CaatingaCaracterísticas
Do Tupi-Guarani: caa (mata) + tinga (branca) = mata branca, devido a sua vegetação de poucas folhas e adaptadas ao clima árido. É o único bioma exclusivamente brasileiro, ocupa 11% do território nacional e abriga cerca de 20 milhões de pessoas, sendo assim uma das regiões semi-áridas mais povoadas do mundo.
Seu clima, de relativa aridez, provê cerca de 3 a 8cm de chuvas por ano e a temperatura média varia de 25 o a 29o C com o solo podendo alcançar escaldantes 60 o C. Acreditava-se que a caatinga fosse o resultado da degradação da Mata Atlântica ou da Floresta Amazônica, más sabemos hoje que é um bioma frágil e rico em diversidade de animais e plantas, sendo cerca de 70% do total exclusivos da região. Mais de 1000 espécies de plantas foram identificadas e estima-se que seu número exato esteja próximo de 2000 ou 3000.
A caça predatória e a destruição do habitat natural estão ameaçando a existência das quase mil espécies de animais encontrados nessa região, incluindo as duas aves mais ameaçadas, se não já extintas, do país. Podemos identificar bem claramente os 3 principais grupos de vegetação típica da Caatinga, como: herbáceo (<2m), arbustivo (>2m e <5m) e arbóreo (>5m). Além das chamadas Ilhas úmidas de solo fértil ou Brejos. Apesar de toda essa informação, ou desinformação, apenas 0,28% pertence a reservas florestais (Parque Nacional Serra da Capivara, Parque Nacional de Sete Cidades, Parque Nacional Ubajara, Parque Nacional de Catimbau, entre outras).
Degradação e suas conseqüências
O processo de degradação que iniciamos ainda no século XVII intensificou-se na década de 50 e, como não poderia deixar de ser, foi estimulada pelos grandes grupos econômicos, e em destaque podemos mencionar o controle dos recursos hídricos pelos grandes latifundiários. Além do êxodo rural e extração de petróleo e gás natural, o excesso na exploração dos recurso hídricos (irrigações de soja e cana de açúcar, por exemplo) e o desmatamento desenfreado estão assoreando os grandes rios, São Francisco e Parnaíba, que atravessam a Caatinga além de salinizar o solo, levando toda essa riqueza no caminho da desertificação. Como se já não bastasse tudo isso, nossas necessidades, em quanto humanos, acrescentam: queimadas, pecuária e mudanças climáticas causadas principalmente por agentes antrópicos.
Seu clima, de relativa aridez, provê cerca de 3 a 8cm de chuvas por ano e a temperatura média varia de 25 o a 29o C com o solo podendo alcançar escaldantes 60 o C. Acreditava-se que a caatinga fosse o resultado da degradação da Mata Atlântica ou da Floresta Amazônica, más sabemos hoje que é um bioma frágil e rico em diversidade de animais e plantas, sendo cerca de 70% do total exclusivos da região. Mais de 1000 espécies de plantas foram identificadas e estima-se que seu número exato esteja próximo de 2000 ou 3000.
A caça predatória e a destruição do habitat natural estão ameaçando a existência das quase mil espécies de animais encontrados nessa região, incluindo as duas aves mais ameaçadas, se não já extintas, do país. Podemos identificar bem claramente os 3 principais grupos de vegetação típica da Caatinga, como: herbáceo (<2m), arbustivo (>2m e <5m) e arbóreo (>5m). Além das chamadas Ilhas úmidas de solo fértil ou Brejos. Apesar de toda essa informação, ou desinformação, apenas 0,28% pertence a reservas florestais (Parque Nacional Serra da Capivara, Parque Nacional de Sete Cidades, Parque Nacional Ubajara, Parque Nacional de Catimbau, entre outras).Degradação e suas conseqüências
O processo de degradação que iniciamos ainda no século XVII intensificou-se na década de 50 e, como não poderia deixar de ser, foi estimulada pelos grandes grupos econômicos, e em destaque podemos mencionar o controle dos recursos hídricos pelos grandes latifundiários. Além do êxodo rural e extração de petróleo e gás natural, o excesso na exploração dos recurso hídricos (irrigações de soja e cana de açúcar, por exemplo) e o desmatamento desenfreado estão assoreando os grandes rios, São Francisco e Parnaíba, que atravessam a Caatinga além de salinizar o solo, levando toda essa riqueza no caminho da desertificação. Como se já não bastasse tudo isso, nossas necessidades, em quanto humanos, acrescentam: queimadas, pecuária e mudanças climáticas causadas principalmente por agentes antrópicos.
