A Relação do Homem com o Meio Ambiente
Até a muito pouco tempo, a sociedade de maneira geral estava despertando para um grave problema: a preservação do meio ambiente. No intervalo de uma geração - ou pouco mais – a luta e o perfil dos ambientalistas se transformaram, a consciência ambientalista foi subindo na lista individual de prioridades, técnicas e legislação em defesa ambiental foram se aprimorando.
Hoje, a postura de progresso a qualquer custo - que imperava desde a Revolução Industrial - deu lugar à busca de um desenvolvimento limpo. A articulação da sociedade em favor de causas ambientalistas se tornou mais fácil, acessível e compreensível. Grupos que no passado eram os principais responsáveis pela degradação ambiental passaram a ser agentes fiscalizadores da preservação, graças a programas de esclarecimento e treinamento adequadamente planejados e profissionalmente implantados e divulgados.
Como isto aconteceu?
Ao analisarmos a ação de diversos grupos e organizações ambientalistas, percebemos que seu sucesso é diretamente proporcional à mudança de conceito no que diz respeito à presença do homem no ambiente. Enquanto nos primórdios do esforço ambientalista o ser humano era visto e tido como o destruidor por excelência - e nada mais, além disso – os programas de hoje vêem o homem como integrante do meio, parte dele, interdependente e, muitas vezes, como agente recuperador de áreas degradadas.
É a diferença entre excluir e integrar. Proibir uma comunidade de exercer uma atividade puramente extrativista sem lhe dar outras alternativas pode ser absolutamente correto sob o ponto de vista jurídico, mas é moralmente indefensável. Aprimorar o processo, agregar tecnologia para evitar o desperdício e a devastação, orientar as pessoas a tirar o melhor proveito possível da área e a devolver ao ambiente o que dele se tira, compensando a relação, transforma um programa de defesa ambiental numa ação muito mais ampla de responsabilidade social.
Exemplos de sucesso existem aos montes: comunidades de pescadores cuidando de tartarugas, no Projeto Tamar; comunidades em áreas de mangue que passam a adotar técnicas preservacionistas; cortadores de palmito que passam a desenvolver áreas de plantio, seleção e corte seguindo técnicas adequadas à preservação da cobertura vegetal original e tantos outros.
Duas são, basicamente, as razões deste sucesso. A primeira diz respeito à ação.
Preservacionistas, que busca e oferece soluções tecnicamente viáveis e capazes de garantir subsistência e desenvolvimento. A pesquisa, o conhecimento, a criatividade e o interesse no ser humano têm sido os responsáveis pelo crescente histórico de sucessos neste campo.
Mas é para a segunda razão que pretendemos voltar nossas atenções: além da qualificação técnica destes programas, boa parcela de seu bom resultado advém de um programa de comunicação corretamente planejado, bem implantado e sistematicamente avaliado.
Para isto, é necessário ter a visão estratégica do processo. Não basta um anúncio comemorativo ou um press release distribuído. É necessário definir objetivos, recursos - humanos, financeiros e de informação - estratégias. É preciso elaborar mensagens preferenciais - o quê se deseja comunicar e como caracterizar o empreendimento – os públicos a serem trabalhados e a estratégia para melhor atingi-los.
É importante lembrar, porém, que, se é impossível um bom trabalho de comunicação sem dedicação a uma causa, o entusiasmo não substitui a técnica. Não basta acreditar no projeto.
É fundamental uma visão imparcial e profissional do trabalho, elaborar planejamento, treinar porta-vozes e assegurar-se de sua disponibilidade, avaliar permanentemente as ações realizadas e corrigir eventuais desvios.
Isto significa, também, usar números, fatos, argumentação consistente, capaz de interessar e influenciar opiniões e, principalmente, ser claro - é impressionante a quantidade de entrevistas em que o entrevistado, técnico, busca na erudição da especialização a sua segurança. O resultado? Só um técnico é capaz de entender - infelizmente, a entrevista normalmente é dada a um jornalista que não possui formação técnica e deveria ser lida – ou vista - por leitores e espectadores igualmente leigos...
