Características: trata-se de um camarão de água doce. Os adultos apresentam corpo com faixas longitudinais pretas e amarelas. Podem atingir grande tamanho (até 27 cm de comprimento). Além de sua importância ecológica, como elo das cadeias alimentares aquáticas, os pitus têm reconhecido valor econômico, sendo pescados artesanalmente em várias regiões do Brasil, onde alcançam preços elevados no mercado consumidor. É uma das três espécies de camarão de água doce nativas do Brasil com potencial para utilização em atividades de cultivo.
Habitat: rios correntosos, de leito pedregoso.
Ocorrência: do Pará ao Rio Grande do Sul, em rios que desembocam no Oceano Atlântico.
Hábitos: geralmente vivem entocados. Noturnos.
Alimentação: restos de animais e vegetais. Podem comer também organismos vivos, como algas, larvas de insetos e moluscos ou outros crustáceos.
Reprodução: parte do seu ciclo de vida é dependente de água salobra, isto é, com um certo grau de salinidade. A fêmea do pitu, após a cópula, pode desovar até 200 mil ovos, de tamanho muito pequeno e coloração alaranjada, que são carregados, após a postura, nas patas localizadas na parte posterior do animal. O período de incubação dos ovos pode durar de 2 a 4 semanas. As fêmeas ovadas migram em direção ao estuário, onde ocorre a eclosão, isto é o nascimento das larvas, que passarão por vários estágios de desenvolvimento e metamorfose, até atingirem a fase juvenil. As larvas morrem se permanecerem em água doce, por isso os pitus só habitam rios que estão conectados ao oceano. Os jovens migram rio acima, onde crescem e atingem a maturidade sexual. A mortalidade na fase larval é bastante elevada, pois muitas são predadas por outros animais.
Ameaças: a captura do pitu, bem como de outras espécies de camarões de água doce exploradas pela pesca artesanal no Brasil, tem declinado devido à poluição, destruição dos ambientes naturais e pesca excessiva. O tamanho médio dos animais capturados também reduziu-se acentuadamente. No Rio de Janeiro, uma recente revisão da fauna ameaçada de extinção coloca o pitu como espécie vulnerável no estado, isto é, que apresenta um alto risco de extinção a médio prazo. Para que seja evitada a extinção do pitu, é necessário que seja dado apoio à realização de estudos de biologia básica das populações destes crustáceos, especialmente sobre sua reprodução. Estes estudos forneceriam subsídios para a preservação e exploração sustentável destes camarões de grande importância econômica, social e ambiental.
Fonte: Vivaterra
Habitat: rios correntosos, de leito pedregoso.
Ocorrência: do Pará ao Rio Grande do Sul, em rios que desembocam no Oceano Atlântico.
Hábitos: geralmente vivem entocados. Noturnos.
Alimentação: restos de animais e vegetais. Podem comer também organismos vivos, como algas, larvas de insetos e moluscos ou outros crustáceos.
Reprodução: parte do seu ciclo de vida é dependente de água salobra, isto é, com um certo grau de salinidade. A fêmea do pitu, após a cópula, pode desovar até 200 mil ovos, de tamanho muito pequeno e coloração alaranjada, que são carregados, após a postura, nas patas localizadas na parte posterior do animal. O período de incubação dos ovos pode durar de 2 a 4 semanas. As fêmeas ovadas migram em direção ao estuário, onde ocorre a eclosão, isto é o nascimento das larvas, que passarão por vários estágios de desenvolvimento e metamorfose, até atingirem a fase juvenil. As larvas morrem se permanecerem em água doce, por isso os pitus só habitam rios que estão conectados ao oceano. Os jovens migram rio acima, onde crescem e atingem a maturidade sexual. A mortalidade na fase larval é bastante elevada, pois muitas são predadas por outros animais.
Ameaças: a captura do pitu, bem como de outras espécies de camarões de água doce exploradas pela pesca artesanal no Brasil, tem declinado devido à poluição, destruição dos ambientes naturais e pesca excessiva. O tamanho médio dos animais capturados também reduziu-se acentuadamente. No Rio de Janeiro, uma recente revisão da fauna ameaçada de extinção coloca o pitu como espécie vulnerável no estado, isto é, que apresenta um alto risco de extinção a médio prazo. Para que seja evitada a extinção do pitu, é necessário que seja dado apoio à realização de estudos de biologia básica das populações destes crustáceos, especialmente sobre sua reprodução. Estes estudos forneceriam subsídios para a preservação e exploração sustentável destes camarões de grande importância econômica, social e ambiental.
Fonte: Vivaterra