Garça Tricolor (Egretta tricolor) |
Garça Tricolor (Egretta tricolor)
Família: ArdeidaeEspécie: Egretta tricolor
Comprimento: 60 a 70 cm.
A Garça Tricolor (Egretta tricolor) está presente desde o sudeste dos Estados Unidos até o norte da América do Sul, sendo o litoral do Piauí e Ceará o limite da área de ocorrência no Brasil. Presente também nos litorais da Colômbia e Peru. Habita manguezais, zonas costeiras, estuários e, eventualmente, águas interiores, não distantes da costa. Vive solitária, exceto no período reprodutivo, quando diversos indivíduos se reúnem em colônias. Seus ninhos são plataformas construídas de gravetos em manguezais, onde são postos de 2 a 4 ovos. Conhecida também como garça-de-três-cores.
Garça Boiadeira (Bubulcus íbis) |
Garça Boiadeira (Bubulcus íbis)
Características: garça de pequeno porte, medindo 44 cm de comprimento, inteiramente branca com bico, íris e pernas amarelados, diferindo da garça branca pequena a qual possui bico e pernas pretas. Tem o pescoço grosso, caracterizando uma espécie de papo.
Habitat: áreas de pastagens.Ocorrência: no Brasil ocorre nas regiões Sudeste, Sul e Ilha de Marajó.
Hábitos: forma grupos que acompanham o gado no pastoreio.
Alimentação: insetos, aranhas e pequenos anfíbios.
Garça Branca Grande (Casmerodius albus) |
Garça Branca Grande (Casmerodius albus)
Características: garça de grande porte, medindo 88 cm de comprimento. Plumagem totalmente branca, com bico amarelo e pernas pretas.
Habitat: beira dos lagos, rios e banhados.
Ocorrência: da América do Norte ao estreito de Magalhães, em todo Brasil, e também no Velho Mundo.
Alimentação: Apanham igualmente insetos aquáticos (imagos e larvas), caranguejos, moluscos, anfíbios (até sapos do gênero Bufo) e répteis. Engolem às vezes cobras e préas.
Habitat: beira dos lagos, rios e banhados.
Ocorrência: da América do Norte ao estreito de Magalhães, em todo Brasil, e também no Velho Mundo.
Alimentação: Apanham igualmente insetos aquáticos (imagos e larvas), caranguejos, moluscos, anfíbios (até sapos do gênero Bufo) e répteis. Engolem às vezes cobras e préas.
Garça Branca Grande (Casmerodius albus) |
Espécie: Casmerodius albus
Comprimento: 91 a 102 cm.
É a espécie de garça mais comum em nosso País, podendo ser localizada à beira de lagos de água doce, rios, estuários, pantanais, manguezais ou mesmo em poças maiores. Está presente em quase todo o planeta, tanto em regiões quentes quanto frias. No continente americano pode ser encontrada desde o sul do Canadá até o sul do Chile, e em todo o Brasil. É migratória. Foi constatado que populações que nidificam no sul dos Estados Unidos migram até o norte da Colômbia fora do período reprodutivo. Vive solitária ou em bandos com centenas de indivíduos, geralmente em formações em V. Alimenta-se de peixes, permanecendo imóvel por longos períodos em águas rasas. Freqüentemente descansa em grupos mistos durante as horas mais quentes do dia. Reproduz-se em colônias da mesma espécie, os chamados ninhais, nos quais podem ser encontrados centenas de ninhos, semelhantes a plataformas, construídos em manguezais e árvores à beira d'água. Põe 2 ou 3 ovos de coloração cinza-azulada. Conhecida também como garça-grande, garça-real, acará, acaratinga, guaratinga e guiratinga (no Pará).
Garça Branca Pequena (Egretta thula) |
Garça Branca Pequena (Egretta thula)
Espécie: Egretta thula
Comprimento: 51 a 61 cm.
A Garça Branca Pequena (Egretta thula) frequentemente aparece associada à espécie anterior, porém sempre em número menor. Está presente em todo o Brasil e desde o sul dos Estados Unidos e Antilhas à quase totalidade da América do Sul. Comum em manguezais, estuários e poças de lama na costa, sendo menos numerosa em pântanos e poças de água doce. Alimenta-se de peixes de forma bastante ativa. Reproduz-se em pequenas colônias exclusivas ou em meio a colônias de outras espécies, no manguezal. Os ninhos são plataformas construídas de gravetos. Põe de 2 a 4 ovos azul-esverdeados. Conhecida também como garcinha-branca e garça-pequena.
