Cupuaçu (Theobroma grandiflorum)
Ocorrência: Região Amazônica, principalmente nos estados do Pará, Amazonas e Rondônia.
Outros nomes: cupuaçu-verdadeiro, cupuassu tree.
Características: espécie com altura de 4 a 8 m (até 15 m na mata alta), dotada de copa alongada ou piramidal. Tronco geralmente ereto e mais ou menos cilíndrico, com casca fissurada longitudinalmente, de 25 a 35 cm de diâmetro. Folhas simples, opostas, curto-pecioladas, subcoriáceas, discolores, glabras na face superior e com delicados pêlos estrelados na inferior, visivelmente nervadas, de 20 a 40 cm de comprimento por 6 a 12 cm de largura. Apresentam coloração rósea, quando jovens, e verde, quando maduras. Inflorescências em pequenas cimeiras de 2 a 4 flores afixadas diretamente nos ramos. Fruto baga muito grande, de forma elipsoide, de 10 a 25 cm de comprimento e pesando até 1,5 kg , revestida por indumento ferrugíneo, com 20 a 50 sementes envolvidas por densa camada de polpa delicadamente fibrosa de sabor acidulado e de aroma agradável. Um kg contém aproximadamente 40 unidades.
Habitat: mata alta de terra firme.
Propagação: sementes.
Madeira: moderadamente pesada (densidade 0,55 g/cm3), homogênea, textura média, grâ direita, de moderada durabilidade natural.
Utilidade: a madeira é muito pouco utilizada, entretanto é indicada para uso interno em construção civil e para serviços de marcenaria. Os frutos são comestíveis e muito apreciados, principalmente pelas populações do norte do país, onde seu suco é muito popular. Também consumido na forma de sorvetes, doces em pasta, cremes, pudim e geleia. As amêndoas substituem o chocolate. É cultivado em pomares domésticos e comerciais. O Estado do Pará é o principal produtor de cupuaçu, seguido do Amazonas, Rondônia e Acre. A área cultivada no Pará é cerca de 14.000 ha , com produção em torno de 21.479 t. de polpa em 2000.
Florescimento: setembro a novembro.
Frutificação: fevereiro a abril.
Outros nomes: cupuaçu-verdadeiro, cupuassu tree.
Características: espécie com altura de 4 a 8 m (até 15 m na mata alta), dotada de copa alongada ou piramidal. Tronco geralmente ereto e mais ou menos cilíndrico, com casca fissurada longitudinalmente, de 25 a 35 cm de diâmetro. Folhas simples, opostas, curto-pecioladas, subcoriáceas, discolores, glabras na face superior e com delicados pêlos estrelados na inferior, visivelmente nervadas, de 20 a 40 cm de comprimento por 6 a 12 cm de largura. Apresentam coloração rósea, quando jovens, e verde, quando maduras. Inflorescências em pequenas cimeiras de 2 a 4 flores afixadas diretamente nos ramos. Fruto baga muito grande, de forma elipsoide, de 10 a 25 cm de comprimento e pesando até 1,5 kg , revestida por indumento ferrugíneo, com 20 a 50 sementes envolvidas por densa camada de polpa delicadamente fibrosa de sabor acidulado e de aroma agradável. Um kg contém aproximadamente 40 unidades.
Habitat: mata alta de terra firme.
Propagação: sementes.
Madeira: moderadamente pesada (densidade 0,55 g/cm3), homogênea, textura média, grâ direita, de moderada durabilidade natural.
Utilidade: a madeira é muito pouco utilizada, entretanto é indicada para uso interno em construção civil e para serviços de marcenaria. Os frutos são comestíveis e muito apreciados, principalmente pelas populações do norte do país, onde seu suco é muito popular. Também consumido na forma de sorvetes, doces em pasta, cremes, pudim e geleia. As amêndoas substituem o chocolate. É cultivado em pomares domésticos e comerciais. O Estado do Pará é o principal produtor de cupuaçu, seguido do Amazonas, Rondônia e Acre. A área cultivada no Pará é cerca de 14.000 ha , com produção em torno de 21.479 t. de polpa em 2000.
Florescimento: setembro a novembro.
Frutificação: fevereiro a abril.