Segue esta mesma linha a utilização inadequada de recursos de comunicação.
Um folheto detalhado de orientação pode ser, há um tempo, a melhor e a pior alternativa: a melhor, se você está divulgando o programa numa universidade, por exemplo; a pior, se for distribuído numa comunidade carente, onde as pessoas, de maneira geral têm dificuldade de leitura e uma tradição oral de transmissão de conhecimento.
As alternativas, porém, não se esgotam em Assessoria de Imprensa. Claro, uma atividade sistemática e organizada neste item é fundamental. Mas ela também pode estar presente em diversos outros esforços de divulgação: apresentações em universidades, entidades diversas, programas de voluntariado, ações junto ao legislativo e executivo. O programa em andamento é em benefício da sociedade e também de responsabilidade dela - participação é a palavra chave.
Afinal, é dever de todos - principalmente de quem trabalha em comunicação e, por isto, pode potencializar opiniões e conceitos - entregar às futuras gerações um ambiente melhor, em todos os aspectos, do que o que recebeu.
Finalmente, é essencial lembrar que, embora todos estejamos repletos de boas intenções, o resultado é o que conta. Da mesma forma que muitos bons programas fracassam por comunicação inadequada, é impossível compensar um mau programa com boa comunicação.
Cabem aqui aquelas iniciativas destinadas apenas a gerar boa imagem para empresas que não estão nem interessadas nem comprometidas com o futuro. São uns maus investimentos e podem até dar certo por algum tempo, mas, em médio prazo, deixam claras as reais intenções dos autores, que perderão seu bem mais precioso, a credibilidade.
Poluição Causada Pelo Homem
A Poluição pode ser definida como a introdução no meio ambiente de qualquer matéria ou energia que venha a alterar as propriedades físicas ou químicas ou biológicas desse meio, afetando, ou podendo afetar, por isso, a "saúde" das espécies animais ou vegetais que dependem ou tenham contato com ele, ou que nele venham a provocar modificações físico-químicas nas espécies minerais presentes.
Tomando como base a espécie humana, tal definição, aplicada às ações praticadas pela espécie humana, levaria à conclusão de que todos os atos oriundos desta espécie são atos poluidores; o simples ato de respirar, por exemplo. A fim de que se estabelecessem limites para considerar o que, dentro do razoável, fosse considerado como poluição, foram estabelecidos parâmetros e padrões. Os parâmetros para indicar o que está poluindo e os padrões para quantificar o máximo permitido em cada parâmetro.
Para deixar mais claro, vamos citar um exemplo: uma determinada indústria lança nas águas de um rio águas com temperatura de 40o C, acima da média da temperatura normal dessas águas. Isso será uma forma de poluição consentida se para aquele rio no parâmetro temperatura, o padrão (máximo) de lançamento for 45oC.
Poluição do meio Ambiente
Existe, na natureza, um equilíbrio biológico entre todos os seres vivos. Neste sistema em equilíbrio os organismos produzem substâncias que são úteis para outros organismos e assim sucessivamente. A poluição vai existir toda vez que resíduos (sólidos, líquidos ou gasosos) produzidos por microorganismos, ou lançados pelo homem na natureza, forem superior à capacidade de absorção do meio ambiente, provocando alterações na sobrevivência das espécies. A poluição pode ser entendida, ainda, como qualquer alteração do equilíbrio ecológico existente.
A poluição é essencialmente produzida pelo homem e está diretamente relacionada com os processos de industrialização e a conseqüente urbanização da humanidade. Esses são os dois fatores contemporâneos que podem explicar claramente os atuais índices de poluição. Os agentes poluentes são os mais variáveis possíveis e são capazes de alterar a água, o solo, o ar, etc.
