Macuco, Inhambu, Inhambuguaçu e Zabelê, Aves da Família Tinamidae
Macuco (Tinamus solitarius)
Características: é o maior dos representantes meridionais da familia Tinamidae medidno 52 cm de comprimento. O macho pesa de 1200 g a 1500 g e a fêmea de 1300 g a 1800 g. Ave inconfundível pela coloração do dorso pardo azeitonado e ventre cinza-claro.Habitat: floresta, mas pode ser encontrada em áreas como córregos e grotas de difícil acesso.
Ocorrência: por todas as regiões florestadas do Brasil Oriental, indo de Pernambuco ao Rio Grande do Sul, incluindo Minas Gerais, Sul de Goiás e Sudeste de Mato Grosso. Ocorre também no Paraguai e Argentina.
Hábitos: desconfiados, imobilizam-se instantaneamente de pescoço ereto, parte posterior do corpo levantada ou deitam-se; algumas vezes. Quando assustados e perseguidos, fingem-se de mortos. Escondem-se ocasionalmente em buracos. Levantam voo apenas como último recurso pois são muito pesados e retilíneos, o que dificulta evitar os obstáculos. Gostam de tomar banho de poeira além de banhos de sol. A sua plumagem frequentemente adquire, por estar impregnada, a cor da terra local. Sob chuva adquirem forma ereta (sua silhueta então assemelha-se à de uma garrafa) deixando a água escorrer sobre a plumagem. Empoleira-se para dormir e andam em casais.
Alimentação: frutos caídos, folhas, sementes duras e também de alguns pequenos artrópodes e moluscos.
Reprodução: cor do ovo verde-turquesa ou azul. A fêmea põe os ovos no intervalo de três a quatro dias, completando a postura com seis ovos. O macho se incube da tarefa de chocar e criar filhotes, sistema de reprodução que envolve a poligamia. Não se empoleiram enquanto se dedicam a essa tarefa.
Predadores naturais: gato-do-mato, raposa, guaxinins, furões, gambás e iraras, além dos gaviões e corujas. Também os ninhos podem ser saqueados por cobras, macacos e outros carnívoros.
Ameaças: estão ameaçados pela destruição ambiental e pela caça indiscriminada. Um novo perigo são as caçadas noturnas facilitadas pelas modernas e possantes lâmpadas que não tem dificuldade em localizar a ave no poleiro.
Inhambu (Crypturellus tataupa)
Características: mede 25 cm de comprimento. O seu bico é vermelho vivo (com a ponta negra no macho). Pelagem é vermelho pálido, seu manto (costas) é castanho-escuro. A cabeça e o pescoço são cinzento-escuros, a garganta e o meio da barriga, brancos, o resto do lado inferior, cinzento. Os lados da barriga e as coberteiras inferiores da cauda são pretas com largas orlas esbranquiçadas. As pernas são roxo-encarnadas. O macho é bem menor que a fêmea.
Habitat: matas secundárias, capoeirões secos, caatinga, canaviais.
Ocorrência: no Brasil ocorre no Nordeste, Leste, Sul (até o Rio Grande do Sul) e no Centro-Oeste. Ocorre ainda no Peru, Bolívia, Paraguai e Argentina.
Hábitos: desconfiados, imobilizam-se instantaneamente de pescoço ereto, parte posterior do corpo levantada ou deitam-se. Indivíduos assustados por um tiro às vezes fingem-se de mortos. Alçam vôo apenas como último recurso, sendo o mesmo pesado e retilíneo. São quase incapazes de evitar obstáculos, mas pilotam relativamente bem quando planam para aterrissar.
Alimentação: comem não só bagas, frutas caídas (ex. merindibas, tangerinas e coquinhos de palmito) como folhas e sementes duras. Procuram pequenos artrópodes e moluscos que se escondem no tapete de folhagem apodrecida; viram folhas e paus podres com o bico à procura do alimento, jamais esgravatando o solo com os pés como fazem os galináceos. Às vezes pulam para apanhar algum inseto. Bebem regularmente sempre que houver água. Engolem pedrinhas. Os filhotes dependem de alimento animal.
Reprodução: andam aos casais. O ovo é de cor chocolate-claro rosáceo. A incubação tem duração de 19 a 21 dias.
Predadores naturais: gatos-do-mato, raposas, guaxinins, furões, iraras, gambás, gaviões e corujas. Os ninhos podem ser saqueados por cobras, macacos, gambás e até mesmo pelo tamanduá-bandeira.
Ameaças: essas aves se aproveitam do desmatamento e se infiltram até em áreas cultivadas. Estão ameaçadas pelo emprego de inseticidas, espalhados indiscriminadamente por toda parte. Comem formigas cortadeiras envenenadas por iscas granuladas e carrapatos mortos caídos do gado tratado. Consta que o xintã revela extraordinária resistência às modificações ambientais. A caça e a destruição do habitat são as principais ameaças.
