BORBOLETA SEDA AZUL (Morpho aega )


Nome popular: Seda-azul, corcovado e azulão
Nome científico: Morpho aega (Hubner)
Tamanho (envergadura das asas): A Seda-azul alcança 10 centímetros.
Onde vive: Normalmente são encontradas em locais onde existe concentração de bambus.

Curiosidades: O azul da asa das fêmeas é menos brilhante e elas também podem ser da cor amarela ou amarelo-azulado. Os machos voam mais ao amanhecer; as fêmeas pela tarde.

É a menor das borboletas de asas metálicas, alcançando cerca de 10 mm de envergadura. A fêmea pode ser de um azul menos brilhante, amarela ou amarelo-azulado. Os machos apresentam na face superior das quatro asas uma coloração azul metálica de brilho e intensidade inigualáveis. Já as fêmeas apresentam duas formas com colorações distintas: a forma azul e a forma alaranjada. O belíssimo azul das asas provoca a exploração da espécie para uso em bandejas e outros artigos. Habita locais com grande concentração nativa de taquaras ou bambus, ocorrendo no sul e sudeste do Brasil, chegando até às montanhas do centro do Espírito Santo. Em certas regiões voam durante todo o ano, mas no sul aparecem três vezes, com mais abundância em março e dezembro. Os machos aparecem à partir das 9:00, e as fêmeas voam geralmente após as 12:00. É um dos mais fantásticos espetáculos da natureza a visão de dezenas dessas borboletas voando ao mesmo tempo e se destacando sobre o verde da vegetação. Alimenta-se de bambus nativos (Chusquea), planta alimento de suas lagartas. Durante o período de reprodução, o macho voa em busca de fêmeas, sem levar em conta a cor, uma vez que as azuis, amarelas ou amarelo-azuladas ocorrem na mesma época. As fêmeas virgens são atraídas pelo fascínio da beleza das asas do macho. Os ovos, 1,8 mm são colocados isoladamente ou em pequenos grupos sobre as folhas das taquaras e bambus. Após à eclosão, as lagartas (50 mm) se dispersam e tecem uma seda sob a folha onde passam o dia, saindo à noite para se alimentarem. A crisálida (28 mm), quando sadia, é verde, mas torna-se preta quando atacada por fungos que dizima as populações da espécie na natureza. Fungos e pássaros são seus predadores naturais. Contam-se aos milhões o número dessas borboletas capturadas anualmente e sua extinção só não ocorreu porque as densas populações ocupam imensas áreas de bambus nativos (Chusquea).

Fonte
Vivaterra.org
invivo.fiocruz.br

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