O cupuaçuzeiro (Theobroma grandiflorum) é uma fruteira nativa da região amazônica e foi introduzida no sul da Bahia em 1930, na antiga Estação Experimental de Água Preta, no município de Uruçuca. Geralmente é procurado pelo sabor típico de seus frutos, em que há o aproveitamento da polpa e das sementes pelas indústrias alimentícias e de cosméticos, em virtude de suas propriedades sensoriais e químicas. O seu fruto mede de 12 a 15 cm de comprimento e tem de 10 a 12 cm de diâmetro, apresentando em média peso de 1 kg, sendo 30% de polpa e 35 sementes.
Por ser uma espécie de boa adaptação à sombra, o cupuaçu propicia a formação de consórcios com outras plantas de porte florestal, permitindo bons resultados econômicos e ecológicos. É uma fruta tropical com grande potencialidade econômica para a região sudeste da Bahia. No Estado, a área cultivada é de aproximadamente 1.200 ha, sendo mais da metade em desenvolvimento. A produção de polpa é estimada em 300 toneladas, sendo que cada planta produz de 30 a 40 frutas por ano.
A colheita é realizada de quatro a cinco meses após a floração e é feita manualmente, duas ou três vezes por semana, coletando-se os frutos maduros após a queda. A partir das primeiras safras, as plantas começam a produzir em escala crescente, até a estabilização, que ocorre no quinto ano após o plantio.
O rendimento médio do fruto é de 36% de polpa, 46% de casca e 18% de sementes. A produtividade média nas condições do sul da Bahia é de 40 frutos/planta/ano.
A exemplo da maioria dos produtos agrícolas, a comercialização do cupuaçu é feita diretamente do produtor para o intermediário, ou o produto é colocado nas Centrais de Abastecimento das regiões produtoras. Os preços variam em função do excesso ou escassez da produção. No sul da Bahia a comercialização é feita às margens de rodovia, em feiras livres e diretamente com as indústrias processadoras de polpas da região e até de outras regiões do país.
O cupuaçu é utilizado na elaboração de sorvete, néctar, doce, geleia, iogurte, licor, xarope, biscoito e bombom. Na culinária doméstica, a polpa tem larga aplicação, com destaque para cremes, pudins, tortas, bolos e pizzas. As sementes servem para a fabricação do cupulate, produto com características nutritivas similares às do chocolate; já a gordura, é utilizada na indústria de cosméticos. Na Bolívia, é fabricada uma bebida feita do cupuaçu que é vendida para vários países da Europa.
Há diversos estudos científicos, tanto no Brasil quanto no exterior, que utilizam as sementes do cupuaçu e sua polpa para tratar doenças no trato gastro-intestinal. Essas pesquisas apontam também o uso do cupuaçu como antioxidante e base para desenvolvimento de produtos de beleza.
O Cupuaçu pertence à família das esterculiáceas e ao mesmo gênero do
cacau-verdadeiro, o cupuaçu (Theobroma grandiflorum) é uma árvore de
porte médio, nativa da Amazônia, que passou a ser cultivada em quase
todo o Brasil, exceto nos estados do sul. Os galhos são longos e
grossos, mas flexíveis. As folhas, muito grandes, chegam às vezes a cinquenta centímetros de comprimento. As flores, de coloração
vermelho-escura, brotam dos galhos e se dispõem em panículas ou cachos
compostos.
As sementes de cupuaçu, por seu alto teor de gordura, prestam-se à fabricação de chocolate e já foram utilizadas para esse fim, em lugar das sementes de cacau. Por esse emprego, o cupuaçu recebeu no passado nomes como cacau-do-peru e cacau-de-caracas.
O fruto do cupuaçu mede cerca de 15cm de comprimento por dez de diâmetro. Tem a casca marrom, lenhosa e enrugada, e encerra numerosas sementes envoltas em polpa branca, muito utilizada na produção de refrescos, sorvetes e doces, comuns em vários estados, mas típicos do Pará. A multiplicação do cupuaçu se faz por sementes. Os pés começam a frutificar, em geral, por volta do oitavo ano.
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malvales
Família: Malvaceae
Subfamília: Sterculioideae
Gênero: Theobroma L.
Espécie: T. grandiflorum
Nome binomial: Theobroma grandiflorum
(Willd. ex Spreng.) K. Schum.
Cupuaçu é o fruto de uma árvore originária da Amazônia brasileira (Theobroma grandiflorum; ex - Sterculiaceae), parente próxima do cacaueiro. A árvore é conhecida como cupuaçuzeiro, cupuaçueiro ou cupu.