Garça Branca Pequena (Egretta thula) |
Ocorrência: em todo o continente americano.
Alimentação: insetos, larvas, vermes, moluscos, crustáceos e peixes.
Garça Azul (Egretta caerulea) |
Garça Azul (Egretta caerulea)
Características: garça de pequeno porte medindo em torno de 50 cm de comprimento, com plumagem azul acinzentada, bico forte e pontiagudo de cor azulada. Na cabeça e no pescoço entremeiam-se plumas roxas ou castanhas. As pernas são pretas.
Habitat: lamaçais do litoral.
Ocorrência: do sul dos EUA e América Central ao Peru, Colômbia e Brasil, ao longo do litoral até Santa Catarina.
Hábitos: é a garça mais adaptada dos lamaçais da vazante.
Alimentação: vermes, moluscos, crustáceos e peixes.
Habitat: lamaçais do litoral.
Ocorrência: do sul dos EUA e América Central ao Peru, Colômbia e Brasil, ao longo do litoral até Santa Catarina.
Hábitos: é a garça mais adaptada dos lamaçais da vazante.
Alimentação: vermes, moluscos, crustáceos e peixes.
Garça Azul (Egretta caerulea) |
Espécie: Egretta caerulea
Comprimento: 51 a 64 cm.
A Garça Azul (Egretta caerulea) está presente em todo o litoral brasileiro, Pantanal e Bacia Amazônica. Encontrada também desde o sul dos Estados Unidos e América Central até a Colômbia, Peru, Chile e Uruguai. Habita manguezais e lamaçais do litoral, os quais explora nos momentos de maré baixa, além de alagados, rios e lagos, sendo mais comum em áreas costeiras. Vive sozinha ou em grupos espaçados de 2 ou 3. Seus ninhos são plataformas construídas de gravetos, geralmente em manguezais, localizados de 1 a 3 m acima da linha d'água. Põe de 2 a 5 ovos azuis. Conhecida também como garça-morena (Pará).
Garça da Mata (Agamia agami) |
Garça da Mata (Agamia agami)
Espécie: Agamia agami
Comprimento: 65 a 76 cm.
A Garça da Mata (Agamia agami) é a garça brasileira que apresenta maior número de cores, estando presente, em nosso País, da Amazônia ao Mato Grosso. Encontrada também do México à Colômbia, Equador e Bolívia. Não é uma espécie vista com freqüência. Quando alarmada, voa ou procura esconder-se, subindo em emaranhados de cipós ou em árvores. Não tem o hábito de andar à beira de águas rasas em áreas abertas, sem vegetação densa, como fazem outras espécies de garças. Alimenta-se de peixes. Vive solitária, escondida à beira de córregos e lagos no interior da floresta, bem como em manguezais. No período reprodutivo, porém, agrupa-se em pequenas colônias (em torno de 6 ninhos), localizadas a cerca de 2 m de altura sobre a água, em locais pantanosos cercados de floresta. Em média, tem 2 filhotes a cada período reprodutivo. Conhecida também como socó-azul, socó-beija-flor, garça-da-guiana, garça-de-peito-castanho e garça-beija-flor.
Garça Real (Pilherodius pileatus) |
Garça Real (Pilherodius pileatus)
Espécie: Pilherodius pileatus
Comprimento: 51 a 59 cm.
A Garça Real (Pilherodius pileatus) está presente em quase todas as regiões brasileiras, exceto no Nordeste e no Rio Grande do Sul. Encontrada também desde o Panamá à Colômbia, Bolívia e Paraguai. Apesar de sua ampla distribuição, não é abundante nas regiões onde ocorre. Habita rios e lagos com margens florestadas, além de áreas pantanosas, alimentando-se em lamaçais. Vive geralmente solitária ou, em menor freqüência, em grupos de 2 ou 3 indivíduos. Faz ninho à pouca altura e põe 2 ovos. Conhecida também como garça-morena, garcinha e garça-de-cabeça-preta.
Socoí Ziguezague (Zebrilus undulatus) |
Socoí Ziguezague (Zebrilus undulatus)
Espécie: Zebrilus undulatus
Comprimento: 30 a 33 cm.
Socoí Ziguezague (Zebrilus undulatus) está presente na Amazônia brasileira e nas Guianas, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia e Paraguai. Espécie rara e local, não se distribui de maneira uniforme nas regiões onde ocorre. Vive no chão, à beira de pequenos rios e em áreas pantanosas no interior da floresta. Alimenta-se no solo úmido, revirando a cobertura de folhas do chão da floresta ou a lama ao redor de poças rasas em áreas pantanosas. Desloca-se pulando no solo, o que lhe valeu o nome popular de socoí-pulador.
