Gavião Real (Harpia harpyja)
Família: AccipitridaeEspécie: Harpia harpyja
Situação: Ameaçado de extinção
Comprimento: 105 cm
Envergadura: até 2 m
Altura: macho 57 cm, fêmea 90 cm
Peso: macho 4,8 kg, fêmea até 9 kg.
Presente no Brasil em regiões florestais remotas, sobretudo na Amazônia, ou em áreas protegidas, como reservas de Mata Atlântica. Encontrado também do México à Argentina. Espécie rara, habita florestas primárias densas e florestas de galeria. Vive solitário ou aos pares na copa das árvores. Apesar do seu tamanho, é bastante ágil e difícil de ser visto. Embora não seja a maior das aves predadoras do planeta, é tida como a mais forte. Possui bico potente e garras enormes. Alimenta-se de animais grandes, como a preguiça-real, mutuns, coatás, macacos-prego e guaribas, filhotes de veados, araras-azuis, seriemas, tatus, cachorro-do-mato e cobras. É rápido e forte em suas investidas, sendo capaz de arrancar preguiças agarradas a galhos de árvores. Há relato da captura de um macho de guariba que pesava em torno de 6,5 kg. Faz ninho no alto das árvores maiores, como sumaumeiras e castanheiras, de onde observa tudo ao redor. O ninho, tão grande quanto o de um jaburu, é construído com pilhas de galhos. Põe 2 ovos cinza-esbranquiçados entre setembro e novembro, os quais pesam em torno de 110 g e têm período de incubação de 52 dias. Geralmente apenas um filhote sobrevive, levando cerca de 5 meses para voar, e de 2 a 3 anos para se tornar adulto, dependendo dos cuidados dos pais por um ano ou mais. A espécie não se reproduz todos os anos, pois necessita de mais de um ano para completar o período reprodutivo. Tem, portanto, um crescimento populacional muito lento. Este fato, associado à destruição de grandes áreas florestais e à caça indiscriminada, torna a espécie ameaçada de extinção em nosso País. Conhecido também como hárpia, gavião-de-penacho, guiraçu (uirá, guirá = ave, açu = grande) e uiraçu.
Gavião de Penacho (Spizaetus ornatus)
Espécie: Spizaetus ornatus
Situação: Ameaçado de extinção
Comprimento: 67 cm
Envergadura: 140 cm
Presente em todo o Brasil e também do México à Argentina. Espécie incomum, habita florestas primárias densas, bordas de florestas e florestas de galeria. Tornou-se raro na Mata Atlântica. Encontrado com maior freqüência próximo à clareiras naturais. Caça aves, pequenos mamíferos (ratos, mucuras) e répteis (cobras, lagartos), que captura tanto no solo quanto nos galhos da copa. Faz um ninho espaçoso de gravetos, em alturas superiores a 25 m. Como o gavião-real, a espécie encontra-se ameaçada de extinção em nosso País devido à destruição das florestas. Conhecido também como apacanim.
O gavião-de-penacho é uma ave de rapina da América tropical, pertencente a família Accipitridae. Essa espécie é notável por suas cores vivas, que diferem nitidamente entre aves adultas e imaturas.
É uma ave de rapina de tamanho médio-grande, com cerca de 56-68,5 cm de comprimento, 117-142 cm de envergadura de asas e pesando cerca de 960-1.650 g. Tem uma crista proeminente, bico preto, asas largas e uma longa cauda arredondada. As fêmeas geralmente são maiores que os machos.
Duas subespécies do gavião-de-penacho são reconhecidas: Spizaetus ornatus ornatus e Spizaetus ornatus vicarius.
O gavião-de-penacho é encontrado na América Central e América do Sul. O Spizaetus ornatus vicarius ocorre no sudeste do México, pela América Central ao oeste da Colômbia e oeste do Equador. O Spizaetus ornatus ornatus ocorre no leste da Colômbia, Guianas e Trinidad, e ao sul em partes do Equador, Peru, Bolívia e Brasil ao Paraguai e Argentina.
