No extremo noroeste do país, existe uma área da floresta amazônica que o homem ainda nem conseguiu tocar. A própria natureza criou barreiras que dificultam o acesso e assim ela se mantém protegida. Seus ecossistemas intocados fazem dela uma importante região que precisa continuar preservada, na última porção dentro do território brasileiro antes da fronteira com o Peru. O Parque Nacional da Serra do Divisor foi criado em 1989, durante o governo Sarney, em um contexto de pressão internacional de ambientalistas e defensores dos povos da floresta.
O clima da região é tropical, quente e úmido, com temperatura média anual de 24°C. Os ecossistemas encontrados no parque ainda não foram alterados pelo homem. O nome Divisor é pelo fato da localização do parque, no trecho que divide as águas entre as bacias hidrográficas do Vale do Médio Rio Ucayali (Peru) e do Alto Rio Juruá. As serras apresentam regiões alagadas, igapós, igarapés e lagos fluviais. A fauna local apresenta, segundo alguns estudos, cerca de 30 espécies ameaçadas, além de 485 espécies diferentes de pássaros.
O parque não está aberto à visitação, principalmente pela difícil localização. Para quem tiver coragem de se aventurar, uma das atrações é o Rio Moa (foto), navegável quase o ano todo. Na época das vazantes, surgem trechos de corredeiras propícios para a prática de esportes de aventura. A própria floresta Amazônica é o maior atrativo e esconde animais, plantas e igarapés para um banho refrescante.
É o Turismo do Futuro. As pessoas estão cansadas de viajar para os mesmos cenários e os elementos fortes do atavismo as conduzem para os santuários ecológicos e parques nacionais. O Brasil pode ser, em curto prazo de tempo, a maior atração mundial neste segmento, é só investir em divulgação no exterior. O Estado do Acre apresenta atrativos para desenvolver o Ecoturismo, tendo em vista a existência de rios piscosos e as belezas naturais da Amazônia. O Serra do Divisor é o 4º maior parque nacional do Brasil.
Ali estão guardados vários tesouros naturais brasileiros. No interior do Parque, à margem direita do Rio Moa, habita a população indígena Nukini. Há também registros da existência de fósseis às margens do Rio Juruá.
O parque não possui infra-estrutura. A cidade mais próxima, Cruzeiro do Sul, está a dois dias de barco, possuindo hotéis e restaurantes. Partindo da capital Rio Branco até Cruzeiro do Sul, o acesso é aéreo. De Cruzeiro do Sul até a reserva deve-se pegar o Rio Moa, que tem um percurso que tem duração de seis horas . Nos períodos de seca, esse tempo pode chegar a quatro dias.
As principais atrações do Parque são, o Rio Moa, situado entre os afluentes do Rio Juruá, desenvolve um traçado de curvas cheias de meandros. Sua cabeceira fica a Oeste da Serra do Divisor, seguindo a direção SE/NE até seu sopé ocidental, quando recebe o Igarapé Ramon. Após a confluência com o Igarapé Pedernal, forma um cânion de excepcional beleza. No período das secas, surgem trechos com corredeiras e cachoeiras. Também destaco a Trilha do Mirante que começa no cânion, às margens do rio Moa, e sobe o Morro Queimado até uma pequena área descampada, com aproximadamente 472 metros de altitude, chamada de Mirante. A vista dali de cima é de tirar o fôlego. O Buraco da Central foi aberto pela Petrobrás durante os trabalhos de prospecção de petróleo na área da serra, em 1930. Medindo aproximadamente 1 metro de diâmetro, jorra água sulfurosa e de temperatura um pouco mais alta que a do rio Moa. No encontro das águas sulfurosas com o rio, uma nuvem de vapor sobe pelo ar.
Aos amantes da natureza inexplorada ou apenas para aqueles que querem carimbar no currículo de viajante uma exótica expedição em território nacional, uma dica: Vá antes que descubram este paraíso.
O clima da região é tropical, quente e úmido, com temperatura média anual de 24°C. Os ecossistemas encontrados no parque ainda não foram alterados pelo homem. O nome Divisor é pelo fato da localização do parque, no trecho que divide as águas entre as bacias hidrográficas do Vale do Médio Rio Ucayali (Peru) e do Alto Rio Juruá. As serras apresentam regiões alagadas, igapós, igarapés e lagos fluviais. A fauna local apresenta, segundo alguns estudos, cerca de 30 espécies ameaçadas, além de 485 espécies diferentes de pássaros.
O parque não está aberto à visitação, principalmente pela difícil localização. Para quem tiver coragem de se aventurar, uma das atrações é o Rio Moa (foto), navegável quase o ano todo. Na época das vazantes, surgem trechos de corredeiras propícios para a prática de esportes de aventura. A própria floresta Amazônica é o maior atrativo e esconde animais, plantas e igarapés para um banho refrescante.
É o Turismo do Futuro. As pessoas estão cansadas de viajar para os mesmos cenários e os elementos fortes do atavismo as conduzem para os santuários ecológicos e parques nacionais. O Brasil pode ser, em curto prazo de tempo, a maior atração mundial neste segmento, é só investir em divulgação no exterior. O Estado do Acre apresenta atrativos para desenvolver o Ecoturismo, tendo em vista a existência de rios piscosos e as belezas naturais da Amazônia. O Serra do Divisor é o 4º maior parque nacional do Brasil.
