Criado em 1947, o Parque Florestal Estadual do Turvo foi o primeiro parque gaúcho e tem como principal atração o salto do yacumã, maior queda longitudinal do mundo. o nome já diz tudo: yucumã em guarani significa salto grande. com 1.800 metros de extensão, grande parte do salto está localizada em solo argentino, mas sua beleza pode ser admirada das terras brasileiras. são corredeiras e cachoeiras que formam quedas com 12 a 25 metros de altura sobre um canal que chega a medir 120 metros de profundidade.
Localizado a quase 500 km de Porto alegre, ocupando quase 50% da área do município de derrubadas, o parque estadual do turvo possui 17.492 há de área e é o último reduto da onça-pintada no rio grande do sul, abrigando também outros animais ameaçados de extinção como o puma, a anta e o cateto. mais de duzentas espécies de aves também fizeram do parque do turvo a sua morada, como o pica-pau-rei.
Embora seja uma floresta densa, no turvo também existem os chamados campestres, banhados, lagoas (são cerca de 15) e, nos três quilômetros de rio uruguai na divisa com santa catarina (o parque fica no extremo noroeste do rio grande, abrangendo áreas da divisa com santa catarina e da fronteira com a argentina) e nos outros 42 quilômetros da fronteira com a argentina, há até mesmo cinco corredeiras. na floresta, há 88 espécies de árvores, sendo dominantes a canela, o embirão e a grápia.
As trilhas que levam ao salto são consideradas fáceis. existem duas possibilidades. na primeira, parte-se do estacionamento e segue-se pelo meio da mata até chegar ao leito do rio (cerca de 250 m). caminhando-se mais 150 metros em meio a pedras de rocha basáltica, chega-se à beira da fenda, onde corre o rio uruguai. a segunda trilha chega próximo ao início das quedas e começa ao lado da churrasqueira coberta, desce um pequeno barranco no meio da mata até encontrar o leito do rio (200 m). para chegar junto às quedas, percorre-se cerca de 60 metros por dentro do rio.
O parque funciona de quarta a domingo, das 8h30 às 17h30. a entrada só é permitida até as 15 horas, por isso o ideal é chegar antes das 14h30, pois o estacionamento fica a uns 15 km da portaria e a partir deste ponto se caminha uns 20 minutos até o salto. para estacionar dentro do parque é preciso pagar um valor que varia conforme o tipo de veículo. existe uma boa estrutura no parque, com churrasqueiras cobertas, mesas e banheiros. entretanto, não é permitido acampar dentro do parque.
A melhor época para visitação é de novembro a abril, no verão, quando as águas do rio estão mais baixas. na época das cheias, dependendo de quanto o nível do rio sobre, pode se cobrir a visão das quedas.
Quem quiser conhecer o local não deve perder tempo, pois o salto do yacumã está ameaçado pela construção da barragem hidroelétrica do roncador, projeto que tem enfrentado a resistência de ambientalistas. além de acabar com a bela vista das quedas, a barragem inundaria em torno de 25% do parque, levando junto parte da fauna das bacias dos rios uruguai e paraná.
Como chegar
De Porto Alegre, siga em direção a carazinho - sarandi - seberi. seguindo 15 km após seberi, e antes de chegar em frederico westphalen, tome o acesso a palmitinho. são 16 km até palmitinho e mais 27 km até tenente portela.
De Tenente portela a derrubadas são 15 km, sendo que somente 6 km são de asfalto. o restante é estrada cascalhada, mas em boas condições. de derrubadas até a portaria do parque são mais 4 km. da portaria até o início da trilha para o salto do yucumã são mais 15 km de carro.
Localizado a quase 500 km de Porto alegre, ocupando quase 50% da área do município de derrubadas, o parque estadual do turvo possui 17.492 há de área e é o último reduto da onça-pintada no rio grande do sul, abrigando também outros animais ameaçados de extinção como o puma, a anta e o cateto. mais de duzentas espécies de aves também fizeram do parque do turvo a sua morada, como o pica-pau-rei.
Embora seja uma floresta densa, no turvo também existem os chamados campestres, banhados, lagoas (são cerca de 15) e, nos três quilômetros de rio uruguai na divisa com santa catarina (o parque fica no extremo noroeste do rio grande, abrangendo áreas da divisa com santa catarina e da fronteira com a argentina) e nos outros 42 quilômetros da fronteira com a argentina, há até mesmo cinco corredeiras. na floresta, há 88 espécies de árvores, sendo dominantes a canela, o embirão e a grápia.
