Meio ambiente e sustentabilidade na Atualidade
A cada dia aumenta a frequência de noticias e preocupações em relação ao meio ambiente: queimadas, poluição do ar, desmatamentos, destruição de florestas e principalmente fatos relacionados à água como : poluição por esgoto doméstico, vazamentos de óleo, resíduos industriais e agroquímicos, assoreamento de rios devido a desmatamentos clandestinos e destruição de matas ciliares, causando aumento da ocorrência e da gravidade das enchentes, reservatórios destinados ao abastecimento das populações com cada vez menor quantidade e qualidade de água disponível.Juntamente com o aumento da quantidade destas noticias, cresce a preocupação com a disponibilidade desta água para um futuro bastante próximo. Esta mesma água, que até a bem pouco tempo era tratada com o descaso de um recurso natural que seria renovável e inesgotável, hoje esta recebendo a importância que lhe é devida, por ser um recurso essencial à vida, ao desenvolvimento econômico e ao bem estar social e que não pode continuar sendo utilizada de forma indiscriminada como até hoje. Existem previsões de que se houver uma terceira guerra mundial, esta seria pela disputa da água. Por que? De onde vem toda essa preocupação se dois terços da Terra são formados pela água? Na verdade menos de 1% de toda essa água existente esta disponível, já que apenas 2,68% desta é doce, e existe uma demanda mundial crescente pelo seu uso. A população do planeta levou 1 milhão de anos para chegar a 3 bilhões de habitantes e apenas 40 anos para dobrar esse numero. A previsão é de que em 2050 deverá atingir 9 bilhões de habitantes.
O consumo de água cresceu 7 vezes no século XX. Nos últimos 50 anos, o consumo passou de 1 trilhão para 4 trilhões de litros por dia e esse consumo dobra a cada 20 anos.
Na divisão do consumo, a agricultura é responsável por 65% do gasto total de água, a indústria por 25% e o uso doméstico por 10%. Juntamente com a disponibilidade de água e o aumento da população, devemos considerar também a porcentagem de terras cultiváveis no mundo (que é de 11%), pois é nessas terras que terão que ser produzidos os alimentos para essa crescente população mundial. A China, por exemplo, tem 22% da população mundial e apenas 7% das terras cultiváveis do planeta, o que a torna um país com forte tendência de importação de alimentos. A única região com potencial de uso de água e terras excedentes é a América do Sul, onde o Brasil tem 53% da água disponível do total latino-americano e 12% do total mundial.
Por outro lado, a escassez de água, tanto em termos de qualidade (devido à poluição) quanto de quantidade (gerando conflito entre os usuários), já é uma realidade para um terço da população mundial. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 25 mil crianças de 0 a 5 anos morrem diariamente em todo mundo por causa de água contaminada. No Brasil, esse número é de 21 mil crianças todo ano. Essa escassez já fez aumentar a necessidade de importação de alimentos de vários países da Ásia. Mas essa não é uma realidade apenas em países muito distantes, pois na região de Guaíra, no interior do Estado de São Paulo, que já possuiu uma das maiores concentrações de áreas irrigadas do País, a falta de planejamento e de critérios para o uso da água gerou vários conflitos entre os irrigantes em razão da escassez da água. Muitos deles chegaram até a abandonar a atividade ou transferi-la para outras localidades.
Prevê-se que, se não houver uma mudança rápida e efetiva na política mundial da água, até o ano 2025 dois terços da população mundial sofrerão com a escassez desse importante recurso natural. Todos tem sua parcela de contribuição a oferecer; a população em geral, evitando o desperdício; as industrias, com o tratamento de seus resíduos antes de lançá-los nos rios; as administrações públicas, com tratamento de esgotos urbanos e saneamento básico; os agricultores, com o uso correto de agroquímicos e com a preservação de nascentes, mananciais e matas ciliares; e os profissionais que atuam em todas as áreas que possam ter alguma relação com o meio ambiente, oferecendo orientação e educação ambiental, despertando nas pessoas a conscientização para assuntos relacionados à preservação da vida em nosso planeta, que depende diretamente da existência e da preservação da qualidade da água.
Desenvolvimento Econômico Sustentável e Definição de sustentabilidade
Desenvolvimento sustentável é um conceito sistêmico que se traduz num modelo de desenvolvimento global que incorpora os aspectos de desenvolvimento ambiental.Foi usado pela primeira vez em 1987, no Relatório Brundtland, um relatório elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criado em 1983 pela Assembleia das Nações Unidas.
A definição mais usada para o desenvolvimento sustentável é:
Cquote1.svg O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais.
A definição mais usada para o desenvolvimento sustentável é:
Cquote1.svg O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais.
