Sistemas de produção em áreas rurais

Sistemas de Produção em áreas Rurais

Sistemas de produção em áreas rurais

Os Sistemas de Produção em áreas Rurais é uma adequada integração entre as diferentes atividades agropecuárias numa fazenda permite uma melhor utilização da terra e da água, uma melhor distribuição da mão de obra, reciclagem de lixo e subprodutos, diminui custos de operação e fertilizantes e mantém balanceado o ecossistema (MERINO, 2001). Portanto existem diversos consórcios entre a piscicultura e os animais domésticos em função da fertilização de tanques, alimentação e custos da produção. Existe uma constante interação entre plantas, animais domésticos, peixes e habitantes dos tanques. Todos eles formam uma cadeia de alimento e de subprodutos disponíveis, constituindo um ecossistema completo e uma piscicultura integral bem manejada, em que todos os elementos são reciclados. O consórcio da tilapicultura com animais domésticos (suínos, patos, frangos ou bovinos) tem como principal objetivo integrar a utilização das fezes produzidas por esses animais na cadeia de alimentação do peixe, levando a uma fertilização natural e de baixo custo para o produtor. O conteúdo de nutrientes nas fezes (conteúdo físico–químico) é diferente em cada animal, e por isso mesmo alguns desses resíduos têm melhores características nutricionais para a produção de fitoplâncton e zooplâncton no tanque dependendo dessa maneira sua utilização. Eles atuam liberando nitrogênio, fósforo e potássio que são usados pelo fitoplâncton para seu crescimento e reprodução. Do ponto de vista ambiental, a utilização das fezes diminui o impacto ambiental delas e favorece sua utilização pelo mesmo ambiente. Levando isso em consideração, os animais dependendo de seu tamanho, idade e digestão, produzem diferentes quantidades de esterco e urina, toda utilizável pela tilápia. O esterco dos animais e os resíduos das plantas são os principais adubos orgânicos. O esterco de frangos, galinhas, ovelhas, patos, suínos, coelhos, bovinos, e cavalos são excelentes para utilizar em tanques. No caso dos frangos e suínos, que se alimentam com rações comerciais, o esterco é de melhor qualidade do que o equino e bovino, nos quais a alimentação, em maior parte, é pasto e forragem. Por essa razão, a quantidade de esterco de aves e suínos que se deve adicionar aos tanques é menor do que quando é utilizado esterco de bovinos ou equinos.

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