Esperança (Tettiigonia viriidissima)
A Esperança (Tettiigonia viriidissima), uma espécie de gafanhoto pertencente à ordem Orthoptera, família dos Locustídeos, gênero Locusta, se caracteriza por ter as asas anteriores largas. De cor geralmente verde, embora inúmeras outras espécies apresentem variedades diferentes de cores, ela possui um tubo ovipositor (órgão usado pelas fêmeas de artrópodes para depositar os seus ovos), longo e curvo, lembrando uma espada oriental, além de antenas muito longas e finas, ao contrário dos gafanhotos comuns, que as têm mais curtas.Sua vida adulta é curta, pois só dura pouco mais que os três meses de verão. Com a aproximação do inverno, e o conseqüente registro de temperaturas mais baixas, ela não resiste ao frio e acaba morrendo, mas antes que isso ocorra a fêmea põe os seus ovos na terra, durante o outtono. Estes resistem ao clima desfavorável e eclodem na primavera, quando então as ninfas iniciam seu processo de crescimento. Durante todo o verão elas comem e crescem, repetindo o mesmo ciclo de vida experimentado pelas gerações anteriores e assim dando continuidade à espécie.
Ordem: Orthoptera
Nome Científico: Tettiigonia viriidissima
Tamanho: 55 mm.
Esta espécie é reconhecida pelo seu tamanho e pela lista marrom que tem na cabeça e no tórax. Pode voar bem, mas fica comendo no matagal a maior parte do tempo. Seu "canto" é alto e pode ser ouvido no fim da tarde e começo da noite.
Características: produzem som, e são ouvidas geralmente à noite. O som produzido pelas esperanças difere da dos grilos, pois parece um som estridente e não musical. Já o canto dos grilos é musical. Possuem antenas longas e as fêmeas possuem o ovipositor longo e semelhante a uma espada. Saltador de longas distâncias. Antenas mais longas que o corpo. Coloração, normalmente, verde. Possuem um par de asas inferiores fortes e que lhe permitem voar por quilômetros. Aparelho bucal mastigador, asas anteriores em tegmina e patas posteriores saltatórias.
Ocorrência: em todo o Brasil.
Hábitos: noturnos. I mitam folhas secas. A simulação chega a um grau de perfeição que as "folhas" contêm lesões e recortes nas bordas, como uma folha de verdade que foi roída ou atacada por fungos. Em certas esperanças, a imitação de folha é apenas a primeira defesa. Quando descobertas, elas abrem as asas e assustam o predador com um clarão de cores.
Alimentação: fitófagos (mastigadores), diversas espécies de plantas. Durante todo o verão, as esperanças comem e crescem.
Reprodução: a vida adulta da esperança só dura um verão. Quando chega o inverno, ela morre por causa do frio. Mas no fim do outono, antes de morrer, a fêmea põe ovos na terra, e estes conseguem sobreviver no frio do inverno. Na primavera, os filhotes da esperança, ou ninfas, emergem dos ovos.
Predadores naturais: pássaros, aves, primatas, lagartos, anfíbios.Ameaças: destruição do habitat e agrotóxicos.
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