Pequi (Caryocar brasiliense)
Ocorrência: São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Bahía.
Outros nomes: piqui, pequizeiro, piquiá bravo, amêndoa de espinho, grão de cavalo, pequiá, pequiá pedra, pequerim, suari, piquiá.
Características: árvore semidecídua com 6 a 10 m de altura, com tronco tortuoso de 30 a 40 cm de diâmetro. Folhas compostas trifolioladas, opostas, com folíolos pubescentes com até 20 cm de comprimento, com bordos irregulares, com o lado inferior mais claro, recobertos por densa pilosidade, assim como as extremidades dos ramos. Ramos grossos normalmente tortuosos, casca cinzenta com fissuras longitudinais e cristas descontínuas. Flores com até 8 cm de diâmetro, são hermafroditas, compostas por cinco pétalas esbranquiçadas, livres entre si, com numerosos e vistosos estames. Os frutos são do tipo drupa com seus caroços envolvidos por uma polpa carnosa. O caroço é lenhoso e formado por grande quantidade de pequenos espinhos, que podem ferir dolorosamente a mucosa bucal quando ingerido por incautos. Um Kg de caroços contém aproximadamente 145 unidades.
Habitat: cerrado e cerradão.
Propagação: sementes.
Madeira: moderadamente pesada, macia, resistente e de boa durabilidade natural.
Utilidade: madeira é própria para xilografia, construção civil e naval. Os frutos são comestíveis e apreciadíssimos pelas populações do Brasil Central. O caroço com a polpa (mesocarpo) é cozido com arroz, usada para preparo de licor e para extração de manteiga e sebo. Os frutos são também consumidos por várias espécies da fauna, que contribuem para a disseminação da espécie. É adequado para o paisagismo tanto para grandes parques como para pequenos jardins residenciais, pois seu porte não é muito avantajado.
Florescimento: agosto a novembro.
Frutificação: setembro a fevereiro.
Ameaças: destruição do habitat.
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