Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Podicipediformes
Família: Podicipedidae
Gênero: Tachybaptus (T. rufolavatus)
Nome binomial: Tachybaptus rufolavatus
(Delacour, 1932)
O mergulhão-de-alaotra (Tachybaptus rufolavatus), ou grebe-de-alaotra, foi uma ave endêmica dos lagos de Madagascar que foi anunciada em 2010 como oficialmente extinta pela União Internacional para Conservação da Natureza.
A última ave da espécie foi vista 1985 e talvez em 1986 e 1988.
Extinção
O mergulhão era de porte médio e tinha asas pequenas e, por isso, não conseguia empreender grandes voos, vivendo nas imediações do Lago Alaotra, o maior de Madagascar. A alimentação da ave era principalmente de peixes do lago.
A espécie teve o seu declínio no século XX e o processo de extinção foi acelerado com a introdução de espécies carnívoras de peixe, Micropterus e Ophiocephalus, nos lagos onde vivia, da pesca predatória com o uso de redes de náilon e concorrência com outros pássaros.
Outro fator foi o desmatamento, que causou erosão do solo e práticas nocivas da agricultura, o que levou à sedimentação dos lagos e baixa qualidade da água.
O Lago Alaotra ainda teve a inserção de outras espécies invasoras, como plantas exóticas, mamíferos e peixes como a tilápia, o que alterou decisivamente o habitat natural da espécie.
A última espécie de ave anunciada como extinta foi Caloenas maculata, em 2008. Desde 1600, 132 foram extintas. Se consideradas as ameaçadas, o total chega a 1.240 espécies.
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Podicipediformes
Família: Podicipedidae
Gênero: Podilymbus
Espécie: P. gigas
Nome binomial: Podilymbus gigas
( Griscom, 1929)
Bibliografia
www.megatimes.com.br
Errol Fuller. Extinct Birds. Oxford University Press. 2000
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mergulh%C3%A3o-de-atitlan
http://data.iucn.org/dbtw-wpd
Page The IUCN Red List of Threatened Species
http://edition.cnn.com/2010/WORLD/europe/05/26/bird.extinction.red.list/index.html?hpt=Sbin
Folha de S.Paulo. (26 de maio de 2010). Mergulhão de Madagascar é declarado extinto após 25 anos sem ser visto, acesso em 26 de maio de 2010
Terra. (26 de maio de 2010). Espécie de ave de Madagascar é declarada extinta.
Elliott, Valerie. (26 de maio de 2010). Alaotra grebe declared extinct after struggle against carnivorous fish. The Times.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mergulh%C3%A3o-de-alaotra
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Podicipediformes
Família: Podicipedidae
Gênero: Tachybaptus (T. rufolavatus)
Nome binomial: Tachybaptus rufolavatus
(Delacour, 1932)
O mergulhão-de-alaotra (Tachybaptus rufolavatus), ou grebe-de-alaotra, foi uma ave endêmica dos lagos de Madagascar que foi anunciada em 2010 como oficialmente extinta pela União Internacional para Conservação da Natureza.
A última ave da espécie foi vista 1985 e talvez em 1986 e 1988.
Extinção
O mergulhão era de porte médio e tinha asas pequenas e, por isso, não conseguia empreender grandes voos, vivendo nas imediações do Lago Alaotra, o maior de Madagascar. A alimentação da ave era principalmente de peixes do lago.
A espécie teve o seu declínio no século XX e o processo de extinção foi acelerado com a introdução de espécies carnívoras de peixe, Micropterus e Ophiocephalus, nos lagos onde vivia, da pesca predatória com o uso de redes de náilon e concorrência com outros pássaros.
Outro fator foi o desmatamento, que causou erosão do solo e práticas nocivas da agricultura, o que levou à sedimentação dos lagos e baixa qualidade da água.
O Lago Alaotra ainda teve a inserção de outras espécies invasoras, como plantas exóticas, mamíferos e peixes como a tilápia, o que alterou decisivamente o habitat natural da espécie.
A última espécie de ave anunciada como extinta foi Caloenas maculata, em 2008. Desde 1600, 132 foram extintas. Se consideradas as ameaçadas, o total chega a 1.240 espécies.
Mergulhão de Atitlán (Podilymbus gigas)
Podilymbus gigas
Classificação científicaReino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Podicipediformes
Família: Podicipedidae
Gênero: Podilymbus
Espécie: P. gigas
Nome binomial: Podilymbus gigas
( Griscom, 1929)
O mergulhão-de-atitlan (Podilymbus gigas) é uma espécie extinta da família dos mergulhões. Esta ave, conhecida pelos habitantes locais como mama poc, vivia exclusivamente na zona do lago de Atitlán na Guatemala e desapareceu em 1989 em resultado de um conjunto de causas ambientais.
O mergulhão-de-atitlan era uma ave de médio-grande porte, relativamente grande para o seu gênero, com 50 cm de comprimento e cerca de 120 cm de envergadura. Os mergulhões-de-atitlan não voavam, uma característica que os torna únicos na ordem Podicipediformes. A sua plumagem era escura, em tons de castanho e verde-azeitona. O bico tinha cor esbranquiçada e no Verão apresentava a meio uma risca escura vertical. Os juvenis tinham uma plumagem zebrada de preto e branco. Pouco se sabe a respeito dos seus hábitos comportamentais, a não ser que eram aves monogâmicas e fortemente territoriais. Os ninhos eram construidos na vegetação densa da margem do lago e cada postura tinha 2 a 3 ovos.
A população dos mergulhões-de-atitlan nunca foi muito elevada graças à sua reduzida distribuição geográfica e, mesmo antes da crise que levou à sua extinção, nunca ultrapassou cerca de 200-300 exemplares.
