Parque Nacional das Araucárias | SC/PR/RS
A região de Santa Catarina, uma parte do Paraná e do Rio Grande do Sul, abrigam atualmente as últimas grandes florestas desta árvore imponente conhecida como araucária ou pinheiro do Paraná que vem sendo devastada nos últimos anos.
Com os olhos voltados para este problema, órgãos ambientais criaram em outubro de 2005, o Parque Nacional das Araucárias, no oeste de Santa Catarina, tendo como principal objetivo preservar estes ambientes naturais existentes onde se destaca as manchas remanescentes das matas de araucárias.
A área também reúne os quesitos necessários desta categoria de unidade de conservação que permite a realização de pesquisas científicas, desenvolvimento de atividades de educação ambiental e turismo ecológico dentro de seus limites.
No momento, não há nenhuma estrutura no parque, o quadro de funcionários conta apenas com um analista ambiental que iniciou neste mês o trabalho de verificação dos limites da área e o seu potencial para visitação pública.
O parque possui uma área de 12.841 hectares, nos municípios de Ponte Serrada e Passos Maia, ambos no Estado de Santa Catarina. Nestas áreas, a floresta com araucárias apresenta uma estrutura bem conservada, com os aspectos típicos de uma autêntica “mata preta”, onde as copas dos pinheiros formam um dossel contínuo, sendo o sub-bosque rico e diversificado.
Andando pelos arredores do parque, ainda são encontradas árvores com porte significativo, com troncos de mais de 3 metros de diâmetro, além de paisagens e rios com grande beleza cênica.
A Floresta Ombrófila Mista, nome técnico das matas com araucárias, faz parte da Mata Atlântica, bioma mais ameaçado do País, e ocupava cerca de 200 mil quilômetros quadrados em estados no Sul e Sudeste, principalmente em planaltos e regiões de clima mais frio.
Até agora, somente 0,2% da área original da floresta estava protegida em unidades de conservação federais, estaduais, municipais e particulares.
A região de Santa Catarina, uma parte do Paraná e do Rio Grande do Sul, abrigam atualmente as últimas grandes florestas desta árvore imponente conhecida como araucária ou pinheiro do Paraná que vem sendo devastada nos últimos anos. Com os olhos voltados para este problema, órgãos ambientais criaram em outubro de 2005, o Parque Nacional das Araucárias, no oeste de Santa Catarina, tendo como principal objetivo preservar estes ambientes naturais existentes onde se destaca as manchas remanescentes das matas de araucárias.
Cachoeiras espetaculares ainda estão sendo descobertas no interior do parque. A área também reúne os quesitos necessários desta categoria de unidade de conservação que permite a realização de pesquisas científicas, desenvolvimento de atividades de educação ambiental e turismo ecológico dentro de seus limites. No momento, não há nenhuma estrutura no parque, o quadro de funcionários conta apenas com um analista ambiental que iniciou neste mês o trabalho de verificação dos limites da área e o seu potencial para visitação pública. Para o analista Helen José, responsável pela unidade, seria necessário a vinda de mais funcionários, veículos e equipamentos para o desenvolvimento das atividades básicas.
A curicaca é frequentadora assídua das copas das araucárias. O parque possui uma área de 12.841 hectares, nos municípios de Ponte Serrada e Passos Maia, ambos no Estado de Santa Catarina. Nestas áreas, a floresta com araucárias apresenta uma estrutura bem conservada, com os aspectos típicos de uma autêntica “mata preta”, onde as copas dos pinheiros formam um dossel contínuo, sendo o sub-bosque rico e diversificado. Andando pelos arredores do parque, ainda são encontradas árvores com porte significativo, com troncos de mais de 3 metros de diâmetro, além de paisagens e rios com grande beleza cênica.
A Floresta Ombrófila Mista, nome técnico das matas com araucárias, faz parte da Mata Atlântica, bioma mais ameaçado do País, e ocupava cerca de 200 mil quilômetros quadrados em estados no Sul e Sudeste, principalmente em planaltos e regiões de clima mais frio. Até agora, somente 0,2% da área original da floresta estava protegida em unidades de conservação federais, estaduais, municipais e particulares.
Nas bordas da unidade, o pinus vem devastando o precioso remanescente de araucárias Devido à qualidade da madeira da araucária, leve e sem falhas, a espécie foi muito procurada por madeireiras a partir do início do Século XX. Estima-se que, entre 1930 e 1990, cerca de cem milhões de pinheiros tenham sido derrubados. Entre 1950 e 1960, foi a principal madeira de exportação do País. Hoje, a floresta com araucárias está praticamente extinta, restando menos de 3% de sua área original em bom estado de conservação.