(1) Aquele que harmoniza o imperativo do crescimento econômico com a promoção da equidade social e preservação do patrimônio natural, garantindo assim que as necessidades das atuais gerações sejam atendidas sem comprometer o atendimento das necessidades das gerações futuras. (2) Padrão de desenvolvimento, no qual o crescimento da economia e a geração de riquezas estão integrados à preservação do ambiente, ao manejo adequado dos recursos naturais, assim como ao direito dos indivíduos à cidadania e à qualidade de vida. (3) Tipo de desenvolvimento que satisfaz as necessidades econômicas do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações. Leva em consideração, além dos fatores econômicos, aqueles de caráter social e ecológico, assim como as disponibilidades dos recursos naturais a curto e a longo prazo.(4)Forma socialmente justa e economicamente viável de exploração do ambiente que garanta a perenidade dos recursos naturais renováveis e dos processos ecológicos, mantendo a diversidade biológica e os demais atributos ecológicos em benefício das gerações futuras e atendendo às necessidades do presente (ARRUDAet allii, 2001). (5) Modelo de desenvolvimento que leva em consideração, além dos fatores econômicos, aqueles de caráter social e ecológico; parte da constatação de que os recursos naturais têm uma oferta limitada e defende a idéia de uso sem esgotamento nem degradação dos recursos do ambiente; também considera indispensável uma política social compatível, a fim de evitar a degradação humana. É conceito de difícil implementação, diante das complexas exigências econômicas e ecológicas. O conceito de desenvolvimento sustentado ou sustentável, também chamado ecodesenvolvimento, originou se em 1968, em Paris, na Biosphere Conference, e ganhou espaço no mundo acadêmico e na opinião pública internacional a partir da Conferência de Estocolmo, em 1972. O economista Ignacy Sachs, principal responsável pelo desenvolvimento teórico dessa proposta, costuma defini-la como resultado da combinação de três conceitos: justiça social (critérios de solidariedade com a geração presente), proteção ambiental (critério de solidariedade com a geração futura) e eficiência econômica. Habitualmente, é expressão utilizada para designar atividade produtiva que não depaupera os recursos naturais. (6) Desenvolvimento que atende à necessidades do presente, sem comprometer a capacidade de as futuras gerações atenderem às suas próprias necessidades. Processo de transformação no qual a exploração dos recursos, as diretrizes de investimento, a orientação do desenvolvimento tecnológico e as mudanças institucionais sejam consistentes com as necessidades atuais e futuras (FEEMA, 1997). (7) Desenvolvimento que permite atender às necessidades da geração atual sem comprometer o direito das futuras gerações de atenderem suas próprias necessidades (Glosário Libreria, 2003).
Com certeza, uma das mais difíceis tarefas para a melhoria da qualidade de vida no planeta é a de promover a conscientização por parte não somente das empresas, mas principalmente da sociedade, visto que esta é detentora do poder de decidir se uma marca continua ou não no mercado. Alicerçando esta linha de pensamento recente matéria publicada no jornal Gazeta Mercantil (SCHARF, 1999, A-8) enfatiza e tem como título “A conquista de mercado do produto verde”, nesta observa-se que “uma empresa que contribui para um projeto ambiental se diferencia no mercado porque devolve á comunidade” diz Garo Batmaniam, diretor executivo no Brasil da WWF (Fundo Mundial para a Natureza). Contudo, o grande problema em se querer que a sociedade e empresas entendam esses mecanismos de responsabilidade social do qual trataremos com mais ênfase a seguir está em conciliar sistemas econômicos e ecológicos, visto que ambos se interagem e são essenciais para a manutenção da vida das gerações presentes e futuras. Pensemos que a interação entre estes dois sistemas está condicionada da seguinte forma: enquanto a população sofre com a degradação do meio ambiente proveniente de exploração, poluição e outras promovidas pelas corporações no ensejo de constituir bens e serviços e com isso gerar riquezas, ela também depende dessas empresas das mais variadas formas para sua sobrevivência, seja como fonte de emprego ou como fabricantes dos produtos de que necessita, os quais, muitas vezes, são essenciais, como: alimentos, roupas, habitação e assistência médica. Na primeira conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente em 1972, na Suécia “um país que não alcançou o nível satisfatório mínimo no prover o essencial, não está em condições de desviar recursos consideráveis para a proteção do meio ambiente”. As riquezas computadas pelos homens ao longo dos anos teve um preço, sofrido por todo o planeta diante das agressões ambientais das quais só vêm a diminuir a expectativa de vida das futuras gerações. Após a observação dessas questões, sociedade, empresários e governo começaram a mobilizar-se. Formou-se em nível internacional o Comitê Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável e, seguindo essa mesma idéia, criou-se a Fundação Brasileira para Desenvolvimento Sustentável, ambas com o objetivo de angariar recursos para investimentos no controle ambiental. A maneira com que os recursos naturais foram extraídos nos faz pensar que muitas vezes isto significou sacrificar até regiões inteiras, uma vez que esses recursos eram gratuitos e raras eram as penalidades impostas.
