Rã - Espécies e Características Gerais das Rãs (Anfíbios)
Rã-Pimenta (Leptodactylus labyrinthicus)
Características: de grande porte e muito robusto. Os machos possuem os braços maiores que o das fêmeas e apresentam espinhos sexuais na região toráxica.Habitat: brejos, lagoas e pântanos.
Ocorrência: da Venezuela ao sudeste do Brasil e leste do Paraguai.
Hábitos: noturnos, sendo que durante o dia se escondem em locais bastante abrigados. À noite é encontrada dentro da'água nos lugares rasos parcialmente submersa ou totalmente exposta nas margens, sempre voltada para o lado da água, dentro da qual salta ao menor sinal de perigo.
Alimentação: carnívora, tanto os girinos como os adultos, podendo se alimentar de pequenos pássaros e serpentes, porém é a muito tempo conhecida principalmente por seus hábitos batraquiofágicos, ou seja, alimentam-se de outros anfíbios adultos ou mesmo de desovas de outras espécies de anfíbios.
Reprodução: sazonal, iniciando-se no mês de agosto e terminando em dezembro, com picos mais acentuados em setembro, outubro e novembro. Durante o período de reprodução, o pico de desovas sofre grande influência das chuvas, ou seja, no mês de maior precipitação pluviométrica ocorre maior número de desovas. Estas compreendem um ninho de espuma que, geralmente é encontrada entre gramíneas protegida dos raios solares. Um grande número de ovos não é fecundado e, posteriormente, é utilizado pelos girinos como dieta inicial, garantindo sua sobrevivência por um longo período dentro do ninho. Após a ocorrência das chuvas, os girinos são arrastados para o corpo d'água onde encontram alimento em abundância.
Predadores naturais: serpentes.
Rã-Leopardo-do-Norte (Rana pipiens)
A rã-leopardo-do-norte é uma espécie de rã-leopardo da família das rãs verdadeiras, nativa de partes do Canadá e Estados Unidos.
É uma espécie de rã grande atingindo cerca de 11 cm de comprimento. Ela varia do verde ao marrom na coloração dorsal com grandes manchas circulares escuras nas costas, nas laterais e nas pernas. A superfície ventral é verde claro ou branca. Os girinos são marrom escuro ou cinza, com manchas claras na parte inferior. A cauda é castanho claro.
A rã-leopardo-do-norte tem diferentes variações de cor. A mais comum é a morfia verde e a morfia marrom. Existe outra morfia conhecida como morfia burnsi. Indivíduos com a morfia burnsi não apresentam manchas nas costas, mas podem ou não tê-las em suas pernas. O albinismo também aparece nessa espécie, mas é muito raro.
As rãs-leopardo-do-norte têm uma grande variedade de habitats. São encontradas em poças permanentes, pântanos, mangues e córregos ao longo de florestas, áreas abertas e urbanas. Elas normalmente habitam corpos d'água com vegetação aquática abundante. São bem adaptadas ao frio e podem ser encontradas acima de 3.000 m de altitude.
A época de reprodução da rã-leopardo-do-norte é na primavera (março-junho, no hemisfério norte). Até 6500 ovos são colocados na água, e os girinos completam o desenvolvimento dentro de poças de reprodução. O desenvolvimento dos girinos leva de 70-110 dias, dependendo das condições.
Essa espécie já foi muito comum em partes do oeste do Canadá e dos Estados Unidos até o início do declínio durante os anos 1970. Embora a causa definitiva desse declínio seja desconhecida, a perda e fragmentação do habitat, contaminantes ambientais, peixes introduzidos, seca e doenças foram propostos como mecanismos de declínio e provavelmente estão impedindo a recuperação da espécie em muitas áreas.
As rãs-leopardo-do-norte são predadas por muitos animais, tais como serpentes, guaxinins, sapos e até humanos. Elas não produzem secreções de pele com gosto desagradável e dependem da velocidade para fugir de predadores. Elas se alimentam de uma grande variedade de animais incluindo grilos, moscas, vermes, rãs e sapos menores. Usando suas grandes bocas, elas podem até mesmo engolir pássaros e serpentes.
É uma espécie de rã grande atingindo cerca de 11 cm de comprimento. Ela varia do verde ao marrom na coloração dorsal com grandes manchas circulares escuras nas costas, nas laterais e nas pernas. A superfície ventral é verde claro ou branca. Os girinos são marrom escuro ou cinza, com manchas claras na parte inferior. A cauda é castanho claro.
A rã-leopardo-do-norte tem diferentes variações de cor. A mais comum é a morfia verde e a morfia marrom. Existe outra morfia conhecida como morfia burnsi. Indivíduos com a morfia burnsi não apresentam manchas nas costas, mas podem ou não tê-las em suas pernas. O albinismo também aparece nessa espécie, mas é muito raro.
As rãs-leopardo-do-norte têm uma grande variedade de habitats. São encontradas em poças permanentes, pântanos, mangues e córregos ao longo de florestas, áreas abertas e urbanas. Elas normalmente habitam corpos d'água com vegetação aquática abundante. São bem adaptadas ao frio e podem ser encontradas acima de 3.000 m de altitude.
A época de reprodução da rã-leopardo-do-norte é na primavera (março-junho, no hemisfério norte). Até 6500 ovos são colocados na água, e os girinos completam o desenvolvimento dentro de poças de reprodução. O desenvolvimento dos girinos leva de 70-110 dias, dependendo das condições.
Essa espécie já foi muito comum em partes do oeste do Canadá e dos Estados Unidos até o início do declínio durante os anos 1970. Embora a causa definitiva desse declínio seja desconhecida, a perda e fragmentação do habitat, contaminantes ambientais, peixes introduzidos, seca e doenças foram propostos como mecanismos de declínio e provavelmente estão impedindo a recuperação da espécie em muitas áreas.
As rãs-leopardo-do-norte são predadas por muitos animais, tais como serpentes, guaxinins, sapos e até humanos. Elas não produzem secreções de pele com gosto desagradável e dependem da velocidade para fugir de predadores. Elas se alimentam de uma grande variedade de animais incluindo grilos, moscas, vermes, rãs e sapos menores. Usando suas grandes bocas, elas podem até mesmo engolir pássaros e serpentes.