As unidades de conservação criadas em Santa Catarina nos últimos anos continuam a gerar polêmica no estado. Mesmo com a intenção de proteger matas, campos nativos, nascentes, rios e córregos e ainda auxiliar na recuperação da araucária, esta árvore ameaçada de extinção, a resolução desagradou em cheio os empresários do setor de papel e celulose da região, que costumam derrubar as araucárias e plantar pinus no seu lugar. Neste municípios ao redor do parque, por todos os lados é possível ver milhares de plantações de pinus invadindo as florestas de araucárias.
No coração do parque, um alento, florestas densas estão agora protegidas. Para o secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA ( Ministério do Meio Ambiente), João Paulo Capobianco, a criação das novas reservas catarinenses é uma vitória de todos os setores envolvidos na preservação do pinheiro brasileiro, que auxiliará em muito na proteção dos remanescentes da espécie. “Salvar a araucária é emergencial e também uma obrigação constitucional do ministério, dos governos estaduais e municipais”.
Por outro lado, um grande fantasma ainda ronda as criações de unidades de conservação, a falta de bom senso e de organização dos últimos governos que transformam áreas particulares em parques sem a devida verba de indenização aprovada. Esta tem sido a grande briga entre proprietários de terras e o governo, uma preocupação pertinente, já que até hoje os donos das terras de vários parques nacionais ainda não foram indenizados. Como exemplo, em Santa Catarina, há o Parque de São Joaquim, que foi criado em 1961 e 47 anos depois os proprietários ainda esperam pelas indenizações.
Voltando ao parque, além das araucárias há muito o que ser apreciado pelo visitante. Alguns rios abrigam cachoeiras espetaculares que só agora estão sendo descobertas e vão se transformar em ótimos atrativos da unidade. Montanhas dividem espaços com árvores centenárias e formam belas paisagens. Os moradores das cidades de Ponte Serrada e Passos Maia são simpáticos e atenciosos e não é difícil encontrar contadores de “causos” ou até mesmo da história da cidade. O município de Ponte Serrada mesmo, teve a origem do nome na época em que tropeiros passaram pela região. Quando chegaram onde é a cidade, tiveram que cruzar um rio com a tropa e serraram troncos a mão para vencer um vão de cerca de 8 metros. Já perto dali, um outro município, conhecido com “Água Doce”, tem esse nome por um acidente de percurso onde as mulas que transportavam o açúcar da tropa caíram no rio deixando a água doce com toda carga.
A falta de estrutura, de pessoal e de equipamentos ainda é uma característica comum em alguns parques novos no Brasil, uma situação que esbarra na recente divisão ocorrida no IBAMA no final do ano passado. A partir de agora as unidades de conservação passaram a ser administradas pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), o que agravou o repasse de verbas e de recursos para estas reservas.
Esperamos que esta fase de transição seja rápida, para que unidades como o Parque Nacional das Araucárias e muitos outros possam receber os recursos necessários para as tarefas básicas como monitoramento e fiscalização, alem de todas as outras funções pertinentes a conservação e manutenção dos nossos mais valiosos tesouros, os parques nacionais brasileiros.
www.megatimes.com.br
www.klimanaturali.org
www.geografiatotal.com.br
Cachoeiras espetaculares ainda estão sendo descobertas no interior do parque. A área também reúne os quesitos necessários desta categoria de unidade de conservação que permite a realização de pesquisas científicas, desenvolvimento de atividades de educação ambiental e turismo ecológico dentro de seus limites. No momento, não há nenhuma estrutura no parque, o quadro de funcionários conta apenas com um analista ambiental que iniciou neste mês o trabalho de verificação dos limites da área e o seu potencial para visitação pública. Para o analista Helen José, responsável pela unidade, seria necessário a vinda de mais funcionários, veículos e equipamentos para o desenvolvimento das atividades básicas.
A curicaca é frequentadora assídua das copas das araucárias. O parque possui uma área de 12.841 hectares, nos municípios de Ponte Serrada e Passos Maia, ambos no Estado de Santa Catarina. Nestas áreas, a floresta com araucárias apresenta uma estrutura bem conservada, com os aspectos típicos de uma autêntica “mata preta”, onde as copas dos pinheiros formam um dossel contínuo, sendo o sub-bosque rico e diversificado. Andando pelos arredores do parque, ainda são encontradas árvores com porte significativo, com troncos de mais de 3 metros de diâmetro, além de paisagens e rios com grande beleza cênica.
