RESPIRAÇÃO ANAERÓBICA - FERMENTAÇÃO


Respiração Anaeróbica – Fermentação Fermentação Alcoólica
Na Fermentação devido a ausência de oxigênio, os hidrogênio da desidrogenação, são capturados pelos compostos orgânicos provenientes da degradação da glicose. Na Fermentação Alcoólica a levedura e os microorganismos fermentam a glicose em Etanol e CO2. A glicose e convertida em Piruvato pela Glicólise em dez etapas e o Piruvato e convertido em Etano e CO2, apresentando um saldo positivo de 2 ATP. O processo ocorre em dois passos. Fica assim:

1º Passo = O ácido Pirúvico sofre uma descarboxilação em uma reação irreversível catalisada pela piruvato descarboxilase. A piruvato descarboxilase requer Mg2+ e tem uma coenzima que fica firmemente ligada a Tiamina Pirofosfato (TPP) que após quatro etapas liberam o hidrogênio para o Alcetaldeído. As quatro etapas são: Tiamina Pirofosfato Carbônion, Descarboxilação, Hidroxietil, Tiamina Pirofosfato Aldeido Ativo e Alcetaldeído.

OBS. Esta coenzima (Tiamina Pirofosfato) é derivada da vitamina B1 , a ausência desta vitamina na dieta humana leva a uma condição chamada Beribéri. Caracterizada pelo acúmulo de fluídos corporais inchaço, dores, paralisia e em última instância a morte.

2º Passo = Através da ação do Álcool desidrogenase o Alcetaldeído e reduzido a Etanol com a redução do NAD+ pela redução do NADH2.

Fermentação do Ácido Láctico
Ocorre a conversão do Ácido Pirúvico em Ácido Láctico, não havendo a liberação de dióxido de carbono (CO2). Ocorre regeneração contínua do NAD+ durante a Glicólise anaeróbica com transferência de elétrons do NADH2 para formação do Ácido Láctico.

Este processo é característico de algumas bactérias, protozoários, fungos e tecidos animais em geral.

É importante lembrar que o Ácido Láctico é resíduo da fermentação que pode ser realizada em nossa células musculares. Havendo oxigênio em quantidade adequada a célula muscular respira aeróbicamente. Porém em condições de atividade intensa o suprimento de oxigênio torna-se insuficiente para oxidação da quantidade de glicose necessária.

As células musculares usam então como recurso adicional a fermentação Láctica que permite a produção de ATP na ausência de oxigênio no tecido, provoca dor, chamamos esse estado de fadiga muscular. Mais tarde o Ácido Láctico é removido pelo sangue e vai até o figado onde é metabolizado na presença de oxigênio.
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