Habitat: matas secundárias, capoeirões secos, caatinga, canaviais.
Ocorrência: no Brasil ocorre no Nordeste, Leste, Sul (até o Rio Grande do Sul) e no Centro-Oeste. Ocorre ainda no Peru, Bolívia, Paraguai e Argentina.
Hábitos: desconfiados, imobilizam-se instantaneamente de pescoço ereto, parte posterior do corpo levantada ou deitam-se. Indivíduos assustados por um tiro às vezes fingem-se de mortos. Alçam vôo apenas como último recurso, sendo o mesmo pesado e retilíneo. São quase incapazes de evitar obstáculos, mas pilotam relativamente bem quando planam para aterrissar.
Alimentação: comem não só bagas, frutas caídas (ex. merindibas, tangerinas e coquinhos de palmito) como folhas e sementes duras. Procuram pequenos artrópodes e moluscos que se escondem no tapete de folhagem apodrecida; viram folhas e paus podres com o bico à procura do alimento, jamais esgravatando o solo com os pés como fazem os galináceos. Às vezes pulam para apanhar algum inseto. Bebem regularmente sempre que houver água. Engolem pedrinhas. Os filhotes dependem de alimento animal.
Reprodução: andam aos casais. O ovo é de cor chocolate-claro rosáceo. A incubação tem duração de 19 a 21 dias.
Predadores naturais: gatos-do-mato, raposas, guaxinins, furões, iraras, gambás, gaviões e corujas. Os ninhos podem ser saqueados por cobras, macacos, gambás e até mesmo pelo tamanduá-bandeira.
Ameaças: essas aves se aproveitam do desmatamento e se infiltram até em áreas cultivadas. Estão ameaçadas pelo emprego de inseticidas, espalhados indiscriminadamente por toda parte. Comem formigas cortadeiras envenenadas por iscas granuladas e carrapatos mortos caídos do gado tratado. Consta que o xintã revela extraordinária resistência às modificações ambientais. A caça e a destruição do habitat são as principais ameaças.
Inhambuguaçu (Crypturellus obsoletus)
Características: mede 29 cm de comprimento. Possui colorido muito peculiar, castanho-chocolate-escuro com o manto (parte bem abaixo do bico) e garganta cinzentos, alto da cabeça cinzento-escuro e pernas esverdeadas. O peito é castanho escuro, a barriga amarelada com largas faixas pretas na parte posterior.
Habitat: sub-bosque fechado quer de matas altas ou baixas.
Ocorrência: do Espírito Santo e Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, Paraguai e Argentina; populações isoladas ao sul do Amazonas, no sul do Pará e no baixo Tapajós. Também na Venezuela ao Equador e Bolívia. Tem notável adaptação a climas tão diversos como aqueles de montanhas e de baixadas.
Hábitos: desconfiados, imobilizam-se instantaneamente de pescoço ereto, parte posterior do corpo levantada ou deitam-se. Indivíduos assustados por um tiro às vezes fingem-se de mortos. Alçam vôo apenas como último recurso, sendo o mesmo pesado e retilíneo. São quase incapazes de evitar obstáculos, mas pilotam relativamente bem quando planam para aterrissar.
Alimentação: comem não só bagas, frutas caídas (ex. merindibas, tangerinas e coquinhos de palmito) como folhas e sementes duras. Procuram pequenos artrópodes e moluscos que se escondem no tapete de folhagem apodrecida. Viram folhas e paus podres com o bico à procura do alimento, jamais esgravatando o solo com os pés como fazem os galináceos. Pulam, às vezes, para pegar um inseto. Bebem regularmente sempre que houver água. Engolem pedrinhas. Os filhotes dependem de alimento animal.
Reprodução: a cor do ovo é chocolate. O macho se incumbe da tarefa de chocar e criar filhotes, sistema de reprodução que envolve a poligamia. Não se empoleiram enquanto se dedicam a essa tarefa.
Predadores naturais: gatos-do-mato, raposas, guaxinins, furões, iraras, gambás, gaviões e corujas. Os ninhos podem ser saqueados por cobras, macacos, gambás e até mesmo pelo tamanduá-bandeira.
Ameaças: caça e destruição do habitar.
Habitat: sub-bosque fechado quer de matas altas ou baixas.
Ocorrência: do Espírito Santo e Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, Paraguai e Argentina; populações isoladas ao sul do Amazonas, no sul do Pará e no baixo Tapajós. Também na Venezuela ao Equador e Bolívia. Tem notável adaptação a climas tão diversos como aqueles de montanhas e de baixadas.
Hábitos: desconfiados, imobilizam-se instantaneamente de pescoço ereto, parte posterior do corpo levantada ou deitam-se. Indivíduos assustados por um tiro às vezes fingem-se de mortos. Alçam vôo apenas como último recurso, sendo o mesmo pesado e retilíneo. São quase incapazes de evitar obstáculos, mas pilotam relativamente bem quando planam para aterrissar.
