Curicaca e Guará, Aves da Família Threskiornithidae
Curicaca (Theristicus caudatus)
Família: ThreskiornithidaeCaracterísticas: mede aproximadamente 69 cm de comprimento e 43 cm de altura. É uma espécie grande de coloração clara e asas largas. Durante o voo exibe grande mancha branca sobre o lado superior da asa, e o lado inferior é inteiramente negro. Bico longo, curvo, preto na base e verde na ponta. Pernas altas. A garganta é nua, preta, bem como a área ao redor dos olhos. Normalmente o curicaca é protegido pelos agricultores como um controlador biológico, não deixando que se acentue o número de pequenos animais considerados nocivos.
Habitat: campos secos, pastos (inclusive campos de aviação).
Ocorrência: da Colômbia à Terra do Fogo; também nos Andes; grande parte do Brasil.
Hábitos: procura lugares em que ocorreram queimadas em busca de alimento. Tem hábitos diurno e crepuscular. Plana a grandes alturas, voa com o pescoço levemente curvado para baixo. As asas dispõem-se côncavas como grandes conchas. São sociáveis, chamam atenção quando se reúnem para dormir ou quando se deslocam para lugares distantes para comerem. Emitem fortes gritos, curtos, do timbre igual a uma galinha-d'angola. O casal e o bando que se reúnem para pernoitar gritam juntos. No auge do vozerio jogam a cabeça para trás.
Alimentação: alimenta-se de gafanhotos, aranhas, centopeias, lagartixas, cobras, ratos etc. Come às vezes sapos (Bufo granulosus), fato interessante, pois o veneno desse sapo é mortal para a maioria dos animais quando ingerido (exceto para a boipeva - Xenodon merremii). Para extrair larvas de besouro no solo, mergulha o bico na terra fofa até a base.
Reprodução: os indivíduos associam-se em colônias. Nidificam sobre rochas ou árvores existentes nos campos. Os ovos são brancos ou pardacentos salpicados. Põem cerca de 5 ovos. A incubação é de 20 a 25 dias. O casal reveza-se para cuidar dos filhotes, que são alimentados por regurgitação.
Ocorrência: da Colômbia à Terra do Fogo; também nos Andes; grande parte do Brasil.
Hábitos: procura lugares em que ocorreram queimadas em busca de alimento. Tem hábitos diurno e crepuscular. Plana a grandes alturas, voa com o pescoço levemente curvado para baixo. As asas dispõem-se côncavas como grandes conchas. São sociáveis, chamam atenção quando se reúnem para dormir ou quando se deslocam para lugares distantes para comerem. Emitem fortes gritos, curtos, do timbre igual a uma galinha-d'angola. O casal e o bando que se reúnem para pernoitar gritam juntos. No auge do vozerio jogam a cabeça para trás.
Alimentação: alimenta-se de gafanhotos, aranhas, centopeias, lagartixas, cobras, ratos etc. Come às vezes sapos (Bufo granulosus), fato interessante, pois o veneno desse sapo é mortal para a maioria dos animais quando ingerido (exceto para a boipeva - Xenodon merremii). Para extrair larvas de besouro no solo, mergulha o bico na terra fofa até a base.
Reprodução: os indivíduos associam-se em colônias. Nidificam sobre rochas ou árvores existentes nos campos. Os ovos são brancos ou pardacentos salpicados. Põem cerca de 5 ovos. A incubação é de 20 a 25 dias. O casal reveza-se para cuidar dos filhotes, que são alimentados por regurgitação.
Guará (Eudocimus ruber)
Família: Threskiornithidae
Características: de porte médio, medindo cerca de 60 cm, com pernas, pescoço e bico longos, sendo o bico curvado para baixo. As asas são longas e largas sendo a cauda bastante curta. Possui uma plumagem vermelha-carmim e a ponta das asas são negras. Esta coloração é decorrente do carotenoide cantaxantina presente na alimentação.
Habitat: manguezais da costa atlântica da América do Sul podendo migrar para o interior do continente, entre rios, lagoas e florestas.
Ocorrência: vivia antigamente no litoral brasileiro, desde o Norte até a ilha de Santa Catarina. Distribui-se desde as Guianas passando pela Colômbia e Equador, também em Trinidad, podendo ocorrer nas Antilhas e América Central. No Brasil Existem duas populações separadas, uma no Norte, entre os estados do Amapá, Pará e Maranhão, e outra no Sul, entre os estados de São Paulo e Paraná.
Hábitos: vivem em bandos sempre vistos no alvorecer e no entardecer. Anda vagarosamente na água rasa, com a ponta do bico submersa, abrindo e fechando as mandíbulas em busca de caranguejos, caramujos e insetos.
Alimentação: caranguejos, caramujos e insetos. Alimenta-se basicamente de pequenos caramujos, tais como o chama-maré ou sarará, Uca sp. , maraquani.
Reprodução: período reprodutivo começa na seca entre os meses de Julho a setembro, nidificando em colônias, a fêmea coloca de dois a cinco ovos que depois de 29 dias de incubação nascem os filhotes, são alimentados pelos pais até saírem do ninho. Normalmente o casal permanece junto dos filhotes dentro do ninho.
