Mangue Branco (Laguncularia racemosa)


Mangue Branco (Laguncularia racemosa)


Mangue Branco (Laguncularia racemosa)Ocorrência: litoral brasileiro, do Amapá a Santa Catarina.

Outros nomes: tinteira, mangue manso, mangue verdadeiro, mangue de cortume.

Características: espécie que apresenta pneumatóforos. Folha, oblonga ou elíptica, com pecíolo vermelho, com dois pontinhos na parte superior, que na verdade são glândulas vestigiais, uma em cada pecíolo junto à folha. Esta característica proporciona a fácil identificação em campo. Flores pentâmeras, pequenas de coloração branca esverdeadas. O seu sistema radicular também se forma perpendicular à superfície do solo, desenvolvendo pneumatóforos. Estas estruturas são menores e mais grossas do que em Avicennia . O sistema radicular é radial superficialOs mangues brancos localizam-se mais para o interior do manguezal. Possuem glândulas de secreção de sal nas suas folhas por onde libertam o excesso de sal. Atualmente, pensa-se que a queda de folhas é mais um meio de eliminação do excesso de sal.

Mangue Branco (Laguncularia racemosa)Habitat: manguezais.

Propagação: sementes, rebrotas e mudas.

Madeira: coloração marron esverdeada escura, textura moderadamente fina, resistente a xilófagos.

Utilidade: a madeira é utilizada para energia (lenha) e pequenas construções de pesca como cercos, etc. A casca e folhas são usadas para se extrair o tanino e para fins medicinais.

Florescimento: janeiro a março.

Frutificação: fevereiro a abril.

Cuidados: a legislação determina que o mangue é Área de Preservação Permanente. Os manguezais estão incluídos em diversas leis, decretos, resoluções. Os instrumentos legais impõem ordenações de uso e ações em áreas de manguezal.

Ameaças: destruição do habitat, pesca predatória, a captura de caranguejos durante a época de reprodução das espécies, ocupação desordenada do litoral, aterros e desmatamentos.

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