APA ESTADUAL MARGEM ESQUERDA DO RIO NEGRO - AM

APA ESTADUAL MARGEM ESQUERDA DO RIO NEGRO - AM
Rio Tarumã
Superfície
643.215 hectares.

Bioma
Amazônia 100%

Contato Campinarana - Floresta Ombrófila 19%
Floresta Ombrófila Densa 81%

APA ESTADUAL MARGEM ESQUERDA DO RIO NEGRO - AM
Setor Aturiá-Apuazinho
Localiza-se no interflúvio Uatumã-Trombetas. Nela se encontram Chavascais, extensas Florestas Tropicais e mostras de Florestas de Campinaranas e Sub-montanas da região de Presidente Figueiredo.

Faz parte do Mosaico de UCs do baixo Rio Negro, que tem ao todo 1,8 milhões de hectares e integra o Corredor Central da Amazônia. Drenada pelo rio Cuieiras, a 70 km de Manaus. A área representa uma zona de amortecimento para UCs de proteção integral, e é habitat de espécies importantes como o Galo da Serra, o Sauim de Coleira (Saguinus bicolor bicolor) e o Gavião real (Harpia harpyja). Mais de 100 famílias habitam a região.

Setor Tarumã - Açu / Tarumã - Mirim
Coberta por Floresta Tropical Densa, mas contém formações de Floresta Tropical Aberta e Campinaranas. É drenada pelas bacias dos rios Tarumã Açu e Tarumã Mirim.

Rio Tarumã
Acesso
O acesso pode ser rodoviário, através da BR-174 ou fluvial.

Açaí
Flora
As áreas de platô apresentam paisagem homogênea e elevada diversidade de espécies. Foram identificadas mais de 5000 espécies de plantas. As mais comuns são o matamatá amarelo (Esweilera sp.), o breu-vermelho (Protium appiculatum) e a abiurana (Franchetella gongripii ). Desde 1992 foi implantado na área o Projeto de Assentamento Tarumã-Mirim, gerido pelo Incra.
O projeto conta com 13 associações comunitárias e 4 clubes de mães, e abriga 1042 famílias. Dentre as atividades com potencial, estão o artesanato, produtos não-madeireiros e ervas medicinais para a indústria de fármacos.

Os principais produtos agrícolas são: farinha de mandioca, macaxeira, banana, abacaxi, cana de açúcar e maracujá. Atualmente encontram-se em fase de desenvolvimento as culturas de côco e arroz. Destaca-se a piscicultura, especialmente a criação de tambaqui (Colossoma macroponum) e matrinchã (Brycon spp.).

O extrativismo gira em função do artesanato com cipó, uso medicinal de espécies como a copaíba (Copaífera sp.) e a andiroba (Carapa guianensis) e coleta de frutos como o açaí (Euterpe oleracea mart), o buriti (Mauritia flexuosa), o patoá (Oenocarpus bataua) e a bacaba (Oenocarpus bacaba) para alimentação.

Fonte: Unidades de Conservação do Estado do Amazonas. Manaus.

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