Dodô: ave extinta em meados do século XVIII, em razão dacaça indiscriminada feita por colonizadores europeus
Paleontólogos e cientistas de diversas outras áreas estimam que, durante a história da vida na Terra, ocorreram cinco extinções em massa. O último e mais conhecido desses eventos foi o que provocou a extinção dos dinossauros, há aproximadamente 65 milhões de anos; sendo causado pelo impacto de um asteroide, no Golfo do México.
Todas as cinco extinções em massa estão relacionadas a causas naturais, geralmente a modificações climáticas significativas. No entanto, um número considerável de espécies tem desaparecido em virtude, principalmente, de ações humanas, indiretas ou diretas, como destruição de habitats, caça indiscriminada, poluição, queimadas, utilização excessiva dos recursos, e introdução de espécies exóticas.
Quando falamos em extinção, devemos nos lembrar que não são somente os animais vertebrados que estão sujeitos: todos os seres vivos têm risco em potencial de serem extintos. Além disso, vale lembrar que o desaparecimento de uma espécie não é um evento isolado.
Pensando somente no contexto das cadeias alimentares, a diminuição ou desaparecimento de uma espécie propicia o aumento das populações que eram predadas por esta, que provoca a diminuição de suas presas, e o aumento daqueles organismos que serviam de alimento para esta última, e assim sucessivamente. Além disso, a reciclagem de nutrientes, e a polinização de lavouras, também poderiam ser prejudicadas.
Agora imagine, por exemplo, a extinção de uma espécie que preda mosquitos transmissores de doenças: seu desaparecimento pode propiciar o aumento desses vetores e, consequentemente, maior incidência de infecções. Outro exemplo hipotético, e mais grave ainda: o desaparecimento de um grande número de organismos produtores. Além de provocar a diminuição ou extinção dos consumidores primários, e daqueles que se alimentam destes, tal evento provocaria, provavelmente, o acúmulo de gás carbônico na atmosfera. Quem sobreviveria a essas condições?
Além disso, não devemos nos esquecer de que a extinção de espécies faz com que seja perdido o patrimônio genético de organismos que poderiam ajudar na cura de doenças, na criação de novas fontes de energia, dentre outros exemplos.
Assim, é importante saber que o desaparecimento de seres vivos provoca alterações significativas na dinâmica dos ambientes em que se inserem, causando perdas e problemas irreparáveis; e que, nos últimos tempos, o que tem acontecido é, em grande parte, consequência de atividades nada sustentáveis que partem de nossa espécie.
Levando tais fatos em consideração, a União Internacional para a Conservação da Natura (IUCN) criou um banco de dados, a Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas, que fornece informações referentes ao risco de extinção, ou não, que espécies de todo o mundo podem estar sofrendo. A partir dos dados ali presentes, que incluem a distribuição geográfica dos organismos, principais causas relacionadas ao seu declínio, e estratégias para a sua conservação; são estudadas, por pesquisadores de todo o mundo, maneiras para reduzir esse impacto, ou mesmo de eliminar os riscos de extinção daquele grupo.
Diante de tais informações, percebe-se que a conservação do meio ambiente e proteção de espécies pode ser uma meta – e responsabilidade – de todos.
Nesta seção, você encontrará alguns animais cujas chances de permanência em nosso planeta se foram juntamente com o último indivíduo vivente na natureza, ou no planeta. No primeiro caso, trata-se de espécies extintas da natureza, caso este em que só são encontrados indivíduos em cativeiro, em condições não naturais. Já o segundo caso se refere a organismos que deixaram de existir, para sempre.
Agentes destrutivos
Acompanhamos durante muitos anos o desmatamento ser causa natural para depredação do patrimônio natural pois não é somente a queimada que destrói os recursos da floresta, nem somente a queda de árvores de espécies protegidas mas também a caça desenfreada para servir de carne, couro e outras serventias.
Um bom exemplo para ilustrar esse processo destrutivo é a caça desenfreada do Cervo-do-Pantanal, que não é um animal que serve para alimentação e o pior é que o motivo da caça é o mais banal possível: apenas para que os chifres do animal sirvam como objeto de decoração nas paredes de pessoas que mais parecem ter um buraco ao invés de um coração a animar sua vida.
E infelizmente a causa maior da extinção de uma espécie animal é a destruição de uma espécie seja pela caça desenfreada ou pelo desmatamento do habitat, cuja espécie era incapaz de sobreviver fora do ambiente em que foi hostilizado por agentes externos.
Estudos
Nos dias de hoje, biólogos apontam para que se o ritmo da depredação ambiental continuar nessa escala que está sendo computada, cerca de 100 espécies de animais que hoje conhecemos bem com variedade pode desaparecer em via de extinção num futuro não tão remoto.
Felizmente nem tudo é negativo neste cenário, pela iniciativa de organizações como o Greenpeace, o Projeto Tamar e o IBAMA lutam para que pelo menos um pouco do desequilíbrio gerado pela ação do homem seja minimizada.
Espécies
Mesmo com todos os esforços destas instituições, várias espécies como o mico-leão dourado, sagüí, peixe-boi, cuxiu, macaco-aranha, pica-pau-rei, veado campeiro e jaguatirica são espécies que estão diretmente apontadas para esse prisma nada agradável.
O papel que devemos ter em mente é o de que devemos sim, mesmo que não existirmos dentro de uma realidade rural ou ecológica, estarmos perto do cotidiano da selva de pedra, conscientizados sobre a importância de mantermos a riqueza natural e animal que nos pertence.