Outro fato importante é que os custos referentes a essa degradação não eram (e muitas vezes ainda não são) computados à mercadoria produzida, uma vez que podem representar uma quantia muito superior àquelas conhecidas, influindo nas demonstrações de resultado. Diante dessa perspetiva, uma coisa nos chama atenção: se estes custos não são computados às mercadorias produzidas, então os resultados obtidos não são reais, sendo assim a riqueza gerada por essas empresas na formação do PIB (Produto Interno Bruto) não é real.Custos menores implicam lucros maiores, usualmente computados no PIB como aumento da riqueza nacional. Entretanto, neste caso, a soma das parcelas é igual ao produto bruto. Embora as empresas aumentam seus lucros individualmente, a riqueza do país não está crescendo de fato. Isto ocorre porque os recursos naturais não são mensurados economicamente, porém, a perda de seu potencial, isto é, o seu esgotamento determina a capacidade econômica do país, deixando-o mais pobre, ao contrário do que demonstram os resultados dos atuais cálculos do PIB. O que ocorre é justamente o inverso daquilo que se costuma considerar para efeito de cálculo, é como se fosse demonstrada a riqueza gerada por uma máquina ao longo de um período sem que se observasse o desgaste desta. Nesse sentido, a redução de custos ambientais significa aumento real de lucros com deterioração do planeta em que vivemos. Essa alternativa, além de diminuir os custos na obtenção do material necessário no seu processo industrial, também diminui a agressão ao meio ambiente em duas fontes: no carvão que iria ser consumido e iria poluir, e no consumo dos resíduos da empresa química, que provavelmente não teria outra utilidade. Com o objetivo de promover a interação entre o sistema financeiro e o ecológico, o conceito de desenvolvimento econômico sustentável está fundamentado no princípio, do que ao mesmo tempo que a sociedade produz riquezas, deve propiciar a menor quantidade de resíduos e a menor degradação do meio ambiente, para que viva em melhores condições, além, é claro, de ter melhores resultados na própria obtenção de lucros.
Autossustentabilidade
Autossustentabilidade é um conceito em ecologia que define a exploração de recursos naturais em base não-predatória. Isto significa a implementação ou a racionalização de projetos de exploração de modo que:
- Causem mínimo impacto sobre o meio-ambiente circundante, e sobre os recursos que não são diretamente utilizados pelo projeto;
- Dêem tempo à natureza de recompor os recursos renováveis de interesse do projeto;
- Tenham retorno monetário suficiente para o sustento das pessoas envolvidas e suas famílias com dignidade (sem carestia), de modo que não precisem super-explorar o meio, ou recorrer a práticas predatórias, para complementarem sua renda.
Tendo estes três componentes, o projeto é considerado autossustentável, porque deste modo a exploração de dados recursos pode se prolongar indefinidamente, ao menos em teoria. A atividade sustenta a si mesma, sem necessidade de recorrer a recursos externos para sua manutenção.
A autossustentabilidade geralmente está associada às atividades extrativistas praticadas por pequenas comunidades, devido às características destas atividades (dependentes, por definição, da renovação espontânea dos recursos explorados). E também porque seu custo é mais alto e seu lucro, no curto prazo, bem menor do que o exigido por grandes empreendimentos comerciais, tornando-as desinteressantes para a exploração direta por empresas.
Inicia-se atualmente uma tendência de grandes empresas adotarem este conceito, assumindo os custos mais altos e oferecendo produtos mais caros para um público consumidor consciente de sua responsabilidade socioambiental. Entretanto, são ainda medidas tímidas, se comparadas com as necessidades evidentes, e limitadas aos mercados consumidores mais ricos, notadamente o europeu. O consumidor pobre sempre acaba optando por produtos mais baratos, e ecologicamente incorretos, mesmo que tenha consciência disto. Contam ainda com o empecilho da necessidade de obtenção de selos e certificados que garantam ao consumidor a procedência dos produtos, emitidos por organizações idôneas, o que aumenta ainda mais o custo.
Apesar de desejável em outros campos, como na agricultura, a autossustentabilidade não é um conceito de aplicação geral na sociedade industrial, já que esta depende da exploração de recursos minerais, não-renováveis, cujo esgotamento é inevitável. Apesar disto, os ecólogos são unânimes ao afirmarem que a exploração dos recursos naturais segundo os modelos dominantes atualmente envolve grande dose de irracionalidade e desperdício, e pode em pouco tempo levar ao esgotamento irreversível dos recursos renováveis.
A autossustentabilidade geralmente está associada às atividades extrativistas praticadas por pequenas comunidades, devido às características destas atividades (dependentes, por definição, da renovação espontânea dos recursos explorados). E também porque seu custo é mais alto e seu lucro, no curto prazo, bem menor do que o exigido por grandes empreendimentos comerciais, tornando-as desinteressantes para a exploração direta por empresas.
