Características: considerado por especialistas e aquaristas como uma das espécies mais bonitas da região Amazônica, o néon cardinal, também conhecido como tetra cardinal, apresenta um colorido variando entre o azul e vermelho ou verde e vermelho (cores que estão separadas horizontalmente em seu corpo). Sua beleza é excepcional, pois o azul ou verde luminoso cobrem-lhe a parte superior e o vermelho-vivo aparece na camada inferior. É um dos peixes mais populares nos aquários comunitários. Espetacular luz emitida pela sua faixa azul quando iluminada, forma uma luminosidade que se assemelha a luz de neon. Esta espécie é frequentemente confundida com o neon verdadeiro (Paracheirodon innesi) que raramente aparecem nas lojas. As diferenças são sutis e relacionadas com a forma das faixas azul e vermelha. As suas riscas azul e encarnada cobrem o corpo da cabeça ao dorso e tornam estes peixes muito atraentes. As diferenças entre o cardinal e o neon verdadeiro é que o segundo é ligeiramente menor e a sua risca encarnada apenas cobre metade do corpo. Atingem até 5 cm e o macho é mais esguio que a fêmea.
Origem: só existe na Bacia do Rio Negro.
Habitat: águas bem vegetadas e sombreadas.
Hábitos: pacíficos, g ostam de formar cardumes, sendo bastante sociáveis.
Temperatura ideal: 24º a 28º C. É muito suscetível a mudanças de temperaturas.
pH: 6,0 a 6,6.
Alimentação: omnívoro. A limentam-se de micro-vermes, plâncton e larvas.
Reprodução: apesar da dificuldade de ser obtida em cativeiro, a reprodução já foi conseguida e com algum sucesso por alguns especialistas, com proles de até 300 peixes por desova. 24 horas após a desova, os ovos tendem a eclodir. A distinção entre macho e fêmea também não é possível. São peixes ovíparos, isto é, dispersam os ovos na água. Os adultos podem devorar os ovos.
Predadores naturais: anfíbios, peixes carnívoros maiores, aves, pássaros, insetos aquáticos e répteis.
Ameaças: é um dos peixes mais desejados pelos aquariofilistas, principalmente pela sua estonteante coloração. Por ser s ua reprodução muito difícil em cativeiro, praticamente todos os exemplares vendidos nas lojas são coletados na natureza e infelizmente milhares deles são exterminados anualmente, o que vem preocupando os especialistas que temem pelo seu desaparecimento das águas amazônicas, o que se deve ao alto índice de exportação desse peixe para os EUA e Europa (tráfico de animais). Poluição e destruição do habitat são outras ameaças.
Fonte: Vivaterra