A Floresta Ombrófila Mista, nome técnico das matas com araucárias, faz parte da Mata Atlântica, bioma mais ameaçado do País, e ocupava cerca de 200 mil quilômetros quadrados em estados no Sul e Sudeste, principalmente em planaltos e regiões de clima mais frio. Até agora, somente 0,2% da área original da floresta estava protegida em unidades de conservação federais, estaduais, municipais e particulares.
Nas bordas da unidade, o pinus vem devastando o precioso remanescente de araucárias Devido à qualidade da madeira da araucária, leve e sem falhas, a espécie foi muito procurada por madeireiras a partir do início do Século XX. Estima-se que, entre 1930 e 1990, cerca de cem milhões de pinheiros tenham sido derrubados. Entre 1950 e 1960, foi a principal madeira de exportação do País. Hoje, a floresta com araucárias está praticamente extinta, restando menos de 3% de sua área original em bom estado de conservação.
As unidades de conservação criadas em Santa Catarina nos últimos anos continuam a gerar polêmica no estado. Mesmo com a intenção de proteger matas, campos nativos, nascentes, rios e córregos e ainda auxiliar na recuperação da araucária, esta árvore ameaçada de extinção, a resolução desagradou em cheio os empresários do setor de papel e celulose da região, que costumam derrubar as araucárias e plantar pinus no seu lugar. Neste municípios ao redor do parque, por todos os lados é possível ver milhares de plantações de pinus invadindo as florestas de araucárias.
No coração do parque, um alento, florestas densas estão agora protegidas. Para o secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA ( Ministério do Meio Ambiente), João Paulo Capobianco, a criação das novas reservas catarinenses é uma vitória de todos os setores envolvidos na preservação do pinheiro brasileiro, que auxiliará em muito na proteção dos remanescentes da espécie. “Salvar a araucária é emergencial e também uma obrigação constitucional do ministério, dos governos estaduais e municipais”.
Por outro lado, um grande fantasma ainda ronda as criações de unidades de conservação, a falta de bom senso e de organização dos últimos governos que transformam áreas particulares em parques sem a devida verba de indenização aprovada. Esta tem sido a grande briga entre proprietários de terras e o governo, uma preocupação pertinente, já que até hoje os donos das terras de vários parques nacionais ainda não foram indenizados. Como exemplo, em Santa Catarina, há o Parque de São Joaquim, que foi criado em 1961 e 47 anos depois os proprietários ainda esperam pelas indenizações.
Voltando ao parque, além das araucárias há muito o que ser apreciado pelo visitante. Alguns rios abrigam cachoeiras espetaculares que só agora estão sendo descobertas e vão se transformar em ótimos atrativos da unidade. Montanhas dividem espaços com árvores centenárias e formam belas paisagens. Os moradores das cidades de Ponte Serrada e Passos Maia são simpáticos e atenciosos e não é difícil encontrar contadores de “causos” ou até mesmo da história da cidade. O município de Ponte Serrada mesmo, teve a origem do nome na época em que tropeiros passaram pela região. Quando chegaram onde é a cidade, tiveram que cruzar um rio com a tropa e serraram troncos a mão para vencer um vão de cerca de 8 metros. Já perto dali, um outro município, conhecido com “Água Doce”, tem esse nome por um acidente de percurso onde as mulas que transportavam o açúcar da tropa caíram no rio deixando a água doce com toda carga.
A falta de estrutura, de pessoal e de equipamentos ainda é uma característica comum em alguns parques novos no Brasil, uma situação que esbarra na recente divisão ocorrida no IBAMA no final do ano passado. A partir de agora as unidades de conservação passaram a ser administradas pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), o que agravou o repasse de verbas e de recursos para estas reservas.
Esperamos que esta fase de transição seja rápida, para que unidades como o Parque Nacional das Araucárias e muitos outros possam receber os recursos necessários para as tarefas básicas como monitoramento e fiscalização, alem de todas as outras funções pertinentes a conservação e manutenção dos nossos mais valiosos tesouros, os parques nacionais brasileiros.
www.megatimes.com.br
www.klimanaturali.org
www.geografiatotal.com.br