Socoí Vermelho (Ixobrychus exilis) |
Socoí Vermelho (Ixobrychus exilis)
Espécie: Ixobrychus exilis
Comprimento: 28 cm;
Peso: em torno de 65 g.
O Socoí Vermelho (Ixobrychus exilis) é o menor espécie da família, está presente na maior parte do Brasil, da Amazônia e Região Nordeste até Santa Catarina. Encontrado também desde a América do Norte até a Argentina. Habita brejos com vegetação densa, na qual movimenta-se com extrema facilidade. É pouco visível em meio à vegetação pantanosa. Tentando passar despercebido, permanece imóvel, com o pescoço esticado e o bico voltado para cima. Corre em meio às taboas, voando apenas como último recurso para fugir. Constrói um ninho de gravetos à pouca altura, entre as taboas, pondo 3 ovos branco-amarelados. Conhecido também como soco-í, socó-mirim e garça-vermelha.
Savacu (Nycticorax nycticorax)
Espécie: Nycticorax nycticorax
Comprimento: 60 a 70 cm.
Savacu (Nycticorax nycticorax) está presente em quase todo o Brasil, é encontrado em praticamente todo o planeta, com exceção do Círculo Ártico e da Austrália. Comum em manguezais e áreas pantanosas de água doce. Vive geralmente em grupos, os quais descansam em manguezais e áreas pantanosas durante o dia e se deslocam para as áreas onde se alimentam durante a noite, quando são mais ativos. Os jovens, ao contrário, são mais ativos durante o dia. Reproduz-se em colônias, em ninhos construídos entre 1 e 7 m de altura. Põe 2 ou 3 ovos verde-azulados ou branco-amarelados. Conhecido também como garça-cinzenta, sabacu, savacu-de-coroa ou sabacu-de-coroa (Bahia), taquari ou taquiri (Pará), taiaçu (algumas regiões da Amazônia), dorminhoco (Rio Grande do Sul), socó, garça-dorminhoca, guacurú ou guaicuru e arapapá-de-bico-comprido.
Savacu de Coroa (Nyctanassa violacea) |
Savacu de Coroa (Nyctanassa violacea)
Espécie: Nyctanassa violacea
Comprimento: 60 a 70 cm.
Savacu de Coroa (Nyctanassa violacea) está presente desde o Amazonas, Pará e Maranhão até o Rio Grande do Sul, nos estados localizados ao longo da costa. Encontrado também desde os Estados Unidos até o noroeste do Peru. Mais comum nos manguezais e estuários, é pouco freqüente em rios e lagos de água doce. Alimenta-se tanto de dia quanto de noite, em bandos ou sozinho. Possui dieta variada, mas dá alguma preferência a caranguejinhos encontrados no mangue. Reproduz-se em colônias. Põe, em média, 3 ovos de cor verde claro. Conhecido também como sabacu, dorminhoco, tamatião e matrião (algumas regiões da Amazônia) e taquiri (Pará).
Socó Grande (Ardea cocoi)
Espécie: Ardea cocoi
Comprimento: 125 cm
Envergadura: 180 cm.
O Socó Grande (Ardea cocoi) é o maior representante da família no Brasil, está presente em todo o País, podendo ser encontrado também do Panamá ao Chile e Argentina, e nas Ilhas Malvinas. Habita beiras de lagos de água doce, rios, estuários, manguezais e alagados. Alimenta-se de peixes, caranguejos, moluscos, sapinhos e pequenos répteis. Normalmente é solitário e desconfiado, exceto no período reprodutivo. Reproduz-se em colônias, fazendo ninhos sobre as árvores. Apresenta vôo lento, trabalhoso. Conhecido também como joão-grande, maguari, socó-de-penacho, baguari, margoari (Amazônia), garça-parda (Rio Grande do Sul) e garça-moura.
Socó Boi (Tigrisoma lineatum) |
Socó Boi (Tigrisoma lineatum)
Família: ArdeidaeEspécie: Tigrisoma lineatum
Comprimento: 93 cm.
