Parque Estadual de Itaúnas | Espírito Santo
Localização
Em Itaúnas, 30 km ao norte da sede de Conceição da Barra.
Superfície
3.674 hectares.
O Parque possui uma área onde coexiste uma grande biodiversidade de espécies, espalhados no relevo da região: mata atlântica, manguezal, restinga, alagados, tabuleiro, rio, dunas e 25 quilômetros de praias, o que transforma a área de preservação do parque em manancial de enorme riqueza para a manutenção da manutenção da vida.
Flora
A vegetação de Mata de Tabuleiro se encontra com grande desenvolvimento estrutural, sendo considerado um dos maiores para a costa brasileira, além de possuir marcante diversidade de espécies. A extensão da Mata vai além da área do Parque, e a exuberância constatada através de informações locais, será de relevante importância como corredor ecológico entre o Parque e a Flona de Rio Preto na Zona de Amortecimento.
A faixa de restinga abriga exemplares de espécies ameaçadas de extinção pela Portaria 006 – N do IBAMA como Mollinedia glabra, Melanoxylon brauna e Couepia shottii. Entre as espécies endêmicas podemos citar Anthurium raimundii, Clusia spiritu-sanctensis, Kielmeyera albopunctata, Rhodostemonodaphne capixabensis, Siparuna arianeae, Pauliinia riodocensis e Simira eliezierana.
A presença marcante de representantes da Família Burseraceae nas dunas do Parque, considerada de alto endemismo no Norte do Espírito Santo e Sul da Bahia, o coloca como habitat privilegiado para preservação de suas espécies, havendo estudos que afirmam que um grande número de suas espécies encontra-se em perigo de extinção.
Fauna
A grande diversidade de ambientes dentro do Parque Estadual de Itaúnas oferece uma variedade de recursos alimentares e microhabitats que proporcionam uma significativa biodiversidade. A lista de espécies de mamíferos apresentada para a região é muito expressiva, sendo confirmada a presença de vinte e nove espécies, pertencentes às ordens Didelphimorphia, Xenarthra, Chiroptera, Primates, Carnivora, Artiodactyla e Rodentia.
Destas, duas são espécies endêmicas da Mata Atlântica. A composição da comunidade foi dominada por oito espécies de morcegos e seis de carnívoros, cinco de xenarthos, quatro de roedores, três de marsupiais, dois de primatas e um artiodáctilo.
Deve se destacar a confirmação da presença de duas espécies listadas como ameaçadas de extinção e uma como vulnerável no Parque Estadual de Itaúnas. São elas: Lontra longicaudis, Leopardus tigrinus e Callithrix geoffroyi.
No ambiente de fundo de vale, foi registrada a presença do sagui-da-cara-branca (Callithrix geoffroyi), considerada espécie vulnerável à extinção no Brasil, além do maior número de espécies de carnívoros. Sendo espécies de topo de cadeia, sua presença reflete que as comunidades nestes ambientes estão relativamente íntegras.
Um total de 135 espécies de aves, distribuídas em 40 famílias, foram registradas no Parque Estadual de Itaúnas nestes estudos. Dessas, 37 espécies consistem em ocorrências novas para a região. Considerando o total de 146 espécies registradas por estudos anteriores, somam-se 183 espécies até agora conhecidas para a região do Parque Estadual de Itaúnas.
Ainda, por ser importante ponto de desova de tartarugas marinhas, o Projeto TAMAR desenvolve atividades na região de Itaúnas, desde 1991. Anualmente, cerca de 80 desovas são registradas na área do Parque Estadual de Itaúnas. Foram levantadas também, 29 espécies de anfíbios, pertencentes a 4 famílias e 14 gêneros distintos. A grande diversidade de ambientes presentes no Parque, situado ao nível do mar, proporciona uma gama de recursos de microhabitats e de alimento, que muito provavelmente estejam intimamente relacionados à diversidade significativa de espécies de anfíbios anuros.
www.megatimes.com.br
www.geografiatotal.com.br
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O Parque possui uma área onde coexiste uma grande biodiversidade de espécies, espalhados no relevo da região: mata atlântica, manguezal, restinga, alagados, tabuleiro, rio, dunas e 25 quilômetros de praias, o que transforma a área de preservação do parque em manancial de enorme riqueza para a manutenção da manutenção da vida.
Flora
A vegetação de Mata de Tabuleiro se encontra com grande desenvolvimento estrutural, sendo considerado um dos maiores para a costa brasileira, além de possuir marcante diversidade de espécies. A extensão da Mata vai além da área do Parque, e a exuberância constatada através de informações locais, será de relevante importância como corredor ecológico entre o Parque e a Flona de Rio Preto na Zona de Amortecimento.
A faixa de restinga abriga exemplares de espécies ameaçadas de extinção pela Portaria 006 – N do IBAMA como Mollinedia glabra, Melanoxylon brauna e Couepia shottii. Entre as espécies endêmicas podemos citar Anthurium raimundii, Clusia spiritu-sanctensis, Kielmeyera albopunctata, Rhodostemonodaphne capixabensis, Siparuna arianeae, Pauliinia riodocensis e Simira eliezierana.
A presença marcante de representantes da Família Burseraceae nas dunas do Parque, considerada de alto endemismo no Norte do Espírito Santo e Sul da Bahia, o coloca como habitat privilegiado para preservação de suas espécies, havendo estudos que afirmam que um grande número de suas espécies encontra-se em perigo de extinção.
Fauna
A grande diversidade de ambientes dentro do Parque Estadual de Itaúnas oferece uma variedade de recursos alimentares e microhabitats que proporcionam uma significativa biodiversidade. A lista de espécies de mamíferos apresentada para a região é muito expressiva, sendo confirmada a presença de vinte e nove espécies, pertencentes às ordens Didelphimorphia, Xenarthra, Chiroptera, Primates, Carnivora, Artiodactyla e Rodentia.
Destas, duas são espécies endêmicas da Mata Atlântica. A composição da comunidade foi dominada por oito espécies de morcegos e seis de carnívoros, cinco de xenarthos, quatro de roedores, três de marsupiais, dois de primatas e um artiodáctilo.
Deve se destacar a confirmação da presença de duas espécies listadas como ameaçadas de extinção e uma como vulnerável no Parque Estadual de Itaúnas. São elas: Lontra longicaudis, Leopardus tigrinus e Callithrix geoffroyi.
No ambiente de fundo de vale, foi registrada a presença do sagui-da-cara-branca (Callithrix geoffroyi), considerada espécie vulnerável à extinção no Brasil, além do maior número de espécies de carnívoros. Sendo espécies de topo de cadeia, sua presença reflete que as comunidades nestes ambientes estão relativamente íntegras.
Um total de 135 espécies de aves, distribuídas em 40 famílias, foram registradas no Parque Estadual de Itaúnas nestes estudos. Dessas, 37 espécies consistem em ocorrências novas para a região. Considerando o total de 146 espécies registradas por estudos anteriores, somam-se 183 espécies até agora conhecidas para a região do Parque Estadual de Itaúnas.
Ainda, por ser importante ponto de desova de tartarugas marinhas, o Projeto TAMAR desenvolve atividades na região de Itaúnas, desde 1991. Anualmente, cerca de 80 desovas são registradas na área do Parque Estadual de Itaúnas. Foram levantadas também, 29 espécies de anfíbios, pertencentes a 4 famílias e 14 gêneros distintos. A grande diversidade de ambientes presentes no Parque, situado ao nível do mar, proporciona uma gama de recursos de microhabitats e de alimento, que muito provavelmente estejam intimamente relacionados à diversidade significativa de espécies de anfíbios anuros.
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