Jaçanã ou Piaçoca (Jacana jacana)
Família: JacanidaeEspécie: Jacana jacana
Comprimento: 25 cm
Peso: macho 70 g; fêmea 160 g.
Presente em todo o Brasil, e também do Panamá à Argentina e Uruguai. Comum em pântanos, lagos com vegetação aquática e em poças d'água com bordas vegetadas. Normalmente há vários indivíduos espalhados em um mesmo lago, caminhando sobre a vegetação aquática, em águas rasas próximas à margem ou, ainda, em capinzais junto à água. Raramente nada. Alimenta-se de insetos, caramujos, peixinhos e sementes. Faz ninho em capinzais ou em ve-getação aquática flutuante ou emergente. Põe em média 4 ovos marrom-oliváceos estriados de preto. Uma mesma fêmea costuma pôr ovos para dois ou mais machos, os quais a expulsam e se encarregam de chocá-los durante 21 a 28 dias. Quando ameaçado, o pai foge correndo, às vezes agarrando os filhotes e levando-os sob as asas. Fora do período reprodutivo é migratório, associando-se em bandos. Conhecido também como cafezinho, menininho-do-banhado (Rio Grande do Sul), enxofre, casaca-de-couro (Minas Gerais), marrequinha (Bahia) e jaçanã-preta. O nome piaçoca é utilizado na Amazônia.
Características: ave aquática esbelta de corpo muito leve, pernas muito altas, dedos excessivamente longos e delicados, unhas afiladas como agulhas. De plumagem marrom com pescoço e cabeça pretos. As rêmiges da mão verde-claro. O bico é amarelo expandindo-se na fronte em uma forma de escudo vermelho, dedos e unhas bem compridos, possuindo esporão amarelo nas asas que serve como arma contra inimigos. Mede em torno de 23 cm de comprimento. Para não afundar desenvolveu dedos enormes, que distribuem seu peso sobre as folhas. Seus dedos são longos, com unhas de até 4 cm de comprimento, permitem que virtualmente caminhe na superfície da água, sustentada apenas por folhas capins flutuantes, que afundariam com peso mais concentrado de outras aves. Sexos de cores bem semelhantes, porém fêmea de porte bem maior (159 g contra 69 g do macho).
Habitat: lagoas, banhados, brejos lodosos e pântanos.
Ocorrência: toda América Tropical.
Hábitos: se locomove sobre a vegetação aquática flutuante. Permanece freqüentemente de asas levantadas, comportamento típico já no filhote. Funciona como sentinela dos lugares onde habita, alertando para qualquer alteração na sua área. É visto aos pares e, quando assustado, normalmente corre sobre as plantas aquáticas, onde facilmente se esconde. Voa pouco. Se for obrigada a voar, levanta as asas e pesada e ruidosamente voa para outra área. Fora da época de reprodução são migratórios, associando-se em bandos.
Alimentação: insetos, moluscos, pequenos peixes e sementes.
Reprodução: choca 04 ovos cor de barro com numerosas linhas pretas que se entrelaçam. Não constrói ninho, nem mesmo uma simples cama. A postura é feita a céu aberto sobre plantas aquáticas, quase em contato com a água. Existe forte defesa territorial. Vivem aos casais, sobretudo em lagos pequenos, mas ocorre também poliandria, quando o espaço é amplo. Apenas o macho choca e zela pelos filhotes. Para protegerem o ninho, fingem estar com uma perna quebrada debatendo-se como se não pudessem voar (despistamento). Os filhotes são nidífugos, logo após a eclosão saem por sobre plantas aquáticas. Já nesta idade são extremamente pernilongos e sabem mergulhar.
Ameaças: caça, poluição e destruição do habita.
Fonte: www.megatimes.com.br
Habitat: lagoas, banhados, brejos lodosos e pântanos.
Ocorrência: toda América Tropical.
Hábitos: se locomove sobre a vegetação aquática flutuante. Permanece freqüentemente de asas levantadas, comportamento típico já no filhote. Funciona como sentinela dos lugares onde habita, alertando para qualquer alteração na sua área. É visto aos pares e, quando assustado, normalmente corre sobre as plantas aquáticas, onde facilmente se esconde. Voa pouco. Se for obrigada a voar, levanta as asas e pesada e ruidosamente voa para outra área. Fora da época de reprodução são migratórios, associando-se em bandos.
Alimentação: insetos, moluscos, pequenos peixes e sementes.
Reprodução: choca 04 ovos cor de barro com numerosas linhas pretas que se entrelaçam. Não constrói ninho, nem mesmo uma simples cama. A postura é feita a céu aberto sobre plantas aquáticas, quase em contato com a água. Existe forte defesa territorial. Vivem aos casais, sobretudo em lagos pequenos, mas ocorre também poliandria, quando o espaço é amplo. Apenas o macho choca e zela pelos filhotes. Para protegerem o ninho, fingem estar com uma perna quebrada debatendo-se como se não pudessem voar (despistamento). Os filhotes são nidífugos, logo após a eclosão saem por sobre plantas aquáticas. Já nesta idade são extremamente pernilongos e sabem mergulhar.
Ameaças: caça, poluição e destruição do habita.