas capturando insetos, e aos milhares de garças Casmerodius, Egretta, Pilherodius, colhereiros Ajaia ajaja, martins-pescadores Ceryle, Chloroceryle, cabeças-secas Mycteria americana, patos Cairina e marrecas Dendrocygna. Ao lado destas aves aquáticas, numerosos gaviões Polyborus, Busarellus, Rosthramus, papagaios Amazona, arara-azul Anodorhynchus, araras e maracanãs Ara, tucanos Ramphastos e um sem número de passeriformes, como o joão-pinto Icterus, o verão Pyrocephalus, japu Psarocolius, o cardeal e o galo de campina Paroaria que enchem de sons e cores as terras pantaneiras.