Inicia-se atualmente uma tendência de grandes empresas adotarem este conceito, assumindo os custos mais altos e oferecendo produtos mais caros para um público consumidor consciente de sua responsabilidade socioambiental. Entretanto, são ainda medidas tímidas, se comparadas com as necessidades evidentes, e limitadas aos mercados consumidores mais ricos, notadamente o europeu. O consumidor pobre sempre acaba optando por produtos mais baratos, e ecologicamente incorretos, mesmo que tenha consciência disto. Contam ainda com o empecilho da necessidade de obtenção de selos e certificados que garantam ao consumidor a procedência dos produtos, emitidos por organizações idôneas, o que aumenta ainda mais o custo.
Apesar de desejável em outros campos, como na agricultura, a autossustentabilidade não é um conceito de aplicação geral na sociedade industrial, já que esta depende da exploração de recursos minerais, não-renováveis, cujo esgotamento é inevitável. Apesar disto, os ecólogos são unânimes ao afirmarem que a exploração dos recursos naturais segundo os modelos dominantes atualmente envolve grande dose de irracionalidade e desperdício, e pode em pouco tempo levar ao esgotamento irreversível dos recursos renováveis.
Objetivos globais para a Sustentabilidade
A revista “Nature”publicou um artigo na quarta-feira (20 de março de 2013) que
apresenta uma proposta com seis Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
(ODSs) que deveriam ser cumpridas por todos os países para melhorar,
até 2030, a vida da humanidade, preservar os recursos naturais e
assegurar uma economia com menos impacto ambiental.
A pesquisa, elaborada por um grupo de dez pesquisadores de várias
partes do mundo, atende ao chamado da Organização das Nações Unidas (ONU) feito em 2012, durante a Rio+20, conferência que debateu o desenvolvimento sustentável.
No encontro, que ocorreu no Rio de Janeiro, ficou acordado que os
países participantes fixariam metas (os ODSs) que integrassem formas de
combater a degradação dos recursos naturais do planeta, ações contra a
pobreza e em favor da igualdade social.
Elas entrariam em vigor a partir de 2015, assumindo o vácuo deixado
pelos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODM), que expiram nesta
data e abordam temas como a erradicação da pobreza e da fome, o acesso
ao ensino universal e a redução da mortalidade infantil.
No entanto, a discussão para a criação dos ODSs terá início apenas em
setembro, durante a Assembleia Geral da ONU, que acontece em Nova York,
nos Estados Unidos. Um grupo de trabalho com 30 membros, incluindo a
ministra do Meio Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, vai preparar um
relatório apresentando uma prévia dos objetivos.
Meio ambiente não privilegiado
Segundo o artigo da "Nature", as metas existentes privilegiam mais o combate à pobreza no mundo em vez de abordar com o “mesmo peso” as condições ambientais do planeta. A junção dessas duas preocupações, segundo os estudiosos, “permitiria ao ser humano um desenvolvimento mais próspero”.
Para desenvolver os seis ODSs, os pesquisadores levaram em conta
estudos científicos feitos até 2009 e que analisaram os sistemas
terrestres e como eles são impactados pela mudança climática, a taxa de
perda da biodiversidade e a emissão de gases como nitrogênio e ozônio.
Também foram analisados fenômenos como a acidificação dos oceanos, a
mudança no uso da terra e o uso da água doce no planeta.
A partir desses dados, foi elaborada uma lista de seis Objetivos do
Desenvolvimento Sustentável que deveriam ser seguidos e cumpridos até
2030.
Conheça a proposta
1 – Vida próspera e formas de assegurar a subsistência humana.
Fim da pobreza e melhora do bem-estar através de acesso à educação, emprego, saúde e informação. Redução da desigualdade social enquanto se trabalha em direção ao consumo e produção sustentáveis. Segundo os pesquisadores, deveriam ser instituídas regras dentro da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a manutenção do ar limpo, assegurar as taxas limites de emissões de ozônio e de componentes químicos ou materiais tóxicos. Além disso, deveriam ser criadas práticas para extração de minerais e metais com foco na reciclagem destes materiais.
1 – Vida próspera e formas de assegurar a subsistência humana.
Fim da pobreza e melhora do bem-estar através de acesso à educação, emprego, saúde e informação. Redução da desigualdade social enquanto se trabalha em direção ao consumo e produção sustentáveis. Segundo os pesquisadores, deveriam ser instituídas regras dentro da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a manutenção do ar limpo, assegurar as taxas limites de emissões de ozônio e de componentes químicos ou materiais tóxicos. Além disso, deveriam ser criadas práticas para extração de minerais e metais com foco na reciclagem destes materiais.
2 – Segurança alimentar sustentável. Fim da fome e alcance a
longo prazo da segurança na produção de alimentos, com distribuição e
consumo sustentáveis.
