GUARIROBA (Syagrus oleracea)


Ocorrência: nordeste e sudeste até o Paraná.

Outros nomes: gueroba, gueiroba, palmito amargoso, catolé, coco babão, paty amargoso, coco amargoso, coco guariroba, gariroba, coco catolé.

Características: espécie com estipe simples, ereto, acinzentado, podendo atingir até 20 m de altura e 20 a 30 cm de diâmetro. Copa crispada e deflexa. Folhas grandes em número de 15 a 20, de até 3 m de comprimento, dispostas em espiral e levemente arqueadas. Folíolos em número de 100 a 150, em grupos de 2 a 5, dispostos em diferentes planos. Espécie monóica. Flores surgem em cachos. Frutos elipsóides, lisos, com 4 a 5 cm de comprimento, mesocarpo espesso, carnoso, adocicado e fibroso, verde-amarelados, com uma amêndoa branca, oleaginosa e comestível.

Habitat: floresta semidecídua em altitudes entre 400 e 1.200 m, tanto na caatinga como no cerrado.

Propagação: sementes.

Utilidade: seus coquinhos, quando amadurecem e caem, são importante complemento na alimentação do gado. Deles, também, a população nativa retira as amêndoas, aproveitadas na produção de doces caseiros. Além disso, dessa amêndoa, que contém mais de 60% de matérias graxas, extrai-se um abundante e excelente óleo comestível e de notada utilidade na indústria de sabões. Porém, entre todos os produtos extraídos da guariroba, destaca-se o seu palmito ou broto terminal. Considerado por muitos como verdura de sabor amargo - o que de fato é quando comparado aos palmitos doces das espécies da Mata Atlântica -, o palmito da guariroba é uma iguaria de largo aproveitamento culinário. Especialmente em algumas regiões de Minas Gerais e de Goiás. A madeira é empregada para estacas, moirões, ripas e calhas d'água. As folhas são usadas para confecção de vassouras. Palmeira ornamental e indicada para regeneração de áreas degradadas.

Florescimento: setembro a maio.

Frutificação: outubro a fevereiro.

Ameaças: nos últimos 30 anos, com a transformação das matas em terras para cultivo e pastagens, essas palmeiras foram se tornando mais escassas, mesmo com a fiscalização do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), que proíbe a extração do palmito nativo.

Fonte: Vivaterra

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