Características: também chamado de peixe-vampiro, pertence ao grupo comumente chamado de peixe-gato ou bagres. Podem alcançar comprimentos de 2,5 a 15 cm, com corpo muito delgado, com 6 mm de largura. Seu corpo é muito liso. Possui ossos afiados com uma série dos espinhos situados em torno da cabeça usados ao se alimentar, perfurando as escamas dos peixes e extraindo o sangue ao fixar-se no local. Tem forma de enguia e é quase invisível na água.
Habitat: tocas em fundos arenosos ou lamacentos.
Ocorrência: são peixes endêmicos da América do Sul. Bacias Amazônica, Prata, São Francisco e na do Leste.
Hábitos: peixe muito temido pelos povos nativos. É um parasita. Nada até as cavidades das guelras dos peixes e se aloja lá, alimentando-se de sangue nas guelras. É atraído pela urina e sangue, e se o banhista estiver nu, o peixe nadará e penetrará num orifício do corpo (ânus, vagina ou uretra, por meio do pênis). Instalando-se aí, alimenta-se de sangue e tecido do corpo, da mesma forma que faria na guelra do peixe. Localiza seu hospedeiro seguindo o fluxo da água das guelras até sua fonte. Urinar enquanto se banha, aumenta as chances do candiru se hospedar na uretra humana. Ao urinar na água, a pessoa está dando sinal verde para que o candiru ataque, pois se sente atraído pela uréia ou amônia. Se houver alguma tentativa para retirá-lo da uretra, o candiru abre os dois dentes (semelhantes a espinhos) que ficam lateralmente nos opérculos, embaixo da cabeça, rasgando o tecido. Ao se tentar a extração do animal, estes dentes na região opercular se encravam cada vez mais nas carnes, provocando grande hemorragia. Portanto, não é recomendado puxar o peixe. O ideal é tentar impedir que ele penetre mais no corpo e a solução é cortá-lo ou segurá-lo. Uma vez fora da água, o candiru acaba morrendo. A única maneira de tirá-lo é através de intervenção cirúrgica. Freqüentemente, a infecção causa choque e morte nas vítimas antes que o candiru possa ser removido. Nadador rápido e poderoso. É um peixe ativo durante o dia e à noite.
Alimentação: sangue. Apesar de se alimentarem exclusivamente de sangue, não o fazem como as sanguessugas, conforme muita gente pensava. De pequeno porte, eles penetram por orifícios da vítima e mordem diretamente as artérias. Após a penetração, ele morde, com seus dentes afiados, uma das artérias dos hospedeiros.
Reprodução: ainda não se conhece muito bem o ciclo reprodutivo.
Predadores naturais: piranha.
Cuidados: para escapar de um encontro desagradável com esses peixes, basta seguir algumas recomendações básicas:
* Evite nadar sem trajes de banho que cubram os órgãos genitais.
* Não nade em locais desconhecidos sem antes falar com pessoas que conheçam a região.
* Evite entrar na água com cortes e arranhões recentes que possam sangrar.
* Jamais urine na água, já que a uréia pode atrair candirus e outros predadores.
* Caso seja atacado por um candiru, não puxe em sentido contrário porque os seus dentes podem rasgar a uretra. Procure um médico imediatamente.
Fonte: Vivaterra
Habitat: tocas em fundos arenosos ou lamacentos.
Ocorrência: são peixes endêmicos da América do Sul. Bacias Amazônica, Prata, São Francisco e na do Leste.
Hábitos: peixe muito temido pelos povos nativos. É um parasita. Nada até as cavidades das guelras dos peixes e se aloja lá, alimentando-se de sangue nas guelras. É atraído pela urina e sangue, e se o banhista estiver nu, o peixe nadará e penetrará num orifício do corpo (ânus, vagina ou uretra, por meio do pênis). Instalando-se aí, alimenta-se de sangue e tecido do corpo, da mesma forma que faria na guelra do peixe. Localiza seu hospedeiro seguindo o fluxo da água das guelras até sua fonte. Urinar enquanto se banha, aumenta as chances do candiru se hospedar na uretra humana. Ao urinar na água, a pessoa está dando sinal verde para que o candiru ataque, pois se sente atraído pela uréia ou amônia. Se houver alguma tentativa para retirá-lo da uretra, o candiru abre os dois dentes (semelhantes a espinhos) que ficam lateralmente nos opérculos, embaixo da cabeça, rasgando o tecido. Ao se tentar a extração do animal, estes dentes na região opercular se encravam cada vez mais nas carnes, provocando grande hemorragia. Portanto, não é recomendado puxar o peixe. O ideal é tentar impedir que ele penetre mais no corpo e a solução é cortá-lo ou segurá-lo. Uma vez fora da água, o candiru acaba morrendo. A única maneira de tirá-lo é através de intervenção cirúrgica. Freqüentemente, a infecção causa choque e morte nas vítimas antes que o candiru possa ser removido. Nadador rápido e poderoso. É um peixe ativo durante o dia e à noite.
Alimentação: sangue. Apesar de se alimentarem exclusivamente de sangue, não o fazem como as sanguessugas, conforme muita gente pensava. De pequeno porte, eles penetram por orifícios da vítima e mordem diretamente as artérias. Após a penetração, ele morde, com seus dentes afiados, uma das artérias dos hospedeiros.
Reprodução: ainda não se conhece muito bem o ciclo reprodutivo.
Predadores naturais: piranha.
Cuidados: para escapar de um encontro desagradável com esses peixes, basta seguir algumas recomendações básicas:
* Evite nadar sem trajes de banho que cubram os órgãos genitais.
* Não nade em locais desconhecidos sem antes falar com pessoas que conheçam a região.
* Evite entrar na água com cortes e arranhões recentes que possam sangrar.
* Jamais urine na água, já que a uréia pode atrair candirus e outros predadores.
* Caso seja atacado por um candiru, não puxe em sentido contrário porque os seus dentes podem rasgar a uretra. Procure um médico imediatamente.
Fonte: Vivaterra