Poluição, é portanto, uma agressão à natureza, ao meio ambiente em que o homem vive. Os efeitos da poluição são hoje tão amplos que já existem inúmeras organizações de defesa do meio ambiente.
Poluição Atmosférica
As fontes de emissão de poluentes primários e dos componentes secundários pode ser as mais variadas possíveis. A emissão de gases tóxicos por veículos automotores é a maior fonte de poluição atmosférica.
Nas cidades, esses veículos são responsáveis por 40% da poluição do ar, porque emitem gases como o monóxido e o dióxido de carbono, o óxido de nitrogênio, o dióxido de enxofre, derivados de hidrocarbonetos e chumbo. As refinarias de petróleo, indústrias químicas e siderúrgicas, fábricas de papel e cimento emitem enxofre, chumbo e outros metais pesados, e diversos resíduos sólidos.
A identificação de uma fonte de poluição atmosférica, depende, antes de mais nada, dos padrões adotados para definir os agentes poluidores e seus efeitos sobre homens, animais, vegetais ou materiais outros, assim como dos critérios para medir os poluentes e seus efeitos.
Essas alterações provocam no homem distúrbios respiratórios, alergias, lesões degenerativas no sistema nervoso, e em órgãos vitais, e câncer. Em cidades muito poluídas, esses distúrbios agravam-se no inverno com a inversão térmica, quando uma camada de ar frio forma uma redoma na alta atmosfera, aprisionando o ar quente e impedindo a dispersão dos poluentes.
Sem indicar a que nível estamos interessados a conversar a qualidade do ar, é impossível controlar as fontes de poluição. Outros fatores a considerar são de natureza social (pressão de grupos), ambientais (Sinergismos ou antagonismos) e mesmo pessoal como suscetibilidade de indivíduos ou grupos, e vários outros.
Poluição Das Águas
A poluição das águas tem sido um problema para a nossa sociedade, e é tempo de por fim a todo o custo este assunto. Nestes últimos anos o governo tem tentado ensibilizar a opinião pública para esta situação que tem vindo a agravar-se devido há falta de fundos. Também as indústrias, que cada vez fazem mais poluição sem qualquer medida proteccionista contribuem fortemente para o problema sem qualquer multa por parte do Governo. Nós neste trabalho vamos falar nas formas de poluição aquática no mundo e e no Brasil. Também vamos falar dos poluentes da água e os seus perigos para a sociedade. Durante um longo período de tempo, a introdução dos poluentes nos oceanos poderá conduzir a uma acumulação de substâncias tóxicas, a longo prazo, disseminando mortandade e contaminação de seres vivos do oceano. Uma vez chegado a isto, não há hipótese de voltar atrás mas não vamos deixar que isto se alastre para causas muito piores do que aquelas que já existem por isso contamos com a colaboração de toda a sociedade e começar a sensibilizar a sociedade escolar, ou seja, mais os alunos que serão o futuro de amanha para não continuarem a poluir como os nossos antepassados poluíram.
A maior parte dos poluentes atmosféricos reage com o vapor de água na atmosfera e volta à superfície sob a forma de chuvas, contaminando, pela absorção do solo, os lençóis subterrâneos. Nas cidades e regiões agrícolas são lançados diariamente cerca de 10 bilhões de litros de esgoto que poluem rios, lagos, lençóis subterrâneos e áreas de mananciais.
Os oceanos recebem boa parte dos poluentes dissolvidos nos rios, além do lixo dos centros industriais e urbanos localizados no litoral. O excesso de material orgânico no mar leva à proliferação descontrolada de microrganismos, que acabam por formar as chamadas "marés vermelhas" - que matam peixes e deixam os frutos do mar impróprios para o consumo do homem. Anualmente 1 milhão de toneladas de óleo se espalham pela superfície dos oceanos, formando uma camada compacta que demora para ser absorvida.
