Árvores | Curiosidades Sobre as Árvores

Árvores | Curiosidades Sobre as Árvores

Árvores Geneticamente Modificadas
Árvores Geneticamente Modificadas
Pesquisadores do Lawrence Berkeley National Laboratory e do Oak Ridge National Laboratory acreditam que árvores e plantas geneticamente modificadas poderiam combater o aquecimento global.

Segundo os cientistas, florestas dessas árvores poderiam remover bilhões de toneladas de carbono da atmosfera anualmente, ajudando a combater a enorme quantidade de emissões que os humanos causam.

Basicamente, os pesquisadores planejam aumentar a capacidade já natural das plantas de capturar dióxido de carbono e transformá-lo em outros tipos de carbono. Mas alterar geneticamente as plantas para que elas absorvam mais dióxido não é a única coisa que eles planejam fazer. As plantas depositariam o excesso de carbono do solo, deixando a substância “longe” do ar por séculos.

Além disso as plantas seriam mais resistentes e a produção de alimentos seria maior. Em teoria é uma boa ideia, já que produziríamos mais comida a “um custo ambiental” menor. Mas as consequências seriam as mesmas do que as apresentadas por qualquer outro vegetal transgênico: não sabemos se as próprias plantas não causariam outro tipo de impacto ambiental ou o impacto que a ingestão desses alimentos teria na nossa saúde.

Árvores geneticamente modificadas: um passo para a frente... na direção errada

Até agora o debate sobre os organismos geneticamente modificados (OGM) se tem focalizado principalmente nos cultivos agrícolas e apenas em menor medida nas árvores geneticamente modificadas. Isso é compreensível, já que estão sendo plantados muitos cultivos GM comercialmente e muitos deles estão destinados a alimentar direta ou indiretamente seres humanos, o que constitui uma ameaça potencial para a saúde. No entanto, isso não significa que as árvores geneticamente modificadas sejam menos perigosas. Pelo contrário, os perigos que apresentam as árvores GM são de algum jeito mais sérios que os que apresentam os cultivos GM.

As árvores vivem mais tempo que os cultivos agrícolas e isso significa que pode haver mudanças em seu metabolismo muitos anos depois de terem sido plantadas. Ao mesmo tempo, as árvores se diferenciam dos cultivos em que a maioria não têm sido domesticados, e os conhecimentos dos cientistas sobre os ecossistemas florestais é escasso. Isso implica que os potenciais riscos ecológicos e outros associados com as árvores GM, são bem maiores que no caso dos cultivos. Apesar das incertezas e dos riscos potenciais, os cientistas florestais estão muito ocupados brincando com os genes para “melhorar” as árvores. Logicamente que o que fazem na realidade é mudar algumas das características das árvores para satisfazer melhor os interesses dos que financiam suas pesquisas, com o fim de melhorar a rentabilidade dos negócios envolvidos.

Mas desde uma perspectiva biológica não há qualquer melhoria. É uma árvore com menos lignina melhor ou pior que uma normal? Com certeza é pior, em virtude da decorrente perda de força estrutural, o que faz com que seja suscetível de sofrer sérios danos, durante as tormentas de vento. É uma “melhoria” uma árvore resistente aos herbicidas? Não, não é, porque permite a fumigação extensiva de herbicidas, que afeta o solo onde está a árvore, ao mesmo tempo que destrói a flora local e afeta a vida silvestre. Qual a utilidade de uma árvore sem flores, sem frutos e sem sementes para os seres vivos?

Não fornecerá alimento a miríades de espécies de insetos, pássaros e outras espécies que dependem delas para alimentar-se. É uma melhoria uma árvore com propriedades inseticidas? É um perigo para muitas espécies de insetos que por sua vez fazem parte de cadeias alimentares maiores.

O fato é que as árvores de engenharia genética são um passo para a frente...na direção errada.

Desde uma perspectiva industrial orientada ao lucro, as florestas têm sido percebidas consistentemente como “desordenadas” e “pouco produtivas”. Durante muitos anos, portanto, se tem alocado a cientistas florestais e silvicultores a tarefa de “melhorá-las”. A resposta foi estabelecer plantações de uma única espécie em filheiras retas e equidistantes para obter desse jeito o maior volume possível de madeira por hectare. Desse jeito, as florestas estão sendo progressivamente substituídas por monoculturas produtoras de madeira.