Para os estudiosos, deve-se prorrogar a meta de combate à fome criada nos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, adicionando limites para o uso do nitrogênio e do fósforo na agricultura (evitando que sejam enviados para a atmosfera e para o oceano). Além disso, deve-se aumentar a eficiência no setor em 20% até 2020.
3 – Segurança sustentável da água. Acesso universal à água potável e saneamento básico; garantia de eficiência maior na gestão dos recursos hidrominerais.
Os cientistas afirmam que é preciso limitar a retirada de água das bacias hidrográficas em não mais que 80% do fluxo médio anual dos rios.
Para os estudiosos, deve-se prorrogar a meta de combate à fome criada nos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, adicionando limites para o uso do nitrogênio e do fósforo na agricultura (evitando que sejam enviados para a atmosfera e para o oceano). Além disso, deve-se aumentar a eficiência no setor em 20% até 2020.
3 – Segurança sustentável da água. Acesso universal à água potável e saneamento básico; garantia de eficiência maior na gestão dos recursos hidrominerais.
Os cientistas afirmam que é preciso limitar a retirada de água das bacias hidrográficas em não mais que 80% do fluxo médio anual dos rios.
4 – Energia limpa universal. Aumentar o acesso universal à
energia limpa, minimizando a poluição e o impacto à saúde, além de
reduzir o impacto do aquecimento global.
Este objetivo contribui com acordos já feitos entre países que integram as Nações Unidas, que contemplam a implantação de energia sustentável para todos, igualdade de gêneros e acesso à saúde. Além disso, assegura em 50% a chance da temperatura global não subir mais que 2º C nos próximos anos e reduziria entre 3% e 5% ao ano a emissão de gases-estufa até 2030 (totalizando uma queda de até 80% até 2050).
Este objetivo contribui com acordos já feitos entre países que integram as Nações Unidas, que contemplam a implantação de energia sustentável para todos, igualdade de gêneros e acesso à saúde. Além disso, assegura em 50% a chance da temperatura global não subir mais que 2º C nos próximos anos e reduziria entre 3% e 5% ao ano a emissão de gases-estufa até 2030 (totalizando uma queda de até 80% até 2050).
5 – Ecossistemas produtivos e saudáveis. Assegurar os serviços
ecossistêmicos e da biodiversidade com uma melhor gestão, restauro e
conservação do meio ambiente.
A proposta reforça o cumprimento das Metas de Aichi, dentro da Convenção da ONU para a Biodiversidade, que fixa a redução do ritmo de perda dos ecossistemas e prevê a manutenção de, pelo menos, 70% das espécies presentes em qualquer ambiente.
A proposta reforça o cumprimento das Metas de Aichi, dentro da Convenção da ONU para a Biodiversidade, que fixa a redução do ritmo de perda dos ecossistemas e prevê a manutenção de, pelo menos, 70% das espécies presentes em qualquer ambiente.
6 – Governança para sociedades sustentáveis. Transformar e
adaptar instituições e políticas públicas para aplicar as outras cinco
metas já apresentadas.
Com este objetivo, seriam eliminados até 2020 subsídios que dão suporte à exploração do petróleo, à agricultura insustentável e à sobrepesca.
Com este objetivo, seriam eliminados até 2020 subsídios que dão suporte à exploração do petróleo, à agricultura insustentável e à sobrepesca.
O Brasil é o 5º País no Ranking da Construção Sustentável
A procura por construções ecologicamente corretas e auto-sustentáveis está crescendo cada vez mais no Brasil. De acordo com levantamento realizado pela ONG GBC-Brasil – Green Building Council Brasil, 23 empreendimentos do país receberam o certificado Green Building em 2010 e outras 211 construções terminaram o ano em processo de certificação.
O documento atesta que as obras analisadas cumprem os requisitos de sustentabilidade previstos pelo selo verde internacional Leed – Leadership in Energy and Environmental Desing, o que fez com que o Brasil pulasse da 6ª posição, em 2009, para o 5º lugar, em 2010, no ranking dos países que possuem o maior número de construções sustentáveis em seu território.
Por enquanto, na nossa frente estão EUA, Emirados Árabes Unidos, Canadá e China, mas essa situação pode mudar já no próximo ano. Isso porque, segundo a GBC-Brasil, em 2011 a expectativa é de que o Brasil certifique 35 empreendimentos e inicie o processo de certificação em outras 300 construções, o que pode fazer com que o país suba de posição no ranking das nações com mais obras sustentáveis.
“Nesse momento, o Canadá, que está em quarto lugar no ranking, tem 289 empreendimentos em processo de certificação, contra 234 do Brasil. Se levarmos em conta a economia dos dois países e o fato de que o Brasil é ‘a bola da vez’ nesse setor, temos chance de ultrapassar os canadenses, mas essa não é nossa prioridade. Estamos preocupados em consolidar esse conceito na cabeça do brasileiro. O resto é consequência”, disse o gerente-técnico da GBC-Brasil, Marcos Casado.