Desde há muito que os peritos marinhos e aquáticos argumentam que todos os novos compostos introduzidos no nosso mar e rios deveriam ser considerados potencialmente letais. Eis um testemunho desses peritos:
"No dia seguinte navegávamos sob vento fraco através de um oceano onde a água límpida estava cheia de massas flutuantes e negras de alcatrão, aparentemente sem fim... O Atlântico já não era azul, mas sim cinzento esverdeado e opaco, coberto de coágulos de petróleo que variavam de tamanho, desde a cabeça de um alfinete até às dimensões de uma sanduíche. No meio do lixo, flutuavam garrafas de plástico.
Poderíamos estar num sujo porto citadino... Tornou-se claro para nós que a humanidade estava realmente a poluir a sua mais vital nascente, o indispensável filtro do nosso planeta, o oceano."
Parte da poluição é muito visível: rios espumosos, um brilho oleoso à superfície de um lago, cursos de água atulhados de lixo doméstico (como é o caso do nosso rio Douro). Mas grande parte é invisível. Lagos afectados pelas chuvas ácidas podem ainda parecer muito bonitos mas sem vida.
Infelizmente a agressão ao nosso ambiente aquático não acaba aqui. Nos mares, lagos e rios existe uma enorme diversidade de espécies diferentes muitas das quais fornecem à humanidade muita comida nutritiva. Não existiam ameaças a esta fonte de alimentos antes do séc. XIX. Quando navios maiores e técnicas piscatórias mais eficientes, começaram a provocar um sério desgaste nas populações reprodutoras. Desde a baleia de oceano até ao mais pequeno crustáceo de água doce tem sido dizimado pelo Homem.
A difusão de lixo marítimo de pólo a pólo torna necessária uma vigilância internacional.
Os navios que derramam impunemente petróleo e poluentes químicos na água dos oceanos. Mas embora as descargas e derrames de petróleo no alto mar tenham efeitos locais importantes, estas águas encontram-se livres dos piores efeitos da poluição.
As principais áreas de preocupação são as que se encontram próximo de terra e de aglomerados humanos. É aqui que a poluição se concentra, é também aqui que se encontra a maioria de vida marinha, nas plataformas continentais.
O lixo da sociedade tornou-se uma praga para a vida marinha. As tartarugas marinhas e as baleias ingerem sacos de plástico, que tomam por medusas, provocando-lhe a morte por asfixia. Uma vez, encontrou-se um cachalote com 50 sacos de plásticos entalados na garganta. As aves marinhas ingerem pequenas bolas de polietileno que flutuam à superfície do mar; as aves sentem-se fartas e isso impede-as de se alimentarem adequadamente. Não conseguem engordar e, assim, a sua aptidão para sobreviverem é reduzida.
Nas ilhas Aleutas, no Pacífico Norte, a população de focas tem diminuído 10%, não devido à caça ou à diminuição das reservas de peixes, mas por serem apanhadas por precintas plásticos de embalagem e por tiras plásticas que mantêm unidas as latas de bebidas. Anualmente, um milhão e meio de quilômetros de redes de pesca, de "nylon" (conhecidas por "a cortina da morte"), são lançadas ao mar e cerca de 100 quilômetros de rede acabem por perder-se. Essas "redes - fantasmas" continuam a pescar, sem governo. Capturam e provocam o afogamento de tartarugas marinhas, focas, aves marinhas, golfinhos e baleias. A partir de finais de 1988, deverá ter entrado em vigor um tratado internacional que tornará ilegal o despejo de matérias plásticas ou redes de "nylon" no mar.
A poluição das águas fluviais são, hoje, constantemente agredidas pelo excesso de poluentes derramados e despejados destas águas. Os constantes despejos de esgotos das fábricas e dos centros urbanos estão carregados de substâncias que podem constituir causa séria de poluição como por exemplo: ovos de parasitas, fungos, bactérias, e vírus que ocasionam doenças como tifo, tuberculose, hepatite e cólera. A poluição marinha se dá principalmente pelo derramamento de petróleo em caso de vazamentos e acidentes com petroleiros.