As trilhas que levam ao salto são consideradas fáceis. existem duas possibilidades. na primeira, parte-se do estacionamento e segue-se pelo meio da mata até chegar ao leito do rio (cerca de 250 m). caminhando-se mais 150 metros em meio a pedras de rocha basáltica, chega-se à beira da fenda, onde corre o rio uruguai. a segunda trilha chega próximo ao início das quedas e começa ao lado da churrasqueira coberta, desce um pequeno barranco no meio da mata até encontrar o leito do rio (200 m). para chegar junto às quedas, percorre-se cerca de 60 metros por dentro do rio.
O parque funciona de quarta a domingo, das 8h30 às 17h30. a entrada só é permitida até as 15 horas, por isso o ideal é chegar antes das 14h30, pois o estacionamento fica a uns 15 km da portaria e a partir deste ponto se caminha uns 20 minutos até o salto. para estacionar dentro do parque é preciso pagar um valor que varia conforme o tipo de veículo. existe uma boa estrutura no parque, com churrasqueiras cobertas, mesas e banheiros. entretanto, não é permitido acampar dentro do parque.
A melhor época para visitação é de novembro a abril, no verão, quando as águas do rio estão mais baixas. na época das cheias, dependendo de quanto o nível do rio sobre, pode se cobrir a visão das quedas.
Quem quiser conhecer o local não deve perder tempo, pois o salto do yacumã está ameaçado pela construção da barragem hidroelétrica do roncador, projeto que tem enfrentado a resistência de ambientalistas. além de acabar com a bela vista das quedas, a barragem inundaria em torno de 25% do parque, levando junto parte da fauna das bacias dos rios uruguai e paraná.
Como chegar
De Porto Alegre, siga em direção a carazinho - sarandi - seberi. seguindo 15 km após seberi, e antes de chegar em frederico westphalen, tome o acesso a palmitinho. são 16 km até palmitinho e mais 27 km até tenente portela.
De Tenente portela a derrubadas são 15 km, sendo que somente 6 km são de asfalto. o restante é estrada cascalhada, mas em boas condições. de derrubadas até a portaria do parque são mais 4 km. da portaria até o início da trilha para o salto do yucumã são mais 15 km de carro.
Informações importantes surgiram de um estudo conduzido pelo Departamento de Recursos Naturais Renováveis da Secretaria de Agricultura do Estado. Em apenas um hectare foram encontradas 88 espécies florestais, entre árvores e arbustos, com 566 "indivíduos arbóreos", segundo a definição dos técnicos.
Outro estudo importante realizado nos últimos anos no Parque Estadual do Turvo contou com o apoio da World Wildlife Fundation, dos Estados Unidos, e apresentou informações importantes acerca da cadeia alimentar dos animais. De acordo com o que se verificou, de um modo geral os animais mais apreciados pelas onças são vegetarianos. É o caso da cutia, que come frutos e raízes; da capivara, que se alimenta da grama boiadeira e de outros vegetais aquáticos; do veado, que come plantas diversas; e do porco-do-mato, que come tudo o que cai no chão, de larvas a sementes e frutos.
Embora seja uma floresta densa, no Turvo também existem os chamados campestres, banhados, lagoas (são cerca de 15) e, nos três quilômetros de rio Uruguai na divisa com Santa Catarina (o parque fica no extremo noroeste do Rio Grande, abrangendo áreas da divisa com Santa Catarina e da fronteira com a Argentina) e nos outros 42 quilômetros da fronteira com a Argentina, há até mesmo cinco corredeiras.
Fonte: Trilhaserumos
Outro estudo importante realizado nos últimos anos no Parque Estadual do Turvo contou com o apoio da World Wildlife Fundation, dos Estados Unidos, e apresentou informações importantes acerca da cadeia alimentar dos animais. De acordo com o que se verificou, de um modo geral os animais mais apreciados pelas onças são vegetarianos. É o caso da cutia, que come frutos e raízes; da capivara, que se alimenta da grama boiadeira e de outros vegetais aquáticos; do veado, que come plantas diversas; e do porco-do-mato, que come tudo o que cai no chão, de larvas a sementes e frutos.
Embora seja uma floresta densa, no Turvo também existem os chamados campestres, banhados, lagoas (são cerca de 15) e, nos três quilômetros de rio Uruguai na divisa com Santa Catarina (o parque fica no extremo noroeste do Rio Grande, abrangendo áreas da divisa com Santa Catarina e da fronteira com a Argentina) e nos outros 42 quilômetros da fronteira com a Argentina, há até mesmo cinco corredeiras.
Fonte: Trilhaserumos