Características: é a espécie de abelha mais conhecida (abelha do mel). Esta espécie foi introduzida no Brasil em 1839 pelo Padre Antonio Carneiro de colônias vindas do Porto, Portugal. Atualmente esta espécie é encontrada em todo o país. P ertence à Ordem Hymenoptera, mesmo grupo das formigas e vespas. É um dos insetos mais importantes para o homem, pois seus produtos são de grande utilidade como o mel, o própolis, a geléia real e a cera, além de promoverem o importante papel na reprodução das plantas, através da polinização.
Habitat: áreas urbanas (forros, postes, árvores, etc), áreas de florestas e cerrados.
Ocorrência: em todo o Brasil.
Hábitos: a família Apidae, uma das famílias de abelhas, é a única que apresenta espécies com comportamento eusocial ou verdadeiramente social, isto é, as abelhas apresentam três características determinantes como o cuidado com a prole, a sobreposição de gerações e uma casta reprodutiva. Assim, podemos encontrar dentro de uma colônia de abelhas, também chamada de colméia, operárias, rainha, cria e reprodutores (em algumas épocas do ano). As colônias são constituídas de operárias, que são abelhas fêmeas e estéreis, sendo menores que a rainha. São as abelhas que costumamos ver voando sobre as máquinas de refrigerante ou lixo. Em uma colméia podem ser encontradas de 50 a 80 mil operárias. As operárias são responsáveis por todo o trabalho da colméia tais como sua construção, alimentação da rainha, cuidado com a cria, limpeza e ventilação da colônia, defesa contra inimigos, coleta de pólen, néctar e água, produção de mel, própolis e geléia real. A longevidade de uma operária depende da temperatura e umidade ambiente, mas gira em torno de 30 a 50 dias. E xiste somente uma rainha em uma colônia de Apis. Ela é bem maior do que as operárias e zangões, sendo assim facilmente identificada. Possui movimentos mais lentos e está sempre rodeada por um número considerável de operárias que estão constantemente oferecendo-lhe alimento, a geléia real. Dentro de uma colméia existe somente uma rainha que é responsável pela postura dos ovos. Os ovos fertilizados dão origem às operárias e dos ovos não fertilizados nascem os zangões (machos). Quando uma nova rainha é produzida na colônia a rainha mais velha mata-a, ou uma das duas deixa a colônia (normalmente a mais velha) com um grupo de operárias. Este fenômeno chama-se enxameagem. A rainha mais nova parte para o vôo nupcial onde é fecundada por vários machos. Depois disso ela não abandona mais a colméia a não ser que enxameie. A longevidade da rainha é longa, podendo viver de 3 a 4 anos. Após o declínio de sua fertilidade as operárias providenciam uma nova rainha, o que se faz alimentando-se uma larva com geléia real. Os machos ou zangões não exercem nenhuma atividade especial dentro da colônia. Eles somente fecundam a rainha morrendo em seguida. Caixas, tambores, buracos nas paredes e forro são abrigos em potencial para as abelhas africanizadas Apis mellifera fazerem colônias e enxames. As árvores também servem de refúgio. Na primavera e no verão, as abelhas estão mais ativas na busca de alimento e na autodefesa. Atraídas por sucos, refrigerantes e doces, elas acabam provocando acidentes no contato com as pessoas. Assim, recomenda-se evitar expor produtos alimentícios contendo açúcares ao ar livre.
Alimentação: néctar e pólen das flores.
Reprodução: a colméia é composta por várias células ou favos que as operárias constroem com cera. Em cada célula é colocado um ovo que após a eclosão das larvas é continuamente alimentada pelas operárias. Os ovos fertilizados geram fêmeas. Os machos não têm pai, quer dizer, nascem de ovos não fertilizados. As abelhas-rainhas copulam com muitos machos talvez para garantir a mistura de genes. Na época do acasalamento, a rainha executa o "vôo nupcial", no qual é acompanhada pelo cortejo de zangões. Vários machos fertilizam a rainha, que deposita os espermatozóides em uma cavidade chamada espermateca. Ao retornar para a colméia, inicia a postura dos ovos. Em favos largos, não ocorre a compressão da espermateca, e apenas óvulo é depositado. Nos favos estreitos, a espermateca é comprimida e libera espermatozóides. A fecundação é interna, e um zigoto é depositado no favo. Os ovos fecundados (diplóides) originam as fêmeas, enquanto os não-fecundados desenvolvem-se por partenogênese, formando apenas machos. Todos os machos são férteis, mas a fertilidade dos embriões femininos depende do tipo de alimentação fornecida às larvas. As larvas destinadas a serem operárias recebem uma alimentação menos abundante, constituída principalmente de mel. As larvas das futuras rainhas são alimentadas por operárias mais velhas, e recebem uma alimentação especial, mais abundante e rica em hormônios, chamada geléia real.
Predadores naturais: pássaros, aves, irara, lagartos.
Ameaças: desmatamento, queimadas e extração indiscriminada.
Cuidados: a reação à picada de abelha varia dependendo da sensibilidade do indivíduo atacado. Quando ocorrem poucas picadas a reação limita-se a uma inflamação local, inchaço, dor e calor. Nestes casos não há necessidade de procurar um médico. Em alguns casos pode haver uma hipersensibilidade imediata do indivíduo atacado desencadeando um quadro clínico mais grave com edema de glote acompanhado de choque anafilático. Neste caso o indivíduo deve ser o mais rapidamente possível removido para um hospital. Nos casos em que ocorrem múltiplas picadas (dezenas, centenas ou milhares), o que normalmente acontece com abelhas do gênero Apis, o indivíduo atacado recebe uma grande quantidade de veneno. O indivíduo deve ser removido imediatamente para o hospital. A vítima apresenta sinais de agitação, dor generalizada, muita coceira, podendo evoluir para um estado de torpor. Pode ocorrer insuficiência respiratória, edema de glote e broncoespasmo.