Esse poderoso predador habita as florestas úmidas de regiões tropicais e subtropicais, normalmente até 1.200 m acima do nível do mar, mas ocasionalmente em altitudes de 3.000 m.
O gavião-de-penacho é capaz de tolerar algum grau de fragmentação do habitat, reproduzindo-se com sucesso nas proximidades das cidades e em pequenos fragmentos de floresta. Apesar de um corpo fino e relativamente leve, o gavião-de-penacho é um predador notadamente poderoso que, como outras águias e gaviões pode caçar presas de até 5 vezes seu próprio peso. As aves são as principais presas e variam em tamanho de 180 g a 8 kg. Dentre suas presas incluem pequenas garças-azuis, mutuns, tucanos, urus, pombos, araras, papagaios, galinhas e até mesmo um urubu-preto. Os mamíferos também são presas importantes, como cotias, esquilos, ratos, macacos e procionídeos.
Os ninhos dessa espécie são difíceis de serem detectados, pois geralmente estão situados no alto da floresta, protegido de potenciais predadores no solo. A fêmea coloca apenas um ovo, que é incubado por cerca de 48 dias, principalmente pela fêmea. Enquanto o filhote ainda é pequeno, o macho caça para alimentar a fêmea, que então alimentará o filhote.
Quando o filhote atinge três semanas de idade, a fêmea começa a caçar, e quando o filhote atinge entre 66 e 93 dias, a fêmea ignorar sua prole. O macho assume então os cuidados e alimenta o filhote até que ele possa caçar sozinho.
É uma ave de rapina de tamanho médio-grande, com cerca de 56-68,5 cm de comprimento, 117-142 cm de envergadura de asas e pesando cerca de 960-1.650 g. Tem uma crista proeminente, bico preto, asas largas e uma longa cauda arredondada. As fêmeas geralmente são maiores que os machos.
Duas subespécies do gavião-de-penacho são reconhecidas: Spizaetus ornatus ornatus e Spizaetus ornatus vicarius.
O gavião-de-penacho é encontrado na América Central e América do Sul. O Spizaetus ornatus vicarius ocorre no sudeste do México, pela América Central ao oeste da Colômbia e oeste do Equador. O Spizaetus ornatus ornatus ocorre no leste da Colômbia, Guianas e Trinidad, e ao sul em partes do Equador, Peru, Bolívia e Brasil ao Paraguai e Argentina.
Esse poderoso predador habita as florestas úmidas de regiões tropicais e subtropicais, normalmente até 1.200 m acima do nível do mar, mas ocasionalmente em altitudes de 3.000 m.
O gavião-de-penacho é capaz de tolerar algum grau de fragmentação do habitat, reproduzindo-se com sucesso nas proximidades das cidades e em pequenos fragmentos de floresta. Apesar de um corpo fino e relativamente leve, o gavião-de-penacho é um predador notadamente poderoso que, como outras águias e gaviões pode caçar presas de até 5 vezes seu próprio peso. As aves são as principais presas e variam em tamanho de 180 g a 8 kg. Dentre suas presas incluem pequenas garças-azuis, mutuns, tucanos, urus, pombos, araras, papagaios, galinhas e até mesmo um urubu-preto. Os mamíferos também são presas importantes, como cotias, esquilos, ratos, macacos e procionídeos.
Os ninhos dessa espécie são difíceis de serem detectados, pois geralmente estão situados no alto da floresta, protegido de potenciais predadores no solo. A fêmea coloca apenas um ovo, que é incubado por cerca de 48 dias, principalmente pela fêmea. Enquanto o filhote ainda é pequeno, o macho caça para alimentar a fêmea, que então alimentará o filhote.