Hoje, a postura de progresso a qualquer custo - que imperava desde a Revolução Industrial - deu lugar à busca de um desenvolvimento limpo. A articulação da sociedade em favor de causas ambientalistas se tornou mais fácil, acessível e compreensível. Grupos que no passado eram os principais responsáveis pela degradação ambiental passaram a ser agentes fiscalizadores da preservação, graças a programas de esclarecimento e treinamento adequadamente planejados e profissionalmente implantados e divulgados.
Como isto aconteceu?
Ao analisarmos a ação de diversos grupos e organizações ambientalistas, percebemos que seu sucesso é diretamente proporcional à mudança de conceito no que diz respeito à presença do homem no ambiente. Enquanto nos primórdios do esforço ambientalista o ser humano era visto e tido como o destruidor por excelência - e nada mais, além disso – os programas de hoje vêem o homem como integrante do meio, parte dele, interdependente e, muitas vezes, como agente recuperador de áreas degradadas.
É a diferença entre excluir e integrar. Proibir uma comunidade de exercer uma atividade puramente extrativista sem lhe dar outras alternativas pode ser absolutamente correto sob o ponto de vista jurídico, mas é moralmente indefensável. Aprimorar o processo, agregar tecnologia para evitar o desperdício e a devastação, orientar as pessoas a tirar o melhor proveito possível da área e a devolver ao ambiente o que dele se tira, compensando a relação, transforma um programa de defesa ambiental numa ação muito mais ampla de responsabilidade social.
Exemplos de sucesso existem aos montes: comunidades de pescadores cuidando de tartarugas, no Projeto Tamar; comunidades em áreas de mangue que passam a adotar técnicas preservacionistas; cortadores de palmito que passam a desenvolver áreas de plantio, seleção e corte seguindo técnicas adequadas à preservação da cobertura vegetal original e tantos outros.
Duas são, basicamente, as razões deste sucesso. A primeira diz respeito à ação.
Preservacionistas, que busca e oferece soluções tecnicamente viáveis e capazes de garantir subsistência e desenvolvimento. A pesquisa, o conhecimento, a criatividade e o interesse no ser humano têm sido os responsáveis pelo crescente histórico de sucessos neste campo.
Mas é para a segunda razão que pretendemos voltar nossas atenções: além da qualificação técnica destes programas, boa parcela de seu bom resultado advém de um programa de comunicação corretamente planejado, bem implantado e sistematicamente avaliado.
Para isto, é necessário ter a visão estratégica do processo. Não basta um anúncio comemorativo ou um press release distribuído. É necessário definir objetivos, recursos - humanos, financeiros e de informação - estratégias. É preciso elaborar mensagens preferenciais - o quê se deseja comunicar e como caracterizar o empreendimento – os públicos a serem trabalhados e a estratégia para melhor atingi-los.
É importante lembrar, porém, que, se é impossível um bom trabalho de comunicação sem dedicação a uma causa, o entusiasmo não substitui a técnica. Não basta acreditar no projeto.
É fundamental uma visão imparcial e profissional do trabalho, elaborar planejamento, treinar porta-vozes e assegurar-se de sua disponibilidade, avaliar permanentemente as ações realizadas e corrigir eventuais desvios.
Isto significa, também, usar números, fatos, argumentação consistente, capaz de interessar e influenciar opiniões e, principalmente, ser claro - é impressionante a quantidade de entrevistas em que o entrevistado, técnico, busca na erudição da especialização a sua segurança. O resultado? Só um técnico é capaz de entender - infelizmente, a entrevista normalmente é dada a um jornalista que não possui formação técnica e deveria ser lida – ou vista - por leitores e espectadores igualmente leigos...