Rã-De-Olhos-Vermelhos (Agalychnis callidryas)
A rã-de-olhos-vermelhos é uma espécie de rã arborícola do gênero Agalychnis, pertencente à família hylidae.
Graças aos seus grandes, salientes e brilhantes olhos vermelhos, não é difícil reconhecer a rã-de-olhos-vermelhos. Seu corpo tem uma cor verde brilhante com faixas azuis e amarelas nas laterais. É uma rã de tamanho médio. Os machos são menores que as fêmeas, medem cerca de 5,5 cm de comprimento, enquanto as fêmeas medem cerca de 7,6 cm.
As rãs-de-olhos-vermelhos passam a maior parte de suas vidas nas árvores e são grandes saltadoras. Não são venenosas e dependem da camuflagem para se protegerem. Durante o dia, permanecem imóveis, cobrem suas partes azuis com suas pernas traseiras, colocam os pés brilhantes sob seu estômago, e fecham seus olhos vermelhos. Essa postura ajuda a não perder a umidade do corpo e a mantém bem camuflada entre a folhagem e protegida de seus principais predadores, as cobras arborícolas.
São excelentes escaladoras. Seus membros são adaptados para agarrar galhos, dando-lhe uma forma característica de deslocamento lento e passos muito marcados. Elas também nadam muito bem. É uma espécie que tem atividade crepuscular e noturna. É carnívora e se alimenta de grilhos, gafanhotos, mariposas, moscas e outros insetos, caçando apenas durante a noite.
A rã-de-olhos-vermelhos habita áreas próximas a rios e lagoas nas florestas tropicais do sul do México, pela América Central até o norte da Colômbia.
Como ocorre com outros anfíbios, as rãs-de-olhos-vermelhos começam a vida como girinos em poças temporárias ou permanentes. Quando adultas, elas continuam dependentes da água para manter sua pele úmida, ficando próximas a fontes de água.
As rãs-de-olhos-vermelhos normalmente se reproduzem na estação chuvosa. Enquanto a maioria das espécies de rãs depositam seus ovos diretamente na água, a rã-de-olhos-vermelhos coloca seus ovos na parte de baixo das folhas que pendem sobre os corpos de água. Essa espécie pode viver cerca de 5 anos.
Graças aos seus grandes, salientes e brilhantes olhos vermelhos, não é difícil reconhecer a rã-de-olhos-vermelhos. Seu corpo tem uma cor verde brilhante com faixas azuis e amarelas nas laterais. É uma rã de tamanho médio. Os machos são menores que as fêmeas, medem cerca de 5,5 cm de comprimento, enquanto as fêmeas medem cerca de 7,6 cm.
As rãs-de-olhos-vermelhos passam a maior parte de suas vidas nas árvores e são grandes saltadoras. Não são venenosas e dependem da camuflagem para se protegerem. Durante o dia, permanecem imóveis, cobrem suas partes azuis com suas pernas traseiras, colocam os pés brilhantes sob seu estômago, e fecham seus olhos vermelhos. Essa postura ajuda a não perder a umidade do corpo e a mantém bem camuflada entre a folhagem e protegida de seus principais predadores, as cobras arborícolas.
São excelentes escaladoras. Seus membros são adaptados para agarrar galhos, dando-lhe uma forma característica de deslocamento lento e passos muito marcados. Elas também nadam muito bem. É uma espécie que tem atividade crepuscular e noturna. É carnívora e se alimenta de grilhos, gafanhotos, mariposas, moscas e outros insetos, caçando apenas durante a noite.
A rã-de-olhos-vermelhos habita áreas próximas a rios e lagoas nas florestas tropicais do sul do México, pela América Central até o norte da Colômbia.
Como ocorre com outros anfíbios, as rãs-de-olhos-vermelhos começam a vida como girinos em poças temporárias ou permanentes. Quando adultas, elas continuam dependentes da água para manter sua pele úmida, ficando próximas a fontes de água.
As rãs-de-olhos-vermelhos normalmente se reproduzem na estação chuvosa. Enquanto a maioria das espécies de rãs depositam seus ovos diretamente na água, a rã-de-olhos-vermelhos coloca seus ovos na parte de baixo das folhas que pendem sobre os corpos de água. Essa espécie pode viver cerca de 5 anos.
Rã-Dardo-Venenosa-Azul (Dendrobates azureus)
A rã-dardo-venenosa-azul é uma rã de tamanho médio que pesa aproximadamente 8 gramas e tem entre 3 e 4,5 cm de comprimento. Sua pele azul brilhante serve como um aviso aos predadores.
Sua cor geralmente é mais escura em torno de seus membros e do estômago. As glândulas venenosas de alcalóides localizadas na pele servem como um mecanismo de defesa para potenciais predadores. O veneno paralisa e às vezes mata o predador. Os pontos pretos em sua pele são únicos para cada indivíduo, servindo como uma ferramenta de identificação. Cada um dos pés contém quatro dedos com discos aderentes nas pontas que servem para escalar. Essa espécie também é identificável pela característica postura corcunda.
A aparência física também difere com o sexo do animal. As fêmeas são maiores e cerca de meio centímetro maior do que os machos, mas os machos têm os dedos maiores. As pontas dos dedos dos pés nas fêmeas são redondas, enquanto os machos têm pontas em forma de coração.
Os girinos variam muito na aparência se comparados aos adultos. Eles têm uma longa cauda, cerca de 6 mm, com um comprimento total de cerca de 10 mm. Eles não têm pernas e possuem brânquias ao invés de pulmões.
A rã-dardo-venenosa-azul é um animal terrestre, mas permanece próximo de fontes de água. Essas rãs passam a maior parte do seu tempo acordadas durante o dia, saltitando em saltos curtos. Elas são muito territoriais e agressivas tanto com indivíduos da sua própria espécie como de outras espécies. Para afastar os intrusos, elas usam uma série de chamados, perseguições e lutas, que geralmente ocorrem dentro do mesmo sexo.
Embora as rãs-dardo-venenosas sejam conhecidas pelas toxinas presentes em sua pele, utilizadas nas pontas de flechas ou dardos de nativos, na realidade, apenas as espécies do gênero Phyllobates são utilizadas desta maneira, apesar de todas as rãs-dardo-venenosas terem algum nível de toxicidade. Em cativeiro, essas rãs perdem a toxicidade, como consequência da alteração da sua dieta.