Quando o filhote atinge três semanas de idade, a fêmea começa a caçar, e quando o filhote atinge entre 66 e 93 dias, a fêmea ignorar sua prole. O macho assume então os cuidados e alimenta o filhote até que ele possa caçar sozinho.
Gavião Cauré (Falco rufigularis)
Espécie: Falco rufigularis
Comprimento: 26 cm
Peso: macho 120 g, fêmea 200 g.
Presente em quase todo o Brasil, com exceção de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e também do México à Argentina. Varia de incomum a comum em algumas regiões, habitando bordas de florestas e clareiras. Vive solitário ou aos pares, passando a maior parte do tempo pousado em postes e no alto de árvores mortas. Captura suas presas com habilidade, tanto em vôo - morcegos, insetos e aves - quanto no chão - ratos e pequenos lagartos. Faz ninho em buracos de árvores ou edifícios. Põe 2 ou 3 ovos marrom-avermelhados pontilhados de marrom escuro. Conhecido também como coleirinha e tem-tenzinho.
Gavião Caracará (Polyborus plancus)
Espécie: Polyborus plancus
Comprimento: 56 cm
Envergadura: 123 cm.
Presente em todo o Brasil e também dos Estados Unidos (Flórida) à Terra do Fogo, no extremo sul da América do Sul. Comum em campos e pastagens com árvores isoladas, plantações e outras áreas abertas. Vive solitário, aos pares ou em grupos, beneficiando-se da conversão da floresta em áreas de pastagem, como aconteceu no leste do Pará. Pousa em árvores ou cercas, sendo freqüentemente observado no chão, junto à queimadas e ao longo de estradas. É onívoro, alimentando-se tanto de animais vivos como mortos. Suas estratégias para obtenção de alimento são variadas: caça lagartos, cobras, sapinhos e caramujos; rouba filhotes de outras aves, até de espécies grandes como garças e colhereiros; arranha o solo com os pés em busca de amendoim e feijão; apanha frutos de dendê; ataca filhotes recém-nascidos de cordeiros e outros animais. Também segue tratores que estão arando os campos, em busca de minhocas. Faz ninho no alto de palmeiras e de outras árvores. Põe 2 ovos brancos manchados de marrom-avermelhado. Conhecido também como carancho, caracaraí (Ilha do Marajó) e gavião-de-queimada.
Gavião Cancão (Daptrius americanus)
Espécie: Daptrius americanus
Comprimento: 50 cm.
Presente na Amazônia, Piauí e, em direção sul, até o Paraná. Encontrado também do México ao Equador e Peru. É incomum, habitando o interior e a borda de florestas densas, florestas de várzea, cerrados e clareiras com árvores esparsas. Barulhento, vive sempre em pequenos bandos com cerca de 5 indivíduos. Normalmente pousa no alto de árvores ao longo de rios ou da borda da floresta; às vezes é visto no estrato baixo ou mesmo no chão. Alimenta-se de frutas, abelhas, cupins, sementes, larvas e adultos de marimbondos, os quais consegue derrubando suas casas. Faz ninho de gravetos no alto das árvores, pondo 2 ou 3 ovos brancos ou amarelados, pontilhados de marrom. Conhecido também como gralhão, alma-de-tapuio (Maranhão), cã-cã, caracará-preto, cacão e cancão-grande.
Gavião de Anta (Daptrius ater)
Espécie: Daptrius ater
Comprimento: 44 cm.
Presente em toda a Amazônia brasileira e também das Guianas e Venezuela em direção sul até a Bolívia. Comum em florestas de galeria, clareiras na mata e bordas de florestas, especialmente às margens de rios e lagos. Vive normalmente em grupos familiares de 3 a 5 indivíduos. Costuma pousar em praias de rios ou no alto de árvores próximas. É onívoro, alimentando-se de carniça, larvas de besouros corta-pau, tanajuras, sapinhos e rãs, lagartos, cobras, filhotes de pássaros, pequenos mamíferos e peixes. Tira também carrapatos de antas e de veados. Gosta de frutos, como cocos de buriti e de dendê. Procura queimadas para alimentar-se de insetos e ou-tros animais em fuga. Põe 2 ou 3 ovos amarelados manchados de marrom. Conhecido também como caracara-í, ka-ka-zi e kai-a-nó-na (nomes indígenas, Mato Grosso), cã-cã (Amazonas) e cancão-de-anta.