Segue esta mesma linha a utilização inadequada de recursos de comunicação.
Um folheto detalhado de orientação pode ser, há um tempo, a melhor e a pior alternativa: a melhor, se você está divulgando o programa numa universidade, por exemplo; a pior, se for distribuído numa comunidade carente, onde as pessoas, de maneira geral têm dificuldade de leitura e uma tradição oral de transmissão de conhecimento.
As alternativas, porém, não se esgotam em Assessoria de Imprensa. Claro, uma atividade sistemática e organizada neste item é fundamental. Mas ela também pode estar presente em diversos outros esforços de divulgação: apresentações em universidades, entidades diversas, programas de voluntariado, ações junto ao legislativo e executivo. O programa em andamento é em benefício da sociedade e também de responsabilidade dela - participação é a palavra chave.
Afinal, é dever de todos - principalmente de quem trabalha em comunicação e, por isto, pode potencializar opiniões e conceitos - entregar às futuras gerações um ambiente melhor, em todos os aspectos, do que o que recebeu.
Finalmente, é essencial lembrar que, embora todos estejamos repletos de boas intenções, o resultado é o que conta. Da mesma forma que muitos bons programas fracassam por comunicação inadequada, é impossível compensar um mau programa com boa comunicação.
Cabem aqui aquelas iniciativas destinadas apenas a gerar boa imagem para empresas que não estão nem interessadas nem comprometidas com o futuro. São uns maus investimentos e podem até dar certo por algum tempo, mas, em médio prazo, deixam claras as reais intenções dos autores, que perderão seu bem mais precioso, a credibilidade.
Poluição Causada Pelo Homem
A Poluição pode ser definida como a introdução no meio ambiente de qualquer matéria ou energia que venha a alterar as propriedades físicas ou químicas ou biológicas desse meio, afetando, ou podendo afetar, por isso, a "saúde" das espécies animais ou vegetais que dependem ou tenham contato com ele, ou que nele venham a provocar modificações físico-químicas nas espécies minerais presentes.
Tomando como base a espécie humana, tal definição, aplicada às ações praticadas pela espécie humana, levaria à conclusão de que todos os atos oriundos desta espécie são atos poluidores; o simples ato de respirar, por exemplo. A fim de que se estabelecessem limites para considerar o que, dentro do razoável, fosse considerado como poluição, foram estabelecidos parâmetros e padrões. Os parâmetros para indicar o que está poluindo e os padrões para quantificar o máximo permitido em cada parâmetro.
Para deixar mais claro, vamos citar um exemplo: uma determinada indústria lança nas águas de um rio águas com temperatura de 40o C, acima da média da temperatura normal dessas águas. Isso será uma forma de poluição consentida se para aquele rio no parâmetro temperatura, o padrão (máximo) de lançamento for 45oC.
Poluição do meio Ambiente
Existe, na natureza, um equilíbrio biológico entre todos os seres vivos. Neste sistema em equilíbrio os organismos produzem substâncias que são úteis para outros organismos e assim sucessivamente. A poluição vai existir toda vez que resíduos (sólidos, líquidos ou gasosos) produzidos por microorganismos, ou lançados pelo homem na natureza, forem superior à capacidade de absorção do meio ambiente, provocando alterações na sobrevivência das espécies. A poluição pode ser entendida, ainda, como qualquer alteração do equilíbrio ecológico existente.
A poluição é essencialmente produzida pelo homem e está diretamente relacionada com os processos de industrialização e a conseqüente urbanização da humanidade. Esses são os dois fatores contemporâneos que podem explicar claramente os atuais índices de poluição. Os agentes poluentes são os mais variáveis possíveis e são capazes de alterar a água, o solo, o ar, etc.
Poluição, é portanto, uma agressão à natureza, ao meio ambiente em que o homem vive. Os efeitos da poluição são hoje tão amplos que já existem inúmeras organizações de defesa do meio ambiente.
