Reino : Animalia
Filo: Chordata
Classe: Osteichthyes (peixes ósseos)
Familia: Arapaimidae
Espécie: Arapaima gigas
Características: é o maior peixe de escamas de água doce do Brasil e um dos maiores do mundo, atingindo comprimento máximo de 2,10 m e 112 Kg de peso. Corpo de forma cilíndrica, largas e imbricadas escamas. A cabeça é achatada e as mandíbulas são salientes. De olhos amarelados e de pupila azulada, um tanto salientes, mexem-se continuamente, como se o peixe de modo curioso estivesse observando tudo que em sua volta passa. A coloração geral do corpo é marrom-esverdeada, escura no dorso a avermelhada nos flancos, sendo a intensidade variável de acordo com o tamanho do individuo e com o tipo de água em que vive. É uma espécie que tem respiração acessória, utilizando-se do oxigênio dissolvido na água, mas principalmente do ar e, por isso, tem que subir freqüentemente à superfície d'água. Sua língua seca é usada pelos indígenas para raspar a semente do guaraná e obter o seu pó. Pode viver mais de 18 anos. Devido à sua excelente carne, é considerado como o bacalhau brasileiro. Além da carne, também suas escamas, língua e couro são aproveitados, principalmente para confecção de artesanatos.
Habitat: águas rasas dos rios e lagos.
Ocorrência: parte setentrional da América do Sul.
Hábitos: se desloca lentamente, engolindo ar que é direcionado à bexiga aérea, a qual se comunica com o esôfago e funciona como pulmão. Devido a esse fato, ele deve subir à superfície a cada 10-20 minutos, ficando a mercê do arpoador.
Alimentação: onívoro. Alimenta-se, basicamente, de peixes, apesar de também comer caramujos, camarões de água doce, cágados, cobras, anfíbios, caranguejos, seixos, areia, entre outros. Quando jovens alimentam-se de plâncton que, mais tarde, são complementados pelos peixes.
Reprodução: a época de sua reprodução vai de dezembro a maio, e a desova ocorre em água rasa - 0,8 m a 1,5 m - onde os adultos preparam um ninho no fundo arenoso. Cada fêmea deposita cerca de 180 mil ovos em diferentes ninhos . As larvas eclodem ao quinto dia e nadam próximas à cabeça do pai que, nessa época, apresenta uma cor escura. Durante esse período, a proteção é garantida pela fêmea, que nada em volta do pai e dos filhotes. Alcança a maturidade sexual nos primeiros 4 a 5 anos de vida.
Predadores naturais: quando jovens, correm o risco de virar comida dos pirarucus adultos.
Ameaças: pesca predatória, destruição do habitat e poluição.
Fonte: Vivaterra
Habitat: águas rasas dos rios e lagos.
Ocorrência: parte setentrional da América do Sul.
Hábitos: se desloca lentamente, engolindo ar que é direcionado à bexiga aérea, a qual se comunica com o esôfago e funciona como pulmão. Devido a esse fato, ele deve subir à superfície a cada 10-20 minutos, ficando a mercê do arpoador.
Alimentação: onívoro. Alimenta-se, basicamente, de peixes, apesar de também comer caramujos, camarões de água doce, cágados, cobras, anfíbios, caranguejos, seixos, areia, entre outros. Quando jovens alimentam-se de plâncton que, mais tarde, são complementados pelos peixes.
Reprodução: a época de sua reprodução vai de dezembro a maio, e a desova ocorre em água rasa - 0,8 m a 1,5 m - onde os adultos preparam um ninho no fundo arenoso. Cada fêmea deposita cerca de 180 mil ovos em diferentes ninhos . As larvas eclodem ao quinto dia e nadam próximas à cabeça do pai que, nessa época, apresenta uma cor escura. Durante esse período, a proteção é garantida pela fêmea, que nada em volta do pai e dos filhotes. Alcança a maturidade sexual nos primeiros 4 a 5 anos de vida.
Predadores naturais: quando jovens, correm o risco de virar comida dos pirarucus adultos.
Ameaças: pesca predatória, destruição do habitat e poluição.
Fonte: Vivaterra