Recursos naturais
Recursos naturais são todos os bens produzidos pela natureza: o ar, a água, o solo, os vegetais, os minerais, a energia solar, etc. Os recursos naturais são classificados em dois tipos: renováveis e não-renováveis.
Renováveis: são aqueles que não se esgotam com o uso, ou seja, são capazes de se auto-renovar. Por exemplo, a energia solar, o ar, a água e os vegetais. O fato de um recurso natural ser renovável não significa que ele não possa ser degradado ou danificado de modo a ter sua renovação ou seu uso prejudicados. É o caso, por exemplo, do desmatamento sistemático, do desgaste excessivo do solo ou da poluição intensa do ar e das águas.
Não-renováveis: são aqueles que, uma vez esgotados, não mais se renovam. Por exemplo, o petróleo, o carvão mineral, o minério de ferro, o ouro, etc.
Os recursos naturais constituem a base material da existência e do progresso do homem. No entanto, a exploração excessiva, predatória e irracional dos recursos naturais está acarretando não apenas a sua deterioração e esgotamento, como também graves problemas sociais e ecológicos. O consumo excessivo por parte dos países ricos é uma das principais causas do rápido esgotamento dos recursos naturais. Os países ricos concentram apenas cerca de 20% da população mundial e consomem 70% dos recursos naturais do planeta.
Na exploração dos recursos naturais sejam eles renováveis ou não-renováveis, é imprescindível a adoção de práticas conservacionistas em virtude do consumo cada vez maior dos recursos naturais pela humanidade.
Conservar um recurso natural não significa guardar esse recurso ou deixar de utilizá-lo. Conservar um recurso natural significa utilizá-lo de forma adequada ou racional procurando extrair dele o máximo de benefício para o maior número de pessoas e pelo maior período de tempo possível.
Observe, na figura 13.1, quanto tempo irá demorar para que algumas reservas minerais do planeta se esgotem, levando-se em conta o potencial das jazidas conhecidas e a velocidade do consumo atual (em anos).
O conhecimento da realidade natural ou físico-ambiental do território é condição fundamental para o desenvolvimento de um país.
No caso do Brasil, esse conhecimento só foi sistematizado a partir da década de 70, com a criação do Projeto Radam (atual Radambrasil). O Radambrasil realizou pesquisas e fez o levantamento e mapeamento dos recursos naturais do território brasileiro. Através desse trabalho foi possível resgatar os dados e informações das pesquisas realizadas ao longo do tempo pelos diversos estudiosos das riquezas naturais do Brasil.
O Brasil se inclui entre os países mais ricos do mundo em recursos naturais. No entanto, pelo fato de boa parte desses recursos terem sido apropriados pelo grande capital nacional e estrangeiro, a maior parte da população brasileira foi excluída dos benefícios resultantes da exploração das riquezas naturais do país.
Desde a exploração do pau-brasil (século XVI), passando pela extração do ouro (século XVIII) e até os dias atuais, com a exploração de dezenas de outros recursos (ferro, manganês, urânio, etc.), os maiores beneficiários dessas riquezas continuam sendo os mesmos: os detentores do grande capital.
Renováveis: são aqueles que não se esgotam com o uso, ou seja, são capazes de se auto-renovar. Por exemplo, a energia solar, o ar, a água e os vegetais. O fato de um recurso natural ser renovável não significa que ele não possa ser degradado ou danificado de modo a ter sua renovação ou seu uso prejudicados. É o caso, por exemplo, do desmatamento sistemático, do desgaste excessivo do solo ou da poluição intensa do ar e das águas.
Não-renováveis: são aqueles que, uma vez esgotados, não mais se renovam. Por exemplo, o petróleo, o carvão mineral, o minério de ferro, o ouro, etc.
Os recursos naturais constituem a base material da existência e do progresso do homem. No entanto, a exploração excessiva, predatória e irracional dos recursos naturais está acarretando não apenas a sua deterioração e esgotamento, como também graves problemas sociais e ecológicos. O consumo excessivo por parte dos países ricos é uma das principais causas do rápido esgotamento dos recursos naturais. Os países ricos concentram apenas cerca de 20% da população mundial e consomem 70% dos recursos naturais do planeta.
Na exploração dos recursos naturais sejam eles renováveis ou não-renováveis, é imprescindível a adoção de práticas conservacionistas em virtude do consumo cada vez maior dos recursos naturais pela humanidade.
Conservar um recurso natural não significa guardar esse recurso ou deixar de utilizá-lo. Conservar um recurso natural significa utilizá-lo de forma adequada ou racional procurando extrair dele o máximo de benefício para o maior número de pessoas e pelo maior período de tempo possível.
Observe, na figura 13.1, quanto tempo irá demorar para que algumas reservas minerais do planeta se esgotem, levando-se em conta o potencial das jazidas conhecidas e a velocidade do consumo atual (em anos).
O conhecimento da realidade natural ou físico-ambiental do território é condição fundamental para o desenvolvimento de um país.
No caso do Brasil, esse conhecimento só foi sistematizado a partir da década de 70, com a criação do Projeto Radam (atual Radambrasil). O Radambrasil realizou pesquisas e fez o levantamento e mapeamento dos recursos naturais do território brasileiro. Através desse trabalho foi possível resgatar os dados e informações das pesquisas realizadas ao longo do tempo pelos diversos estudiosos das riquezas naturais do Brasil.
O Brasil se inclui entre os países mais ricos do mundo em recursos naturais. No entanto, pelo fato de boa parte desses recursos terem sido apropriados pelo grande capital nacional e estrangeiro, a maior parte da população brasileira foi excluída dos benefícios resultantes da exploração das riquezas naturais do país.
Desde a exploração do pau-brasil (século XVI), passando pela extração do ouro (século XVIII) e até os dias atuais, com a exploração de dezenas de outros recursos (ferro, manganês, urânio, etc.), os maiores beneficiários dessas riquezas continuam sendo os mesmos: os detentores do grande capital.