Mata Atlântica Brasileira
Desde o descobrimento, a Mata Atlântica vem sendo devastada por vários interesses, entre eles o colonialista. Inicialmente foi a extração do Pau-Brasil e de madeiras nobres, em seguida os cultivos de cana-de-açúcar e de café paralelamente à extração vegetal, tanto para uso em construção e mobiliário quanto para a produção de carvão. A formação de pastagens foi um passo adiante. Tudo isso fez com que muitos vegetais nativos desaparecessem, sem que qualquer estudo tenha sido realizado a respeito. Além disso, durante esse período muitos animais foram extintos.
Os primeiros naturalistas estrangeiros que vieram ao Brasil, percorreram em expedições algumas partes da Mata Atlântica, com a finalidade de estudar a flora, a fauna e os costumes indígenas, e ficaram maravilhados com a densidade e abundância de plantas e animais que encontraram. Mas, durante séculos, nada foi feito para preservar este patrimônio. Atualmente, as reservas existentes são insuficientes para preservação, principalmente da fauna.
Estudos recentes mostram que na Mata Atlântica ainda são descobertas espécies vegetais não catalogadas no meio científico. A preservação da pequena e isolada fauna, como também o que resta da cobertura vegetal, depende fundamentalmente de uma rígida fiscalização, de programas educacionais e de uma regulamentação oficial. A Mata Atlântica, apesar de tudo, ainda tem muito a oferecer às gerações atuais e futuras, desde que tenha uma utilização racional e controlada, essencialmente voltada para o turismo e lazer.
www.megatimes.com.br