Entre os empreendimentos que já foram certificados no Brasil estão bancos, hospitais, laboratórios de saúde, supermercados e prédios de escritórios. Mas, além deles, shopping centers, escolas e estádios de futebol, de olho na Copa do Mundo de 2014, também estão em processo de certificação. “Essa diversificação nos tipos de empreendimentos que estão aderindo à construção verde mostra que o conceito está se consolidando em todo o ramo imobiliário, o que nos deixa muito felizes”, afirmou Casado.
“As pessoas que trabalham dentro de prédios verdes, por exemplo, estão respirando um ar de muito mais qualidade, possuem maior conforto térmico e estão expostas a um sistema de iluminação adequado. Além de fazer bem à saúde, isso aumenta a produtividade dos funcionários”, disse Thassanee, que ainda completou: “Nos EUA, há estudos que comprovam que escolas construídas de forma sustentável trazem tantos benefícios para a saúde dos alunos que podem melhorar, de 20 a 25%, o seu desempenho nas aulas de matemática, por exemplo. Ou seja, empreendimentos verdes representam não só uma conquista em nível ambiental, mas também social”.
A fundadora da GBC-Brasil se diz orgulhosa dos avanços brasileiros no setor da construção sustentável, mas ainda quer muito mais. “O nosso trabalho não pode parar nunca. Ainda há muito o que fazer nessa área e o próximo passo é buscar produtos mais baratos para as construções sustentáveis. Assim teremos cada vez mais empreendimentos dispostos a construir de forma sustentável”, disse Thassanee.
Quanto a isso, Marcos Casado está otimista: “A lógica do mercado é simples: maior demanda, menor preço. Se compararmos os primeiros empreendimentos verdes com os que estão sendo construídos hoje, no Brasil, o custo já caiu e cairá ainda mais, porque o setor está crescendo”. Esperamos que sim!
O documento atesta que as obras analisadas cumprem os requisitos de sustentabilidade previstos pelo selo verde internacional Leed – Leadership in Energy and Environmental Desing, o que fez com que o Brasil pulasse da 6ª posição, em 2009, para o 5º lugar, em 2010, no ranking dos países que possuem o maior número de construções sustentáveis em seu território.
Por enquanto, na nossa frente estão EUA, Emirados Árabes Unidos, Canadá e China, mas essa situação pode mudar já no próximo ano. Isso porque, segundo a GBC-Brasil, em 2011 a expectativa é de que o Brasil certifique 35 empreendimentos e inicie o processo de certificação em outras 300 construções, o que pode fazer com que o país suba de posição no ranking das nações com mais obras sustentáveis.
“Nesse momento, o Canadá, que está em quarto lugar no ranking, tem 289 empreendimentos em processo de certificação, contra 234 do Brasil. Se levarmos em conta a economia dos dois países e o fato de que o Brasil é ‘a bola da vez’ nesse setor, temos chance de ultrapassar os canadenses, mas essa não é nossa prioridade. Estamos preocupados em consolidar esse conceito na cabeça do brasileiro. O resto é consequência”, disse o gerente-técnico da GBC-Brasil, Marcos Casado.
Entre os empreendimentos que já foram certificados no Brasil estão bancos, hospitais, laboratórios de saúde, supermercados e prédios de escritórios. Mas, além deles, shopping centers, escolas e estádios de futebol, de olho na Copa do Mundo de 2014, também estão em processo de certificação. “Essa diversificação nos tipos de empreendimentos que estão aderindo à construção verde mostra que o conceito está se consolidando em todo o ramo imobiliário, o que nos deixa muito felizes”, afirmou Casado.
Os beneficios
Os benefícios que as construções sustentáveis acarretam para o meio ambiente – como a redução do consumo de água e energia, a diminuição da taxa de emissão de CO2 e a redução da geração de resíduos – já são conhecidos pela maioria dos brasileiros. Mas, segundo Thassanee Wanick, que é fundadora e presidente do Conselho Deliberativo da GBC-Brasil, as construções sustentáveis trazem, ainda, muitos benefícios para a saúde das pessoas, que ainda não são tão conhecidos pelos brasileiros.“As pessoas que trabalham dentro de prédios verdes, por exemplo, estão respirando um ar de muito mais qualidade, possuem maior conforto térmico e estão expostas a um sistema de iluminação adequado. Além de fazer bem à saúde, isso aumenta a produtividade dos funcionários”, disse Thassanee, que ainda completou: “Nos EUA, há estudos que comprovam que escolas construídas de forma sustentável trazem tantos benefícios para a saúde dos alunos que podem melhorar, de 20 a 25%, o seu desempenho nas aulas de matemática, por exemplo. Ou seja, empreendimentos verdes representam não só uma conquista em nível ambiental, mas também social”.