Na década de 1960, o crescimento econômico da Guatemala provocou uma série de acontecimentos que causaram um impacto considerável no lago Atitlan. Um plano de desenvolvimento da zona incluía, então, o estabelecimento de um empreendimento turístico no lago que atraísse praticantes de pesca. Como o Atitlan não tinha peixes apetecíveis para este desporto, as autoridades introduziram duas espécies de robalo de água doce que começaram de imediato a provocar estragos no ecossistema. O seu principal efeito foi uma redução drástica nas populações de crustáceos e moluscos que serviam de alimento aos mergulhões. Para agravar a situação, a indústria de fabrico de esteiras de palha provocou a colheita exaustiva dos juncos da margem que serviam como espaço à construção dos ninhos destas aves.
Em 1965 havia apenas cerca de 80 indivíduos. Graças aos esforços da ornitóloga Anne La Bastille, que chegou a acordos com as populações locais sobre o corte dos juncos e estabeleceu um santuário numa zona remota do lago, a população de mergulhões recuperou para os níveis iniciais.
Nesta altura, dois fatores naturais contribuiram para o desaparecimento dos mergulhões. O terremoto de 4 de Fevereiro de 1976, que matou 22,000 pessoas provocou a descida do nível do lago em 6 metros, diminuído a área de superfície disponível para as aves e suas presas. Pouco depois, o mergulhão-caçador (Podilymbus podiceps) apareceu espontaneamente no lago. Este espécie, mais robusta e voadora, competia com o mergulhão nativo por alimento e espaço de nidificação. Em 1983 havia apenas 32 mergulhões-de-atitlan e os cientistas resolveram caçar os últimos exemplares para tentar uma recuperação da espécie em cativeiro. Para sua surpresa, quando tentaram apanhar as aves – supostamente não voadoras – elas voaram para longe, uma vez que eram híbridos de Atitlan com mergulhão caçador. O último exemplar puro morreu em 1989.
O mergulhão-de-atitlan era uma ave de médio-grande porte, relativamente grande para o seu gênero, com 50 cm de comprimento e cerca de 120 cm de envergadura. Os mergulhões-de-atitlan não voavam, uma característica que os torna únicos na ordem Podicipediformes. A sua plumagem era escura, em tons de castanho e verde-azeitona. O bico tinha cor esbranquiçada e no Verão apresentava a meio uma risca escura vertical. Os juvenis tinham uma plumagem zebrada de preto e branco. Pouco se sabe a respeito dos seus hábitos comportamentais, a não ser que eram aves monogâmicas e fortemente territoriais. Os ninhos eram construidos na vegetação densa da margem do lago e cada postura tinha 2 a 3 ovos.
A população dos mergulhões-de-atitlan nunca foi muito elevada graças à sua reduzida distribuição geográfica e, mesmo antes da crise que levou à sua extinção, nunca ultrapassou cerca de 200-300 exemplares.
Na década de 1960, o crescimento econômico da Guatemala provocou uma série de acontecimentos que causaram um impacto considerável no lago Atitlan. Um plano de desenvolvimento da zona incluía, então, o estabelecimento de um empreendimento turístico no lago que atraísse praticantes de pesca. Como o Atitlan não tinha peixes apetecíveis para este desporto, as autoridades introduziram duas espécies de robalo de água doce que começaram de imediato a provocar estragos no ecossistema. O seu principal efeito foi uma redução drástica nas populações de crustáceos e moluscos que serviam de alimento aos mergulhões. Para agravar a situação, a indústria de fabrico de esteiras de palha provocou a colheita exaustiva dos juncos da margem que serviam como espaço à construção dos ninhos destas aves.
Em 1965 havia apenas cerca de 80 indivíduos. Graças aos esforços da ornitóloga Anne La Bastille, que chegou a acordos com as populações locais sobre o corte dos juncos e estabeleceu um santuário numa zona remota do lago, a população de mergulhões recuperou para os níveis iniciais.
Nesta altura, dois fatores naturais contribuiram para o desaparecimento dos mergulhões. O terremoto de 4 de Fevereiro de 1976, que matou 22,000 pessoas provocou a descida do nível do lago em 6 metros, diminuído a área de superfície disponível para as aves e suas presas. Pouco depois, o mergulhão-caçador (Podilymbus podiceps) apareceu espontaneamente no lago. Este espécie, mais robusta e voadora, competia com o mergulhão nativo por alimento e espaço de nidificação. Em 1983 havia apenas 32 mergulhões-de-atitlan e os cientistas resolveram caçar os últimos exemplares para tentar uma recuperação da espécie em cativeiro. Para sua surpresa, quando tentaram apanhar as aves – supostamente não voadoras – elas voaram para longe, uma vez que eram híbridos de Atitlan com mergulhão caçador. O último exemplar puro morreu em 1989.
Mergulhão Pequeno (Tachybaptus dominicus)
- Família: Podicipedidae
- Espécie: Tachybaptus dominicus
- Comprimento: 23 cm
www.megatimes.com.br
Errol Fuller. Extinct Birds. Oxford University Press. 2000
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mergulh%C3%A3o-de-atitlan
http://data.iucn.org/dbtw-wpd
Page The IUCN Red List of Threatened Species
http://edition.cnn.com/2010/WORLD/europe/05/26/bird.extinction.red.list/index.html?hpt=Sbin
Folha de S.Paulo. (26 de maio de 2010). Mergulhão de Madagascar é declarado extinto após 25 anos sem ser visto, acesso em 26 de maio de 2010
Terra. (26 de maio de 2010). Espécie de ave de Madagascar é declarada extinta.
Elliott, Valerie. (26 de maio de 2010). Alaotra grebe declared extinct after struggle against carnivorous fish. The Times.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mergulh%C3%A3o-de-alaotra