Parque Estadual do Intendente | Minas Gerais
Localização
Está inserido nos Distritos de Tabuleiro e Itacolomi, no município de Conceição do Mato Dentro.
Superfície
13.509 hectares.
Vários fatores contribuíram para a necessidade de implantação de um parque nesta área do município de Conceição do Mato Dentro. O principal deles foi a demanda da comunidade local junto à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e ao IEF, através de suas autoridades representativas e das manifestações da opinião pública, em abaixo-assinados enviados aos órgãos de Estado.
Essas demandas foram motivadas pelas ameaças que a área vem sofrendo com as freqüentes queimadas, desmatamento e outras ações predatórias que têm provocado grandes danos à flora e fauna locais, inclusive ameaçando de extinção algumas espécies endêmicas, levantadas em estudos, e contribuindo para o desaparecimento de espécies contidas nas listagens oficiais de "Ameaçadas de Extinção". Outra ação predatória de destaque, causada pela ação antrópica, é a diminuição do volume de todos os cursos d'água encontrados na área e a intermitência de outros que deixam de correr no período mais seco.
A área apresenta bom estado de conservação da vegetação que inclui matas de galeria, cerradão e florestas estacionais semideciduais. Essas últimas estão localizadas em áreas de encostas, nascentes d'água, margens de córregos, de extrema importância. A vegetação de campo rupestre está bem conservada e os locais onde ela sofreu desmatamento por incêndios florestais e outros tipos de ações antrópicas (como retirada de material lenhoso e extração de plantas ornamentais) apresentam boas possibilidades de recuperação.
A criação da unidade de conservação reforça o trabalho do Governo do Estado na proteção ao complexo do Espinhaço, reconhecido como Reserva da Biosfera em 2005, pelo programa ‘Homem e Biosfera', da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O Parque Estadual da Serra do Intendente, juntamente com o Parque Nacional da Serra do Cipó e a Área de Proteção Ambiental (APA) do Morro da Pedreira, formam um corredor contínuo de unidades de conservação nas altas terras da Serra do Espinhaço.
Há um grande esforço para preservação da área da Reserva do Espinhaço, que se reflete no crescente número de unidades de conservação criadas pelo Poderes Públicos Federal, Estadual e Municipal. Na esfera estadual, destacam-se o Parque Estadual do Rio Preto, o Parque Estadual de Biribiri, o Parque Estadual de Itacolomi, o Parque Estadual da Serra Negra, o Parque Estadual do Grão Mogol e o Parque Estadual do Pico do Itambé.
O Espinhaço encerra diversas belezas naturais: rios, ribeirões com suas corredeiras, cachoeiras, cânions, afloramentos rochosos com suas formas diversas e a riqueza impar em biodiversidade.
No caso específico da Serra do Intendente, destaca-se a Cachoeira do Tabuleiro, a maior do Estado, com 273m de altura, sendo também, a terceira nessa ordem, no País. Também merecem destaque as cachoeiras do Zé Cornicha, do Rabo de Cavalo, da Roda, da Fumaça, do Roncador I e II e, a do Peixe Tolo, localizada no cânion de mesmo nome.
Além destas quedas, centenas de pequenas quedas movimentam os córregos lá existentes com suas piscinas naturais. A presença de corredeiras e piscinas naturais, graças ao relevo acidentado, compõe um cenário de beleza ímpar desta área, que além da flora e fauna exuberantes elevam o potencial turístico da área.
www.megatimes.com.br
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Vários fatores contribuíram para a necessidade de implantação de um parque nesta área do município de Conceição do Mato Dentro. O principal deles foi a demanda da comunidade local junto à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e ao IEF, através de suas autoridades representativas e das manifestações da opinião pública, em abaixo-assinados enviados aos órgãos de Estado.
Essas demandas foram motivadas pelas ameaças que a área vem sofrendo com as freqüentes queimadas, desmatamento e outras ações predatórias que têm provocado grandes danos à flora e fauna locais, inclusive ameaçando de extinção algumas espécies endêmicas, levantadas em estudos, e contribuindo para o desaparecimento de espécies contidas nas listagens oficiais de "Ameaçadas de Extinção". Outra ação predatória de destaque, causada pela ação antrópica, é a diminuição do volume de todos os cursos d'água encontrados na área e a intermitência de outros que deixam de correr no período mais seco.
A área apresenta bom estado de conservação da vegetação que inclui matas de galeria, cerradão e florestas estacionais semideciduais. Essas últimas estão localizadas em áreas de encostas, nascentes d'água, margens de córregos, de extrema importância. A vegetação de campo rupestre está bem conservada e os locais onde ela sofreu desmatamento por incêndios florestais e outros tipos de ações antrópicas (como retirada de material lenhoso e extração de plantas ornamentais) apresentam boas possibilidades de recuperação.
Há um grande esforço para preservação da área da Reserva do Espinhaço, que se reflete no crescente número de unidades de conservação criadas pelo Poderes Públicos Federal, Estadual e Municipal. Na esfera estadual, destacam-se o Parque Estadual do Rio Preto, o Parque Estadual de Biribiri, o Parque Estadual de Itacolomi, o Parque Estadual da Serra Negra, o Parque Estadual do Grão Mogol e o Parque Estadual do Pico do Itambé.
O Espinhaço encerra diversas belezas naturais: rios, ribeirões com suas corredeiras, cachoeiras, cânions, afloramentos rochosos com suas formas diversas e a riqueza impar em biodiversidade.
No caso específico da Serra do Intendente, destaca-se a Cachoeira do Tabuleiro, a maior do Estado, com 273m de altura, sendo também, a terceira nessa ordem, no País. Também merecem destaque as cachoeiras do Zé Cornicha, do Rabo de Cavalo, da Roda, da Fumaça, do Roncador I e II e, a do Peixe Tolo, localizada no cânion de mesmo nome.
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