Menos conhecido e menos frequente que o "El Niño", o "La Niña" é um fenômeno natural que resfria as águas do oceano Pacífico e produz mudanças na dinâmica atmosférica. Assim como o primeiro, também pode impor um padrão distinto de comportamento climático em todo o mundo.
O último episódio do "La Niña" atinge agora seu pico e, segundo estudiosos, pode se estender até o meio deste ano(2011). Seus primeiros efeitos, avaliados como sendo de intensidade moderada a forte, começaram a ser percebidos em meados de 2010.
O fenômeno pode ser o responsável por inundações no Brasil, na Austrália e nas Filipinas, onde dez pessoas morreram desde o início deste mês.
As chuvas torrenciais que Vitimaram centenas de pessoas na Venezuela e na Colômbia, em novembro e dezembro, também são reflexos do "La Niña". A inundação no Paquistão, em agosto do ano passado, encaixa-se nos efeitos do fenômeno. A maior catástrofe natural ocorrida no Brasil, mais especificamente em São Paulo, Minas Gerais e, principalmente, no Estado do Rio de Janeiro tem suas causas relacionadas a vários fatores, desde a ocupação irregular de áreas com potenciais riscos ambientais até mesmo a agravante provocada pela precipitação de chuvas acima da média para região, no caso da última variável, o fenômeno "La Niña" foi um fator primordial para a ocorrência da catástrofe em janeiro de 2011 na Região Serrana Fluminense, onde causou mais de 600 vítimas fatais em consequência do desmonoramento das encostas dos morros nas cidades de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo.
No Rio de Janeiro, os reflexos do "La Niña" foram particularmente catastróficos. Na região Serrana, o "La Niña" foi imediatamente sentido, que tende a deixar as temperaturas no oceano Atlântico mais altas que o normal, se chocando com as massas de ar úmidas vindas da Amazônia, onde ar mais quente contém mais vapor de água e assim pode produzir mais chuva.
"Os padrões altos de precipitação do "La Niña", aliados ao calor após o "El Niño", ajudam a explicar por que as inundações no caso do Paquistão, que foram tão devastadoras quanto no Rio", diz o especialista Kevin Trenberth, do Centro Americano para Pesquisa Atmosférica.
Mares mais quentes na Austrália também podem explicar a dimensão das atuais inundações.
Devido ao aquecimento das águas, as inundações, em associação ao "El Niño", devem se agravar em breve. E esses não são os únicos danos que o fenômeno pode causar. Nos próximos meses, a corrente "La Niña" pode fazer mais vítimas em outras partes do mundo.
De acordo com um estudo da Cruz Vermelha e do Instituto Internacional de Pesquisas de Clima e Sociedade, chuvas fortes podem ser esperadas no norte da América do Sul e no sudoeste da África nos próximos dois meses.
Em fevereiro de 2000, as enchentes devastadoras em Moçambique, na África, ocorreram exatamente quando o "La Niña" estava próximo do seu pico. No Brasil Catástrofes como a ocorrida no Rio de Janeiro poderão ser mais frequêntes e ocorrerão, apenas, endereços diferentes.
No caso da Região Serrana Fluminense o fenômeno não ocorreu devido a ocupação humana apenas, há mais de uma variável para que a catástrofe ocorresse, pois fenômenos desse tipo ocorrem em áreas desabitadas e com as mesmas característas topográficas. A ocupação irregular, e mesmo a regular, é apenas uma agravante e, quando ocorre com vítimas humanas, caracterizando-se a uma catástrofe.
O último episódio do "La Niña" atinge agora seu pico e, segundo estudiosos, pode se estender até o meio deste ano(2011). Seus primeiros efeitos, avaliados como sendo de intensidade moderada a forte, começaram a ser percebidos em meados de 2010.
O fenômeno pode ser o responsável por inundações no Brasil, na Austrália e nas Filipinas, onde dez pessoas morreram desde o início deste mês.
As chuvas torrenciais que Vitimaram centenas de pessoas na Venezuela e na Colômbia, em novembro e dezembro, também são reflexos do "La Niña". A inundação no Paquistão, em agosto do ano passado, encaixa-se nos efeitos do fenômeno. A maior catástrofe natural ocorrida no Brasil, mais especificamente em São Paulo, Minas Gerais e, principalmente, no Estado do Rio de Janeiro tem suas causas relacionadas a vários fatores, desde a ocupação irregular de áreas com potenciais riscos ambientais até mesmo a agravante provocada pela precipitação de chuvas acima da média para região, no caso da última variável, o fenômeno "La Niña" foi um fator primordial para a ocorrência da catástrofe em janeiro de 2011 na Região Serrana Fluminense, onde causou mais de 600 vítimas fatais em consequência do desmonoramento das encostas dos morros nas cidades de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo.
No Rio de Janeiro, os reflexos do "La Niña" foram particularmente catastróficos. Na região Serrana, o "La Niña" foi imediatamente sentido, que tende a deixar as temperaturas no oceano Atlântico mais altas que o normal, se chocando com as massas de ar úmidas vindas da Amazônia, onde ar mais quente contém mais vapor de água e assim pode produzir mais chuva.
"Os padrões altos de precipitação do "La Niña", aliados ao calor após o "El Niño", ajudam a explicar por que as inundações no caso do Paquistão, que foram tão devastadoras quanto no Rio", diz o especialista Kevin Trenberth, do Centro Americano para Pesquisa Atmosférica.
Mares mais quentes na Austrália também podem explicar a dimensão das atuais inundações.
Devido ao aquecimento das águas, as inundações, em associação ao "El Niño", devem se agravar em breve. E esses não são os únicos danos que o fenômeno pode causar. Nos próximos meses, a corrente "La Niña" pode fazer mais vítimas em outras partes do mundo.
De acordo com um estudo da Cruz Vermelha e do Instituto Internacional de Pesquisas de Clima e Sociedade, chuvas fortes podem ser esperadas no norte da América do Sul e no sudoeste da África nos próximos dois meses.
Em fevereiro de 2000, as enchentes devastadoras em Moçambique, na África, ocorreram exatamente quando o "La Niña" estava próximo do seu pico. No Brasil Catástrofes como a ocorrida no Rio de Janeiro poderão ser mais frequêntes e ocorrerão, apenas, endereços diferentes.
No caso da Região Serrana Fluminense o fenômeno não ocorreu devido a ocupação humana apenas, há mais de uma variável para que a catástrofe ocorresse, pois fenômenos desse tipo ocorrem em áreas desabitadas e com as mesmas característas topográficas. A ocupação irregular, e mesmo a regular, é apenas uma agravante e, quando ocorre com vítimas humanas, caracterizando-se a uma catástrofe.