A principal razão da criação da Reserva Biológica do Poço das Antas, situada no Estado do Rio de Janeiro, fundamenta-se na necessidade de preservar os últimos remanescentes florestais, hábitat do mico-leão-dourado (Leonthopitecus rosalia), uma vez que são restritos à Floresta Atlântica e suas populações foram drasticamente reduzidas pela caça, devido ao seu valor comercial. Atualmente, verifica-se o êxito deste trabalho, devido a reprodução em cativeiro e o percentual de sobrevivência nas reintroduções realizadas nesta Reserva. Nos trechos florestais preservados são encontradas espécies como o jequitibá-branco, o pau-brasil, o vinhático, o jacatiá, as figueiras-bravas, o mulungu e os ipês. Também estão presentes os campos, resultados de pastos e lavouras abandonadas, brejos bem preservados e a vegetação aquática nos remansos. Diante da variedade de ambientes preservados, a fauna também encontra abrigo nesta área, inclusive espécies ameaçadas de extinção, como a lontra, a ariranha, a preguiça-de-coleira e o jacaré-de-papo-amarelo.