Gavião Mateiro (Micrastur gilvicollis)
Espécie: Micrastur gilvicollis
Comprimento: 34 cm.
Espécie praticamente idêntica à anterior, presente na Amazônia (em direção sul até o Mato Grosso), Bahia e norte do Espírito Santo. Encontrado também nas Guianas, Venezuela, Colômbia e Bolívia. Vive solitário ou aos pares, em florestas úmidas densas, sendo pouco conhecido. Acredita-se que seu comportamento seja semelhante ao do gavião-caburé. Conhecido também como tauató-i e to-to-i (nomes indígenas, Mato Grosso).
Gavião Caburé (Micrastur ruficollis)
Espécie: Micrastur ruficollis
Comprimento: 36 cm.
Presente em quase todo o Brasil, com exceção da Região Nordeste. Encontrado também do México à Argentina. Comum em florestas densas e capoeiras altas. Vive escondido no sub-bosque e no estrato médio, sendo mais ouvido do que observado. Alimenta-se de grandes besouros e outros insetos, passarinhos, pequenos lagartos e cobras. Eventualmente captura insetos afugentados por formigas-de-correição, inclusive no chão. Conhecido também como gavião-mateiro, gavião-rasteiro e falcão-caburé.
Gavião Acauã (Herpetotheres cachinnans)
Espécie: Herpetotheres cachinnans
Comprimento: 47 cm.
Presente em todo o Brasil e também do México à Argentina. Comum em bordas de florestas, capoeiras, florestas de galeria, campos com árvores e cerrados. Alimenta-se de lagartos, morcegos e cobras - das quais tornou-se famoso exterminador, apesar de caçar principalmente espécies inofensivas, como a cobra-cipó. Vive solitário, permanecendo pousado por longos períodos a média altura em árvores isoladas, que ofereçam boa visibilidade. Costuma cantar ao entardecer e ao amanhecer. Faz ninho em cavidades de árvores, aproveitando com menor freqüência o ninho de outros gaviões. Conhecido também como macauá e acanã.
Gavião Uiraçu-Falso (Morphnus guianensis)
Espécie: Morphnus guianensis
Situação: Ameaçado de extinção
Comprimento: 85 cm.
Existia em grande parte do Brasil, numa região que se estendia da Amazônia até o Rio Grande do Sul. Atualmente, porém, tornou-se bastante raro, ocorrendo principalmente na Amazônia, onde ainda há grandes áreas contínuas de florestas úmidas. Encontrado também da Guatemala à Bolívia, Argentina e Paraguai. Habita florestas úmidas densas. Caça outras aves como jacus e jacamins, embaixo de fruteiras. A causa da ameaça de extinção da espécie em nosso País é a destruição de hábitats devido aos desmatamentos. Conhecido também como gavião-de-penacho e gavião-real.
Gavião Preto (Buteogallus urubitinga)
Espécie: Buteogallus urubitinga
Comprimento: 63 cm.
Presente em todo o Brasil e também do México à Argentina. É uma espécie incomum. Habita pântanos, alagados e bordas de matas, freqüentemente próximo à água. Vive solitário, aos pares ou, ocasionalmente, em pequenos grupos. Alimenta-se de rãs, lagartos, cobras, ratos, insetos e peixes. Come também filhotes de aves caídos do ninho, carniça e frutas, como o cajá-mirim. Faz ninho no alto de árvores próximas à rios e pântanos. Conhecido também como gavião-caipira, gavião-caripira (no Pará), urubutinga, tauató-preto, gavião-fumaça, cauã (Minas Gerais).