Alimentando-se principalmente de insetos, como formigas, moscas e lagartas, a rã-dardo-venenosa-azul é principalmente insetívora, mas ocasionalmente se alimenta de outros artrópodes, como aranhas. A mãe fornece ovos não fertilizados para a nutrição dos girinos.
A rã-dardo-venenosa-azul se reproduz sazonalmente, geralmente durante os meses de fevereiro ou março, época das chuvas. Ambos os sexos atingem a maturidade sexual aos dois anos de idade. A expectativa de vida é em média de 4-6 anos na natureza e cerca de 10 anos em cativeiro.
A rã-dardo-venenosa-azul é encontrada em florestas tropicais do Brasil, Guiana, Guiana Francesa e Suriname.
Sua cor geralmente é mais escura em torno de seus membros e do estômago. As glândulas venenosas de alcalóides localizadas na pele servem como um mecanismo de defesa para potenciais predadores. O veneno paralisa e às vezes mata o predador. Os pontos pretos em sua pele são únicos para cada indivíduo, servindo como uma ferramenta de identificação. Cada um dos pés contém quatro dedos com discos aderentes nas pontas que servem para escalar. Essa espécie também é identificável pela característica postura corcunda.
A aparência física também difere com o sexo do animal. As fêmeas são maiores e cerca de meio centímetro maior do que os machos, mas os machos têm os dedos maiores. As pontas dos dedos dos pés nas fêmeas são redondas, enquanto os machos têm pontas em forma de coração.
Os girinos variam muito na aparência se comparados aos adultos. Eles têm uma longa cauda, cerca de 6 mm, com um comprimento total de cerca de 10 mm. Eles não têm pernas e possuem brânquias ao invés de pulmões.
A rã-dardo-venenosa-azul é um animal terrestre, mas permanece próximo de fontes de água. Essas rãs passam a maior parte do seu tempo acordadas durante o dia, saltitando em saltos curtos. Elas são muito territoriais e agressivas tanto com indivíduos da sua própria espécie como de outras espécies. Para afastar os intrusos, elas usam uma série de chamados, perseguições e lutas, que geralmente ocorrem dentro do mesmo sexo.
Embora as rãs-dardo-venenosas sejam conhecidas pelas toxinas presentes em sua pele, utilizadas nas pontas de flechas ou dardos de nativos, na realidade, apenas as espécies do gênero Phyllobates são utilizadas desta maneira, apesar de todas as rãs-dardo-venenosas terem algum nível de toxicidade. Em cativeiro, essas rãs perdem a toxicidade, como consequência da alteração da sua dieta.
Alimentando-se principalmente de insetos, como formigas, moscas e lagartas, a rã-dardo-venenosa-azul é principalmente insetívora, mas ocasionalmente se alimenta de outros artrópodes, como aranhas. A mãe fornece ovos não fertilizados para a nutrição dos girinos.
A rã-dardo-venenosa-azul se reproduz sazonalmente, geralmente durante os meses de fevereiro ou março, época das chuvas. Ambos os sexos atingem a maturidade sexual aos dois anos de idade. A expectativa de vida é em média de 4-6 anos na natureza e cerca de 10 anos em cativeiro.
A rã-dardo-venenosa-azul é encontrada em florestas tropicais do Brasil, Guiana, Guiana Francesa e Suriname.
Rã-Dardo-Dourada (Phyllobates terribilis)
A rã-dardo-dourada é um anfíbio endêmico da costa do Pacífico da Colômbia. Habita florestas tropicais com índices elevados de chuva (5 m ou mais), altitude entre 100-200 m, temperatura de pelo menos 26°C, e umidade relativa de 80-90%.
A rã-dardo-dourada é a maior espécie de rã-dardo-venenosa, e pode atingir um tamanho de 5,5 cm quando adulta, com as fêmeas normalmente sendo maiores que os machos. O padrão de cor é aposemática (uma coloração de alerta para avisar os predadores sobre sua toxicidade). Possui minúsculos discos adesivos em seus dedos, que ajudam na escalada de plantas. Ela também tem uma placa óssea no maxilar inferior, que dá ao animal a aparência de ter dentes, uma característica distinta não observada em outras espécies de Phyllobates. Normalmente é diurna e ocorre em três cores diferentes: verde hortelã, amarelo e laranja.
Na natureza, a rã-dardo-dourada é um animal social, vivendo em grupos de até seis indivíduos.
As principais fontes naturais de alimentos da rã-dardo-dourada são as formigas do gênero Brachymyrmex e Paratrechina, mas muitos tipos de insetos e outros pequenos invertebrados podem ser devorados, especificamente cupins e besouros, que podem ser facilmente encontrados no chão da floresta.
A rã-dardo-dourada é a mais venenosa das espécies de rãs-dardo-venenosas. Espécimes selvagens são letalmente tóxicas, e existem casos confirmados de pessoas que morreram depois de tocarem em rãs dessa espécie diretamente.
A pele da rã-dardo-dourada tem alta densidade de veneno alcalóide, um de uma série de venenos comuns nas rãs-dardo (batracotoxinas), que inibe o potencial de ação em células nervosas, deixando os músculos em um estado inativo de contração. Isso pode levar a insuficiência cardíaca ou fibrilação.
A rã-dardo-dourada não é peçonhenta, mas venenosa - animais peçonhentos possuem estrutura (presas, pinça, ferrão) para inocular veneno e usam suas toxinas para matar suas presas. Como a maioria das rãs venenosas, essa espécie usa o veneno apenas como um mecanismo de auto-defesa e não para matar presas. Esse extraordinário veneno letal é muito raro. A batracotoxina só é encontrada em três rãs venenosas da Colômbia (gênero Phyllobates) e três pássaros venenosos de Papua Nova Guiné: Pitohui dichrous, Pitohui kirhocephalus and Ifrita kowaldi.
A alta toxicidade da rã-dardo-dourada parece ser originada do consumo de pequenos insetos ou outros artrópodes, e um desses pode realmente ser a criatura mais venenosa do planeta. Cientistas acreditam que o inseto pode ser um pequeno besouro da família Melyridae. Pelo menos uma espécie desses insetos produz a mesma toxina encontrada na rã-dardo-dourada. O besouro da família Melyridae é cosmopolita. Seus parentes nas florestas colombianas poderiam ser a fonte das batracotoxinas encontradas nas altamente tóxicas rãs Phyllobates daquela região.
