Floresta Nacional de São Francisco de Paula - RS
LocalizaçãoCoordenadas: 29º 25' 22" S / 50º 23' 11" W.
Superfície
21.600 hectares.
Bioma
Floresta Ombrófila Aberta 100%
A Floresta Nacional de São Francisco de Paula, administrada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, constitui-se numa Unidade de Conservação de Uso Sustentável, caracterizando-se como uma área com cobertura florestal de espécies predominantemente nativas.
A região é uma das mais úmidas do estado, com pluviosidade superior a 2.000 mm e com temperatura média anual de aproximadamente 14,5 ºC.
Flora
Com respeito a sua vegetação nativa, apesar desta sofrer grande influência da floresta atlântica, ela apresenta espécies de origem andina e antártica como, por exemplo, a casca d’anta (Drimys winteri) e a própria araucária (Araucaria angustifolia).
Fauna
Destaca-se a grande riqueza da avifauna, composta por mais de 210 espécies, residentes ou migratórias, e a presença de mamíferos ameaçados de extinção, como o leão-baio (Puma concolor) e o bugio-ruivo (Alouatta guariba).
Na FLONA-SFP são encontrados reflorestamentos de Araucaria angustifolia, Pinus, Eucaliptus e outras essências com fins comerciais totalizando uma cobertura de cerca de 600ha. A Floresta nativa ocupa 900ha. Também ocorrem pequenos trechos de campo nativo e banhado. Este mosaico de ambientes naturais e construídos juntamente com o gradiente altitudinal resulta em uma considerável riqueza de espécies. Entre os elementos faunísticos destaca-se a grande riqueza da avifauna, composta por mais de 200 espécies, residentes ou não, e a presença de mamíferos ameaçados como o leão-baio (Puma concolor) e o bugio-ruivo (Alouatta guariba). Mais de 20% das espécies terrestres da fauna ameaçada de extinção do Estado (Dec. 41.672) já foram registradas na FLONA-SFP ou em seu entorno próximo. Com respeito a sua vegetação nativa, apesar desta sofrer grande influência da floresta atlântica, ela apresenta espécies de origem andina e antártica como, por exemplo, a casca d’anta (Drimys winteri) e própria araucária (Araucaria angustifolia).
Diversas são as atividades desenvolvidas na FLONA-SFP. A exploração dos recursos florestais visa uma produção madeireira média de 10.000 mst de madeira/ano, conforme previsto em seu Plano de Manejo, sendo também exploradas a semente da araucária (pinhão) e a samambaia-preta, buscando sempre a sustentabilidade da exploração. A FLONA-SFP também recebe, e disponibiliza alojamento em alguns casos, com média de dois mil visitantes/ano nos últimos 5 anos. Entre estes, alunos de escolas da região ou da grande Porto Alegre, alunos de graduação e pós-graduação de universidades do Estado, pesquisadores e visitantes. No momento, pesquisadores de sete universidades (UFRGS, UNISINOS, PUCRS, UFSM, USP, UFRJ e UFPEL), além da Fundação Zoobotãnica, desenvolvem atividades de pesquisa na Floresta Nacional de São Francisco de Paula.
Duas trilhas ecológicas são disponibilizadas aos visitantes, com o acompanhamento de um guia da FLONA e agendamento prévio, além de 5 hospedarias para grupos de alunos e pesquisadores As visitas e hospedagens devem ser agendadas com antecedência.