Gavião Caboclo (Buteogallus meridionalis)
Espécie: Buteogallus meridionalis
Comprimento: 55 cm.
Presente em todo o Brasil, porém na Amazônia apenas em alguns locais, como o leste do Pará. Encontrado também do Panamá à Argentina. Comum em campos, pastagens, borda de alagados, manguezais e no cerrado. Normalmente vive solitário, porém às vezes reúnem-se em grupos de até 100 indivíduos. Plana bem, pousa sobre árvores ou cercas baixas, para caçar. Freqüentemente caminha pelo chão. Alimenta-se de sapinhos, grandes insetos, lagartos, caranguejos, cobras e pássaros, muitas vezes em queimadas, relativamente perto das chamas. Faz ninho à pouca altura, sobre árvores baixas ou palmeiras. Põe 1 ou, raramente, 2 ovos brancos. Conhecido também como casaca-de-couro, gavião-telha (São Paulo), gavião-fumaça (Mato Grosso) e gavião-tinga (Pará).
Gavião Belo (Busarellus nigricollis)
Espécie: Busarellus nigricollis
Comprimento: 51 cm.
Presente em quase todo o Brasil e também do México à Argentina. É localmente comum em beiras de lagos, pântanos, campos inundados e manguezais. Alimenta-se de insetos, caramujos e principalmente peixes, os quais consegue capturar em águas rasas próximas à borda, segurando-os com os pés, graças aos dedos serrilhados e às unhas compridas e curvas. Faz ninho de gravetos em formato de plataforma, localizado entre 12 e 15 m, em manguezais ou árvores na borda de pântanos. Põe 1 ovo branco-acinzentado com manchas marrons. Conhecido também como gavião-lavadeira (Mato Grosso), gavião-velho, gavião-panema e gavião-balaio (Amazonas).
Gavião Pega-Pinto (Rupornis magnirostris)
Espécie: Rupornis magnirostris
Comprimento: 36 cm.
Presente em todo o Brasil, é o gavião mais comum de nosso País. Encontrado também desde o México até a Argentina. Habita campos com árvores, bordas de florestas, capoeiras, cidades, margens de rios e lagos. Vive solitário ou aos pares. Sobrevoa cidades em vôos circulares, geralmente aos casais, emitindo seu canto. Alimenta-se de grandes insetos, pequenos lagartos, cobras e pássaros. Captura também morcegos quando estes encontram-se pousados, durante o dia. Põe 1 ou 2 ovos brancos, pontilhados ou levemente estriados de marrom. Conhecido também como gavião-carijó, indaié e gavião-indaié.
Gavião de Cauda Curta (Buteo brachyurus)
Espécie: Buteo brachyurus
Comprimento: 48 cm.
Presente desde o sul dos Estados Unidos (Flórida) e México até a Argentina e Paraguai, e em todo o Brasil. É incomum, habitando campos com árvores e áreas florestadas permeadas de vegetação aberta. Vive normalmente sozinho, ocasionalmente aos pares. Geralmente observado bem alto em vôos circulares, às vezes em meio a bandos de urubus-de-cabeça-preta.
Gavião Tauató Pintado (Accipiter poliogaster)
Espécie: Accipiter poliogaster
Comprimento: 49 cm.
Presente na Amazônia brasileira a leste dos rios Negro e Madeira e, localmente, nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Encontrado também na Venezuela, Guiana, Equador, Peru, Bolívia, Argentina e Paraguai. Habita regiões extensamente florestadas, bordas de florestas de galeria ou mesmo manchas de florestas. Aparentemente é raro e pouco conhecido em toda a sua área de ocorrência, acreditando-se que possa ser uma espécie migratória. Os adultos apresentam os lados da cabeça e partes superiores preto-acinzentadas, garganta branca, barriga acinzentada e a cauda com três largas faixas cinzas, com a ponta branca (na figura encontra-se representado um imaturo, que chegou a ser considerado espécie à parte até pouco tempo atrás). Conhecido também como tauató e tanatam-pintado.