Poluição Atmosférica
As fontes de emissão de poluentes primários e dos componentes secundários pode ser as mais variadas possíveis. A emissão de gases tóxicos por veículos automotores é a maior fonte de poluição atmosférica.
Nas cidades, esses veículos são responsáveis por 40% da poluição do ar, porque emitem gases como o monóxido e o dióxido de carbono, o óxido de nitrogênio, o dióxido de enxofre, derivados de hidrocarbonetos e chumbo. As refinarias de petróleo, indústrias químicas e siderúrgicas, fábricas de papel e cimento emitem enxofre, chumbo e outros metais pesados, e diversos resíduos sólidos.
A identificação de uma fonte de poluição atmosférica, depende, antes de mais nada, dos padrões adotados para definir os agentes poluidores e seus efeitos sobre homens, animais, vegetais ou materiais outros, assim como dos critérios para medir os poluentes e seus efeitos.
Essas alterações provocam no homem distúrbios respiratórios, alergias, lesões degenerativas no sistema nervoso, e em órgãos vitais, e câncer. Em cidades muito poluídas, esses distúrbios agravam-se no inverno com a inversão térmica, quando uma camada de ar frio forma uma redoma na alta atmosfera, aprisionando o ar quente e impedindo a dispersão dos poluentes.
Sem indicar a que nível estamos interessados a conversar a qualidade do ar, é impossível controlar as fontes de poluição. Outros fatores a considerar são de natureza social (pressão de grupos), ambientais (Sinergismos ou antagonismos) e mesmo pessoal como suscetibilidade de indivíduos ou grupos, e vários outros.
Poluição Das Águas
A poluição das águas tem sido um problema para a nossa sociedade, e é tempo de por fim a todo o custo este assunto. Nestes últimos anos o governo tem tentado ensibilizar a opinião pública para esta situação que tem vindo a agravar-se devido há falta de fundos. Também as indústrias, que cada vez fazem mais poluição sem qualquer medida proteccionista contribuem fortemente para o problema sem qualquer multa por parte do Governo. Nós neste trabalho vamos falar nas formas de poluição aquática no mundo e e no Brasil. Também vamos falar dos poluentes da água e os seus perigos para a sociedade. Durante um longo período de tempo, a introdução dos poluentes nos oceanos poderá conduzir a uma acumulação de substâncias tóxicas, a longo prazo, disseminando mortandade e contaminação de seres vivos do oceano. Uma vez chegado a isto, não há hipótese de voltar atrás mas não vamos deixar que isto se alastre para causas muito piores do que aquelas que já existem por isso contamos com a colaboração de toda a sociedade e começar a sensibilizar a sociedade escolar, ou seja, mais os alunos que serão o futuro de amanha para não continuarem a poluir como os nossos antepassados poluíram.
A maior parte dos poluentes atmosféricos reage com o vapor de água na atmosfera e volta à superfície sob a forma de chuvas, contaminando, pela absorção do solo, os lençóis subterrâneos. Nas cidades e regiões agrícolas são lançados diariamente cerca de 10 bilhões de litros de esgoto que poluem rios, lagos, lençóis subterrâneos e áreas de mananciais.
Os oceanos recebem boa parte dos poluentes dissolvidos nos rios, além do lixo dos centros industriais e urbanos localizados no litoral. O excesso de material orgânico no mar leva à proliferação descontrolada de microrganismos, que acabam por formar as chamadas "marés vermelhas" - que matam peixes e deixam os frutos do mar impróprios para o consumo do homem. Anualmente 1 milhão de toneladas de óleo se espalham pela superfície dos oceanos, formando uma camada compacta que demora para ser absorvida.