A rã-dardo-dourada é muito importante para as culturas indígenas locais. Os índios usam o veneno da rã nas pontas de suas flechas, que são usadas para caçar seu alimento.
A rã-dardo-dourada é a maior espécie de rã-dardo-venenosa, e pode atingir um tamanho de 5,5 cm quando adulta, com as fêmeas normalmente sendo maiores que os machos. O padrão de cor é aposemática (uma coloração de alerta para avisar os predadores sobre sua toxicidade). Possui minúsculos discos adesivos em seus dedos, que ajudam na escalada de plantas. Ela também tem uma placa óssea no maxilar inferior, que dá ao animal a aparência de ter dentes, uma característica distinta não observada em outras espécies de Phyllobates. Normalmente é diurna e ocorre em três cores diferentes: verde hortelã, amarelo e laranja.
Na natureza, a rã-dardo-dourada é um animal social, vivendo em grupos de até seis indivíduos.
As principais fontes naturais de alimentos da rã-dardo-dourada são as formigas do gênero Brachymyrmex e Paratrechina, mas muitos tipos de insetos e outros pequenos invertebrados podem ser devorados, especificamente cupins e besouros, que podem ser facilmente encontrados no chão da floresta.
A rã-dardo-dourada é a mais venenosa das espécies de rãs-dardo-venenosas. Espécimes selvagens são letalmente tóxicas, e existem casos confirmados de pessoas que morreram depois de tocarem em rãs dessa espécie diretamente.
A pele da rã-dardo-dourada tem alta densidade de veneno alcalóide, um de uma série de venenos comuns nas rãs-dardo (batracotoxinas), que inibe o potencial de ação em células nervosas, deixando os músculos em um estado inativo de contração. Isso pode levar a insuficiência cardíaca ou fibrilação.
A rã-dardo-dourada não é peçonhenta, mas venenosa - animais peçonhentos possuem estrutura (presas, pinça, ferrão) para inocular veneno e usam suas toxinas para matar suas presas. Como a maioria das rãs venenosas, essa espécie usa o veneno apenas como um mecanismo de auto-defesa e não para matar presas. Esse extraordinário veneno letal é muito raro. A batracotoxina só é encontrada em três rãs venenosas da Colômbia (gênero Phyllobates) e três pássaros venenosos de Papua Nova Guiné: Pitohui dichrous, Pitohui kirhocephalus and Ifrita kowaldi.
A alta toxicidade da rã-dardo-dourada parece ser originada do consumo de pequenos insetos ou outros artrópodes, e um desses pode realmente ser a criatura mais venenosa do planeta. Cientistas acreditam que o inseto pode ser um pequeno besouro da família Melyridae. Pelo menos uma espécie desses insetos produz a mesma toxina encontrada na rã-dardo-dourada. O besouro da família Melyridae é cosmopolita. Seus parentes nas florestas colombianas poderiam ser a fonte das batracotoxinas encontradas nas altamente tóxicas rãs Phyllobates daquela região.
A rã-dardo-dourada é muito importante para as culturas indígenas locais. Os índios usam o veneno da rã nas pontas de suas flechas, que são usadas para caçar seu alimento.
Rã-Dardo-de-Pernas-Negras (Phyllobates bicolor)
A rã-dardo-de-pernas-negras é a segunda mais tóxica das rãs-dardo-venenosas selvagens. Vive em florestas de várzea na região de Chocó, no oeste da Colômbia, ao longo do rio San Juan, embora algumas populações vivam mais distantes ao Sul em Quebrada Guangui. As rãs de Quebrada Guangui têm uma semelhança impressionante com as formas amarela ou laranja da rã-dardo-dourada (Phyllobates terribilis), e às vezes são confundidas por amadores.
A rã-dardo-de-pernas-negras é uma das maiores rãs-dardo-venenosas. Os machos podem atingir um comprimento de 4,5-5,0 cm do focinho à cloaca, enquanto as fêmeas ligeiramente maiores alcançam 5,0-5,5 cm de comprimento do focinho à cloaca. O nome dessa espécie se deve ao fato de seu corpo normalmente ser amarelo ou laranja com coloração azul escura ou negra nos membros posteriores e nos membros anteriores abaixo do cotovelo. Elas são menores e mais delgadas do que sua parente próxima, a rã-dardo-dourada (Phyllobates terribilis), e podem ser parecidas com os juvenis ou subadultos da Phyllobates terribilis.
Embora a sua toxicidade seja mais fraca que a da Phyllobates terribilis, a Phyllobates bicolor ainda é um animal altamente tóxico, uma das poucas rãs em que há casos confirmados de mortes humanas. Apenas 150 microgramas do seu veneno é suficiente para matar um humano adulto. Os índios geralmente aquecem a rã no fogo para fazê-la "suar" o veneno líquido para as flechas de caça. O veneno provoca a morte por parada respiratória e paralisia muscular. Pesquisas estão sendo feitas para determinar usos medicinais para essa batracotoxina. Assim como acontece com todas as rãs-flechas, espécimes em cativeiro não são tóxicas; os animais necessitam de substâncias químicas encontradas apenas em suas fontes de alimento selvagem, principalmente insetos. Em cativeiro, essas substâncias químicas não estão disponíveis em suas fontes de alimento.
A rã-dardo-de-pernas-negras é principalmente terrestre e diurna. São animais solitários, no entanto, ocasionalmente grupos selvagens podem ser encontrados. Os machos dessa espécie carregam seus girinos em suas costas. Os girinos se grudam ao muco nas costas de seu pai, e são alimentados e protegidos até que se tornem maiores. A medida em que crescem vão se tornando mais independentes e assim, abandonam o pai para começar sua vida adulta.
A rã-dardo-de-pernas-negras é uma das maiores rãs-dardo-venenosas. Os machos podem atingir um comprimento de 4,5-5,0 cm do focinho à cloaca, enquanto as fêmeas ligeiramente maiores alcançam 5,0-5,5 cm de comprimento do focinho à cloaca. O nome dessa espécie se deve ao fato de seu corpo normalmente ser amarelo ou laranja com coloração azul escura ou negra nos membros posteriores e nos membros anteriores abaixo do cotovelo. Elas são menores e mais delgadas do que sua parente próxima, a rã-dardo-dourada (Phyllobates terribilis), e podem ser parecidas com os juvenis ou subadultos da Phyllobates terribilis.
