Ao longo dos dois últimos séculos, a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera vem aumentando em consequência da intensificação de atividades como o uso de combustíveis fósseis, produção agrícola, indústrias e transporte. Alguns estudos estimam que nos últimos cem anos a temperatura média do planeta elevou-se cerca de 0,7 ºC, resultando em impactos evidentes sobre a saúde humana, os ecossistemas e as atividades econômicas.
As discussões a respeito do assunto intensificaram-se a partir da década de 80 culminando na Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, aprovada em 1992, que definiu como seu objetivo a estabilização das concentrações de gases de efeito estufa conciliando a adaptabilidade dos ecossistemas e o desenvolvimento economico de forma sustentável.
Resultado de acordos entre os países participantes da Convenção, o Protocolo de Quioto estabelece os compromissos assumidos por cada uma das partes e determina que as nações industrializados devem reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em pelo menos 5% em relação aos níveis de 1990 até o período entre 2008 e 2010. Em vigor desde 2005, o Protocolo permite que países em desenvolvimento como o Brasil, que não são obrigados a reduzir suas emissões, contribuam através de projetos no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).
Os projetos de MDL, através da redução dos níveis de emissão e/ou do sequestro de carbono (reflorestamento), geram “créditos de carbono” que podem ser utilizados pelos países industrializados no cumprimento de suas metas de redução determinadas no Protocolo, caracterizando um dos Mercados de Carbono.
Paralelamente ao mercado de créditos de carbono do Protocolo de Quioto, surgiram iniciativas voluntárias de empresas e instituições que não possuem obrigações de reduzir emissões, mas que desejam compensá-las através da aquisição de créditos de carbono em um mercado não-Quioto, denominado Mercado Voluntário de Emissões.
Compensar voluntariamente é diferente de comprar compensações de carbono em sistemas compulsórios, como o Protocolo de Quioto e é importante entender que ambas as ferramentas desempenham um papel importante, porém distinto, na luta contra as mudanças climáticas.
Apesar de suas características distintas e sistemas independentes, os projetos de redução de emissões passaram a ser oportunidade para estimular atividades sustentáveis em países em desenvolvimento como o Brasil, fomentando a utilização de tecnologias menos poluidoras e atraindo financiamentos externos.
Além de investimentos, os projetos de redução de emissões são uma forma de fomentar o desenvolvimento sustentável nesses países através não só de ganhos ambientais, mas também sociais e econômicos. A inclusão do desenvolvimento local em projetos de redução de emissões parte do princípio de que cada país tem o direito de se desenvolver social e economicamente enquanto evita impactos sobre o meio ambiente, tendo como meta final a redução da pobreza.
Portanto, as organizações que desejam desenvolver projetos de redução de emissões, além de reduzir emissões de forma comprovada, devem observar a consistência da contribuição de seus projetos para o desenvolvimento sustentável garantindo não só a atratividade do mesmo para investidores como também sua aceitação pela sociedade.
Outras ações podem ser realizadas que não envolvem necessariamente o Mercado e a Comercialização de Carbono. A conscientização e a educação ambiental são importantes ferramentas que devem ser usufruídas por todas as Instituições. Embora seja um assunto que esteja sendo discutido com grande freqüência pelos meios de comunicação, é papel de todos informar e educar sobre quais as formas de mitigar esses efeitos por todos nós, ressaltando a importância das pesquisas científicas e ações de conservacionismo e preservação ambietal, atividades inerentes à Missão do Instituto Ecológica.
As discussões a respeito do assunto intensificaram-se a partir da década de 80 culminando na Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, aprovada em 1992, que definiu como seu objetivo a estabilização das concentrações de gases de efeito estufa conciliando a adaptabilidade dos ecossistemas e o desenvolvimento economico de forma sustentável.
Resultado de acordos entre os países participantes da Convenção, o Protocolo de Quioto estabelece os compromissos assumidos por cada uma das partes e determina que as nações industrializados devem reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em pelo menos 5% em relação aos níveis de 1990 até o período entre 2008 e 2010. Em vigor desde 2005, o Protocolo permite que países em desenvolvimento como o Brasil, que não são obrigados a reduzir suas emissões, contribuam através de projetos no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).
Os projetos de MDL, através da redução dos níveis de emissão e/ou do sequestro de carbono (reflorestamento), geram “créditos de carbono” que podem ser utilizados pelos países industrializados no cumprimento de suas metas de redução determinadas no Protocolo, caracterizando um dos Mercados de Carbono.