A fundadora da GBC-Brasil se diz orgulhosa dos avanços brasileiros no setor da construção sustentável, mas ainda quer muito mais. “O nosso trabalho não pode parar nunca. Ainda há muito o que fazer nessa área e o próximo passo é buscar produtos mais baratos para as construções sustentáveis. Assim teremos cada vez mais empreendimentos dispostos a construir de forma sustentável”, disse Thassanee.
Quanto a isso, Marcos Casado está otimista: “A lógica do mercado é simples: maior demanda, menor preço. Se compararmos os primeiros empreendimentos verdes com os que estão sendo construídos hoje, no Brasil, o custo já caiu e cairá ainda mais, porque o setor está crescendo”. Esperamos que sim!
A Índia Pode Levar Energia Solar a Cerca de 400 Milhões de Pessoas
Na Índia tem quase 400 milhões de pessoas que não têm acesso à eletricidade o que corresponde ao dobro da população brasileira. Para solucionar esse problema o novo governo indiano, liderado por Narendra Modi, planeja usar energia
solar para que cada lar possa ter pelo menos uma lâmpada até 2019.
O governo do
primeiro-ministro Manmohan Singh, que acaba de sair do poder, não
conseguiu atingir uma meta prometida de fornecer eletricidade a todos os
lares.
O plano de cinco anos vai exigir a cooperação de governos estaduais, que com o governo central controlam a indústria de energia. Caso tenha sucesso, os painéis solares permitirão que cada casa possa ter o suficiente para alimentar duas lâmpadas, um fogão solar e uma televisão.
Até o momento, estudantes são obrigados a fazer suas tarefas com a luz
de lamparinas, prejudicando seu desenvolvimento, e os fogões são
alimentados com biomassa, o que contribui com diversos males para a
saúde e com o aquecimento global.
A expansão do setor de energia limpa será a maior prioridade energética do novo governo, especialmente a solar, porque têm o potencial de criar empregos e atender a milhões de casas espalhadas em zonas rurais e não ligadas à grade elétrica.
Com as metas do novo plano, será atendida toda a população do país, de 1.2 bilhão de habitantes, informa o e360.
Capacidade Mundial de Geração Eólica Cresce desde 2001
A capacidade eólica de geração de energia deu um salto de 17.800 megawatts em 2000, para cerca de 23.300 megawatts em 2001 – um ganho dramático de 5.500 megawatts, ou 31%, em um ano. A estimativa para 2020 é de um crescimento de 300% em relação a 2012. Enquanto os custos de geração continuam a cair e a preocupação pública com a mudança climática aumenta, o mundo está rapidamente se voltando ao vento para sua eletricidade.
Desde 1995, a capacidade mundial de geração eólica sofreu um aumento espantoso de 487%, quase quíntuplo. Durante o mesmo período, o uso de carvão, a alternativa principal para a geração de eletricidade, caiu 9%.
Um megawatt de capacidade geradora eólica atende as necessidades de energia de 350 famílias numa sociedade industrial, ou cerca de 1.000 pessoas. Assim, os 23.300 megawatts da atual capacidade geradora são suficientes para atender às necessidades residenciais de aproximadamente 23 milhões de pessoas – equivalentes à população conjunta da Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suécia.
Em capacidade de geração de energia eólica a Alemanha é líder mundial, com 8.000 megawatts, quase um terço do total. Os Estados Unidos, que lançaram a indústria moderna de energia eólica na Califórnia, no início da década de 80, vêm em segundo lugar, com 4.150 megawatts. A Espanha ocupa o terceiro lugar, com 3.300 megawatts, seguida da Dinamarca, com 2.500 megawatts e suprindo com o vento 18% da sua demanda. Dois terços da capacidade adicionada em 2001 concentraram-se nos três países líderes: Alemanha adicionou 1.890 megawatts; Estados Unidos, 1.600; e Espanha, 1.065. Para os Estados Unidos isto se traduz num crescimento de capacidade geradora de aproximadamente 63%, em 2001.
Apesar deste crescimento espetacular, o desenvolvimento dos recursos eólicos mundiais mal começou. Na Europa, densamente habitada, há suficiente energia eólica de fácil acesso para atender todas as necessidades energéticas da região. Nos Estados Unidos, em apenas 3 dos 50 estados – Dakota do Norte, Kansas e Texas – existe disponibilidade suficiente de energia eólica para satisfazer as necessidades do país. E a China pode duplicar sua geração atual de energia apenas com o vento.
Nos Estados Unidos, o custo de eletricidade eólica caiu de 35 centavos de dólar por quilowatt/hora, em meados dos anos 80, para 4 centavos nos principais sítios, em 2001. Foram assinados alguns contratos recentes de suprimento a longo prazo na base de US$0,03 por kw/h. Com a adoção nos Estados Unidos de um crédito fiscal de produção eólica em 1993, para compensar os subsídios vigentes do petróleo, carvão e energia nuclear, o crescimento incrementou. Novas fazendas eólicas foram implantadas nos últimos anos nos estados de Colorado, Iowa, Kansas, Minnesota, Nova York, Oregon, Pensilvânia, Texas, Washington e Wyoming.