Embora a sua toxicidade seja mais fraca que a da Phyllobates terribilis, a Phyllobates bicolor ainda é um animal altamente tóxico, uma das poucas rãs em que há casos confirmados de mortes humanas. Apenas 150 microgramas do seu veneno é suficiente para matar um humano adulto. Os índios geralmente aquecem a rã no fogo para fazê-la "suar" o veneno líquido para as flechas de caça. O veneno provoca a morte por parada respiratória e paralisia muscular. Pesquisas estão sendo feitas para determinar usos medicinais para essa batracotoxina. Assim como acontece com todas as rãs-flechas, espécimes em cativeiro não são tóxicas; os animais necessitam de substâncias químicas encontradas apenas em suas fontes de alimento selvagem, principalmente insetos. Em cativeiro, essas substâncias químicas não estão disponíveis em suas fontes de alimento.
A rã-dardo-de-pernas-negras é principalmente terrestre e diurna. São animais solitários, no entanto, ocasionalmente grupos selvagens podem ser encontrados. Os machos dessa espécie carregam seus girinos em suas costas. Os girinos se grudam ao muco nas costas de seu pai, e são alimentados e protegidos até que se tornem maiores. A medida em que crescem vão se tornando mais independentes e assim, abandonam o pai para começar sua vida adulta.
Rã-Pingo-de-Ouro (Brachycephalus ephippium)
Características: mede 14 mm. Caminha vagarosamente de modo característico e raramente pula. Sua cor é vistosa. Produz substância tóxica na pele, semelhante à tetrodotoxina, provavelmente com função defensiva contra predadores.
Habitat: Mata Atlântica, com maior ocorrência na Serra do Mar e da Mantiqueira.
Ocorrência: da Bahia ao Paraná.
Hábitos: diurnos. Podem ser encontrados em grande número nas manhãs ensolaradas, após fortes chuvas de verão. Os machos vocalizam sobre serrapilheira.
Alimentação: insetos em geral (insetívoros).
Reprodução: desova é terrestre, composta de poucos ovos despigmentados e ricos em vitelo.
Habitat: Mata Atlântica, com maior ocorrência na Serra do Mar e da Mantiqueira.
Ocorrência: da Bahia ao Paraná.
Hábitos: diurnos. Podem ser encontrados em grande número nas manhãs ensolaradas, após fortes chuvas de verão. Os machos vocalizam sobre serrapilheira.
Alimentação: insetos em geral (insetívoros).
Reprodução: desova é terrestre, composta de poucos ovos despigmentados e ricos em vitelo.
Rã-Assobiadeira (Leptodactylus fuscus)
Características: anfíbio de médio porte com focinho pontiagudo e dorso acinzentado, ornamentado com manchas marrons irregulares. Alguns indivíduos apresentam uma faixa longitudinal na região mediana do dorso. Os machos apresentam coloração escura na lateral da região gular, ao passo que nas fêmeas é branca.
Habitat: brejos, lagos e pântanos.
Ocorrência: do Panamá ao sul da América do Sul, incluindo Brasil, Bolívia, Argentina.
Hábitos: se adapta a regiões alteradas com facilidade. Vocalizam a partir do solo próximos a poças temporárias, permanentes, ou ainda, próximos à entrada das suas tocas. É uma espécie territorial que apresenta, além do "canto de anúncio", o "canto territorial". Caso o intruso não se afaste com este canto, o residente pode saltar sobre o invasor, deslocando-o. Durante o dia entocam-se em cavidades encontradas no solo e fora da temporada de vocalização, nas regiões que passam por longos períodos de seca, podem hibernar enterrados a até 32 cm de profundidade.
Alimentação: insetos e larvas.
Reprodução: o período reprodutivo parece ser altamente influenciado pelo regime pluviométrico da região onde ocorre. As tocas são construídas pelos machos em locais que logo serão alagados. As tocas levam cerca de 40 minutos para serem construídas e têm cerca de 9 cm de profundidade, 5 cm de altura e largura. As fêmeas são conduzidas até a toca e lá dentro ocorre o amplexo e a desova. Tanto os machos como as fêmeas podem permanecer nos ninhos para cuidar da prole.
Predadores naturais: são predadas por serpentes e suas desovas por larvas de besouros e aves.
Habitat: brejos, lagos e pântanos.
Ocorrência: do Panamá ao sul da América do Sul, incluindo Brasil, Bolívia, Argentina.
Hábitos: se adapta a regiões alteradas com facilidade. Vocalizam a partir do solo próximos a poças temporárias, permanentes, ou ainda, próximos à entrada das suas tocas. É uma espécie territorial que apresenta, além do "canto de anúncio", o "canto territorial". Caso o intruso não se afaste com este canto, o residente pode saltar sobre o invasor, deslocando-o. Durante o dia entocam-se em cavidades encontradas no solo e fora da temporada de vocalização, nas regiões que passam por longos períodos de seca, podem hibernar enterrados a até 32 cm de profundidade.
Alimentação: insetos e larvas.
Reprodução: o período reprodutivo parece ser altamente influenciado pelo regime pluviométrico da região onde ocorre. As tocas são construídas pelos machos em locais que logo serão alagados. As tocas levam cerca de 40 minutos para serem construídas e têm cerca de 9 cm de profundidade, 5 cm de altura e largura. As fêmeas são conduzidas até a toca e lá dentro ocorre o amplexo e a desova. Tanto os machos como as fêmeas podem permanecer nos ninhos para cuidar da prole.
Predadores naturais: são predadas por serpentes e suas desovas por larvas de besouros e aves.
Rã-Cachorro (Physalaemus cuvieri)
Características: de pequeno porte e coloração escura, castanho ou cinza, com mancas ou linhas irregulares e escuras. A porção interna das coxas e da região inguinal é freqüentemente avermelhada. Possui glândula cutânea semelhante a uma mancha circular escura, com centro claro, entre os ombros. Larga faixa lateral escura. O seu ventre é branco, manchado de escuro no peito e na garganta. Os machos são ligeiramente menores que as fêmeas e possuem a garganta mais escura.