Paralelamente ao mercado de créditos de carbono do Protocolo de Quioto, surgiram iniciativas voluntárias de empresas e instituições que não possuem obrigações de reduzir emissões, mas que desejam compensá-las através da aquisição de créditos de carbono em um mercado não-Quioto, denominado Mercado Voluntário de Emissões.
Compensar voluntariamente é diferente de comprar compensações de carbono em sistemas compulsórios, como o Protocolo de Quioto e é importante entender que ambas as ferramentas desempenham um papel importante, porém distinto, na luta contra as mudanças climáticas.
Apesar de suas características distintas e sistemas independentes, os projetos de redução de emissões passaram a ser oportunidade para estimular atividades sustentáveis em países em desenvolvimento como o Brasil, fomentando a utilização de tecnologias menos poluidoras e atraindo financiamentos externos.
Além de investimentos, os projetos de redução de emissões são uma forma de fomentar o desenvolvimento sustentável nesses países através não só de ganhos ambientais, mas também sociais e econômicos. A inclusão do desenvolvimento local em projetos de redução de emissões parte do princípio de que cada país tem o direito de se desenvolver social e economicamente enquanto evita impactos sobre o meio ambiente, tendo como meta final a redução da pobreza.
Portanto, as organizações que desejam desenvolver projetos de redução de emissões, além de reduzir emissões de forma comprovada, devem observar a consistência da contribuição de seus projetos para o desenvolvimento sustentável garantindo não só a atratividade do mesmo para investidores como também sua aceitação pela sociedade.
Outras ações podem ser realizadas que não envolvem necessariamente o Mercado e a Comercialização de Carbono. A conscientização e a educação ambiental são importantes ferramentas que devem ser usufruídas por todas as Instituições. Embora seja um assunto que esteja sendo discutido com grande freqüência pelos meios de comunicação, é papel de todos informar e educar sobre quais as formas de mitigar esses efeitos por todos nós, ressaltando a importância das pesquisas científicas e ações de conservacionismo e preservação ambietal, atividades inerentes à Missão do Instituto Ecológica.
Simulações climáticas mostram que o aquecimento ocorrido de 1910 até 1945 podem ser explicado somente por forças internas e naturais (variação da radiação solar) mas o aquecimento ocorrido de 1976 a 2000 necessita da emissão de gases antropogênicos causadores do efeito estufa para ser explicado. A maioria da comunidade científica está actualmente convencida de que uma proporção significativa do aquecimento global observado é causado pela emissão de gases causadores do efeito estufa emitidos pela atividade humana.
Esta conclusão depende da exactidão dos modelos usados e da estimativa correcta dos fatores externos. A maioria dos cientistas concorda que importantes características climáticas estejam sendo incorretamente incorporadas nos modelos climáticos, mas eles também pensam que modelos melhores não mudariam a conclusão.
Os críticos dizem que há falhas nos modelos e que factores externos não levados em consideração poderiam alterar as conclusões acima. Os críticos dizem que simulações climáticas são incapazes de modelar os efeitos resfriadores das partículas, ajustar a retroalimentação do vapor de água e levar em conta o papel das nuvens. Críticos também mostram que o Sol pode ter uma maior cota de responsabilidade no aquecimento global atualmente observado do que o aceite pela maioria da comunidade científica. Alguns efeitos solares indiretos podem ser muito importantes e não são levados em conta pelos modelos. Assim, a parte do aquecimento global causado pela acção humana poderia ser menor do que se pensa atualmente.
Fonte: The Skeptical Environmentalist & mp/lm
Esta conclusão depende da exactidão dos modelos usados e da estimativa correcta dos fatores externos. A maioria dos cientistas concorda que importantes características climáticas estejam sendo incorretamente incorporadas nos modelos climáticos, mas eles também pensam que modelos melhores não mudariam a conclusão.
Os críticos dizem que há falhas nos modelos e que factores externos não levados em consideração poderiam alterar as conclusões acima. Os críticos dizem que simulações climáticas são incapazes de modelar os efeitos resfriadores das partículas, ajustar a retroalimentação do vapor de água e levar em conta o papel das nuvens. Críticos também mostram que o Sol pode ter uma maior cota de responsabilidade no aquecimento global atualmente observado do que o aceite pela maioria da comunidade científica. Alguns efeitos solares indiretos podem ser muito importantes e não são levados em conta pelos modelos. Assim, a parte do aquecimento global causado pela acção humana poderia ser menor do que se pensa atualmente.
Fonte: The Skeptical Environmentalist & mp/lm