Desde há muito que os peritos marinhos e aquáticos argumentam que todos os novos compostos introduzidos no nosso mar e rios deveriam ser considerados potencialmente letais. Eis um testemunho desses peritos:
"No dia seguinte navegávamos sob vento fraco através de um oceano onde a água límpida estava cheia de massas flutuantes e negras de alcatrão, aparentemente sem fim... O Atlântico já não era azul, mas sim cinzento esverdeado e opaco, coberto de coágulos de petróleo que variavam de tamanho, desde a cabeça de um alfinete até às dimensões de uma sanduíche. No meio do lixo, flutuavam garrafas de plástico.
Poderíamos estar num sujo porto citadino... Tornou-se claro para nós que a humanidade estava realmente a poluir a sua mais vital nascente, o indispensável filtro do nosso planeta, o oceano."
Parte da poluição é muito visível: rios espumosos, um brilho oleoso à superfície de um lago, cursos de água atulhados de lixo doméstico (como é o caso do nosso rio Douro). Mas grande parte é invisível. Lagos afectados pelas chuvas ácidas podem ainda parecer muito bonitos mas sem vida.
Infelizmente a agressão ao nosso ambiente aquático não acaba aqui. Nos mares, lagos e rios existe uma enorme diversidade de espécies diferentes muitas das quais fornecem à humanidade muita comida nutritiva. Não existiam ameaças a esta fonte de alimentos antes do séc. XIX. Quando navios maiores e técnicas piscatórias mais eficientes, começaram a provocar um sério desgaste nas populações reprodutoras. Desde a baleia de oceano até ao mais pequeno crustáceo de água doce tem sido dizimado pelo Homem.
A difusão de lixo marítimo de pólo a pólo torna necessária uma vigilância internacional.
Os navios que derramam impunemente petróleo e poluentes químicos na água dos oceanos. Mas embora as descargas e derrames de petróleo no alto mar tenham efeitos locais importantes, estas águas encontram-se livres dos piores efeitos da poluição.
As principais áreas de preocupação são as que se encontram próximo de terra e de aglomerados humanos. É aqui que a poluição se concentra, é também aqui que se encontra a maioria de vida marinha, nas plataformas continentais.
O lixo da sociedade tornou-se uma praga para a vida marinha. As tartarugas marinhas e as baleias ingerem sacos de plástico, que tomam por medusas, provocando-lhe a morte por asfixia. Uma vez, encontrou-se um cachalote com 50 sacos de plásticos entalados na garganta. As aves marinhas ingerem pequenas bolas de polietileno que flutuam à superfície do mar; as aves sentem-se fartas e isso impede-as de se alimentarem adequadamente. Não conseguem engordar e, assim, a sua aptidão para sobreviverem é reduzida.
Nas ilhas Aleutas, no Pacífico Norte, a população de focas tem diminuído 10%, não devido à caça ou à diminuição das reservas de peixes, mas por serem apanhadas por precintas plásticos de embalagem e por tiras plásticas que mantêm unidas as latas de bebidas. Anualmente, um milhão e meio de quilômetros de redes de pesca, de "nylon" (conhecidas por "a cortina da morte"), são lançadas ao mar e cerca de 100 quilômetros de rede acabem por perder-se. Essas "redes - fantasmas" continuam a pescar, sem governo. Capturam e provocam o afogamento de tartarugas marinhas, focas, aves marinhas, golfinhos e baleias. A partir de finais de 1988, deverá ter entrado em vigor um tratado internacional que tornará ilegal o despejo de matérias plásticas ou redes de "nylon" no mar.
A poluição das águas fluviais são, hoje, constantemente agredidas pelo excesso de poluentes derramados e despejados destas águas. Os constantes despejos de esgotos das fábricas e dos centros urbanos estão carregados de substâncias que podem constituir causa séria de poluição como por exemplo: ovos de parasitas, fungos, bactérias, e vírus que ocasionam doenças como tifo, tuberculose, hepatite e cólera. A poluição marinha se dá principalmente pelo derramamento de petróleo em caso de vazamentos e acidentes com petroleiros.