Habitat: áreas abertas, como regiões de cerrado e caatinga, mas podendo também ser encontrada em regiões de mata.
Ocorrência: desde o nordeste do Brasil ao leste do Paraguai e Argentina, mas por se adaptar a regiões alteradas com facilidade podendo estar ampliando sua distribuição.
Hábitos: machos vocalizam a partir do ocaso até o meio da noite. Estes vocalizam em ambientes permanentes ou temporários, a partir do chão em área brejosa de água parada. Nestes ambientes assume, durante a noite, posição semiflutuante em pequenas depressões encharcadas do solo. Pode ser, inclusive, encontrado em pegadas de gado após as chuvas. Quando os machos estão próximos podem cantar em coro. Durante o dia podem ser encontrados sobre pedras e troncos.
Alimentação: pequenas aranhas e piolhos-de-cobra, embora tenham preferência por insetos.
Reprodução: período reprodutivo é restrito aos períodos chuvosos. As fêmeas podem desovar duas vezes por estação, tendo preferência por ambientes temporários. São depositados de 400 a 700 ovos brancos em ninhos de espuma parcialmente presos a terra ou a gramíneas. Estes ninhos são formados com o batimento dos membros posteriores dos machos sobre a desova liberada pela fêmea.
Predadores naturais: pode ser predado por serpentes e as desovas, por formigas e moscas.
Habitat: áreas abertas, como regiões de cerrado e caatinga, mas podendo também ser encontrada em regiões de mata.
Ocorrência: desde o nordeste do Brasil ao leste do Paraguai e Argentina, mas por se adaptar a regiões alteradas com facilidade podendo estar ampliando sua distribuição.
Hábitos: machos vocalizam a partir do ocaso até o meio da noite. Estes vocalizam em ambientes permanentes ou temporários, a partir do chão em área brejosa de água parada. Nestes ambientes assume, durante a noite, posição semiflutuante em pequenas depressões encharcadas do solo. Pode ser, inclusive, encontrado em pegadas de gado após as chuvas. Quando os machos estão próximos podem cantar em coro. Durante o dia podem ser encontrados sobre pedras e troncos.
Alimentação: pequenas aranhas e piolhos-de-cobra, embora tenham preferência por insetos.
Reprodução: período reprodutivo é restrito aos períodos chuvosos. As fêmeas podem desovar duas vezes por estação, tendo preferência por ambientes temporários. São depositados de 400 a 700 ovos brancos em ninhos de espuma parcialmente presos a terra ou a gramíneas. Estes ninhos são formados com o batimento dos membros posteriores dos machos sobre a desova liberada pela fêmea.
Predadores naturais: pode ser predado por serpentes e as desovas, por formigas e moscas.
Rã-Comum (Leptodactylus ocellatus)
Características: animal robusto e de grande porte, apresentando, quando adultos, cerca de 10 cm de comprimento rostro-cloacal. S e locomove aos pulos.
Habitat: brejos, pântanos, lagos.
Ocorrência: toda América do Sul a leste dos Andes.
Hábitos: noturnos.
Alimentação: caramujos, lesmas e insetos, apanhando-os com a língua.
Reprodução: durante o período de reprodução da rã comum, o macho fica tão amoroso que procura se cruzar com qualquer coisa, até mesmo com pedras e peixes. Muitas vezes acontece dos peixes morrerem sufocados com o seu abraço apertado. Machos e fêmeas se reúnem perto de pântanos e fazem alarde de sua presença, coaxando. O acasalamento dura cerca de 24 horas. A fêmea põe de 2000 a 3000 ovos por ano que o macho cobre com esperma. Os ovos são cobertos com uma massa gelatinosa, que protege de intempérie. O girino mede cerca de 1,2 cm. Os jovens adultos são capazes de reprodução depois de três anos. Apesar da fêmea apresentar cuidado parental, os girinos desta espécie podem ser eventualmente predados por aves.
Predadores naturais: não tem muitos meios de defesa e frequentemente é tragada por peixes carnívoros, aves pernaltas e cobras. Esses numerosos predadores, porém, não ameaçam de extinção a rã comum, devido sua abundância e a rapidez com que ela se reproduz.
Ameaças: é muito utilizada pela culinária por causa de sua carne ocorrendo, assim, a sua caça. Em algumas regiões são criadas em cativeiro devido a proibição de sua caça em seu ambiente natural.
Características: a Rã-da-mata (Eleutherodactylus binotatus) mede 40 mm.Habitat: brejos, pântanos, lagos.
Ocorrência: toda América do Sul a leste dos Andes.
Hábitos: noturnos.
Alimentação: caramujos, lesmas e insetos, apanhando-os com a língua.
Reprodução: durante o período de reprodução da rã comum, o macho fica tão amoroso que procura se cruzar com qualquer coisa, até mesmo com pedras e peixes. Muitas vezes acontece dos peixes morrerem sufocados com o seu abraço apertado. Machos e fêmeas se reúnem perto de pântanos e fazem alarde de sua presença, coaxando. O acasalamento dura cerca de 24 horas. A fêmea põe de 2000 a 3000 ovos por ano que o macho cobre com esperma. Os ovos são cobertos com uma massa gelatinosa, que protege de intempérie. O girino mede cerca de 1,2 cm. Os jovens adultos são capazes de reprodução depois de três anos. Apesar da fêmea apresentar cuidado parental, os girinos desta espécie podem ser eventualmente predados por aves.
Predadores naturais: não tem muitos meios de defesa e frequentemente é tragada por peixes carnívoros, aves pernaltas e cobras. Esses numerosos predadores, porém, não ameaçam de extinção a rã comum, devido sua abundância e a rapidez com que ela se reproduz.
Ameaças: é muito utilizada pela culinária por causa de sua carne ocorrendo, assim, a sua caça. Em algumas regiões são criadas em cativeiro devido a proibição de sua caça em seu ambiente natural.
Rã-da-Mata (Eleutherodactylus binotatus)
Habitat: interior da mata, na beira de riachos e lagos.
Ocorrência: principalmente no Sudeste do Brasil.
Hábitos: ativos durante o dia, ao crepúsculo e à noite.
Alimentação:insetos em geral (insetívoros).
