O avanço das telecomunicações, dos transportes e de tecnologias de produção com menor impacto ambiental, atualmente, compõem os principais pilares para o desenvolvimento no setor agropecuário no novo milênio. Estes pilares até agora foram capazes de minimizar os impactos e as retrações do setor diante das inúmeras mudanças impostas pelos últimos planos de governo no Brasil, os quais retiram da agropecuária grandes quantidades de divisas para sustentar a estabilidade econômica dos outros setores da economia (indústria e comércio). Dentre os diversos fatores que comprovam a necessidade de fortalecer esses pilares como forma de priorizar o setor Agropecuário no Brasil, podemos citar: sua dimensão, sua multifuncionalidade ao produzir alimentos e inúmeras matérias-primas, sua posição estratégica com diversas alternativas de acesso aos mercados internos e externos, sua capacidade de transferir renda para outros setores. Também já se sabe que o setor é um segmento da economia capaz de gerar emprego com um custo menor que o da construção civil, por exemplo, além de diminuir a migração para os grandes centros urbanos.
Este dado é muito importante como estratégia para formulação de políticas públicas. Dados recentes do IBGE mostram que 80 % da população vive nos centros urbanos e 20 % no meio rural. Isso indica a grande necessidade de políticas agrárias capazes de gerarem empregos no meio rural, a fim de promover o desenvolvimento socioeconômico nas cidades do interior do país. Primeiramente, é preciso admitir que os grandes projetos agropecuários não demonstraram viabilidade durante as décadas de 70 e 80. Também na década de 90 podemos constatar a falência da maioria destes projetos.
Com esta experiência, é fundamental que, além de priorizar a agropecuária , os projetos devem ser realizados em nível regional e que se considerem sempre os fatores culturais, geográficos e econômicos dos municípios e suas comunidades. Cada município pode estabelecer uma Agenda de Desenvolvimento, elaborando de forma democrática as prioridades para os Planos Municipais de desenvolvimento rural.
Uma outra observação consiste no fato de que o sistema de produção propagado através da Revolução Verde, também contribuiu para a inviabilidade de diversos projetos agropecuários. Isto porque este modelo de agricultura (chamado convencional) se apoiou no uso maciço de fertilizantes sintéticos e agrotóxicos, como forma de se obter alta produtividade, sem considerar as conseqüências para o ambiente e para a qualidade de vida dos agricultores e consumidores. O alto custo dos insumos, aliado à degradação dos solos, da água e da biodiversidade local agiram como catalizadores da falência destes projetos.
Ou seja, de nada adiantará a formulação de políticas públicas que incentivem as práticas agropecuárias se a base tecnológica desses sistemas não considerar os aspectos sociais, econômicos e ambientais específicos de cada região. A importância do respeito às características ecológicas, culturais e socioeconômicas das diversas regiões agrícolas do país conferem à Agroecologia um papel estratégico no desenvolvimento de sistemas de produção mais estáveis no longo prazo e, portanto, com maiores chances de perdurarem nas próximas décadas.
Para tanto, será necessário que cada região ou município construa um Plano de Desenvolvimento Rural com bases em princípios agroecológicos, a fim de atender a demanda crescente por uma produção de alimentos mais saudáveis e que não destruam o meio natural de onde vieram.
Fonte: www.megatimes.com.br
Este dado é muito importante como estratégia para formulação de políticas públicas. Dados recentes do IBGE mostram que 80 % da população vive nos centros urbanos e 20 % no meio rural. Isso indica a grande necessidade de políticas agrárias capazes de gerarem empregos no meio rural, a fim de promover o desenvolvimento socioeconômico nas cidades do interior do país. Primeiramente, é preciso admitir que os grandes projetos agropecuários não demonstraram viabilidade durante as décadas de 70 e 80. Também na década de 90 podemos constatar a falência da maioria destes projetos.
Com esta experiência, é fundamental que, além de priorizar a agropecuária , os projetos devem ser realizados em nível regional e que se considerem sempre os fatores culturais, geográficos e econômicos dos municípios e suas comunidades. Cada município pode estabelecer uma Agenda de Desenvolvimento, elaborando de forma democrática as prioridades para os Planos Municipais de desenvolvimento rural.
Uma outra observação consiste no fato de que o sistema de produção propagado através da Revolução Verde, também contribuiu para a inviabilidade de diversos projetos agropecuários. Isto porque este modelo de agricultura (chamado convencional) se apoiou no uso maciço de fertilizantes sintéticos e agrotóxicos, como forma de se obter alta produtividade, sem considerar as conseqüências para o ambiente e para a qualidade de vida dos agricultores e consumidores. O alto custo dos insumos, aliado à degradação dos solos, da água e da biodiversidade local agiram como catalizadores da falência destes projetos.
Ou seja, de nada adiantará a formulação de políticas públicas que incentivem as práticas agropecuárias se a base tecnológica desses sistemas não considerar os aspectos sociais, econômicos e ambientais específicos de cada região. A importância do respeito às características ecológicas, culturais e socioeconômicas das diversas regiões agrícolas do país conferem à Agroecologia um papel estratégico no desenvolvimento de sistemas de produção mais estáveis no longo prazo e, portanto, com maiores chances de perdurarem nas próximas décadas.
Para tanto, será necessário que cada região ou município construa um Plano de Desenvolvimento Rural com bases em princípios agroecológicos, a fim de atender a demanda crescente por uma produção de alimentos mais saudáveis e que não destruam o meio natural de onde vieram.
Fonte: www.megatimes.com.br