Socó Boi (Tigrisoma lineatum) está presente em todas as regiões do Brasil e desde o sudeste do México e de Honduras até o Equador, Argentina e Uruguai. Habita as proximidades de pântanos, rios e lagos com margens florestadas. Vive geralmente solitário, tornando-se mais ativo ao amanhecer e durante o crepúsculo. Captura suas presas andando vagarosamente, em águas rasas ou pântanos no interior da floresta. Quando perturbado, permanece imóvel até voar, indo empoleirar-se no alto das árvores. Faz ninho em formato de plataforma com gravetos frouxos. Reproduz-se isoladamente, pondo um único ovo branco-azulado manchado de violeta. Conhecido também como socó-pintado, socó-boi-ferrugem, iocó-pinim (Pará) e taiaçu (em tupi, tai = riscado + açu = grande).
Socó Boi (Tigrisoma lineatum) |
Habitat: áreas úmidas, como brejos, várzeas, lagoas e regiões florestais.
Ocorrência: em todo o Brasil.
Hábitos: são solitários. Emitem sons comparáveis com o bramido de um boi, daí seu nome vulgar.Preferm movimentar-se à noite, passsando o dia mais retraídos e escondidos entre as folhagens.
Alimentação: peixes, insetos, crustáceos, moluscos, pequenos anfíbios e répteis.
Reprodução: constrói ninhos no alto das árvores.
Ameaças: espécie em extinção devido à destruição do habitat, caça, tráfico de animais silvestres e popluição.
Socozinho (Butorides striatus)
Socozinho (Butorides striatus) |
Espécie: Butorides striatus
Comprimento: 36 cm.
Socozinho (Butorides striatus) está presente em todo o Brasil e nas regiões de clima quente ao redor do planeta, na América, África, Ásia, Austrália e ilhas do oeste do Oceano Pacífico. Espécie bastante comum em praticamente todos os tipos de hábitats de água doce ou salgada, como lagos, rios, estuários, manguezais ou mesmo poças maiores. Abundante também em igarapés na várzea da Região Amazônica. Normalmente solitário, permanece imóvel por longos períodos, empoleirado sobre a água ou em suas proximidades, à espera de presas. Ao contrário das outras espécies da família, durante a reprodução não se agrupa em colônias. O ninho é construído como uma plataforma no alto de árvores em margens de rios. Põe 3 ovos cinza-esverdeados. Conhecido também como socó-estudante, soco-í e socó-mirim (Pará), socó-tripa e socó-mijão.
Características: mede 36 cm de comprimento. Plumagem de cor cinzento-clara na barriga e cinzento-azul na parte superior. A cabeça é negra e possui plumas alongadas na nuca. As asas têm lustro metálico com orlas amareladas nas coberturas exteriores. A garganta e o pescoço são brancos, este com manchas pretas.
Habitat: manguezais, lagoas, brejos e outras áreas alagadas.
Ocorrência: da Argentina à Venezuela, no Brasil em todo o território.
Hábitos: vive solitário ou aos casais com outras espécies dos banhados ou pantanais e mangues. São bons voadores e durante o vôo sempre encolhem o longo pescoço, mantendo as pernas esticadas para trás. Ao decolar ou pousar emitem seu som característico.
Alimentação: peixes, insetos, crustáceos, moluscos e pequenos sapos. Para tanto, fica imóvel bem perto da água e, ao avistar a presa, estica o pescoço e a captura.
Reprodução: o ninho solitário ou em pequenas colônias é construído pelo casal a base de gravetos, sobre arbusto ou árvore a uma altura de 1 a 3 m da água. A postura consiste em 3 a 4 ovos de coloração verde-clara, medindo 39 x 29 mm em seus eixos. Ambos incubam e cuidam da prole. Os filhotes são nidícolas, nascem nus e após 6 semanas deixam o ninho.
Ameaças: destruição do habitat, caça e poluição.
www.megatimes.com.brHabitat: manguezais, lagoas, brejos e outras áreas alagadas.
Ocorrência: da Argentina à Venezuela, no Brasil em todo o território.
Socozinho (Butorides striatus) |
Alimentação: peixes, insetos, crustáceos, moluscos e pequenos sapos. Para tanto, fica imóvel bem perto da água e, ao avistar a presa, estica o pescoço e a captura.
Reprodução: o ninho solitário ou em pequenas colônias é construído pelo casal a base de gravetos, sobre arbusto ou árvore a uma altura de 1 a 3 m da água. A postura consiste em 3 a 4 ovos de coloração verde-clara, medindo 39 x 29 mm em seus eixos. Ambos incubam e cuidam da prole. Os filhotes são nidícolas, nascem nus e após 6 semanas deixam o ninho.
Ameaças: destruição do habitat, caça e poluição.