Reprodução: ovos são colocados no solo e na serapilheira e apresentam desenvolvimento diret.
Rã-do-Horto (Leptodactylus cf. notoakitites)
Características: animal robusto de coloração castanha dorsalmente e esbranquiçada no ventre. Lateralmente apresenta um padrão dégradé indo do castanho escuro ao cinza-azulado.
Habitat: campos e florestas abertas.
Ocorrência: principalmente no Sudeste do Brasil.
Hábitos: vocaliza sobre o solo e constrói tocas onde deposita os ovos. Apresenta atividade de vocalização durante os meses chuvosos e quentes do ano durante as primeiras horas da noite. É uma espécie muito arisca, sendo dificilmente capturada.
Alimentação: insetos em geral (insetívoros).
Habitat: campos e florestas abertas.
Ocorrência: principalmente no Sudeste do Brasil.
Hábitos: vocaliza sobre o solo e constrói tocas onde deposita os ovos. Apresenta atividade de vocalização durante os meses chuvosos e quentes do ano durante as primeiras horas da noite. É uma espécie muito arisca, sendo dificilmente capturada.
Alimentação: insetos em geral (insetívoros).
Rã-Quatro-Olhos (Physalaemus nattereri)
Características: de médio porte, com cerca de a 3 cm de comprimento rostro-cloacal. Possui coloração dorsal marrom, rajado transversalmente de preto. Na interface entre o fundo marrom e as faixas negras pode apresentar finas linhas brancas.
Habitat: áreas abertas.
Ocorrência: Nordeste, Centro e Sudeste do Brasil.
Hábitos: os machos vocalizam durante a estação chuvosa em bordas de poças temporárias. Tipicamente fossorial e pode enterrar-se rapidamente, com auxílio de calos em formas de pequenas pás nas patas traseiras, quando ameaçado, mesmo estando em amplexo. Ademais, pode arquear-se exibindo duas grandes manchas negras (glândulas) na região posterior do dorso, lembrando dois grandes olhos. Esse comportamento deve assustar possíveis predadores. Além disso, é uma região secretora de veneno que pode ser fatal a pequenos predadores ou curiosos.
Alimentação:insetos em geral (insetívoros).
Reprodução: as fêmeas chegam à poça cerca de dois dias após o início da vocalização dos machos. O amplexo ocorre na água e dura, em média, de 20 a 80 minutos, mas pode perdurar por 10 horas até a postura. Essa espécie pode copular duas vezes na mesma estação reprodutiva, pondo cerca de 6000 ovos na primeira desova e cerca de 2500 ovos na segunda. Os machos são os responsáveis por formar o ninho de espuma batendo com as pernas traseiras na secreção gelatinosa expelida pela fêmea.
Predadores naturais: tanto os ovos como os girinos podem ser atacados por formigas lava-pés e os adultos por raposinhas.
Características: mede cerca de 35 mm.
Alimentação: insetos em geral (insetívoros).
Está ameaçada por perda de habitat.
Habitat: áreas abertas.
Ocorrência: Nordeste, Centro e Sudeste do Brasil.
Hábitos: os machos vocalizam durante a estação chuvosa em bordas de poças temporárias. Tipicamente fossorial e pode enterrar-se rapidamente, com auxílio de calos em formas de pequenas pás nas patas traseiras, quando ameaçado, mesmo estando em amplexo. Ademais, pode arquear-se exibindo duas grandes manchas negras (glândulas) na região posterior do dorso, lembrando dois grandes olhos. Esse comportamento deve assustar possíveis predadores. Além disso, é uma região secretora de veneno que pode ser fatal a pequenos predadores ou curiosos.
Alimentação:insetos em geral (insetívoros).
Reprodução: as fêmeas chegam à poça cerca de dois dias após o início da vocalização dos machos. O amplexo ocorre na água e dura, em média, de 20 a 80 minutos, mas pode perdurar por 10 horas até a postura. Essa espécie pode copular duas vezes na mesma estação reprodutiva, pondo cerca de 6000 ovos na primeira desova e cerca de 2500 ovos na segunda. Os machos são os responsáveis por formar o ninho de espuma batendo com as pernas traseiras na secreção gelatinosa expelida pela fêmea.
Predadores naturais: tanto os ovos como os girinos podem ser atacados por formigas lava-pés e os adultos por raposinhas.
Ranzinha (Eleutherodactylus guentheri)
Ranzinha (Eleutherodactylus guentheri) é uma espécie de anfíbio da família Leptodactylidae.
Características: mede cerca de 35 mm.
Habitat: Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude e regiões subtropicais ou tropicais húmidas de alta altitude.
Ocorrência: Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Brasil e possivelmente no Paraguai. No Brasil ocorre em maior quantidade na Região Sudeste.
Hábitos: alguma atividade noturna, ao crepúsculo e à noite. Os machos vocalizam no final da tarde e no início da noite.
Alimentação: insetos em geral (insetívoros).
Reprodução: desenvolvimento direto, depositando a desova em locais abrigados no solo e na serrapilheira.
Está ameaçada por perda de habitat.
Rã-Comum (Physalaemus centralis)
Características: pequeno porte, com pouco mais de 3 cm de comprimento, de coloração escura, castanho ou cinza, com mancas ou linhas irregulares e escuras. O seu ventre é mais claro, geralmente branco, apresentando, nos machos, manchas escuras na garganta, indicando a presença dos sacos vocais.
Habitat: áreas abertas, como regiões de cerrado, mas também pode ser encontrada em regiões de mata (nas clareiras geralmente).
Ocorrência: em todos os estados brasileiros com maior ocorrências nos estados de São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais e Goiás.
Hábitos: machos vocalizam em ambientes temporários, a partir do chão em área brejosa de água parada, assumindo posição semiflutuante em pequenas depressões encharcadas do solo. Durante o dia podem ser encontrados sobre pedras e troncos.
Alimentação: insetos em geral (insetívoros).
Reprodução: período reprodutivo é restrito aos períodos chuvosos. Os ovos são depositados em ninhos de espuma parcialmente presos a terra ou a gramíneas. Estes ninhos são formados com o batimento dos membros posteriores dos machos sobre a desova liberada pela fêmea.
Habitat: áreas abertas, como regiões de cerrado, mas também pode ser encontrada em regiões de mata (nas clareiras geralmente).
