Uma das mais comuns e abundantes borboletas da Mata Atlântica, encontrada em diversos tipos de habitat, tais como capoeiras, vegetações de restinga e praias. Ocorre do sul até a Paraíba, ao longo da costa brasileira. Voa durante todo o dia nos locais sombrios e ensolarados á procura do néctar de diversas flores de que se alimenta. Seu vôo é lento e baixo, mas, quando perseguida, torna-se rápido e irregular. As lagartas (50 mm) são gregárias e costumam transformar-se em crisálidas, 30 mm, próximas umas das outras. Elas são ferozes competidoras. Os machos são atraídos pelas crisálidas das fêmeas pouco antes da eclosão das mesmas, que são fecundadas com suas asas ainda não completamente distendidas. Os adultos costumam, dormir em grupos de até cem borboletas, na ponta de galhos secos. Alimentam-se de néctar. Procriam-se durante todo o ano. O ciclo completo é de um mês e meio e o adulto vive durante seis meses. As fêmeas escolhem os brotos novos de diversas espécies de maracujá para efetuarem as posturas gregárias de até duzentos ovos, 1 mm. Mais de uma fêmea pode utilizar o mesmo broto, formando na haste terminal do vegetal uma massa amarela de ovos. Pássaros, anfíbios, formigas entre outros são seus predadores naturais. A espécie encontra-se ameaçada pela destruição do habitat, caça indiscriminada, tráfico de animais e agrotóxicos.
Fonte: Vivaterra.org