Bela borboleta negra com detalhes brancos e rosa escuro e com cauda de andorinha. É grande e vistosa com rubras manchas em suas asas. A crisálida, 30 mm, imita um galho seco. Seu habitat se restringe apenas a certos tipos de restinga pantanosa entre o litoral de Campos (Praia de Atafona) e o de Mangaratiba (Muriqui), RJ, regiões que vêm sendo drenadas e colonizadas pelo homem. Ocorre na reserva de Poço das Antas, área protegida, o que talvez evite o total desaparecimento desta bela espécie de borboleta. Seu vôo, pela manhã e à tarde, é lento e gracioso, sobre a vegetação arbustiva, à procura do néctar de diversas flores, tais como o cambará (Lantana camara) e o gervão. Alimenta-se de néctar. As fêmeas, que podem viver até três semanas, colocam seus ovos isoladamente, às vezes sob a folha da Aristolochia, ou perto da mesma, em galhos secos ou outros suportes. Os ovos são parasitados por pequenas vespas, o que limita a população do inseto e mantém o equilíbrio necessário entre a lagarta, 60 mm, e o hospedeiro vegetal. É evitada por predadores como os pássaros, que a distinguem como impalatável. Isto ocorre, porque a espécie assimila um veneno da única planta-alimento de suas lagartas, Aristolochia macroura. A espécie está na lista de ameaçadas de extinção. Cabe ainda ressaltar, que a caça predatória não é fator determinante da ameaça de extinção em que a espécie se encontra, sendo a exploração imobiliária ao longo do litoral do Rio de Janeiro o real fator.
Fonte: Vivaterra.org