Fonte: Vivaterra
Habitat: áreas urbanas (forros, postes, árvores, etc), áreas de florestas e cerrados.
Ocorrência: em todo o Brasil.
Hábitos: a família Apidae, uma das famílias de abelhas, é a única que apresenta espécies com comportamento eusocial ou verdadeiramente social, isto é, as abelhas apresentam três características determinantes como o cuidado com a prole, a sobreposição de gerações e uma casta reprodutiva. Assim, podemos encontrar dentro de uma colônia de abelhas, também chamada de colméia, operárias, rainha, cria e reprodutores (em algumas épocas do ano). As colônias são constituídas de operárias, que são abelhas fêmeas e estéreis, sendo menores que a rainha. São as abelhas que costumamos ver voando sobre as máquinas de refrigerante ou lixo. Em uma colméia podem ser encontradas de 50 a 80 mil operárias. As operárias são responsáveis por todo o trabalho da colméia tais como sua construção, alimentação da rainha, cuidado com a cria, limpeza e ventilação da colônia, defesa contra inimigos, coleta de pólen, néctar e água, produção de mel, própolis e geléia real. A longevidade de uma operária depende da temperatura e umidade ambiente, mas gira em torno de 30 a 50 dias. E xiste somente uma rainha em uma colônia de Apis. Ela é bem maior do que as operárias e zangões, sendo assim facilmente identificada. Possui movimentos mais lentos e está sempre rodeada por um número considerável de operárias que estão constantemente oferecendo-lhe alimento, a geléia real. Dentro de uma colméia existe somente uma rainha que é responsável pela postura dos ovos. Os ovos fertilizados dão origem às operárias e dos ovos não fertilizados nascem os zangões (machos). Quando uma nova rainha é produzida na colônia a rainha mais velha mata-a, ou uma das duas deixa a colônia (normalmente a mais velha) com um grupo de operárias. Este fenômeno chama-se enxameagem. A rainha mais nova parte para o vôo nupcial onde é fecundada por vários machos. Depois disso ela não abandona mais a colméia a não ser que enxameie. A longevidade da rainha é longa, podendo viver de 3 a 4 anos. Após o declínio de sua fertilidade as operárias providenciam uma nova rainha, o que se faz alimentando-se uma larva com geléia real. Os machos ou zangões não exercem nenhuma atividade especial dentro da colônia. Eles somente fecundam a rainha morrendo em seguida. Caixas, tambores, buracos nas paredes e forro são abrigos em potencial para as abelhas africanizadas Apis mellifera fazerem colônias e enxames. As árvores também servem de refúgio. Na primavera e no verão, as abelhas estão mais ativas na busca de alimento e na autodefesa. Atraídas por sucos, refrigerantes e doces, elas acabam provocando acidentes no contato com as pessoas. Assim, recomenda-se evitar expor produtos alimentícios contendo açúcares ao ar livre.
Alimentação: néctar e pólen das flores.
Reprodução: a colméia é composta por várias células ou favos que as operárias constroem com cera. Em cada célula é colocado um ovo que após a eclosão das larvas é continuamente alimentada pelas operárias. Os ovos fertilizados geram fêmeas. Os machos não têm pai, quer dizer, nascem de ovos não fertilizados. As abelhas-rainhas copulam com muitos machos talvez para garantir a mistura de genes. Na época do acasalamento, a rainha executa o "vôo nupcial", no qual é acompanhada pelo cortejo de zangões. Vários machos fertilizam a rainha, que deposita os espermatozóides em uma cavidade chamada espermateca. Ao retornar para a colméia, inicia a postura dos ovos. Em favos largos, não ocorre a compressão da espermateca, e apenas óvulo é depositado. Nos favos estreitos, a espermateca é comprimida e libera espermatozóides. A fecundação é interna, e um zigoto é depositado no favo. Os ovos fecundados (diplóides) originam as fêmeas, enquanto os não-fecundados desenvolvem-se por partenogênese, formando apenas machos. Todos os machos são férteis, mas a fertilidade dos embriões femininos depende do tipo de alimentação fornecida às larvas. As larvas destinadas a serem operárias recebem uma alimentação menos abundante, constituída principalmente de mel. As larvas das futuras rainhas são alimentadas por operárias mais velhas, e recebem uma alimentação especial, mais abundante e rica em hormônios, chamada geléia real.
Predadores naturais: pássaros, aves, irara, lagartos.
Ameaças: desmatamento, queimadas e extração indiscriminada.
Cuidados: a reação à picada de abelha varia dependendo da sensibilidade do indivíduo atacado. Quando ocorrem poucas picadas a reação limita-se a uma inflamação local, inchaço, dor e calor. Nestes casos não há necessidade de procurar um médico. Em alguns casos pode haver uma hipersensibilidade imediata do indivíduo atacado desencadeando um quadro clínico mais grave com edema de glote acompanhado de choque anafilático. Neste caso o indivíduo deve ser o mais rapidamente possível removido para um hospital. Nos casos em que ocorrem múltiplas picadas (dezenas, centenas ou milhares), o que normalmente acontece com abelhas do gênero Apis, o indivíduo atacado recebe uma grande quantidade de veneno. O indivíduo deve ser removido imediatamente para o hospital. A vítima apresenta sinais de agitação, dor generalizada, muita coceira, podendo evoluir para um estado de torpor. Pode ocorrer insuficiência respiratória, edema de glote e broncoespasmo.
Fonte: Vivaterra