Bioma Pampa ou Campos Sulinos
O Que é o Pampa?
Bioma Pampa ou Campos Sulinos
Termo de origem Quíchua, que designa as extensas planícies cobertas de vegetação rasteira, características do sul do Brasil e das repúblicas Platinas. essas planícies, que oferecem boas forrageiras, são por excelência zonas de criação de gado. Planícies semelhantes se encontram no Canadá e nos estados Unidos (as pradarias) e na Hungria (chamadas de Puszta).A vegetação e a fauna
O projeto radam Brasil classificou a vegetação do Pampa como estepe, também chamada de campos Sulinos por alguns autores. Tais desig- nações soam estranhas para os gaúchos, que reconhecem a região como Pampa, pampa gaúcho ou campanha.
O Pampa é constituído basicamente por campos nativos, mata ciliar e capões de mato (porção de mato isolado que surge no campo). São extensas planícies, cuja altitude não ultrapassa os 200 metros, com suaves ondulações chamadas de coxilhas. Suas pequenas matas são constituídas de árvores de pequeno porte, como a aroeira (Lithraea brasiliensis) e o salgueiro (Salix humboldtiana), também chamado de “chorão” pela sua inconfun- dível fisionomia.
Em razão do valor econômico da região, em 1906, lindmann, em A Vegetação no Rio Grande do Sul, já classificava os campos como paleáceos, subarbustivos e gramados. outro pesquisador, Ávila de Araújo, citado por lindmann, usou a nomenclatura comum aos fazendeiros para clas- sificá-los: campos finos, por apresentarem uma cobertura vegetal pouco elevada e pastagens de boa qualidade, e campos grossos, por serem dominados por gramíneas altas e duras.
O Pampa é constituído basicamente por campos nativos, mata ciliar e capões de mato (porção de mato isolado que surge no campo). São extensas planícies, cuja altitude não ultrapassa os 200 metros, com suaves ondulações chamadas de coxilhas. Suas pequenas matas são constituídas de árvores de pequeno porte, como a aroeira (Lithraea brasiliensis) e o salgueiro (Salix humboldtiana), também chamado de “chorão” pela sua inconfun- dível fisionomia.
Em razão do valor econômico da região, em 1906, lindmann, em A Vegetação no Rio Grande do Sul, já classificava os campos como paleáceos, subarbustivos e gramados. outro pesquisador, Ávila de Araújo, citado por lindmann, usou a nomenclatura comum aos fazendeiros para clas- sificá-los: campos finos, por apresentarem uma cobertura vegetal pouco elevada e pastagens de boa qualidade, e campos grossos, por serem dominados por gramíneas altas e duras.
Várias espécies animais habitam o Pampa, sendo o quero-quero (Vanellus chilensis) e o joão-de-barro (Furnarius rufus) figuras típicas da paisagem. É comum ver no horizonte revoadas de marrecos e marrecões de várias espécies e emas (Rhea americana).
Outros animais podem ser vistos com algu- ma freqüência e há registro de várias espécies ameaçadas de extinção, como tatus (Tolypeutes tricinctus), tamanduás (Tamaduá tetradactyl), lobos-guará (Chrysocyon brachyuruse), graxains- do-campo (Pseudalopex gymnocercus) e zorrilhos (Conepatus chinga).
Outros animais podem ser vistos com algu- ma freqüência e há registro de várias espécies ameaçadas de extinção, como tatus (Tolypeutes tricinctus), tamanduás (Tamaduá tetradactyl), lobos-guará (Chrysocyon brachyuruse), graxains- do-campo (Pseudalopex gymnocercus) e zorrilhos (Conepatus chinga).
O Bioma Pampa está caracterizado por extensas planícies cobertas de vegetação rasteira, características do sul do Brasil, da Argentina e do Uruguai que dá origem aos campos. Essas planícies, com forrageiras, são por excelência zonas de criação de gado e ovinos. O Pampa ocupa pouco mais de 176 mil quilômetros quadrados no Brasil, mas se estende também pela Argentina e Uruguai, chegando a 700 mil quilômetros quadrados. É uma das maiores regiões de campos do mundo e o único bioma brasileiro restrito a um estado, representando 63% da área do Rio Grande do Sul. Os Campos caracterizam-se pela presença de uma vegetação rasteira (gramíneas), leguminosas e pequenos arbustos distantes uns dos outros. Em alguns pontos, se avistam pequenas matas, os capões. As árvores de maior porte são encontradas nas margens dos rios, sangas e arroios. Sete tipos de cactos e bromélias só são encontradas naquela região. Quanto à fauna, existem 102 espécies de mamíferos, 476 de aves e 50 de peixes. O relevo do Pampa é constituído por extensas planícies, cuja altitude não ultrapassa 200 metros, com suaves ondulações chamadas de coxilhas. O clima do Pampa é subtropical, com temperaturas médias de 18Cº e precipitações próximas dos 2000mm. No entanto a temperatura pode chegar a -5Cº no inverno e próximo dos 40Cº nos verões mais quentes. A vegetação desse bioma é composta por matas que são constituídas de árvores de pequeno porte como a aroeira e o salgueiro, além de inúmeras espécies de gramíneas. Várias espécies de aves habitam o Pampa destacando-se a ema, ave de maior porte desse bioma além de outras 475 espécies de aves. No entanto há inúmeras espécies da fauna do Pampa ameaçadas de extição, na qual podemos destacar os tatus (tolypeutes tricinctus), tamanduás (Tamanduátetradactyl), lobos guará (chrysocion brachyuruse), graxaíns-do-campo (Pseudolopex gymnocercus) e zorrilhos (conepatus chinga). Abaixo do solo do Pampa está o Aqüífero Guarani, uma das maiores reservas de água doce subterrânea do mundo, dividida entre Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai. Talvez a maior expressão da identidade cultural do Pampa seja a milonga, gênero poético encontrado nos três países e que está na base da canção popular gaúcha. Em toda a música da região a gaita tem papel de destaque. Vale lembrar também que a vitalidade da música dos Pampas deve muito aos movimentos tradicionalista e nativista em todo país com os Centros de Tradições Gaúcha, CTGs.
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