Ocorrência: em todos os estados brasileiros com maior ocorrências nos estados de São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais e Goiás.
Hábitos: machos vocalizam em ambientes temporários, a partir do chão em área brejosa de água parada, assumindo posição semiflutuante em pequenas depressões encharcadas do solo. Durante o dia podem ser encontrados sobre pedras e troncos.
Alimentação: insetos em geral (insetívoros).
Reprodução: período reprodutivo é restrito aos períodos chuvosos. Os ovos são depositados em ninhos de espuma parcialmente presos a terra ou a gramíneas. Estes ninhos são formados com o batimento dos membros posteriores dos machos sobre a desova liberada pela fêmea.
Rã-do-Capim (Eleutherodactylus juipoca)
Características: mede cerca de 20 mm.
Habitat: borda das matas próximo aos rios.
Ocorrência: planalto do sudeste do Brasil (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo), ocorrendo em regiões de morros ou relevo ondulado.
Hábitos: os machos vocalizam empoleirados sobre vegetação herbácea. No final da tarde e no início da noite vocalizam na borda da mata sempre distantes de corpos d'água.
Alimentação: insetos em geral (insetívoros).
Reprodução: sua função reprodutiva é desconhecida; provavelmente a desova é depositada em locais abrigados, no solo.
Habitat: borda das matas próximo aos rios.
Ocorrência: planalto do sudeste do Brasil (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo), ocorrendo em regiões de morros ou relevo ondulado.
Hábitos: os machos vocalizam empoleirados sobre vegetação herbácea. No final da tarde e no início da noite vocalizam na borda da mata sempre distantes de corpos d'água.
Alimentação: insetos em geral (insetívoros).
Reprodução: sua função reprodutiva é desconhecida; provavelmente a desova é depositada em locais abrigados, no solo.
Rãzinha-Pintada (Chiasmocleis albopunctata)
Características: cabeça bastante pequena com faixas brancas em sua região anterior. Lateralmente apresenta pontuações brancas, mas a coloração dorsal predominante é o marrom.
Habitat: matas nas florestas de transição entre o Amazônia, Cerrado e o Pantanal.
Ocorrência: Brasil, Bolívia e Paraguai.
Hábitos: os machos vocalizam nas margens de poças temporárias, ou mesmo boiando na superfície da água. A vocalização dos machos é bastante alta (em volume) e pode ser confundida com o som emitido por grilos ou gafanhotos.
Alimentação: insetos em geral.
Reprodução: a reprodução ocorre durante um período muito curto do ano (alguns dias), logo após as chuvas do verão.
www.megatimes.com.br
Habitat: matas nas florestas de transição entre o Amazônia, Cerrado e o Pantanal.
Ocorrência: Brasil, Bolívia e Paraguai.
Hábitos: os machos vocalizam nas margens de poças temporárias, ou mesmo boiando na superfície da água. A vocalização dos machos é bastante alta (em volume) e pode ser confundida com o som emitido por grilos ou gafanhotos.
Alimentação: insetos em geral.
Reprodução: a reprodução ocorre durante um período muito curto do ano (alguns dias), logo após as chuvas do verão.
14 Novas Espécies de 'Rãs Dançarinas' Foram Descobertas na Índia
Foram descobertas, por um grupo de cientistas na Índia, 14 novas espécies de rãs únicas no mundo, consideradas "relíquias viventes", embora seu
habitat esteja cada vez mais ameaçado. Esse anfíbio conhecido como "rã
dançarina", pelo movimento das patas traseiras dos machos durante o
cortejo, só é encontrado em Western Ghats, uma cordilheira ao oeste da
Índia em frente ao mar da Arábia, disse o cientista Sathyabhama Dás
Biju.
O trabalho científico foi dirigido por este especialista em anfíbios,
um reconhecido biólogo da Universidade de Délhi, que estudou durante 12
anos essas espécies com outros especialistas de diferentes centros do
gigante asiático.
A investigação, publicada no "Ceylon Journal of Science", é fruto do
trabalho de campo realizado nos estados indianos de Kerala, Tamil Nadu,
Karnataka e Maharashtra. Análises de DNA e características morfológicas
foram indispensáveis na identificação das novas espécies.
As rãs pertencem à família das Micrixalidae e a um gênero único da Índia, denominado Micrixalus,
do qual eram conhecidas outras 11 espécies até agora e cujas origens se
remetem há 85 milhões de anos, o que justifica a consideração de
"relíquias viventes".
Foram descobertas 14 novas espécies desta rã, que é um tipo único no mundo (Foto: Satyabhama Das Biju/AP) |
"Rã dançarina" que foi encontrada por cientistas na Índia (Foto: Satyabhama Das Biju/AP) |
Estes pequenos animais vivem em correntes rápidas de água nas
montanhas, em um habitat no qual 75 novos anfíbios foram descobertos nos
últimos 15 anos. Segundo a fonte, uma centena de espécies ainda pode
ser descrita cientificamente no local.
No entanto, os locais onde vivem se mostram cada vez mais ameaçados
pela ação humana. Por isso as novas espécies "requerem ações imediatas
para sua conservação", já que a maioria vive em áreas sem proteção
ambiental, advertem os cientistas.
O trabalho realizado pelos cientistas pôs em evidência a fragilidade do
local, "altamente degradado e ameaçado pela pressão humana", com
consequências como a dissecação dos riachos vitais para a sobrevivência
dessas rãs consideradas "espécies raras".
Reino: Animalia
Filo: Cordados
Classe: Lissamphibia
Ordem: Anura
Família: Dendrobatidae
Gênero: Ameerega
Espécie/Nome Científico: Ameerega trivittata
Filo: Cordados
Classe: Lissamphibia
Ordem: Anura
Família: Dendrobatidae
Gênero: Ameerega
Espécie/Nome Científico: Ameerega trivittata
Ameerega trivittatus, anteriormente Epipedobates trivittatus, é uma espécie de anfíbio da família Dendrobatidae. É encontrada na Bolívia, Brasil, Colômbia, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela, Equador, possivelmente, e, possivelmente, na Guiana Francesa. Os seus habitats naturais são: florestas de terras baixas úmidas tropicais ou subtropicais e pântanos de água doce intermitentes. Está ameaçada por perda de habitat.