www.megatimes.com.br
A Floresta Nacional de São Francisco de Paula
Em 1945 o Instituto Nacional do Pinho (INP) criou a Estação Florestal de Morrinhos, atualmente Floresta Nacional de São Francisco de Paula (FLONA-SFP), administrada pelo ICMBio, constitui-se numa Unidade de Conservação de Uso Sustentável. O objetivo deste tipo de Unidade de Conservação é compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável dos seus recursos naturais. Sendo a categoria Floresta Nacional definida como uma área com cobertura florestal de espécies predominantemente nativas tendo como objetivo básico o uso múltiplo sustentado dos recursos florestais e a pesquisa científica, além das atividades de educação ambiental, recreação, lazer e turismo. A FLONA de São Francisco de Paula localiza-se neste mesmo município (nordeste do Rio Grande do Sul), caracterizado pelos Campos de Cima da Serra e pelas matas com araucária (Floresta Ombrófila Mista ou Mata Atlântica (lato sensu). A FLONA-SFP com uma área de 1.606ha alcança altitudes superiores a 900 metros, apresentando uma variação altitudinal de 300 metros. O clima é temperado (CFbl), com freqüentes geadas e nevadas ocasionais no inverno. Esta Unidade, incluída na área de cobertura da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica como área núcleo, e considerada uma região de “alta” à “altíssima prioridade” para a conservação (Workshops de Áreas Prioritárias para a Conservação da Mata Atlântica, 1999), está estrategicamente inserida no Corredor Ecológico do Rio dos Sinos, entre os Corredores Ecológicos do Rio Caí e do Rio Tainhas. Tendo num raio de 60 km várias outras Unidades de Conservação (U.C.s) estabelecidas ou em implantação (PARNAs de Aparados da Serra e Serra Geral, REBIO da Serra Geral, ESEC de Aratinga, FLONA de Canela, Parque Estadual do Caracol, APA de Tainhas, entre outros), e áreas particulares (Pró-Mata, Parque das Cachoeiras, entre outros) que juntas formam um grande e importantíssimo “arco” de biodiversidade ao longo das escarpas do planalto.Na FLONA-SFP são encontrados reflorestamentos de Araucaria angustifolia, Pinus, Eucaliptus e outras essências com fins comerciais totalizando uma cobertura de cerca de 600ha. A Floresta nativa ocupa 900ha. Também ocorrem pequenos trechos de campo nativo e banhado. Este mosaico de ambientes naturais e construídos juntamente com o gradiente altitudinal resulta em uma considerável riqueza de espécies. Entre os elementos faunísticos destaca-se a grande riqueza da avifauna, composta por mais de 200 espécies, residentes ou não, e a presença de mamíferos ameaçados como o leão-baio (Puma concolor) e o bugio-ruivo (Alouatta guariba). Mais de 20% das espécies terrestres da fauna ameaçada de extinção do Estado (Dec. 41.672) já foram registradas na FLONA-SFP ou em seu entorno próximo. Com respeito a sua vegetação nativa, apesar desta sofrer grande influência da floresta atlântica, ela apresenta espécies de origem andina e antártica como, por exemplo, a casca d’anta (Drimys winteri) e própria araucária (Araucaria angustifolia).
Diversas são as atividades desenvolvidas na FLONA-SFP. A exploração dos recursos florestais visa uma produção madeireira média de 10.000 mst de madeira/ano, conforme previsto em seu Plano de Manejo, sendo também exploradas a semente da araucária (pinhão) e a samambaia-preta, buscando sempre a sustentabilidade da exploração. A FLONA-SFP também recebe, e disponibiliza alojamento em alguns casos, com média de dois mil visitantes/ano nos últimos 5 anos. Entre estes, alunos de escolas da região ou da grande Porto Alegre, alunos de graduação e pós-graduação de universidades do Estado, pesquisadores e visitantes. No momento, pesquisadores de sete universidades (UFRGS, UNISINOS, PUCRS, UFSM, USP, UFRJ e UFPEL), além da Fundação Zoobotãnica, desenvolvem atividades de pesquisa na Floresta Nacional de São Francisco de Paula.
Duas trilhas ecológicas são disponibilizadas aos visitantes, com o acompanhamento de um guia da FLONA e agendamento prévio, além de 5 hospedarias para grupos de alunos e pesquisadores As visitas e hospedagens devem ser agendadas com antecedência.
www.megatimes.com.br