Alimentação: comem não só bagas, frutas caídas (ex. merindibas, tangerinas e coquinhos de palmito) como folhas e sementes duras. Procuram pequenos artrópodes e moluscos que se escondem no tapete de folhagem apodrecida. Viram folhas e paus podres com o bico à procura do alimento, jamais esgravatando o solo com os pés como fazem os galináceos. Pulam, às vezes, para pegar um inseto. Bebem regularmente sempre que houver água. Engolem pedrinhas. Os filhotes dependem de alimento animal.
Reprodução: a cor do ovo é chocolate. O macho se incumbe da tarefa de chocar e criar filhotes, sistema de reprodução que envolve a poligamia. Não se empoleiram enquanto se dedicam a essa tarefa.
Predadores naturais: gatos-do-mato, raposas, guaxinins, furões, iraras, gambás, gaviões e corujas. Os ninhos podem ser saqueados por cobras, macacos, gambás e até mesmo pelo tamanduá-bandeira.
Ameaças: caça e destruição do habitar.
Zabelê ou Zebelê (Crypturellus noctivagus)
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Tinamiformes
Família: Tinamidae
Gênero: Crypturellus
Espécie: Crypturellus noctivagus zabele
Zabelê ou zebelê (Crypturellus noctivagus zabele), é uma ave brasileira da familia dos tinamídeos, é terrícola, medindo entre 30 a 34 cm. É uma subespécie ou forma nordestina do Jaó-do-litoral (Crypturellus noctivagus noctivagus) do Sudeste e Sul do Brasil; do qual difere principalmente pelo colorido mais pálido. É ave cinegética. Habitando as matas secas de Minas Gerais e Nordeste do Brasil. Alimenta-se de sementes, pequenas frutas e artrópodes. Seu canto consiste em forte piado com 3 ou 4 notas descendentes.
Fonte: www.megatimes.com.br
Características: possui porte grande, asas grandes e robustas. Pernas curtas e robustas, dedos delicados e bico mais ou menos forte e pouco curvado, de coloração sépia, sendo a mandíbula mais clara. Íris marrom, pernas e pés de coloração azeitona. Coloração dorsal pardo-marrom-escura, um pouco enegrecida na cabeça, no baixo dorso mais acanelado e penas da cauda transfaciadas de preto e ferrugem. Faces ferrugíneo-escuras e garganta ferrugíneo-branquiçada. Peito cinza-plúmbeo-escuro, abdômen ferrugíneo, sendo a parte mais baixa de coloração canela-clara, com penas transfaciadas de negro. A fêmea apresenta plumagem mais clara.
Habitat: florestas virgens.
Ocorrência: faixa litorânea de Mata Atlântica do sul da Bahia ao Rio Grande do Sul, incluindo-se a faixa leste de Minas Gerais.
Hábitos: sempre andam aos pares, mas não raro podem ser vistos em bandos de 8 indivíduos. Só voam para fugirem de ataques de predadores.
Alimentação: frutos de palmeiras como o palmito, bem como muitas sementes e insetos, vermes, aranhas, moluscos e ainda vegetais de folhas tenras como certas gramíneas e também boa quantidade de grãos de areia.
Reprodução: a época de reprodução se dá entre setembro e janeiro. O ninho é construído no solo, formado por uma pequena depressão cercada por folhas secas, que são arrumadas cada vez que o macho deixa o ninho quando incubando. A postura é de 2 a 4 ovos de cor verde-azulada, medindo 53 x 41 mm em seus eixos e pesando 45 g cada um. O período de incubação é de 18 dias, sendo o macho o encarregado. Os jovens são nidífugos e acompanham o pai que os abriga sob as asas.
Ameaças: ameaçado de extinção pela destruição do habitat e caça.
Habitat: florestas virgens.
Ocorrência: faixa litorânea de Mata Atlântica do sul da Bahia ao Rio Grande do Sul, incluindo-se a faixa leste de Minas Gerais.
Hábitos: sempre andam aos pares, mas não raro podem ser vistos em bandos de 8 indivíduos. Só voam para fugirem de ataques de predadores.
Alimentação: frutos de palmeiras como o palmito, bem como muitas sementes e insetos, vermes, aranhas, moluscos e ainda vegetais de folhas tenras como certas gramíneas e também boa quantidade de grãos de areia.
Reprodução: a época de reprodução se dá entre setembro e janeiro. O ninho é construído no solo, formado por uma pequena depressão cercada por folhas secas, que são arrumadas cada vez que o macho deixa o ninho quando incubando. A postura é de 2 a 4 ovos de cor verde-azulada, medindo 53 x 41 mm em seus eixos e pesando 45 g cada um. O período de incubação é de 18 dias, sendo o macho o encarregado. Os jovens são nidífugos e acompanham o pai que os abriga sob as asas.
Ameaças: ameaçado de extinção pela destruição do habitat e caça.
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Fonte: www.megatimes.com.br