A poluição do ar nos grandes centros urbanos e industriais é causada principalmente pela queima de combustíveis fósseis nos transportes, na geração de energia elétrica e na produção fabril. Dióxido de carbono (CO2), monóxido de carbono (CO), hidrocarbonetos (HC), aldeídos (R-CHO), óxidos de nitrogênio (NOx), óxidos de enxofre (SOx) e material particulado (MP) são os poluentes mais emitidos. O CO, liberado principalmente do escapamento dos veículos, pode ser muito nocivo para pessoas com problemas cardiovasculares. Sua inalação provoca vertigem, náusea e, em quantidades elevadas, inconsciência e morte cerebral. Já o CO2 não atua de forma tão prejudicial no ser humano, a não ser em grandes concentrações. É, no entanto, o mais importante causador do efeito estufa e tem relação direta com as alterações climáticas registradas no planeta. Quanto ao HC e ao NOx, ocasionam a formação do ozônio troposférico (O3). Diferentemente do ozônio estratosférico, que protege a vida na Terra, filtrando parte da radiação solar, o ozônio troposférico, localizado próximo à superfície terrestre, interage diretamente com os seres vivos e, em virtude de seu poder oxidante, é um perigoso agente cancerígeno. No mundo inteiro, segundo o relatório Desafio Global, Oportunidade Global, divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2002, morrem anualmente mais de 3 milhões de pessoas em razão de poluição por essas substâncias.
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