Foram tomadas diferentes medidas para “melhorar” as florestas. O primeiro passo foi pesquisar quais eram as árvores apropriadas para cada meio ambiente e selecionar as que apresentavam melhores qualidades para o fim visado: a produção de madeira. A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) teve um papel importante nesse respeito, particularmente no caso do eucalipto. Rápido crescimento, troncos retos, poucos galhos e madeira adequada para a indústria foram algumas das qualidades escolhidas. O segundo passo implicou a adoção de todo o pacote da Revolução Verde, também respaldado pela FAO: mecanização, herbicidas, adubos químicos, praguicidas. A etapa seguinte foi a seleção genética tradicional para “melhorar” o desempenho das plantações em termos de rendimento de madeira, à que logo seguiu a clonagem das “melhores” árvores.

Desde essa perspectiva reducionista, logicamente a seguinte etapa era modificar as árvores geneticamente. É justamente esse modelo de monocultura de árvores em grande escala o que comunidades locais e organizações do mundo inteiro combatem cada vez mais, por causa de seus impactos sociais e ambientais negativos. As plantações de árvores GM apenas vão exacerbar esses impactos. Árvores de crescimento mais rápido esgotarão a água mais rapidamente; haverá uma maior destruição da biodiversidade nos desertos biológicos de árvores modificadas para serem resistentes a insetos e não ter flores, frutos nem sementes; o solo se destruirá mais rapidamente, através do aumento da extração de biomassa, a mecanização intensiva e o aumento do uso de agroquímicos; mais comunidades serão despojadas de seus meios de vida e serão deslocadas para abrir o caminho para ainda mais “desertos verdes”. Apesar disso, os cientistas florestais continuam avançando, não apenas no nível de laboratório e de testes controlados, mas também no campo, como no caso da China, onde já foram plantados mais de um milhão de álamos.

GM resistentes a insetos. Ninguém sabe exatamente em que área da China foram plantadas as árvores GM e o que é pior ainda, é muito difícil encontrálas, porque um álamo GM é muito parecido com qualquer outro álamo. Além disso, os álamos podem propagar-se muito facilmente e as árvores GM são levadas de um viveiro a outro. Em decorrência disso, os álamos GM continuam espalhando-se sem qualquer controle. Em vez de deixar de fazer testes perigosos como esse, a resposta dos proponentes das árvores GM é usar os mesmos argumentos que os promotores das plantações tradicionais, que declaram que “as plantações estão aqui para ficar, gostemos ou não”, substituindo simplesmente a palavra “plantações” com “árvores GM”.

Esse absurdo e perverso tipo de raciocínio pode aplicar-se a praticamente tudo. Significaria que a perda da biodiversidade “está aqui para ficar”, a escassez de água “está aqui para ficar”, a mudança climática “está aqui para ficar”, a pobreza “está aqui para ficar” e a desigualdade de gêneros “está aqui para ficar”, gostemos ou não.

No entanto, nós -como a maioria das pessoas- acreditamos que as coisas podem mudar justamente quando as pessoas não gostam de como são as coisas. É por isso que os governos ajustam convenções ambientais, acordos sobre direitos humanos e convênios sobre os direitos dos povos indígenas, dos trabalhadores, das mulheres e das crianças, por mencionar apenas alguns deles.

No caso da Convenção sobre Diversidade Biológica, fica claro que os OGM em geral e as árvores GM em particular constituem uma violação da Convenção, o que obriga os governos a adotar um enfoque precautório a respeito dos organismos modificados geneticamente que podem causar danos sérios à biodiversidade.

As árvores GM também violam o espírito do Fórum das Nações Unidas sobre Florestas (UNFF), estabelecido para proteger as florestas do mundo. É claro que as árvores GM apresentam o maior dos perigos para os ecossistemas florestais e que o UNFF deveria proibir a liberação de árvores GM.