Gavião Caramujeiro (Rostrhamus sociabilis)
Espécie: Rostrhamus sociabilis
Comprimento: 41 cm.
Presente em todas as regiões brasileiras onde hajam pantanais e alagados, nos quais é localmente comum. Encontrado também dos Estados Unidos (Flórida) e México até a Argentina e Uruguai. Vive em grupos. Alimenta-se quase exclusivamente de grandes caramujos aquáticos chamados aruás. Utiliza o bico curvo para retirar as partes moles dos caramujos, deixando cair a casca vazia. Captura os aruás executando um vôo rasante sobre os pântanos, pegando-os no chão com apenas um dos pés e empoleirando-se para comer. Ocasionalmente, em algumas regiões, como no Pantanal de Mato Grosso e na Venezuela, alimenta-se também de pequenos caranguejos. Seus ninhos, feitos em colônias, são plataformas frágeis localizadas entre 1 e 4 m de altura, em arbustos ou árvores sobre a água. Põe 2 ou 3 ovos brancos com manchas marrons. O macho é todo preto; a fêmea tem a parte superior amarronzada, a região frontal da cabeça esbranquiçada e a parte inferior creme com manchas e listras marrons. Conhecido também como gavião-de-aruá (Amapá) e gavião-caramujeiro.
Gavião Sovi (Ictinia plumbea)
Espécie: Ictinia plumbea
Comprimento: 34 cm.
Presente em todas as regiões brasileiras e do México à Argentina. Comum em bordas de florestas densas, capoeiras altas e florestas de galeria. Vive solitário, aos pares ou mesmo em bandos, às vezes misturado a outras espécies de gaviões. Alimenta-se principalmente em revoadas de formigas, cupins e outros insetos, os quais captura com os pés e come ainda em pleno vôo. Também captura pequenas presas na copa da floresta e pequenos lagartos e cobras no chão. Em algumas regiões a espécie é migratória, sendo encontrados centenas de indivíduos juntos.
Gavião Tesoura (Elanoides forficatus)
Espécie: Elanoides forficatus
Comprimento: 60 cm
Envergadura: 120 cm.
Presente em todas as regiões brasileiras onde existam florestas úmidas. Encontrado também desde os Estados Unidos até a Argentina e o Uruguai. É comum, podendo migrar em algumas regiões. Vive solitário ou em bandos de até 30 indivíduos, sobrevoando, em círculos, florestas e capoeiras, em busca de alimento. Raramente é visto pousado, ocasiões em que escolhe árvores altas e desfolhadas. Come insetos, obtidos sobretudo em revoadas de cupins e formigas, bem como lagartas capturadas nas copas das árvores, cobras-cipós, lagartos e rãs, os quais devora ainda em pleno vôo. Eventualmente alimenta-se de alguns tipos de frutos, como o murici. Faz ninho no alto de árvores isoladas.
Gaviãozinho (Gampsonyx swainsoni)
Espécie: Gampsonyx swainsoni
Comprimento: 22 cm
Peso: cerca de 115 g.
É o menor gavião de nosso País. Presente em quase todo o Brasil, desde a Amazônia até os estados de Minas Gerais e São Paulo. Encontrado também da Nicarágua até o Paraguai e Argentina. Comum em beiras de rios e lagos, campos com árvores esparsas, no cerrado e em cidades arborizadas. Normalmente pousa no alto de postes e árvores, observando os arredores em busca de insetos, lagartos, pássaros e outras pequenas presas. Faz um ninho delicado, com gravetos, semelhante a uma plataforma, localizado entre 4 e 7 m de altura. Põe 3 ovos brancos manchados de castanho. Conhecido também como cri-cri (Pantanal de Mato Grosso).
Gavião Peneira (Elanus leucurus)
Espécie: Elanus leucurus
Comprimento: 35 cm.
