Ecossistemas
Mata atlântica, floresta tropical pluvial de encosta e de planície, manguezal, restinga, praia arenosa e costão rochoso
Localização
Peruíbe - Coordenadas geográficas: 24° 18' A 24° 37' Lat S; 47° 00' A 47° 31' Long W
Área: 79.830 ha.
Unidade de Proteção Integral.
A Juréia faz parte do Lagamar, região que se estende por uma faixa de 200 km em linha reta, entre os municípios de Iguape e Cananéia, no litoral sul de São Paulo, e Antonina e Paranaguá, no norte do Paraná. Considerado um dos três principais conjuntos de ecossistemas do mundo em termos de produtividade primária e uma das últimas regiões não-poluídas do Atlântico Sul, o Lagamar é formado por centenas de cursos d'água que descem a Serra do Mar e por rios de maré, lagunas, mangues e um mar interior protegido por ilhas como a do Cardoso, a Comprida e a das Peças.
Além de sua importância ambiental, o Lagamar é um marco na história de São Paulo: lá, o português Martim Afonso de Souza aportou em 1532, iniciando o processo de colonização do Estado.
Núcleo Itinguçu
Bairro pertencente ao município de Iguape, localizado na face sul da Serra dos Itatins, a 18 Km do centro de Peruíbe, encontra-se dentro da Estação Ecológica Juréia-Itatins. A área utilizada pelos visitantes do Núcleo se concentra no Ribeirão Itinguinha, na altura da formação da Cachoeira do Paraíso.
População da Estação Ecológica
A população local é conhecida como caiçara, sendo oriunda da fusão de portugueses, índios e negros. Estes últimos são os maiores cultivadores das tradições locais, como danças, crenças religiosas, alimentação, artesanato e atividades de pesca e caça. Os habitantes da região são, em sua maioria, pescadores, mateiros, caçadores, palmiteiros e caxeteiros (extratores da matéria prima para construção de lápis).
Contudo, existem ainda posseiros (indivíduos que ocupam uma área há muito tempo, porém não possuem título de propriedade, ou aqueles que "abriram posse", subsistindo das atividades de cultivo e os que compraram direitos possessórios), fazendeiros, grileiros (indivíduos que tentam posse de território mediante falsas escrituras), caseiros (que trabalham para outro posseiro ou proprietário), meeiros (que trabalham como produtores sem serem donos da terra, e dividem parcela do produzido com o proprietário) e os comodatários (que ocupam a área sem ter vínculos empregatícios).
Localização
Peruíbe - Coordenadas geográficas: 24° 18' A 24° 37' Lat S; 47° 00' A 47° 31' Long W
Área: 79.830 ha.
Unidade de Proteção Integral.
A Juréia faz parte do Lagamar, região que se estende por uma faixa de 200 km em linha reta, entre os municípios de Iguape e Cananéia, no litoral sul de São Paulo, e Antonina e Paranaguá, no norte do Paraná. Considerado um dos três principais conjuntos de ecossistemas do mundo em termos de produtividade primária e uma das últimas regiões não-poluídas do Atlântico Sul, o Lagamar é formado por centenas de cursos d'água que descem a Serra do Mar e por rios de maré, lagunas, mangues e um mar interior protegido por ilhas como a do Cardoso, a Comprida e a das Peças.
Além de sua importância ambiental, o Lagamar é um marco na história de São Paulo: lá, o português Martim Afonso de Souza aportou em 1532, iniciando o processo de colonização do Estado.
Núcleo Itinguçu
Bairro pertencente ao município de Iguape, localizado na face sul da Serra dos Itatins, a 18 Km do centro de Peruíbe, encontra-se dentro da Estação Ecológica Juréia-Itatins. A área utilizada pelos visitantes do Núcleo se concentra no Ribeirão Itinguinha, na altura da formação da Cachoeira do Paraíso.
População da Estação Ecológica
A população local é conhecida como caiçara, sendo oriunda da fusão de portugueses, índios e negros. Estes últimos são os maiores cultivadores das tradições locais, como danças, crenças religiosas, alimentação, artesanato e atividades de pesca e caça. Os habitantes da região são, em sua maioria, pescadores, mateiros, caçadores, palmiteiros e caxeteiros (extratores da matéria prima para construção de lápis).
Contudo, existem ainda posseiros (indivíduos que ocupam uma área há muito tempo, porém não possuem título de propriedade, ou aqueles que "abriram posse", subsistindo das atividades de cultivo e os que compraram direitos possessórios), fazendeiros, grileiros (indivíduos que tentam posse de território mediante falsas escrituras), caseiros (que trabalham para outro posseiro ou proprietário), meeiros (que trabalham como produtores sem serem donos da terra, e dividem parcela do produzido com o proprietário) e os comodatários (que ocupam a área sem ter vínculos empregatícios).