10 Árvores geneticamente modificadas: a ameaça definitiva para as florestas

O que piora as coisas é que a Convenção sobre a Mudança Climática tem permitido explicitamente a inclusão das árvores GM no quadro do Mecanismo para o Desenvolvimento Limpo do Protocolo de Kyoto. Isso significa que a Convenção não apenas apóia a expansão das plantações de monoculturas florestais que supostamente atuariam como “sumidouros de carbono”, apesar de seus impactos negativos sociais e ambientais, mas permite que essas mesmas plantações estejam compostas de árvores GM, multiplicando desse jeito os impactos e acrescentando novos. Portanto fazemos um chamamento a todos os governos, especialmente os
que são Partes da Convenção-Quadro sobre a Mudança Climática e seu Protocolo de Kyoto, para que proíbam a liberação das árvores GM.

O futuro o construímos agora. O mundo pode ir em uma direção ou em outra. A decisão depende de nós, e não do “destino” nem dos técnicos geneticistas. Se “não gostamos da situação” podemos e devemos fazer alguma coisa. Esse é o objetivo do presente livro: fazer alguma coisa nesse sentido, informando e compartilhando a análise da questão das árvores GM e desse jeito servir como ferramenta para as pessoas que estão tentando dirigir o mundo pelo caminho correto. Um outro mundo é possível...queira ou não a indústria das árvores GM.

Árvore mais Velha do Mundo

As árvores mais velhas são os pinheiros bristlecone (Pinus longaeva) nas Motanhas Brancas da California, EUA. O mais antigo entre eles, um pinheiro batizado de "Methuselah" (Matusalém) por Edmund Schulman, da Universidade do Arizona, em 1957. Na época, ele teria já 4.600 anos. Sua localização é mantida em segredo no parque para evitar que as árvores mais antigas sejam alvo de vandalismo (na foto, pode-se ver um dos pinheiros). Alguns pesquisadores já afirmaram ter encontrado árvores mais antigas, mas o recorde continua valendo no Guinnes.

Árvore mais Velha do Mundo

Árvore mais alta do Mundo

A árvore existente que alcança o maior comprimento vertical é uma sequoia vermelha (Sequoia sempervirens), batizada de Hyperion. Ela foi descoberta pelos pesquisadores Christ Atkins e Michael Taylor no Parque Nacional Redwood, na Califórnia, em 2006. A medida inicial atingiu uma altura de 115,24 metros, mas a árvore foi medida novamente por Steve Sillett, Mike Taylor, Chris Atkins e Robert van Pelt, que escalaram a árvore com um fita métrica. A sequoia sobreviveu ao desmatamento e se destaca acima das companheiras na paisagem.
Árvore mais alta do Mundo

Sequoia Gigante a Maior Árvore do Mundo

A maior árvore existente é uma sequoia gigante (Sequoiadendron giganteum) do Parque Nacional das Sequoias, na California, EUA. Batizada de General Sherman, em honra do oficial norte-americano que ajudou a derrotar os confederados na Guerra de Secessão, a árvore tem 82,6 metros de altura e um diâmetro de 8,2 metros. A circunferência é de 25,9 metros. Segundo os pesquisadores, esta sequoia teria aproximadamente 2.100 anos de idade.

Sequoia Gigante a Maior Árvore do Mundo

Árvore mais antiga plantada pelo homem 

A árvore mais antiga plantada pelo homem de que se tem notícia é uma ficus ou bo-tree (Ficus religiosa) sagrada que é conhecida como Sri Maha Bodhiya. Localizada em Anuradhapura, no Sri Lanka, ela foi plantada em 288 a.C. A árvore mãe da qual este espécime se propagou foi a famosa árvore Bodhi sob a qual Siddhartha Gautama, o Buda, teria sido iluminado. Nem é preciso dizer que, somente por isso, a árvore é uma grande atração loca.

Árvore mais antiga plantada pelo homem

Árvore com a maior circunferência existente no mundo

A árvore com a maior circunferência (contorno) é conhecida como El Arbol del Tule e fica no estado de Oaxaca, no México. Este cipreste Montezuma (Taxodium mucronatum) tem 42 metros de altura (medidos pela última vez em 1998) e uma circunfência de aproximadamente 36 metros, com diâmetro de 11,5 metros a cerca de 1,5 metro acima do chão. Entre as espécies, porém, são os baobás (Adansonia digitata), na África, que costumam ter as maiores circunferência.

