Características: possuem cor cinza ou castanho escuro e pelos curtos no corpo e nas pernas. Próximo aos ferrões os pelos são vermelhos. O corpo é coberto por pêlos curtos, aderentes, marrons acinzentados, o segmento basal da quelícera tem pêlos vermelhos. No dorso do abdômen há pares de manchas claras formando uma faixa longitudinal e desta seguem filas laterais oblíquas de manchas menores. O ventre da fêmea é negro e do macho alaranjado, apresentando o macho um colorido geral mais claro, amarelado. As pernas apresentam espinhos negros implantados em manchas claras. Quando adultas, chegam a atingir até 17 cm de comprimento, incluindo as pernas. O corpo tem de 4 a 5 cm. Não fazem teias. Tempo de vida atinge aproximadamente 4 a 5 anos, geralmente morrendo após a última postura por estarem bem debilitadas.
Habitat: comum na Mata Atlântica. Podem ser encontradas em lugares escuros, terrenos baldios, zonas rurais, buracos na terra, entre folhagens de arbustos, sob troncos de árvores, no interior escuro das bainhas das folhas de coqueiros ou palmeiras derrubadas ao chão ou dentro das bainhas das bananeiras, inclusive entre os cachos de frutas, pilha de lenha, telhas e tijolos. Podem entrar por debaixo das portas das residências, escondendo-se dentro de calçados.
Ocorrência: em todo o Brasil.
Hábitos: são errantes, crepusculares, noturnos e solitárias. Durante o dia, se esconde em plantas ou outros lugares. Geralmente à noite saem para caçar. Caminham em vários locais a fim de buscar alimento, ocorrendo a entrada nas residências para se abrigar também. São muito agressivas, costuma irritar-se facilmente e assumem postura ameaçadora, levantando as patas da frente quando se sente ameaçada, expondo seus ferrões, "arma o bote" e salta sobre sua vítima, de onde vem seu nome. Consegue saltar distâncias de até 40 cm. É feroz, desferindo várias picadas seguidas e injetando veneno em cada uma.
Alimentação: alimentam-se de insetos em geral e pequenas lagartixas.
Reprodução: ovíparas. Costumam acasalar-se no inverno. Sua ooteca é reconhecida por ter um formato de um prato, é branca, onde a mãe fica em cima cuidando. O desenvolvimento se dá entre 20 e 25 dias, a postura possui em torno de 700 ovos. Os filhotes após o nascimento, tecem seu próprio fio, o que vai formar um lençol horizontal, e toda noite tecem um novo lençol, subindo cinco centímetros até alcançarem aproximadamente meio metro do solo, é um mecanismo onde eles podem ter sua primeira refeição praticando o canibalismo e ficam longe de predadores até que consigam partir para sua vida errante.
Ameaças: matança indiscriminada.
Cuidados: são comuns os acidentes, podendo ser graves para crianças menores de 7 anos. O sintoma predominante é uma dor intensa no local da picada que persiste durante algumas horas e irradia-se por toda a região, ocasionando queda de pressão, prostração, tontura, vômitos, dispnéia, sudorese, aumento das secreções glandulares e espasmos. O tratamento em geral consiste de aplicação local de anestésico e, em casos graves, de aplicação do soro antiaracnídico. Os acidentes ocorrem quando colocamos a mão em ambientes escuros, ou dentro de caixas, calçamos os sapatos, etc. A aranha pica ao sentir o movimento a sua frente, o que para ela é uma ameaça. Toda pessoa agredida por aranhas deve ser encaminhada ao Pronto Socorro e se possível levar a aranha para identificação. Lembre-se sempre que a rapidez de atendimento em acidentes com qualquer animal peçonhento pode significar a diferença entre a vida e a morte. A auto-medicação pode ser fatal e não deve ser realizada. Procure sempre um médico e o pronto socorro mais próximo.
Fonte: Vivaterra
Habitat: comum na Mata Atlântica. Podem ser encontradas em lugares escuros, terrenos baldios, zonas rurais, buracos na terra, entre folhagens de arbustos, sob troncos de árvores, no interior escuro das bainhas das folhas de coqueiros ou palmeiras derrubadas ao chão ou dentro das bainhas das bananeiras, inclusive entre os cachos de frutas, pilha de lenha, telhas e tijolos. Podem entrar por debaixo das portas das residências, escondendo-se dentro de calçados.
Ocorrência: em todo o Brasil.
Hábitos: são errantes, crepusculares, noturnos e solitárias. Durante o dia, se esconde em plantas ou outros lugares. Geralmente à noite saem para caçar. Caminham em vários locais a fim de buscar alimento, ocorrendo a entrada nas residências para se abrigar também. São muito agressivas, costuma irritar-se facilmente e assumem postura ameaçadora, levantando as patas da frente quando se sente ameaçada, expondo seus ferrões, "arma o bote" e salta sobre sua vítima, de onde vem seu nome. Consegue saltar distâncias de até 40 cm. É feroz, desferindo várias picadas seguidas e injetando veneno em cada uma.
Alimentação: alimentam-se de insetos em geral e pequenas lagartixas.
Reprodução: ovíparas. Costumam acasalar-se no inverno. Sua ooteca é reconhecida por ter um formato de um prato, é branca, onde a mãe fica em cima cuidando. O desenvolvimento se dá entre 20 e 25 dias, a postura possui em torno de 700 ovos. Os filhotes após o nascimento, tecem seu próprio fio, o que vai formar um lençol horizontal, e toda noite tecem um novo lençol, subindo cinco centímetros até alcançarem aproximadamente meio metro do solo, é um mecanismo onde eles podem ter sua primeira refeição praticando o canibalismo e ficam longe de predadores até que consigam partir para sua vida errante.
Ameaças: matança indiscriminada.
Cuidados: são comuns os acidentes, podendo ser graves para crianças menores de 7 anos. O sintoma predominante é uma dor intensa no local da picada que persiste durante algumas horas e irradia-se por toda a região, ocasionando queda de pressão, prostração, tontura, vômitos, dispnéia, sudorese, aumento das secreções glandulares e espasmos. O tratamento em geral consiste de aplicação local de anestésico e, em casos graves, de aplicação do soro antiaracnídico. Os acidentes ocorrem quando colocamos a mão em ambientes escuros, ou dentro de caixas, calçamos os sapatos, etc. A aranha pica ao sentir o movimento a sua frente, o que para ela é uma ameaça. Toda pessoa agredida por aranhas deve ser encaminhada ao Pronto Socorro e se possível levar a aranha para identificação. Lembre-se sempre que a rapidez de atendimento em acidentes com qualquer animal peçonhento pode significar a diferença entre a vida e a morte. A auto-medicação pode ser fatal e não deve ser realizada. Procure sempre um médico e o pronto socorro mais próximo.
Fonte: Vivaterra