Biguá e Cormorão-de-Steller - Aves da Família Phalacrocoracidae
Biguá (Phalacrocorax brasilianus)
Família: Phalacrocoracidae
Espécie: Phalacrocorax brasilianusComprimento: 70 cm
Peso: em torno de 1,3 kg.
O Biguá (Phalacrocorax brasilianus) está presente em todo o Brasil e desde o sul dos Estados Unidos até a extremidade da América do Sul. Habita as beiradas de lagos de água doce, rios, estuários e ilhas próximas à costa. Nada bem, impulsionado por membranas natatórias nos pés, alimentando-se de peixes e camarões de água doce. Faz ninho sobre as árvores em matas alagadas, às vezes entre colônias de garças, pondo cerca de 6 ovos pequenos, de cor azul-clara e cobertos por uma crosta calcária. O período de incubação dura em torno de 24 dias. Ave social, freqüentemente observada em grandes bandos, voando baixo, a pouca distância da água, agrupadas em linha ou em formações em V. Em algumas regiões da Amazônia são encontradas concentrações de milhares de indivíduos, como no Lago Mamirauá, no Amazonas. Percorre grandes distâncias: foram encontrados no Rio Grande do Sul (Lagoa dos Patos) indivíduos anilhados na Argentina, a 1400 km de distância. Conhecido também como biguá-una, mergulhão, imbiuá (Baixada Fluminense), pata-d'água (Recôncavo Baiano), corvo marinho e miuá (Amazonas). O nome deriva do tupi, mby = pé + guá = redondo.
Características: mede 75 cm, seu peso é de 1,3 kg (macho). Plumagem escura-preta, saco gular amarelo. Na época da reprodução apresenta penas brancas beirando a garganta nua e com um tufo branco atrás da região auricular. Imaturos apresentam cor de fuligem.
Habitat: lagos, grandes rios e estuários.
Ocorrência: do México à América do Sul.
Hábitos: são ótimos mergulhadores, realizando grandes mergulhos, reúnem-se para pescarias coletivas e estratégicas. Todos nadam lado a lado no mesmo sentido, bloqueando um canal ou uma enseada fluvial. Descansam pousando na beira da água, sobre pedras, árvores, estacas. Esticam as asas como os urubus. Não se afastam da costa para se aventurarem ao mar.
Alimentação: piscívoros, apanham freqüentemente presas sem valor comercial como, por exemplo, peixes providos de acúleos. O suco gástrico do biguá é capaz de desagregar espinhas.
Reprodução: nidifica sobre árvores em matas alagadas, matas ciliares, às vezes entre colônias de garças. Ovos pequenos cobertos por uma crosta calcária branco-azulada. Incubação em torno de 24 dias.
Ameaças: poluição.
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Pelecaniformes
Família: Phalacrocoracidae
Gênero: Phalacrocorax
Espécie: P. perspicillatus
Nome binomial: Phalacrocorax perspicillatus
(Pallas, 1811)
Sinônimos
Graculus perspicillatus Elliot, 1869 Pallasicarbo perspicillatus Coues, 1869 Carbo perspicillatus Rothschild, 1907 Compsohalieus perspicillatus
Bibliografia
Fonte: www.megatimes.com.brHabitat: lagos, grandes rios e estuários.
Ocorrência: do México à América do Sul.
Hábitos: são ótimos mergulhadores, realizando grandes mergulhos, reúnem-se para pescarias coletivas e estratégicas. Todos nadam lado a lado no mesmo sentido, bloqueando um canal ou uma enseada fluvial. Descansam pousando na beira da água, sobre pedras, árvores, estacas. Esticam as asas como os urubus. Não se afastam da costa para se aventurarem ao mar.
Alimentação: piscívoros, apanham freqüentemente presas sem valor comercial como, por exemplo, peixes providos de acúleos. O suco gástrico do biguá é capaz de desagregar espinhas.
Reprodução: nidifica sobre árvores em matas alagadas, matas ciliares, às vezes entre colônias de garças. Ovos pequenos cobertos por uma crosta calcária branco-azulada. Incubação em torno de 24 dias.
