Carnaúba (Copernicia prunifera)
Ocorrência: Nordeste do Brasil.
Outros nomes: carnaíba, carnaíva, carnaúva, carnandaúba, carnaubeira.
Características: estipe reto e cilíndrico, atingindo de 10 a 15 m de altura, com 15 a 25 cm de diâmetro, formando saliências espiraladas em sua superfície, decorrentes dos restos das folhas que caíram. Folhas em forma de leque, de segmentos rígidos, divididos até a metade da lâmina, sustentadas por pecíolo espinhoso, com até 1 m de comprimento. Flores amarelas em cachos pendentes que surgem de julho a outubro. Cacho de 3 a 4 m de comprimento, com centenas de frutos ovóides a globosos, brilhantes, esverdeados quando jovens e roxos quando maduros, com cerca de 3 cm de comprimento. Um kg de frutos contém cerca de 91 unidades.
Habitat: vales dos rios e terrenos salinizados e mal drenados.
Propagação: sementes.
Utilidade: os frutos da carnaúba, inteiros, são basicamente aproveitados pelos animais de criação. Da polpa, extrai-se uma espécie de farinha e um leite que, à semelhança do leite extraído do babaçu, pode substituir o leite do coco-da-bula. A amêndoa da carnaúba, quando torrada e moída, costuma até mesmo ser aproveitada localmente em substituição ao pó de café. O lenho da carnaúba é resistente, podendo ser usado no fabrico de moirões, na construção de edificações rústicas e como lenha pesada. Inteiro, o estipe da carnaúba costuma ser usado como poste. Fragmentado ou serrado, fornece ótimos caibros, barrotes ou ripas, podendo também ser aplicado na marcenaria de artefatos torneados, tais como bengalas e objetos de uso doméstico. No Nordeste brasileiro, habitações inteiras são construídas com materiais retirados da carnaúba. Também com suas folhas fazem-se telhados e coberturas de casas e abrigos. Com suas fibras confeccionam-se cordas, sacos, esteiras, chapéus, balaios, cestos, redes e mantas. Das folhas da carnaúba obtém-se uma cera de grande importância industrial. As folhas da palmeira carnaúba são revestidas externamente por uma cobertura cerífera. A cera, principal produto obtido da carnaúba, é, ainda hoje e na maioria dos carnaubais, extraída por processos manuais bastante rudimentares. É vendida para as indústrias e usinas como matéria- prima para a fabricação de uma variedade infinita de produtos: graxas para sapatos, lubrificantes, velas, vernizes, ácidos, sabonetes, fósforos, isolantes térmicos, matrizes de discos, lâmpadas incandescentes, papel carbono, batom, etc. O Piaui é o principal fornecedor, seguido pelo Ceará e pelo Rio Grande do Norte. Os maiores e mais densos carnaubais do pais encontram-se nessa região que, ano após ano, é sempre a mais atingida pelas secas no Brasil.
Florescimento: julho a outubro.
Frutificação: novembro a março.
www.megatimes.com.br
www.klimanaturali.org
Outros nomes: carnaíba, carnaíva, carnaúva, carnandaúba, carnaubeira.
Características: estipe reto e cilíndrico, atingindo de 10 a 15 m de altura, com 15 a 25 cm de diâmetro, formando saliências espiraladas em sua superfície, decorrentes dos restos das folhas que caíram. Folhas em forma de leque, de segmentos rígidos, divididos até a metade da lâmina, sustentadas por pecíolo espinhoso, com até 1 m de comprimento. Flores amarelas em cachos pendentes que surgem de julho a outubro. Cacho de 3 a 4 m de comprimento, com centenas de frutos ovóides a globosos, brilhantes, esverdeados quando jovens e roxos quando maduros, com cerca de 3 cm de comprimento. Um kg de frutos contém cerca de 91 unidades.
Habitat: vales dos rios e terrenos salinizados e mal drenados.
Propagação: sementes.
Utilidade: os frutos da carnaúba, inteiros, são basicamente aproveitados pelos animais de criação. Da polpa, extrai-se uma espécie de farinha e um leite que, à semelhança do leite extraído do babaçu, pode substituir o leite do coco-da-bula. A amêndoa da carnaúba, quando torrada e moída, costuma até mesmo ser aproveitada localmente em substituição ao pó de café. O lenho da carnaúba é resistente, podendo ser usado no fabrico de moirões, na construção de edificações rústicas e como lenha pesada. Inteiro, o estipe da carnaúba costuma ser usado como poste. Fragmentado ou serrado, fornece ótimos caibros, barrotes ou ripas, podendo também ser aplicado na marcenaria de artefatos torneados, tais como bengalas e objetos de uso doméstico. No Nordeste brasileiro, habitações inteiras são construídas com materiais retirados da carnaúba. Também com suas folhas fazem-se telhados e coberturas de casas e abrigos. Com suas fibras confeccionam-se cordas, sacos, esteiras, chapéus, balaios, cestos, redes e mantas. Das folhas da carnaúba obtém-se uma cera de grande importância industrial. As folhas da palmeira carnaúba são revestidas externamente por uma cobertura cerífera. A cera, principal produto obtido da carnaúba, é, ainda hoje e na maioria dos carnaubais, extraída por processos manuais bastante rudimentares. É vendida para as indústrias e usinas como matéria- prima para a fabricação de uma variedade infinita de produtos: graxas para sapatos, lubrificantes, velas, vernizes, ácidos, sabonetes, fósforos, isolantes térmicos, matrizes de discos, lâmpadas incandescentes, papel carbono, batom, etc. O Piaui é o principal fornecedor, seguido pelo Ceará e pelo Rio Grande do Norte. Os maiores e mais densos carnaubais do pais encontram-se nessa região que, ano após ano, é sempre a mais atingida pelas secas no Brasil.
Florescimento: julho a outubro.
Frutificação: novembro a março.
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