Presente em todo o Brasil e, também, desde a América do Norte até a Argentina e o Chile. Comum em campos com árvores ou áreas florestadas, permeadas de vegetação aberta. Eventualmente encontrado em cidades. É beneficiado pelo desmatamento causado pelo avanço de áreas agrícolas e pastagens, tornando-se numeroso em alguns locais. Caça pairando no ar por longos períodos, de onde examina o chão (daí o nome "peneira", resultante do hábito de "peneirar" o solo) em busca de pequenos ratos, mucuras, lagartos e insetos. Conhecido também como peneira, gavião-peneirador e peneireiro-cinzento.
Gavião Carijó (Rupornis magnirostris)
Características: mede 36 cm de comprimento. É a espécie predominante no Brasil. Asas compridas e largas de "pontas abertas" tal como nos urubus, cauda curta, conjunto apropriado para planar em espaços abertos. Os sexos quase sempre se assemelham quanto ao colorido. Macho e fêmea distinguem-se geralmente pelo tamanho, sendo a fêmea maior. É facilmente reconhecido pelo seu ventre estriado, daí o seu nome. É o terror dos galinheiros.
Habitat: áreas campestres, cerrados, bordas de matas e áreas urbanas arborizadas.
Ocorrência: do México à Argentina e em todo o Brasil.
Hábitos: voa no aberto, aos casais, batendo rapidamente as asas e descrevendo círculos chamando a atenção pela característica gritaria que produzem. Na cidade, gosta de pousar em antenas de televisão para observar os terrenos baldios da vizinhança à procura de presas.
Alimentação: caça grandes insetos, lagartixas, pequenas cobras e pássaros tais como rolas e pardais. Apanha morcegos em seus pousos diurnos.
Reprodução: as fêmeas apresentam os dois ovários desenvolvidos em vez de apenas o esquerdo como nas outras aves. Os ovos são geralmente manchados, de cor muito variável, até dentro de uma mesma postura.
Ameaças: a grande ameaça é a destruição ambiental e caça indiscriminada. As aves de rapina tem um papel indispensável no equilíbrio da fauna como reguladores da seleção. Evitam uma superpopulação de roedores e aves pequenas (como é o caso dos ratos e pombos nos centros urbanos) além de eliminar indivíduos defeituosos e doentes.
Habitat: áreas campestres, cerrados, bordas de matas e áreas urbanas arborizadas.
Ocorrência: do México à Argentina e em todo o Brasil.
Hábitos: voa no aberto, aos casais, batendo rapidamente as asas e descrevendo círculos chamando a atenção pela característica gritaria que produzem. Na cidade, gosta de pousar em antenas de televisão para observar os terrenos baldios da vizinhança à procura de presas.
Alimentação: caça grandes insetos, lagartixas, pequenas cobras e pássaros tais como rolas e pardais. Apanha morcegos em seus pousos diurnos.
Reprodução: as fêmeas apresentam os dois ovários desenvolvidos em vez de apenas o esquerdo como nas outras aves. Os ovos são geralmente manchados, de cor muito variável, até dentro de uma mesma postura.
Ameaças: a grande ameaça é a destruição ambiental e caça indiscriminada. As aves de rapina tem um papel indispensável no equilíbrio da fauna como reguladores da seleção. Evitam uma superpopulação de roedores e aves pequenas (como é o caso dos ratos e pombos nos centros urbanos) além de eliminar indivíduos defeituosos e doentes.
Gavião Carrapateiro (Milvago chimachima)
Características: mede em torno de 40 cm de comprimento. Cabeça, pescoço e as partes inferiores branco-amarelados. Cauda branca com faixas negras. Asas longas.
Habitat: pastos e currais.
Ocorrência: da América Central ao Norte do Uruguai e Argentina e em todo o Brasil.
Hábitos: tira de bois e cavalos os bernes e carrapatos para se alimentar, daí o seu nome.