Ameaças: poluição.
Cormorão-de-Lunetas ou Cormorão-de-Steller (Phalacrocorax perspicillatus)
Classificação científicaReino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Pelecaniformes
Família: Phalacrocoracidae
Gênero: Phalacrocorax
Espécie: P. perspicillatus
Nome binomial: Phalacrocorax perspicillatus
(Pallas, 1811)
O cormorão-de-lunetas ou cormorão-de-steller (Phalacrocorax perspicillatus) era uma ave da família dos cormorões que vivia nas ilhas do estreito de Bering no Pacífico Norte. A espécie foi descrita pela primeira vez pelo naturalista alemão Georg Steller em 1741, na expedição que também resultou no primeiro registo visual dos dugongos-de-steller. O cormorão-de-lunetas extinguiu-se em 1850.
O cormorão-de-lunetas tinha em média 1 metro de comprimento e era maior que os outros cormorões. A plumagem era verde-escura, com tons metálicos azulados e uma mancha branca nos flancos. Os machos não tinham penas na zona em torno dos olhos, onde a pele de cor branca parecia descrever um par de lunetas, daí o nome atribuído por Steller. Outra manifestação de dimorfismo sexual era a presença, nos machos, de uma crista dupla de penas verde-azuladas, decorada com penas mais finas e longas de cor amarela que se espalhavam na cabeça e pescoço. As fêmeas, para além de não apresentarem estes elementos, eram menores. As suas asas eram bastante reduzidas para o seu tamanho geral, com cerca de 30 cm de comprimento, e em consequência o cormorão de lunetas quase não voava. Esta ave passava a maior parte do tempo dentro de água, e, nas ilhas que visitava para descansar e reproduzir-se, não tinha predadores naturais.
A fraca capacidade de voo e falta de agilidade em terra fizeram do cormorão-de-lunetas uma presa fácil para os pescadores e baleeiros que visitavam a área do estreito de Bering. As aves eram uma fonte de alimento prática e eram consideradas uma especialidade gastronômica. Uma vez que a sua distribuição era bastante reduzida, o cormorão-de-lunetas não resistiu à pressão e extinguiu-se.
O cormorão-de-lunetas tinha em média 1 metro de comprimento e era maior que os outros cormorões. A plumagem era verde-escura, com tons metálicos azulados e uma mancha branca nos flancos. Os machos não tinham penas na zona em torno dos olhos, onde a pele de cor branca parecia descrever um par de lunetas, daí o nome atribuído por Steller. Outra manifestação de dimorfismo sexual era a presença, nos machos, de uma crista dupla de penas verde-azuladas, decorada com penas mais finas e longas de cor amarela que se espalhavam na cabeça e pescoço. As fêmeas, para além de não apresentarem estes elementos, eram menores. As suas asas eram bastante reduzidas para o seu tamanho geral, com cerca de 30 cm de comprimento, e em consequência o cormorão de lunetas quase não voava. Esta ave passava a maior parte do tempo dentro de água, e, nas ilhas que visitava para descansar e reproduzir-se, não tinha predadores naturais.
A fraca capacidade de voo e falta de agilidade em terra fizeram do cormorão-de-lunetas uma presa fácil para os pescadores e baleeiros que visitavam a área do estreito de Bering. As aves eram uma fonte de alimento prática e eram consideradas uma especialidade gastronômica. Uma vez que a sua distribuição era bastante reduzida, o cormorão-de-lunetas não resistiu à pressão e extinguiu-se.
Sinônimos
Graculus perspicillatus Elliot, 1869 Pallasicarbo perspicillatus Coues, 1869 Carbo perspicillatus Rothschild, 1907 Compsohalieus perspicillatus
Bibliografia
- Errol Fuller. Extinct Birds. Oxford University Press. 2000
- BirdLife International (2004). Phalacrocorax perspicillatus. 2006 IUCN Red List of Threatened Species. IUCN 2006.
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Cormor%C3%A3o-de-lunetas