Mudas: Pode-se multiplicá-la através de enxertia e por sementes.
Polêmica sobre propriedade intelectual
Nos últimos anos, o cupuaçu esteve no centro de um debate internacional sobre biopirataria. A empresa japonesa Asahi Foods teve seu registro de uso exclusivo do nome cupuaçu cancelado na União Européia, Japão e Estados Unidos. Esse resultado só foi alcançado após esforços conjuntos de ONG's do Brasil e o Governo brasileiro, passando por ações junto à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal, contra a empresa japonesa.
O cupuaçu é utilizado, também tradicionalmente, como ingrediente na confecção de bombons, que obtiveram reconhecimento em todo o país.
Outro uso relevante do cupuaçu é na fabricação do cupulate, que é um produto cujo sabor se assemelha ao chocolate.
Na Bolívia, é fabricada uma bebida feita do cupuaçu que é vendida para vários países da Europa.
Há diversos estudos científicos, tanto no Brasil quanto no exterior, que utilizam as sementes do cupuaçu e sua polpa para tratar doenças no trato gastrointestinal. Essas pesquisas apontam também o uso do cupuaçu como antioxidante e como base para desenvolvimento de produtos de beleza.
Fonte: www.megatimes.com.br
Fotos: © Luciano Mende
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malvales
Família: Malvaceae
Subfamília: Sterculioideae
Gênero: Theobroma L.
Espécie: T. grandiflorum
Nome binomial: Theobroma grandiflorum
(Willd. ex Spreng.) K. Schum.
Cupuaçu é o fruto de uma árvore originária da Amazônia brasileira (Theobroma grandiflorum; ex - Sterculiaceae), parente próxima do cacaueiro. A árvore é conhecida como cupuaçuzeiro, cupuaçueiro ou cupu.
Características do Cupuaçu
A árvore alcança uma média de 10 a 15 m de altura. Há referências de exemplares com até 20 m. As folhas são longas, medindo até 60 cm de comprimento e apresentam uma aparência ferruginosa na face inferior. As flores são grandes, de cor vermelho-escura e apresentam características interessantes: são as maiores do gênero, não crescem grudadas no tronco, como nas outras variedades de theobromáceas, mas sim nos galhos. Os frutos apresentam forma esférica ou ovóide e medem até 25 cm de comprimento, tendo casca dura e lisa, de coloração castanho-escura. As sementes ficam envoltas por uma polpa branca, ácida e aromática. Os frutos surgem de janeiro a maio e são os maiores da família.Solo
Solos de terra firme e profundos, com boa retenção de água, fertilidade e com boa constituição física, pH entre 6,0 e 6,5 são tidos como ideais para o desenvolvido do cupuaçu.Mudas: Pode-se multiplicá-la através de enxertia e por sementes.
Polêmica sobre propriedade intelectual
Nos últimos anos, o cupuaçu esteve no centro de um debate internacional sobre biopirataria. A empresa japonesa Asahi Foods teve seu registro de uso exclusivo do nome cupuaçu cancelado na União Européia, Japão e Estados Unidos. Esse resultado só foi alcançado após esforços conjuntos de ONG's do Brasil e o Governo brasileiro, passando por ações junto à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal, contra a empresa japonesa.
Usos do Cupuaçu
De sabor forte, o cupuaçu é comumente usado em sorvetes, sucos e vitaminas, que são muito consumidos e admirados em todo o país. Doces à base de cupuaçu são também muito admirados, tais como o creme, compotas, geleias e refrescos. Dentre outros usos importantes, acham-se o "vinho" (refresco sem álcool) e licores.O cupuaçu é utilizado, também tradicionalmente, como ingrediente na confecção de bombons, que obtiveram reconhecimento em todo o país.
Outro uso relevante do cupuaçu é na fabricação do cupulate, que é um produto cujo sabor se assemelha ao chocolate.
Na Bolívia, é fabricada uma bebida feita do cupuaçu que é vendida para vários países da Europa.
Há diversos estudos científicos, tanto no Brasil quanto no exterior, que utilizam as sementes do cupuaçu e sua polpa para tratar doenças no trato gastrointestinal. Essas pesquisas apontam também o uso do cupuaçu como antioxidante e como base para desenvolvimento de produtos de beleza.
Fonte: www.megatimes.com.br
Fotos: © Luciano Mende