Árvore com a maior circunferência existente no mundo

Árvore que tem o crescimento mais acelerado no mundo

A árvore que tem o crescimento mais acelerado é a imperatriz ou kiri-japonês (Paulownia tomentosa), que tem flores púrpuras em formato de pequenos sinos. Essa espécie pode crescer 6 metros no primeiro ano, e perto de 30 centímetros em três semanas. Nativa das regiões central e oeste da China, mas já espalhada por outros países, esta árvore também produz de três a quatro vezes mais oxigênio durante o processo de fotossíntese do que outras espécies conhecida.


Árvore que tem o crescimento mais acelerado no mundo

Maior avenida de árvores do mundo

A avenida mais longa com árvores dos dois lados é a Avenida Nikko, na cidade de Imaichi, no Japão. Com uma extensão de 35,41 quilômetros, a avenida é arborizada com mais de 13.500 cedros japoneses (Cryptomeria japonica). Plantadas entre 1628 e 1648, as árvores fazem parte de uma plantação original de 200 mil cedros, que atingem em média 27 metros de altur.


Maior avenida de árvores do mundo

Árvore mais perigosa do mundo

Considerada a árvore mais perigosa do mundo, o manchineel ou mancenilheria (Hippomane mancinella) é encontrado nos pântanos de Everglades, na Flórida (EUA) e na costa do Caribe. A seiva que escorre de seu tronco é tão venenosa e ácida que o menor contato com a pele causa bolhas semelhantes às de queimadura. Em alguns casos, o indivíduo pode ter até cegueira se chegar aos olhos. Se alguém se abrigar sob a árvore em dia de chuva corre o risco de sair com bolhas. O fruto da árvore também venenoso: basta uma mordida. O risco existe até se uma árvore dessas for queimada: a fumaça pode resultar em cegueira.


Árvore mais perigosa do mundo

Mais nova espécie de árvore descoberta no mundo

A mais nova espécie de árvore descoberta e já catalogada é uma palmeira da região nordeste de Madagascar. Em 2006, uma família francesa realizou um piquenique na área, tirou fotos da tal palmeira e mandou para Kew Gardens, na Inglaterra, para tentar identificar a planta. Um ano depois, testes de DNA comprovaram que a árvore merecia distinção e o nome Tahina spectabilis. De grandes proporções, ela tem cerca de 18 metros de altura, com folhas bem abertas e um ciclo de vida suicida: leva décadas para florescer e quando isso acontece, ela produz flores ricas em néctar que se desenvolvem em um fruto, sugando todos os nutrientes que a fazem morrer após o ciclo.


Mais nova espécie de árvore descoberta no mundo
Tahina spectabilis

Árvores Milenares dos Estados Unidos

Árvores Milenares dos Estados Unidos
Na Serra Nevada, no estado da Califórnia, costa oeste dos Estados Unidos, uma cordilheira se estende por 640 quilômetros. Nas montanhas alcançadas pela umidade do Oceano Pacífico, vivem as gigantes. Os maiores indivíduos do planeta. As sequoias.

Sobre uma base de mais de 30 metros de circunferência, a sequoia adulta mira o sol e chega a 85 metros de altura. Se botássemos a árvore no meio do campo do Maracanã, ela ocuparia mais da metade do círculo central e subiria 50 metros para fora do estádio.

A sequoia pode crescer sem pressa. Todos os seres vivos, todas as espécies de animais ou plantas, tem um ciclo de vida. As árvores também. Algumas vivem poucos anos, mas as sequoias podem chegar a 3,5 mil anos.

Gigante e milenar, a espécie parece indestrutível. Mas a verdade, é que há milhares de anos elas ocupavam boa parte do território da América do Norte. Hoje, está restrita a uma pequena faixa de terra na Serra Nevada, onde a altitude, a temperatura e a umidade são ideais para ela crescer. E é por isso que a especialista em sobrevivência fica tão frágil diante da ameaça de mudanças climáticas.

A casca é proteção contra os incêndios florestais, comuns na Serra Nevada. Um buraco em uma árvore é uma cicatriz deixada pelo fogo. E o fogo tem papel importante na reprodução. Limpa o solo e o calor sobe, no alto atinge os cones, as pinhas que dão a mensagem de que é hora de soltar as sementes. Cada pinha tem 200 sementes.

Árvores Milenares dos Estados Unidos
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Árvore Nuclear

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