Ameaças: consta na lista oficial de animais ameaçados de extinção do IBAMA, principalmente pela destruição do habitat, poluição hídrica e o tráfico de animais. Ave belíssima e muito procurada pelos traficantes, está seriamente ameaçada de extinção.
Fonte: www.megatimes.com.br
Habitat: manguezais da costa atlântica da América do Sul podendo migrar para o interior do continente, entre rios, lagoas e florestas.
Ocorrência: vivia antigamente no litoral brasileiro, desde o Norte até a ilha de Santa Catarina. Distribui-se desde as Guianas passando pela Colômbia e Equador, também em Trinidad, podendo ocorrer nas Antilhas e América Central. No Brasil Existem duas populações separadas, uma no Norte, entre os estados do Amapá, Pará e Maranhão, e outra no Sul, entre os estados de São Paulo e Paraná.
Hábitos: vivem em bandos sempre vistos no alvorecer e no entardecer. Anda vagarosamente na água rasa, com a ponta do bico submersa, abrindo e fechando as mandíbulas em busca de caranguejos, caramujos e insetos.
Alimentação: caranguejos, caramujos e insetos. Alimenta-se basicamente de pequenos caramujos, tais como o chama-maré ou sarará, Uca sp. , maraquani.
Reprodução: período reprodutivo começa na seca entre os meses de Julho a setembro, nidificando em colônias, a fêmea coloca de dois a cinco ovos que depois de 29 dias de incubação nascem os filhotes, são alimentados pelos pais até saírem do ninho. Normalmente o casal permanece junto dos filhotes dentro do ninho.
Ameaças: consta na lista oficial de animais ameaçados de extinção do IBAMA, principalmente pela destruição do habitat, poluição hídrica e o tráfico de animais. Ave belíssima e muito procurada pelos traficantes, está seriamente ameaçada de extinção.
Ave Colhereiro (Ajaja ajaja)
Características: é uma ave belíssima e muito procurada pelos traficantes. Mede cerca de 87 cm e sua envergadura é de 130 cm. Possui plumagem rósea, adquirida após o terceiro ano de vida, caracteriza-se pela forma do bico, que é largo e achatado tendo a forma de uma colher, daí vem o nome de colhereiro. Machos e fêmeas são similares, mas possuem algum dimorfismo sexual, ou seja, machos são maiores e adquirem muda nupcial, apresentando tons fortes de rosa nas asas durante o período de acasalamento.
Habitat: praias lamacentas do litoral e dos rios, manguezais, brejos, lagos, veredas e matas ciliares.
Ocorrência: desde a região neotropical dos Estados Unidos até o nordeste da Argentina, no Brasil ocorrem grandes populações na região do Pantanal, mas está amplamente distribuído em todo território nacional.
Hábitos: vivem em bandos a procura de alimentos em pontos de pouca profundidade, mergulhando e sacudindo a "colher" do bico lateralmente, peneirando a água. Voam com o pescoço levemente curvado para baixo, com as asas em forma de concha, misturando-se com outras espécies.
Alimentação: pequenos peixes, insetos, moluscos e crustáceos, cracas e principalmente larvas.
Reprodução: durante o período de reprodução nidifica no alto das árvores, formando colônias, é nessa época que proporcionam um grande espetáculo, tingindo as árvores de rosa. As fêmeas colocam geralmente três ovos que depois de 24 dias de incubação nascem os filhotes, são alimentados pelos pais até saírem do ninho. Quando saem do ninho já estão emplumados, mas em tons de branco. Normalmente o casal permanece junto dos filhotes dentro do ninho.
Ameaças: desconhecimento da atual população, destruição do habitat e o tráfico de animais.
Habitat: praias lamacentas do litoral e dos rios, manguezais, brejos, lagos, veredas e matas ciliares.
Ocorrência: desde a região neotropical dos Estados Unidos até o nordeste da Argentina, no Brasil ocorrem grandes populações na região do Pantanal, mas está amplamente distribuído em todo território nacional.
Hábitos: vivem em bandos a procura de alimentos em pontos de pouca profundidade, mergulhando e sacudindo a "colher" do bico lateralmente, peneirando a água. Voam com o pescoço levemente curvado para baixo, com as asas em forma de concha, misturando-se com outras espécies.
Alimentação: pequenos peixes, insetos, moluscos e crustáceos, cracas e principalmente larvas.
Reprodução: durante o período de reprodução nidifica no alto das árvores, formando colônias, é nessa época que proporcionam um grande espetáculo, tingindo as árvores de rosa. As fêmeas colocam geralmente três ovos que depois de 24 dias de incubação nascem os filhotes, são alimentados pelos pais até saírem do ninho. Quando saem do ninho já estão emplumados, mas em tons de branco. Normalmente o casal permanece junto dos filhotes dentro do ninho.
Ameaças: desconhecimento da atual população, destruição do habitat e o tráfico de animais.
Fonte: www.megatimes.com.br