Podemos lutar contra a degradação das espécies, comprando móveis com certificado de madeira de reflorestamento, denunciar agentes que iniciem queimadas e até quando percebermos o tráfico e caça de animais.
Bibliografia
http://www.brasilescola.com
http://www.fontedosaber.com.br
Todas as cinco extinções em massa estão relacionadas a causas naturais, geralmente a modificações climáticas significativas. No entanto, um número considerável de espécies tem desaparecido em virtude, principalmente, de ações humanas, indiretas ou diretas, como destruição de habitats, caça indiscriminada, poluição, queimadas, utilização excessiva dos recursos, e introdução de espécies exóticas.
Quando falamos em extinção, devemos nos lembrar que não são somente os animais vertebrados que estão sujeitos: todos os seres vivos têm risco em potencial de serem extintos. Além disso, vale lembrar que o desaparecimento de uma espécie não é um evento isolado.
Pensando somente no contexto das cadeias alimentares, a diminuição ou desaparecimento de uma espécie propicia o aumento das populações que eram predadas por esta, que provoca a diminuição de suas presas, e o aumento daqueles organismos que serviam de alimento para esta última, e assim sucessivamente. Além disso, a reciclagem de nutrientes, e a polinização de lavouras, também poderiam ser prejudicadas.
Agora imagine, por exemplo, a extinção de uma espécie que preda mosquitos transmissores de doenças: seu desaparecimento pode propiciar o aumento desses vetores e, consequentemente, maior incidência de infecções. Outro exemplo hipotético, e mais grave ainda: o desaparecimento de um grande número de organismos produtores. Além de provocar a diminuição ou extinção dos consumidores primários, e daqueles que se alimentam destes, tal evento provocaria, provavelmente, o acúmulo de gás carbônico na atmosfera. Quem sobreviveria a essas condições?
Além disso, não devemos nos esquecer de que a extinção de espécies faz com que seja perdido o patrimônio genético de organismos que poderiam ajudar na cura de doenças, na criação de novas fontes de energia, dentre outros exemplos.
Assim, é importante saber que o desaparecimento de seres vivos provoca alterações significativas na dinâmica dos ambientes em que se inserem, causando perdas e problemas irreparáveis; e que, nos últimos tempos, o que tem acontecido é, em grande parte, consequência de atividades nada sustentáveis que partem de nossa espécie.
Levando tais fatos em consideração, a União Internacional para a Conservação da Natura (IUCN) criou um banco de dados, a Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas, que fornece informações referentes ao risco de extinção, ou não, que espécies de todo o mundo podem estar sofrendo. A partir dos dados ali presentes, que incluem a distribuição geográfica dos organismos, principais causas relacionadas ao seu declínio, e estratégias para a sua conservação; são estudadas, por pesquisadores de todo o mundo, maneiras para reduzir esse impacto, ou mesmo de eliminar os riscos de extinção daquele grupo.
Diante de tais informações, percebe-se que a conservação do meio ambiente e proteção de espécies pode ser uma meta – e responsabilidade – de todos.
Nesta seção, você encontrará alguns animais cujas chances de permanência em nosso planeta se foram juntamente com o último indivíduo vivente na natureza, ou no planeta. No primeiro caso, trata-se de espécies extintas da natureza, caso este em que só são encontrados indivíduos em cativeiro, em condições não naturais. Já o segundo caso se refere a organismos que deixaram de existir, para sempre.
Agentes destrutivos
Acompanhamos durante muitos anos o desmatamento ser causa natural para depredação do patrimônio natural pois não é somente a queimada que destrói os recursos da floresta, nem somente a queda de árvores de espécies protegidas mas também a caça desenfreada para servir de carne, couro e outras serventias.
Um bom exemplo para ilustrar esse processo destrutivo é a caça desenfreada do Cervo-do-Pantanal, que não é um animal que serve para alimentação e o pior é que o motivo da caça é o mais banal possível: apenas para que os chifres do animal sirvam como objeto de decoração nas paredes de pessoas que mais parecem ter um buraco ao invés de um coração a animar sua vida.
E infelizmente a causa maior da extinção de uma espécie animal é a destruição de uma espécie seja pela caça desenfreada ou pelo desmatamento do habitat, cuja espécie era incapaz de sobreviver fora do ambiente em que foi hostilizado por agentes externos.
Estudos
Nos dias de hoje, biólogos apontam para que se o ritmo da depredação ambiental continuar nessa escala que está sendo computada, cerca de 100 espécies de animais que hoje conhecemos bem com variedade pode desaparecer em via de extinção num futuro não tão remoto.
Felizmente nem tudo é negativo neste cenário, pela iniciativa de organizações como o Greenpeace, o Projeto Tamar e o IBAMA lutam para que pelo menos um pouco do desequilíbrio gerado pela ação do homem seja minimizada.
Espécies
Mesmo com todos os esforços destas instituições, várias espécies como o mico-leão dourado, sagüí, peixe-boi, cuxiu, macaco-aranha, pica-pau-rei, veado campeiro e jaguatirica são espécies que estão diretmente apontadas para esse prisma nada agradável.
O papel que devemos ter em mente é o de que devemos sim, mesmo que não existirmos dentro de uma realidade rural ou ecológica, estarmos perto do cotidiano da selva de pedra, conscientizados sobre a importância de mantermos a riqueza natural e animal que nos pertence.
Podemos lutar contra a degradação das espécies, comprando móveis com certificado de madeira de reflorestamento, denunciar agentes que iniciem queimadas e até quando percebermos o tráfico e caça de animais.
Bibliografia
http://www.brasilescola.com
http://www.fontedosaber.com.br