Ali estão guardados vários tesouros naturais brasileiros. No interior do Parque, à margem direita do Rio Moa, habita a população indígena Nukini. Há também registros da existência de fósseis às margens do Rio Juruá.
O parque não possui infra-estrutura. A cidade mais próxima, Cruzeiro do Sul, está a dois dias de barco, possuindo hotéis e restaurantes. Partindo da capital Rio Branco até Cruzeiro do Sul, o acesso é aéreo. De Cruzeiro do Sul até a reserva deve-se pegar o Rio Moa, que tem um percurso que tem duração de seis horas . Nos períodos de seca, esse tempo pode chegar a quatro dias.
As principais atrações do Parque são, o Rio Moa, situado entre os afluentes do Rio Juruá, desenvolve um traçado de curvas cheias de meandros. Sua cabeceira fica a Oeste da Serra do Divisor, seguindo a direção SE/NE até seu sopé ocidental, quando recebe o Igarapé Ramon. Após a confluência com o Igarapé Pedernal, forma um cânion de excepcional beleza. No período das secas, surgem trechos com corredeiras e cachoeiras. Também destaco a Trilha do Mirante que começa no cânion, às margens do rio Moa, e sobe o Morro Queimado até uma pequena área descampada, com aproximadamente 472 metros de altitude, chamada de Mirante. A vista dali de cima é de tirar o fôlego. O Buraco da Central foi aberto pela Petrobrás durante os trabalhos de prospecção de petróleo na área da serra, em 1930. Medindo aproximadamente 1 metro de diâmetro, jorra água sulfurosa e de temperatura um pouco mais alta que a do rio Moa. No encontro das águas sulfurosas com o rio, uma nuvem de vapor sobe pelo ar.
Aos amantes da natureza inexplorada ou apenas para aqueles que querem carimbar no currículo de viajante uma exótica expedição em território nacional, uma dica: Vá antes que descubram este paraíso.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Proteger e preservar amostra dos ecossistemas ali existentes, assegurando a preservação de seus recursos naturais e proporcionando oportunidades controladas para uso pelo público, educação e pesquisa científica.
DECRETO E DATA DE CRIAÇÃOFoi criado pelo Decreto n.º 97.839 de 16.06.1989.
ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
No interior do Parque, na margem direita do rio Môa habita a população indígena Nukini. Tem-se registros da existência de fósseis nas margens do rio Juruá, tanto na área do Parque como na margem direita. O nome da unidade originou-se de uma importante característica geomorfológica que existe na área que é o divisor de águas das bacias hidrográficas do Médio Vale do Rio Ucayali (Peru) e a do Alto Vale do Rio Juruá (Acre/Brasil).
ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS
Possui uma área de aproximadamente 846.633 ha. Está localizado no estado do Acre. Da capital Rio Branco a Cruzeiro do Sul, o acesso à unidade é aéreo, com duração de 1h:30mm, atendido pela empresa aérea VARIG, TAVAJ e RICO. De cruzeiro do sul para a unidade, a principal via de acesso é fluvial através do rio Moa, sendo que no período das águas se gasta em torno de 6 horas com utilização de transporte do tipo voadeiras, e no período das secas gasta-se até 4 dias utilizando-se canoas, que é o transporte mais rústico da região. A cidade mais próxima à unidade é Cruzeiro do Sul.
CLIMA
A precipitação anual é da ordem de 2.300 mm, sendo que a temperatura média é superior a 20ºC.
O QUE VER E FAZER (ATRAÇÕES ESPECIAIS)/ÉPOCA IDEAL PARA VISITAÇÃO
O Parque ainda não está aberto à visitação.
RELEVO
A área do Parque é banhada pelo rio Juruá, constituído importante divisor d’água para os rios que formam as bacias do Ucayali e Javari. Nas margens do rio Juruá, ocorrem grandes extensões de interflúvios tabulares.
VEGETAÇÃO
A maior parte da área é coberta de Floresta Tropical Aberta, com duas fisionomias: Aberta de Cipó e Aberta de Palmeira. A Floresta de Cipó caracteriza-se pelo relativo espaçamento entre as árvores, com as seguintes espécies: juá, castanha-de-periquito, taperebá, inharé, entre outros. Já a Floresta de Palmeira apresenta densidade de grupamentos das diversas espécies de Palmeiras. Dentre as inúmeras espécies de palmeiras, predominam: a paxiúba-lisa, patauá, açaí, jaci, murumuru, paxiúba-barriguda, inajá e jarima.
FAUNA
A existência de fauna de diversos ecossistemas é uma realidade, no entanto, não tem sido efetuados estudos para o conhecimento da composição faunística.
USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO
Enfrenta dificuldades com: ocupação humana, extrativismo não madeireiro (seringá, palhas, cipós) e madeireiro, agricultura, pecuária, desmatamento, criação de animais domésticos, caça e pesca de subsistência, comercialização de peles, extração de fósseis e pedras-pome, mudanças artificiais nos cursos dos rios (cortes de voltes) e acampamentos.
ACORDOS DE PARCERIAONG SOS Amazônia.
INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A UNIDADE
Número total de Funcionários
01 funcionário do IBAMA e 01 funcionário voluntário.
Infra-estrutura disponível
Não possui nenhuma infra-estrutura.
ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA
Rua Veterano Manoel de Barros, 320 - Bairro Abrão Alabe
69907-150 – Rio Branco – AC