Parque Nacional de Ilha Grande | MS/PR
O Parque Nacional de Ilha Grande está localizada no Rio Paraná entre os estados do Paraná e Mato Grosso do Sul. Possui 78.875 hectares e foi fundado em 30 de setembro de 1997. É administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Os principais objetivos de preservar, conservar e melhorar as condições ecológicas da área do Parque e o bem estar das populações abrangidas; proteger o último segmento do rio Paraná e ecossistemas associados, contribuindo para a manutenção da a diversidade biológica, especialmente às espécies da fauna e da flora endêmicas e ameaçadas de extinção e seus habitats e os sítios arqueológicos, além disso contribuir para que a sociedade discuta e conheça os processos de gestão e proteção dos recursos naturais, dentre eles o uso racional do solo e os métodos de zoneamento ambiental.
Foi criado pelo Decreto s/n de 30.09.1997
As propostas de proteção ambiental da região datam do século passado. A região é caracterizada pela existência de sítios históricos e arqueológicos de excepcional relevância para a compreensão da ocupação humana no sul do Continente Americano, incluindo-se as áreas de ocupação dos índios Xetá, considerados extintos, reduções e cidades jesuíticas (índios Guarani) que remontam ao Século XVII, insuficientemente estudados e carentes de proteção. O nome da unidade foi escolhido levando em consideração o mais significativo acidente geográfico da região, no caso a Ilha Grande ou de Sete Quedas.
Aspectos históricos do parque
A área hoje ocupada pelo parque possui sítios arqueológicos de alta relevância para o estudo do local. Sabe-se que o local outrora foi habitado por índios Guaranis e Xetás.
O Parque Nacional de Ilha Grande possui uma área de aproximadamente 78.875 ha. Está localizado na divisa dos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, nos municípios de Guaíra, Altônia, São Jorge do Patrocínio, Vila Alta e Icaraima, no Paraná e Mundo Novo, Eldorado, Naviraí e Itaquiraí no Mato Grosso do Sul. O acesso à região Norte da unidade (sede) é feito através da PR-498 (Vila Alta-Porto Figueira), continuação da PR-485 ou da BR-487. Seguindo do eixo Londrina/Maringá até Umuarama, e daí, em direção a Vila Alta e Icaraíma. Para a região Sul, pela BR-272 ou BRs 467 / 163, pelo eixo Cascavel/Toledo até Guaíra. Todas as rodovias mencionadas estão asfaltadas, acessíveis a partir de Curitiba. O acesso à unidade também pode ser feito através do estado do Mato Grosso do Sul e por via fluvial.
A unidade é aberta durante todo o ano, todos os dias da semana. Não há cobrança de ingressos na unidade. As maiores atrações são suas belezas cênicas. No interior do Parque existem praias com infra-estrutura rústica. As ilhas maiores contam com trilhas. Os passeios de barco são excelente opção de lazer.
A unidade possui um relevo plano, formado por um arquipélago com centenas de ilhas e ilhotas que se associam a regiões pantanosas, de várzeas e planícies de inundação.
A unidade constitui-se num ecótono (zona de transição) entre a Floresta Estacional Semi-decícua, o Cerrado e o Pantanal.
Possui várias espécies endêmicas e/ou ameaçadas de extinção. Dentre a fauna terrestre foram registradas espécies como o cervo-do-pantanal (Blastocelus Dichotomus), o jacaré-do-papo-amarelo (Caiman Latorostris), a onça-pintada (panthera onça), a anta (Tapirus terestris) e o tamanduá-bandeira (Myrmecophata trydoctyla). Da fauna aquática podemos citar: pintado (Pseudoplatystoma corruscans), jaú (paulicea luetkeni), armado (Pterodoras granulosos), dourado (salminus maxillosus), pacu (piractus mesopotamicus); e da avifauna cita-se: jaburu (Jabiru mycteria), jaó (Cryptrellus undulatus), mutum (Crax fasciolata), colheiro (Jaia ajaja) e jacanâ (Jacana jacana).
IAP, CORIPA, Itaipú Binacional, Exército Brasileiro, Universidade Paranaense, Universidades Estaduais de Maringá, Londrina e Mato Grosso do Sul, Universidade Federal do Paraná, Fundação Verde (FUNVERDE) E IDAAC.
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