A eletricidade eólica de baixo custo traz a opção de eletrolisar a água para produzir hidrogênio, que pode ser facilmente estocado e utilizado para alimentar turbinas a gás em usinas de apoio, quando houver enfraquecimento eólico. Ao longo do tempo, o hidrogênio produzido com eletricidade eólica será o principal candidato a substituir o gás natural em usinas a gás, à medida que as reservas de gás se exaurirem.
O hidrogênio também é ideal para motores a célula de combustível que estão sendo desenvolvidos pelas principais indústrias automotivas. Honda e DaimlerChrysler planejam colocar veículos movidos a célula de combustível no mercado em 2003.
A energia eólica proporciona estabilidade de preços e independência energética a longo prazo. Não apenas os custos estão baixos e em queda, mas com a energia eólica não há súbitos aumentos de preço, como ocorre com o gás natural. Não existe uma OPEP para o vento já que está amplamente disperso. Como fonte inesgotável de energia, o vento nos proporciona mais energia do que jamais poderemos precisar e não perturba o clima.
Os investimentos na fabricação de turbinas eólicas e no desenvolvimento de energia eólica têm sido altamente lucrativos. Enquanto as empresas de alta tecnologia, como um grupo, sofreram uma queda desastrosa em vendas, lucros e patrimônio em 2001, as vendas na indústria eólica dispararam. Por exemplo, na Nordex, dinamarquesa, uma das maiores indústrias mundiais de turbinas, o faturamento durante os primeiros nove meses de 2001 aumentou 19%, com um incremento de 56% em novos pedidos.
Mais impressionantes ainda do que o crescimento recente da capacidade geradora são os planos para o crescimento futuro. A Associação Européia de Energia Eólica revisou, recentemente, suas projeções de capacidade eólica para 2010 para a Europa, de 40.000 para 60.000 megawatts.
A França, por exemplo, que durante anos ignorou a energia eólica, anunciou em dezembro de 2000 que iria desenvolver 5.000 megawatts de capacidade de geração eólica durante esta década. Algumas semanas depois, a Argentina anunciou seus planos de desenvolver 3.000 megawatts de geração eólica na Patagônia. Em abril de 2001, o Reino Unido vendeu direitos de arrendamento marinho para aproximadamente 1.500 megawatts de capacidade de geração eólica a vários licitantes diferentes, inclusive Shell Oil. E em maio, um relatório de Beijing informava que a China planejava desenvolver até 2.500 megawatts de geração eólica até 2005.
Nos Estados Unidos, a capacidade de geração eólica está aumentando aceleradamente. O Projeto Eólico Stateline, de 300 megawatts, em construção na divisa entre os estados de Oregon e Washington, será a maior fazenda eólica do mundo. O Texas adicionou cerca de 900 megawatts a vários projetos, durante 2001. Em Dakota do Sul, Jim Dehlsen, pioneiro no desenvolvimento da energia eólica na Califórnia, adquiriu direitos eólicos em 222.000 acres de pastos e terras agrícolas, no centro-leste do estado. Ele pretende desenvolver uma gigantesca fazenda eólica de 3.000 megawatts e transmitir a energia através de Iowa, abastecendo Illinois e outros estados do centro-oeste industrial.
Na Europa, projetos marinhos já estão surgindo no litoral da Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Irlanda, Holanda, Escócia, Suécia e Reino Unido.
Um levantamento entre aproximadamente 70 empreendedores eólicos na Alemanha revela que pretendem instalar 2.500 megawatts de capacidade em 2002 e um volume semelhante em 2003.
Projetar o crescimento futuro num setor tão dinâmico é complicado, mas logo que um país desenvolve 100 megawatts de capacidade de geração eólica, ele tende a desenvolver rapidamente seus recursos eólicos. Os Estados Unidos transpuseram este limiar em 1983. Na Dinamarca, isto ocorreu em 1987. Na Alemanha, em 1991, seguido da Índia em 1994 e Espanha em 1995.
No final de 1999, Canadá, China, Itália, Holanda, Suécia e o Reino Unido haviam transposto este limiar. Durante 2000, a Grécia, Irlanda e Portugal se incluíram na lista. E em 2001, foi a vez da França e do Japão. A partir do início de 2002, cerca de 16 nações, contendo metade da população mundial, haviam entrado na fase de crescimento rápido.
A energia eólica é a forma de eletricidade e hidrogênio que pode satisfazer todas as várias necessidades energéticas de uma economia moderna. Abundante, inesgotável e barato, o vento prenuncia tornar-se a base da nova economia energética. Poderemos perceber a forma desta nova economia emergente à medida que turbinas eólicas substituam minas de carvão; geradores a hidrogênio substituam refinarias de petróleo; e motores a célula de combustível substituam motores de combustão interna.
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