Alimentação: insetos, larvas, lagartas, frutos, cobras pequenas, animais mortos e ovos.
Habitat: pastos e currais.
Ocorrência: da América Central ao Norte do Uruguai e Argentina e em todo o Brasil.
Hábitos: tira de bois e cavalos os bernes e carrapatos para se alimentar, daí o seu nome.
Alimentação: insetos, larvas, lagartas, frutos, cobras pequenas, animais mortos e ovos.
Gavião Pega Macaco (Spizaetus tyrannus)
Características: ave de grande porte. Plumagem negra, apresentando pequeno penacho na cabeça. Abundante feixe de faixas transversais brancas na cauda, nas asas (mais nitiidamente no lado interno), nas pernas e na base do penacho. Bico preto e íris amarela. Pode viver aproximadamente 30 anos.
Habitat: florestas e matas abertas.
Ocorrência: do México à Argentina e em todo o Brasil.
Hábitos: voa muito alto, subindo às nuvens verticalmente e descendo da mesma forma.
Alimentação: carnívoro.
Reprodução: 1 ovo por postura que eclode após 50 dias de incubação
Ameaças: destruição do habitat.
Habitat: florestas e matas abertas.
Ocorrência: do México à Argentina e em todo o Brasil.
Hábitos: voa muito alto, subindo às nuvens verticalmente e descendo da mesma forma.
Alimentação: carnívoro.
Reprodução: 1 ovo por postura que eclode após 50 dias de incubação
Ameaças: destruição do habitat.
Gavião de Rabo Branco (Buteo albicaudatus)
Características: mede em torno de 55 cm de comprimento. Asas compridas e largas, cauda curta e branca com faixa negra antes de sua extensão final. Alguns podem ser totalmente negrão com apenas a cauda branca.
Habitat: áreas abertas.
Ocorrência: do México à Argentina, em todo o Brasil, exceto Amazônia.
Hábitos: sobrevoa áreas abertas com vôos circulares e planados, ganhando altitude gradativamente.
Alimentação: Se alimenta de insetos, reptéis, mamíferos, anfíbios e até outras aves de menor porte. Também vasculha estradas em busca de animais atropelados. O gavião-de-rabo-branco é um búteo ou águia-de-asa-redonda, e , como todas as aves de rapina assim classificadas (do gênero Buteo)é menos um predador especializado do que um generalista, que se concentra em presas de pequeno tamanho e de fácil captura. Pratica a caça de espreita lançando-se sobre a presa de um galho, tronco, estaca ou mesmo de postes de iluminação. Segundo Helmut Sick,a ave teria evoluido para mimetizar o urubu - com o qual é confundido pelo porte e coloração - o que lhe permitiria aproximar-se de suas presas sem produzir alarme, já que o urubu é um carniceiro estrito que não ataca presas vivas.
www.megatimes.com.br
Habitat: áreas abertas.
Ocorrência: do México à Argentina, em todo o Brasil, exceto Amazônia.
Hábitos: sobrevoa áreas abertas com vôos circulares e planados, ganhando altitude gradativamente.
Alimentação: Se alimenta de insetos, reptéis, mamíferos, anfíbios e até outras aves de menor porte. Também vasculha estradas em busca de animais atropelados. O gavião-de-rabo-branco é um búteo ou águia-de-asa-redonda, e , como todas as aves de rapina assim classificadas (do gênero Buteo)é menos um predador especializado do que um generalista, que se concentra em presas de pequeno tamanho e de fácil captura. Pratica a caça de espreita lançando-se sobre a presa de um galho, tronco, estaca ou mesmo de postes de iluminação. Segundo Helmut Sick,a ave teria evoluido para mimetizar o urubu - com o qual é confundido pelo porte e coloração - o que lhe permitiria aproximar-se de suas presas sem produzir alarme, já que o urubu é um carniceiro estrito que não ataca presas vivas.
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